Após a Tempestade

Após a Tempestade Karen White




Resenhas - Após a Tempestade


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House of Chick 13/10/2013

"Após a tempestade" é um livro repleto de suspense. Publicado no início desse ano pela escritora Karen White, o romance conta a história de Julie Holt, uma mulher muito afetada pela falta que sua irmã, desaparecida há 17 anos, faz. Julie conhece Monica Guidry e uma amizade muito bonita é estabelecida entre as duas, sendo Monica responsável por reacostumar Julie a criar laços afetivos, capacidade corrompida depois do traumático desaparecimento de sua irmã. Tão forte união é fatidicamente rompida pelo falecimento de Monica, que previamente manifestou sua intenção de ter Julie como tutora de seu filho, Beau. Além da nova responsabilidade, Julie também recebe como herança uma casa em Nova Orleans, local aonde Monica nascera e que, por motivos desconhecidos, ao qual nunca mais quis retornar.

Decidida a apresentar Beau a suas origens, Julie parte com o menino em busca da família de sua amiga e da casa deixada em testamento. Ao encontrar a localidade, porém, tudo que é encontrado é uma grande atmosfera de destruição: a residência não existe mais. Ao se deparar com um quadro, um novo presente deixado por Monica, Julie se vê envolta por diversos mistérios que parecem unir sua família à de sua falecida amiga. Conhecendo mais e mais parentes de Monica, Julie encontra respostas para perguntas que ela sequer se imaginaria capaz de fazer.

A principal característica de "Após a tempestade" é a obscura relação entre as famílias Holt e Guidry. A autora dialoga entre os dois contextos com espantosa maestria, sabendo dosar perfeitamente a participação dos personagens e equilibrando os vários elementos da história para criar uma trama envolvente. É impossível conter a curiosidade quanto ao que irá acontecer a seguir e de que modo os fatos irão se desenrolar, e Karen consegue prender a atenção do leitor da primeira a última página. Os personagens também são apaixonantes, bem construídos e maduros.

Confesso que o livro foi uma ótima surpresa. Não conhecia a autora, e a capa em um primeiro momento me pareceu pouco adequada à sinopse. Depois da leitura, porém, percebi que essa era somente uma falsa primeira impressão, e que apesar de a fotografia remeter a certo romance, também se encaixa na melancolia e suspense que o texto transparece. A diagramação é simples e funcional, em nada deixando a desejar mesmo aos mais exigentes leitores.

Recomendo "Após a tempestade" para os leitores interessados em se surpreender com um enredo inteligente e muito bem tecido, composto de elementos dramáticos aplicados em doses adequadas. Espero que mais pessoas conheçam mais do trabalho de Karen White e tenham a mesma satisfação ao ler outros de seus livros, carregando sempre consigo a principal lição que a história de Julie nos passa: um recomeço é sempre possível e plausível, por mais destruídos que um local ou situação aparentem estar.

Quote:
“Porque algumas coisas nunca devem ser esquecidas. Não importa se é uma lembrança que nos ensine alguma coisa ou uma lembrança de algo precioso, como um botão para rebobinar a vida. Às vezes, é só o que temos.” (Página 302)

>> Comentários nessa resenha concorrem a prêmios!

site: Confira essa e outras resenhas no blog: www.houseofchick.com
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Beth 13/10/2013minha estante
Um romance que tem tudo haver comigo. Gosto de romances assim, que tem sempre algo a nos dizer, além de ser uma lição de vida. Amei.
elizabethmsalles@hotmail.com
?Chance Extra ? Estou participando da fan page
da Editora Novo Conceito?.


Leila 13/10/2013minha estante
Eu não estava muito interessada em ler esse livro, não esperava muita coisa dele. Mas, depois de ler sua resenha, fiquei interessadíssima! Adoro enredos inteligentes e bem tecidos.
@Leila_C_S
Leila


Cris 21/10/2013minha estante
Não é o tipo de história que costumo ler. Achei muito dramático, parece que só acontece coisa ruim na história! Mas que com que ele te passou uma mensagem legal, a frase que você citou é bem bonita.




