Após a Tempestade

Após a Tempestade Karen White




Resenhas - Após a Tempestade


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RHSwire 04/01/2016

Maravilhoso!!!
5 estrelas com louvor, muito bom! Recomendo!!!
Rebeca 05/01/2016minha estante
Que bom que gostou da minha indicação! :D




Rebeca 29/07/2015

Uma das minhas autoras preferidas!
Sabe quando você termina um livro orgulhosa e feliz por ter lido? Então, é como estou me sentindo agora!!! Palmas para Karen White, que já tinha me conquistado com o livro De Volta Para Casa e agora acabou de criar raízes profundas e garantir uma vaga cativa na minha estante. Nesse livro, sutilmente somos envolvidos em um grande mistério que envolve três famílias. Nos vemos tentando descobrir qual a ligação entre um desaparecimento e um assassinato. Enquanto isso, conhecemos um pouco sobre a destruição de uma cidade pelo furacão Katrina e os motivos que levam as pessoas a retornarem ao local da tragédia, encontrando força para reconstruir suas casas.
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Erlane4 17/03/2015

Após a Tempestade, resenha.
Pessoal, é a primeira vez que faço uma resenha sobre um livro que ganhei e é com muito entusiasmo que lhes digo que ele ultrapassou minhas expectativas. Imaginei que por ser um livro de uma boa espessura demoraria a lê-lo, mas por incrível que pareça o devorei literalmente em duas semanas, lendo apenas nas horas vagas, e gostaria de compartilhar com vocês um pouco dessa linda história.

Ao pegar ele em mãos já imaginei se tratar de um drama e livros assim me cativam. Ao dar início a leitura se percebe que é um livro marcante por trazer uma história de perda e muita dor logo de inicio, mas ao mesmo tempo cada um dos personagens nos cativa, pois possuem uma sensibilidade muito tocante e posso afirmar que é uma das mais lindas que já li e também uma das mais emocionantes.

Se gostou e quer ler completa minha resenha é só ir site!

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/apos-a-tempestade-resenha-2
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Hester1 12/12/2014

Muito bom. Pano de fundo é o Furacao Katrina mas há outras estórias. Sao reminiscências, entao a estoria e contada em dois tempos. Passado e presente. Muito, muito bom
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Marisa Aziliero 01/04/2014

M-A-R-AV-I-L-H-O-S-O-!
Quando comecei a ler, confesso que não estava tão entusiasmada.. o começo da história era "chatinho", porém conforme ia avançando na história, comecei a apreciar incondicionalmente. É uma história de devastação, de perdas, de tristeza, solidão, de busca, mas acima de tudo de superação.

"Seguir em frente não significa esquecer."
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Miriam Soeiro 14/03/2014

Excelente livro!
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Mallu 26/01/2014

De tirar o fôlego!
Estou simplesmente sem palavras em relação a esse livro. Minha intenção era escrever uma super resenha citando todos os motivos possíveis para todos lerem esse livro, mas eu provavelmente daria muitos spoilers ou poderia criar tanta expectativa que quando alguém resolvesse ler, acabaria se decepcionando e toda a minha "credibilidade" de resenhista iria por água abaixo, não?

Primeiramente pensei que o resultado de eu ter amado tanto esse livro foi porque quando olhei a capa e li a sinopse, não dei nada. Não criei nenhuma expectativa, simplesmente não esperava nada demais. Mas me enganei. E muito.

A sinopse, que particularmente achei muito fraca, não nos prepara para o quanto vamos nos prender nas 416 páginas que nos aguarda. A genialidade da Karen White em guiar a história e fazer com que não queiramos parar de ler é absolutamente fantástica.

A Julie está há 17 anos procurando por sua irmã, Chelsea, que desapareceu quando ela tinha 12 anos. Agora, com 28, ela se vê diante de uma grande responsabilidade: Mônica, sua amiga há 10 anos faleceu, deixando-a como tutora de seu filho Beau, de 5 anos, e uma casa de praia, em Biloxi, que sua família costumava passar os verões.

Mônica havia acabado de fugir de casa quando conhecera Julia e a última se vê voltando ao passado de Mônica através de um endereço que tem em mãos e algumas histórias que a amiga contara antes de morrer. Quando vai até a casa de praia descobre que esta foi completamente destruída pelo Furacão Katrina que havia passado ali 5 anos antes. E então Julie conhece a família de sua melhor amiga e percebe que os segredos são muitos e que conhecê-la (talvez) não foi obra do acaso.

“Porque algumas coisas nunca devem ser esquecidas. Não importa se é uma lembrança que nos ensine alguma coisa ou uma lembrança de algo precioso, como um botão para rebobinar a vida. Às vezes, é só o que temos.”

O livro é narrado em primeira pessoa por Julie, mas alguns capítulos são narrados por Aimee, avó de Mônica e que tem papel fundamental na solução do quebra cabeça. A família guarda um grande segredo que é o mistério do livro e é a explicação para tudo que acontecera no passado. Cada capítulo tem uma descoberta e o suspense vai até a última página. Não aquele suspense que fica cansativo depois de um tempo, mas aquele suspense que lhe deixa no meio termo entre querer acabar o livro logo para desvendar o mistério e não querer que o fim chegue logo para se deliciar um pouquinho mais com cada página.

"As respostas que buscamos nem sempre são aquelas que desejamos."

Agora vamos para o contexto histórico: Furacão Katrina.
A mensagem do livro é bem bonita em relação a devastação que o Katrina fez na região de Nova Orleans e como as famílias que perderam suas casas e até suas famílias conseguiram se restabelecer e construir suas vidas novamente, ainda que a área ainda seja considerada de risco e um novo furacão possa voltar a atingir.
“River Song”, como é chamada a casa de praia que foi destruída, acaba se tornando uma missão para Julie. Ela deve reconstrui-lo, ainda que não acredite e nem ache lógico as pessoas reconstruirem sabendo que a qualquer hora pode tudo ir abaixo de novo.

“- Eu? Reconstruir? - balancei a cabeça negativamente. - Primeira coisa contra: não sei nada sobre construção ou reconstrução. E, segunda: já esteve lá? Viu como está? São tantos os que não voltaram ou que não reconstruíram, eu entendo completamente. Por que investir tanto tempo e dinheiro se cada temporada de furacões significa uma nova ameaça?
Aimee me fitou fixamente com aquele olhar azul.
- Por que levantar arranha-céus em São Francisco que podem vir abaixo em um terremoto? Por que construir fazendas no Kansas ou em Oklahoma que podem ser varridas por um tornado? - Ela bufou, o que pareceu tão improvável para uma senhora idosa elegante que quase caí na risada. - Para onde queriam que fôssemos, afinal? Eu acho que, se ainda respiramos, temos de continuar. Portanto, nós reconstruímos. Começamos tudo de novo. É exatamente o que fazemos. Imagino que era isso que ela desejava para o Beau: um sentimento de pertencimento, de ter um lugar para o qual voltar, estivesse onde estivesse. Um lugar para ele chamar de lar por senti-lo assim, respirá-lo. Saboreá-lo.”


E eu não poderia deixar de destacar a dedicatória do livro:
“Aos moradores da Costa do Golfo e de Nova Orleans, porque eles sabem melhor do que ninguém o porquê de reconstruirmos.”

Estou apaixonada pela Karen White, a sensibilidade dela é algo que eu não consigo descrever. Já virei fã e já pretendo ler “De volta para casa” também publicado aqui no Brasil pela Nova Conceito.

Após a Tempestade entrou para os meus favoritos e foi o meu livro do ano (pelo menos até agora).

site: http://livrocomdieta.blogspot.com.br/2013/10/resenha-apos-tempestade_25.html
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Julia G 17/01/2014

Após a Tempestade
“Eu sabia que tinha escolhas a fazer, decisões acerca do meu futuro. O futuro de Beau. Referentes a dinheiro, a um emprego e às ruínas de River Song. Mas, antes que pudesse tomar quaisquer decisões, tinha que saber o que eu queria. Esse era o verdadeiro problema. Desde meus doze anos, só havia uma coisa que eu queria e pela qual rezava diariamente, uma coisa que me permitia nutrir esperanças. Tinha medo de que um desejo diferente pudesse enfraquecer minha vontade de encontrar Chelsea, pudesse me desviar para uma direção completamente errada.
Tudo o que fizera ou conseguira nos últimos anos fora acidental e circunstancial. Desde a escolha da faculdade para dar início à minha carreira, tudo fora casualidade, porque eu nunca me permitira querer.” (p. 33)