Linny 09/10/2013

Encantador
Primeiramente devo dizer que me encantei com esse livro; eu não fazia ideia que iria gostar tanto da escrita desta autora, eu nunca havia lido nada parecido, a maneira como a narrativa é apresentada prende o leitor de tal forma que me vi cativada pela história logo nos primeiros capítulos.

Também apreciei a sinceridade de todos os fatos demonstrados na trama, o tema é muito bem abordado e explorado, pois mostra com perfeição o drama das famílias que perderam seus lares depois de acontecimentos catastróficos como Furacões ou Tsunamis, por exemplo, assim como transparece exatamente como é difícil a recuperação daqueles que perderam entes queridos devido a um repentino falecimento ou desaparecimento.
Outro ponto favorável foram os capítulos alternados entre as personagens principais; eu particularmente adoro histórias quando são contadas desta maneira, ainda mais quando estas trazem fatos históricos, como é o caso deste. Quanto aos personagens, estes foram vibrantes, gostei de todos sem exceção, no entanto os meus preferidos foram Julie, Aimee e Gary.
Mais um fato positivo que notei foram os diversos gêneros apresentados à narrativa; neste livro além do drama que prevalece quase até o final, há também romance, mistério e suspense. No entanto devo ressaltar que a história é um pouco triste devido ao tema e por isso emociona em determinadas partes, porém o final é bonito e agradável. E a diagramação está ótima.
Em suma, Após a Tempestade é uma obra original e adorável que merece ser lida por todos, mas principalmente por aqueles que admiram histórias de superação.
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Ka 08/10/2013

Maravilhoso
O livro nos conta a estória de Julie, que aos doze anos, estava responsável por cuidar de sua irmã mais nova e ela desapareceu. Um fato assim pode tanto unir a família quanto destruí-la, e no caso de Julie, os laços familiares ficaram meio abalados.
Julie nunca desiste de encontrar sua irmã, mas ao mesmo tempo, tenta levar a sua vida normalmente. Já adulta, ela divide um apartamento em Nova York com uma amiga chamada Mônica e seu filho, Beau.
Mas mais uma vez, uma tragédia atinge a vida de Julie e sua amiga morre, deixando para ela a tutela do seu filho e uma casa em Biloxi, Mississipi. Isso deixa Julie completamente apavorada, a última criança de quem ela tomou conta estava desaparecida há dezessete anos.
Julie decide levar Beau para conhecer seus familiares em Biloxi, já que Mônica sempre mantinha um grande mistério sobre seu passado e quando chega lá, descobre que a casa que Mônica havia deixado para ela fora devastada pelo último furacão.
Ela também conhece a avó e o irmão de Mônica e, juntos, decidem reconstruir a casa, como em homenagem a Mônica.
A partir daí, o livro é dividido em capítulos narrados por Julie, contando sobre o presente, e capítulos narrados pela avó de Mônica, contando o passado, e começamos a conhecer mais sobre a vida das duas, e como em algum ponto, elas começam a se mesclar e revelar muitos segredos.

O livro é muito, muito bom mesmo! Eu simplesmente adorei, juro que não esperava tanto assim, minhas expectativas estavam meio que “ahh, mais um” sabe? Mas o livro é simplesmente maravilhoso. A autora tem uma escrita leve e que te prende durante o livro inteiro, te deixando sedento por mais e mais conforme os segredos são revelados.
Os personagens são muito bem construídos e carismáticos, e mesmo aqueles que você começa odiando completamente, vão acabar te conquistando no decorrer do livro.
Recomendo a todos aqueles que gostam de ler, se emocionar, rir, chorar, enfim, ter uma confusão de sentimentos ao ler uma ótima estória.
Beijos


site: www.achoquecresci.com
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RafaCésar89 07/10/2013

Resenha Após a Tempestade - Karen White
Logo quando vi a capa e a sinopse de Após a Tempestade me interessei de cara, mas após algumas páginas lidas vi que não era o que eu esperava e após terminar o livro isso só se confirmou, mas me surpreendi muito com cada capítulo, com a sua história forte banhada de tragédias e personagens intensos, uma história triste mas que nos ensina acima de tudo que podemos recomeçar sempre, basta querer.