Colecionar coisas das quais pudesse se desligar facilmente e nunca fincar raízes em qualquer lugar era, para Julie, uma forma de não fazer com que a situação fosse definitiva, um modo de se prender à possibilidade de que as coisas voltariam ao seu lugar, mesmo depois de tanto tempo. Contudo, Monica, sua melhor amiga, falecera recentemente e a nomeou responsável por seu filho, Beau. Também deixou para Julie sua parte na casa que chamava de River Song, sobre a qual compartilhara inúmeras lembranças.

O maior problema era que essa casa também pertencia à família de Monica, que havia deixado para trás, mais de dez anos antes, sua avó, Aimee, e seu irmão, Trey, sem qualquer notícia depois disso, inclusive quanto ao nascimento de Beau.

Tantos anos depois, encarregada das notícias após a morte de Monica, Julie levou um misto de alívio e tristeza para Aimee, enquanto Trey não fazia outra coisa senão desconfiar. Enquanto reconstruiam juntos River Song, que fora destruída pelo Katrina, Julie e Trey começavam a baixar a guarda, ao mesmo tempo em que compreendiam, ao ouvir as historias de Aimee, o que levara Monica para longe do lugar e das pessoas que amava.

Ainda não tinha tido a oportunidade de ler algo de Karen White, e Após a Tempestade pode ser considerado um bom começo. Não consigo dizer exatamente o porquê, mas a escrita da autora tem certa musicalidade, com ricas figuras de linguagem, sinestesias, que contribuíram para o envolvimento da história. Gostei bastante das técnicas utilizadas para desenvolver a narrativa e fiquei encantada pela escrita da autora.

O enredo se desenvolve alternando entre o ponto de vista de Julie, no tempo atual, e de Aimee, que conta sua história a partir da década de 1950, e mistura fatos históricos - como os furacões que atingiram a costa de Nova Orleans - com as fictícias histórias dos personagens. Os livros com carga histórica têm me conquistado cada vez mais, e as narrativas de Aimee foram as que mais me agradaram.

Ainda, outro ponto interessante é a localização do enredo, já que Nova Orleans não é uma área muito aproveitada para construção dos livros, pelo menos vi pouquíssimas citações nos que li. As descrições que a autora fez do local e a imagem que se formula são apaixonantes. Principalmente porque há paixão por aquela terra, e isso transparece nas palavras; Nova Orleans, inclusive, tem fundamental importância à trama.

A autora conseguiu imprimir em cada personagem seus desastres, suas dores, e mostrou que, por mais que a vida possa parecer benevolente, cada um tem suas marcas internas. Talvez os protagonistas da história tenham muitas tragédias somadas, numerosas demais para um grupo de pessoas tão pequeno. Porém, o exagero – que mal é percebido durante a leitura, cabe ressaltar – cumpre sua função literária. Até porque, mesmo para aqueles cujas tragédias não são tão devastadoras quanto as dos personagens, cada um sabe aquilo que carrega consigo.

Após a Tempestade traz uma história de superação e de reconstrução contínua, da sensação de pertencer a algum lugar, de ter a quem amar. Não se trata de um romance de tirar o fôlego, mas cumpre seu papel e agrada àqueles que o leem.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2014/01/apos-tempestade-karen-white.html
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Jung Angel 17/01/2014

Resenha Após a tempestade
Quando li o título fiquei curiosa, e a primeira coisa que pensei a respeito é que seria um livro de cortar o coração.
A autora escreve de forma simples e gostosinha de ler, conseguindo assim prender a atenção do leitor na sua história. Os personagens e a trama estão bons, mas com algumas pontos negativos, dos quais para mim não atrapalhou a leitura.

(2013. Pg. 84) "Os olhos azuis da velha senhora se tornaram sombrios.- Acho que você vai ter que voltar para ouvir o resto da história. - Ela vai me dizer por que a Monica foi embora? Aimee ergueu levemente os ombros. - Talvez. Espero que você tenha as peças que faltam para que possamos juntá-las. - Mas e se eu não voltar? Aimee virou a cabeça sobre o travesseiro e fechou os olhos, um leve sorriso pairando nos lábios."

Após a tempestade é um bom livro, mas com não o perfeito. Como dito eu gostei da história, mas sei que ela poderia ter sido bem mais do que foi.

P.S: Se a resenha ainda não estiver online no blog, não se preocupem que logo será publicada. A resenha/opinião aqui no skoob é um resuminho da resenha completa que será ou já foi publicada no blog.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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BeThi.Freire 11/01/2014

Esse é daqueles livro que vc acaba e sente um vazio dentro de vc, não por ser ruim, mas por te fazer pensar na vida que leva e no quanto é importante vc saber recomeçar, que nem sempre é fácil.
Julie é encantadora e mostra uma força que nem ela mesmo sabia que tinha.
E a Aimee é simplismente incrível, as histórias que ela conta são maravilhosas.
O final da história eu meio que suspeitava, só não sabia os reais motivos.
Livro muito bom, merece ser lido, principalmente por pessoas que acham que já perderam tudo na vida.
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Belle 27/12/2013

Recomendo...
Gostei muito da história, muito forte e envolvente, deixa você com um imenso ar de suspense...Recomendo, Nota 5...
:D
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Pamela V 28/11/2013

O mais interessante de tudo é que se baseia em fatos reais.

Julie Holt ficou com a responsabilidade de ser tutora de Beau, filho de Monica Guidry sua amiga, que faleceu há 03 meses.
Então ela viaja para Nova Orleans, que fica numa rota de furacões
-cidade em que Monica foi criada antes dela sair de casa aos 18-
e ninguém da família sabe por que,e deixou um testamento para Julie.
Ao longo da amizade entre Monica houve muitas coisas em comum, mas também muitos segredos do passados e acontecimentos que ela nunca revelou a Julie.

Beau que parece nome de ursinho de pelúcia, é uma graça, é lindo, tem 5 aninhos e é um amor.
Julie é da família de um pintor conhecido Abe Holt que está ligado a família Guidry.
Ela também está atrás da irmã desaparecida Chelsea, há 17 anos, conta com a ajuda do detetive local Kolbit neste caso e em algumas informações sobre a família Guidry.

Julie é ignorante quando não deveria ser,já é uma mulher de 28 anos, formada em história da arte, tem 1.56m, é as vezes mal educada quando não precisa, educada quando
não precisa, meio infantil, corajosa porém obtusa, não sabe de nada, não é precavida, não entende nada, faz perguntas estúpidas, trabalhava em NY antes de se mudar para Nova Orleans e antes da viajem não teve nem coragem de olhar o mapa.
Nunca fez pesquisa de nada, quando tem uma pista nas mãos tira as conclusões erradas e nunca pesquisou a fundo sobre a família Guidry.
Não é curiosa, nem impaciente.

Trey e Julie não se dão de início, pelo fato de há décadas ele estar atrás da irmã, nunca a encontrou e ela concedeu a guarda de seu
sobrinho a uma desconhecida.
Segundo Julie, uma família que reconstrói uma casa num bairro que foi arrasado pelo Katrina (2005), as pessoas são egoístas. (?)
Aos poucos Julie começa a entender, reconstruir a antiga casa de Monica River Song, a gostar do lugar e a se envolver com Trey, esporadicamente.

A estória deixa a desejar pelo fato de que, Julie teria que ser mais inteligente e há muita postergação com as partes de Aimee que a tornou chata.
E que buraco grotesco que há na investigação do desaparecimento de Caroline Guidry.
Muitos na época não contaram o que sabiam. É como se não se importassem com o caso o que deixa a policia extremamente incompetente.