Quando Julie tinha 12 anos sua irmã mais nova desapareceu. Mesmo 17 anos depois ela vive numa busca implacável pela irmã e mesmo com tudo que está acontecendo a sua volta ela jamais se esquecera de procurar sua irmã.
Após uma fatalidade, Julie se vê completamente perdida, Mônica sua melhor amiga morre e deixa à guarda de Beau seu filho, uma responsabilidade que jamais imaginava que iria carregar.

Julie parte para o sul dos Estados Unidos, afim de encontrar respostas sobre o porque de Mônica ter deixado sua família. Lá ela encontra uma cidade devastada pelo furacão Katrina, conhece a avó de Mônica Aimee e seu irmão Trey, aos poucos vai conhecendo um pouco mais da amiga pela família.

Ao descobrir que tem metade de River Song, casa na qual a amiga morou e terá que reconstruir junto com Trey, do jeito que Mônica ia querer que seus filhos vissem, ela se vê forçada a ficar mais tempo do que pretendia, fincando raízes e criando sentimentos pelas pessoas que ali moram, e que ela verá que recomeçar sempre é válido em vista que as pessoas estão acostumadas a isso pois tiveram que recomeçar após o furacão Camile e o furacão Katrina.

Alternando os capítulos a autora nos apresenta a história de Aimee avó de Mônica, que conta detalhes de sua juventude a cada conversa com Julie ela nos transporta a década de cinqüenta e aos poucos as histórias do passado vão se juntando com as do presente criando respostas até mesmo para o porquê de Mônica ter partido entre muitas outras perguntas.

Após a tempestade é um livro que mistura a ficção (história da Mônica, Julie e Aimee) com um fato que realmente aconteceu (o furacão Katrina), conhecer um pouco mais do que aconteceu lá, a reação das pessoas e o recomeço, foi algo muito interessante e que eu gostei muito.
É um livro banhado de tragédias, tanto na história em que a Aimee narra como na que Julie narra, já começamos com a morte de sua melhor amiga Mônica e a história ainda vai além quando ela viaja ao sul em busca da família de Mônica e encontra uma cidade devastada pelo furacão Katrina.

A história que Aimee nos conta é de suma importância para o livro, sem contar que as melhores partes do livro estão na narrativa dela, ela nos leva para o passado de uma forma tão profunda que realmente imaginamos que estamos mesmo naquela época, o legal que no decorrer do livro algumas peças vão se juntando até mesmo um pouco com a história de Julie.

A autora soube criar uma história muito intensa e densa e que cada personagem é descrito meticulosamente e com sentimentos profundos, e ao ler esses personagens eu não lia simplesmente eu sentia o que cada um sentia pela forma descrita de cada sentimento, são personagens fortes que dificilmente serão esquecidos após o término do livro.

Confesso que quando comecei a leitura esperava uma busca desenfreada de Julie por sua irmã desaparecida e eu não encontrei isso, o que encontrei foi uma história que me emocionou em vários momentos e que me fez ficar vidrado com cada detalhe dado pela autora, e aos poucos foi formando a história e consequentemente o seu final.

Após a tempestade foi uma leitura demorada para mim, pelo fato que a cada capítulo lido eu precisava absorver os fatos e os sentimentos de cada personagem com uma ênfase a mais para entender melhor a história.
Ao terminar o livro fiquei ainda mais surpreso pelo desfecho meio confuso um pouco e totalmente inesperado, mas que ainda assim ficou uma lacuna e uma pergunta sem resposta.