Aimee - a versão de 1960 da Helena de Diários do vampiro - é 'disputada' por dois irmãos, o Wes que é 07 anos mais velho que ela e Gary que tem a mesma idade e acaba se envolvendo com os dois.
Achei horrível ela ter voltado para a família Guidry por causa da
Ray Von, fazendo uma chantagem emocional de que Gary é um coitado,
cardíaco que não vai durar muito tempo, que a ama e deveria casar com ele!
Então a benevolente e altruísta Aimee, cede a pressão e isso a afetou amor dela pelo Wes também.

Eu já tinha desconfiado de quem era o pai de Xavier, mas ainda assim.
O pior da história é ele sempre ter sido a testemunha chave de tudo
e nunca ter tido a coragem, assim como Aimee, de falar com a polícia.
O Sr. Guidry obviamente também sempre soube de tudo o que aconteceu na época.
Xavier desapareceu na mesma noite que Wesley, após o súbito desaparecimento de Caroline Guidry. Isso por si só já é muito suspeito.
Segredos sempre fizeram parte desta família.
A família toda sempre foi suspeita do desaparecimento de Caroline.

A Monica então descobriu tudo, fugiu e literalmente a verdade só veio a tona no final.
O que não foi nada surpreendente, mas foi diferente do que tinha imaginado e também não deixou de desapontar.
Quando a verdade é revelada depois daquela procrastinação toda com a estória que Aimee, o principal ela não contou.
Ela sempre soube o por que Monica foi embora.
Tudo isso para ser evitado escandá-los?
Tudo isso para defender a família?

Ao final Julie não acha que as pessoas de lá são míopes e egoístas.


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Clara Beatriz 25/11/2013

Aos 12 anos, Julie estava encarregada de cuidar de sua irmã mais nova, Chelsea. Por um momento de descuido, sua irmã sumiu. Durante 17 anos, a principal meta da vida de Julie se tornou buscar pela irmã, sem que ela se permitisse ser feliz ou fazer planos definitivos. Já adulta, ela conhece Monica, uma jovem do sul dos Estados Unidos, e imediatamente se tornam amigas. Quando ela morre, Julie fica responsável por seu filho, Beau, e agora é seu dever buscar mais sobre a família de sua amiga. O que ela não imaginava era a quantidade de segredos que essa família poderia guardar.

De longe, dos lançamentos de fevereiro, esse foi o melhor. É o antigo caso do preconceito. Batendo o olho na capa, não parece ser nada de maravilhoso, mas realmente não imaginava que iria gostar tanto deste livro! A narrativa da autora é bonita, fluida, sem falar que te prende. Os segredos presentes não nos deixam largar o livro em momento algum, além dos personagens interessantes e a história bem construída. O contexto em que a história está inserida é muito curioso: Biloxi após o furacão Katrina. As vidas que estão sendo reconstruídas, os lutadores, que mesmo vendo tudo destruído, não desistem.

Eu realmente não entendo como alguém conseguiu achar esta história previsível. Era impossível saber quem estava por trás de tudo, definitivamente! Todas as explicações encaixaram perfeitamente, sem falar que ainda temos alguns por desvendar na continuação (que eu não vejo a hora de ler).

Não percam tempo e corram pra conseguir este livro! Não irão se arrepender :)

site: http://maravilhosomundodetinta.blogspot.com.br/2013/05/resenha-apos-tempestade-karen-white.html
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Telma 27/10/2013

Seis estrelas! ;)
Resenha feita por Mallu Marinho para o Blog Livro com Dieta


Editora: Novo Conceito
Páginas: 416
Estou simplesmente sem palavras em relação a esse livro. Minha intenção era escrever uma super resenha citando todos os motivos possíveis para todos lerem esse livro, mas eu provavelmente daria muitos spoilers ou poderia criar tanta expectativa que quando alguém resolvesse ler, acabaria se decepcionando e toda a minha "credibilidade" de resenhista iria por água abaixo, não?

Primeiramente pensei que o resultado de eu ter amado tanto esse livro foi porque quando olhei a capa e li a sinopse, não dei nada. Não criei nenhuma expectativa, simplesmente não esperava nada demais. Mas me enganei. E muito.

A sinopse, que particularmente achei muito fraca, não nos prepara para o quanto vamos nos prender nas 416 páginas que nos aguarda. A genialidade da Karen White em guiar a história e fazer com que não queiramos parar de ler é absolutamente fantástica.