É um livro que eu indico a todos, mas com um porém, você tem que estar num momento adequado para a história, pois eu confesso que não estava em um, e por isso a leitura foi um pouco demorada. Ao começar leia com calma, sem pressa e veja se realmente está preparado, acho que o que dizem sobre ter momento certo para ler determinados livros é verdade, pois para ler esse tem que estar num momento certo, e se estiver preparado para a leitura aprecie cada detalhe e sentimento passado no livro, para poder realmente sentir o que a autora quis passar ao escrever o livro e que recomeçar é bom mesmo que às vezes seja do zero.

site: http://livrospuradiversao.blogspot.com.br/2013/10/resenha-apos-tempestade-karen-white.html#comment-form
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Nii. 02/10/2013

O pacote desse livro é tentador. Gosto da capa (A cor contribui bastante para isso) e de como a sinopse promete ao leitor uma história com drama e toques de mistério.

A personagem principal, Julie, possui uma personalidade forte e atitudes que demonstram o quanto é perseverante naquilo que acredita. Ela fica com a árdua responsabilidade de cuidar do filho de Monica, sua amiga, que faleceu. Ainda que o bom senso diga o contrário ela larga tudo e vai para um lugar desconhecido por ela para realizar o último desejo da amiga, que o filho cresça no lugar que ela mesma cresceu.

O que Julie encontra na cidade natal de Monica vai muito além da simples aparência e assim além de lidar com seus próprios fantasmas Julie acaba descobrindo que muito da vida da sua amiga pode está de certa forma envolvida com a sua.

Gostei bastante da escrita da Karen White e de como ela criou personagens fortes e contagiantes. Mesmo não tendo minhas expectativas completamente supridas, vale ressaltar. Esse foi um dos lançamentos da novo que eu mais queria ler. Imaginem como não estavam essas minhas expectativas? Esperava uma história ainda mais sensacional. Digo ‘ainda’ porque a história foi boa e me envolveu. A intercalação entre passado e presente foi bem feita e perdeu minha atenção – o que geralmente acontece nesse tipo de narrativo. Mas ainda assim faltou o sensacional.

Com certeza indico a leitura porque o livro é envolvente. Quem gosta de romance com drama e mistério vai curti ‘Após a Tempestade’.

A autora já tem mais um título lançado pela editora, chama-se ‘De Volta para Casa’. Li várias opiniões e o livro parece que está satisfazendo os leitores.
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Ká Guimaraes 27/09/2013

Resenha feita pela Carolina Durães
Não sabia muito bem o que esperar quando iniciei a leitura, e fui surpreendida de modo tão fascinante que não consegui largar o livro. A história de Aimee e a superação das pessoas que tiveram suas vidas devastadas pelo Katrina me emocionaram muito. Julie é uma mulher que tem uma vida tranquila, seguindo sempre a mesma rotina. Quando sua melhor amiga Mônica falece, e deixa seu filho Beau de 5 anos sob os seus cuidados, Julie iniciará uma jornada de Nova York ao Mississipi, sem esperar que essa jornada irá mudar a sua vida mais uma vez completamente.

"Recostei-me no assento do motorista da minivan e, pelo retrovisor, olhei para Beau, o garotinho órfão de mãe de Mônica, o medo e a ansiedade que vinham me seguindo tomaram conta de novo. Durante os dois últimos meses, eu passara de uma workaholic - que trabalhava em uma conceituada casa de leilões, sem nenhuma outra responsabilidade a não ser o aluguel mensal e as contas do dia a dia - à guardiã de um menino de 5 anos, desempregada e falida, dona de uma minivan caindo aos pedaços e, aparentemente, proprietária de uma casa de praia em Biloxi, no Mississipi, com o nome duvidoso de River Song. Apesar de ter passado quase a vida inteira colecionando coisas, me sentia confusa para explicar minhas aquisições recentes". (p.10)


Ao chegar no Mississipi e conhecer Aimee, a avó de Mônica e Trey, seu irmão mais velho, Julie vai perceber que talvez a amizade de Mônica talvez tenha tido uma segunda intenção.