A Julie está há 17 anos procurando por sua irmã, Chelsea, que desapareceu quando ela tinha 12 anos. Agora, com 28, ela se vê diante de uma grande responsabilidade: Mônica, sua amiga há 10 anos faleceu, deixando-a como tutora de seu filho Beau, de 5 anos, e uma casa de praia, em Biloxi, que sua família costumava passar os verões.

Mônica havia acabado de fugir de casa quando conhecera Julia e a última se vê voltando ao passado de Mônica através de um endereço que tem em mãos e algumas histórias que a amiga contara antes de morrer. Quando vai até a casa de praia descobre que esta foi completamente destruída pelo Furacão Katrina que havia passado ali 5 anos antes. E então Julie conhece a família de sua melhor amiga e percebe que os segredos são muitos e que conhecê-la (talvez) não foi obra do acaso.

“Porque algumas coisas nunca devem ser esquecidas. Não importa se é uma lembrança que nos ensine alguma coisa ou uma lembrança de algo precioso, como um botão para rebobinar a vida. Às vezes, é só o que temos.”

O livro é narrado em primeira pessoa por Julie, mas alguns capítulos são narrados por Aimee, avó de Mônica e que tem papel fundamental na solução do quebra cabeça. A família guarda um grande segredo que é o mistério do livro e é a explicação para tudo que acontecera no passado. Cada capítulo tem uma descoberta e o suspense vai até a última página. Não aquele suspense que fica cansativo depois de um tempo, mas aquele suspense que lhe deixa no meio termo entre querer acabar o livro logo para desvendar o mistério e não querer que o fim chegue logo para se deliciar um pouquinho mais com cada página.

"As respostas que buscamos nem sempre são aquelas que desejamos."

Agora vamos para o contexto histórico: Furacão Katrina.
A mensagem do livro é bem bonita em relação a devastação que o Katrina fez na região de Nova Orleans e como as famílias que perderam suas casas e até suas famílias conseguiram se restabelecer e construir suas vidas novamente, ainda que a área ainda seja considerada de risco e um novo furacão possa voltar a atingir.
“River Song”, como é chamada a casa de praia que foi destruída, acaba se tornando uma missão para Julie. Ela deve reconstrui-lo, ainda que não acredite e nem ache lógico as pessoas reconstruirem sabendo que a qualquer hora pode tudo ir abaixo de novo.

“- Eu? Reconstruir? - balancei a cabeça negativamente. - Primeira coisa contra: não sei nada sobre construção ou reconstrução. E, segunda: já esteve lá? Viu como está? São tantos os que não voltaram ou que não reconstruíram, eu entendo completamente. Por que investir tanto tempo e dinheiro se cada temporada de furacões significa uma nova ameaça?
Aimee me fitou fixamente com aquele olhar azul.
- Por que levantar arranha-céus em São Francisco que podem vir abaixo em um terremoto? Por que construir fazendas no Kansas ou em Oklahoma que podem ser varridas por um tornado? - Ela bufou, o que pareceu tão improvável para uma senhora idosa elegante que quase caí na risada. - Para onde queriam que fôssemos, afinal? Eu acho que, se ainda respiramos, temos de continuar. Portanto, nós reconstruímos. Começamos tudo de novo. É exatamente o que fazemos. Imagino que era isso que ela desejava para o Beau: um sentimento de pertencimento, de ter um lugar para o qual voltar, estivesse onde estivesse. Um lugar para ele chamar de lar por senti-lo assim, respirá-lo. Saboreá-lo.”


E eu não poderia deixar de destacar a dedicatória do livro:
“Aos moradores da Costa do Golfo e de Nova Orleans, porque eles sabem melhor do que ninguém o porquê de reconstruirmos.”

Estou apaixonada pela Karen White, a sensibilidade dela é algo que eu não consigo descrever. Já virei fã e já pretendo ler “De volta para casa” também publicado aqui no Brasil pela Nova Conceito.

Após a Tempestade entrou para os meus favoritos e foi o meu livro do ano (pelo menos até agora).

Seis estrelas pode? Hahaha

site: http://livrocomdieta.blogspot.com.br/
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