"- É o retrato de minha bisavó, Caroline Guidry. E foi pintado por seu bisavô, Abe Holt, em 1956. Estranha coincidência, não? (p.57)


Trey, o irmão mais velho de Mônica é o mais cético em relação à Julie. Sem entender porque Mônica sumiu por tantos anos e porque seu sobrinho não está sob os seus cuidados, ele terá que se juntar a Julie para descobrir a verdade.

"Sabia que seu nome era Wesley John Guildry III, mas que o chamavam de Trey, que ele amava jazz e tinha tocado trompete na adolescência, mas nunca fora muito bom nisso. Adorava pesca e cerveja caseira e tinha ido para Tulane para se formar. Era um ás no xadrez, odiava perder, gostava de esconder insetos e pequenos répteis onde podiam ser encontrados inesperadamente. Era o irmão mais velho de Mônica". (p. 37)


Qual é a relação entre as duas famílias? O passado de Julie está tão presente, com flashbacks de sua irmã desaparecida quanto o passado de Aimee, e sua relação com Gary e Wes, dois irmãos tão diferentes e apaixonados pela mesma pessoa.

"- Minha mãe morreu há dez anos, vítima de um aneurisma cerebral. Meu pai mora na selva canadense com uma sucessão de namoradas e meu irmão mais velho, da última vez que falei com ele há cinco anos, estava morando na Califórnia e trabalhando como garçom. Agora, me diga quanto disso está relacionado com o Beau e tudo o mais". (p. 61)

Personagens como Ray Von, Kathy Wolf e um certo jardineiro serão peças centrais nesse quebra-cabeça. Em relação a diagramação, revisão e layout a editora está de parabéns pelo trabalho. A capa não chamou a minha atenção. O livro faz uma belíssima reflexão sobre a perda, sobre a esperança e a superação. Personagens como o detetive Kolbyt mostram a bondade e a generosidade com o próximo.

"Certa vez, um velho detetive de polícia me disse que não é a montanha à frente que desgasta o caminhante, mas o grão de areia no sapato. Na época, pensei que tinha compreendido o significado, mas logo vi que, na realidade , não tinha. Porque o grão de areia é diferente para cada um e algumas pessoas podem jamais vir a entender o que seja". (p.27)


" - Por que a água recua, o sol nasce e as árvores voltam a crescer. Porque... - ela abriu os braços, indicando o jardim, a árvore e, imagino, toda a península de Biloxi - aprendemos que grandes tragédias são oportunidades para grandes gestos de bondade. É como se fossem lembretes necessários de que o espírito humano está vivo e bem, apesar de toda a evidência contrária. - Ela baixou as mãos. - Descobri que não tinha morrido e que, portanto, não tinha terminado". (p.130)

Espero que tenham gostado da resenha!
Aguardo comentários.
Beijos
Carol


site: http://www.acordeicomvontadedeler.com/2013/07/resenha-apos-tempestade-ela-teve-sua.html
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Ju Zanotti 24/09/2013

Só não gostei mesmo do fim!
Depois da morte de sua melhor amiga Julie se vê em uma situação desesperadora. Sem emprego e tendo a tutela do filho de Mônica ela parte em uma jornada que poderá modificar toda uma vida, trazer antigos segredos à tona e também lhe mostrar que as vezes é melhor simplesmente deixar partir. Ao chegar em Nova Orleans seguindo um último pedido de Mônica Julie vai se deparar com uma cidade em reconstrução 5 anos depois do terrível furacão Katrina que devastou boa parte da região Sul dos EUA. Sem entender o motivo das pessoas insistirem em reconstruir tudo quando outra tempestade pode vir e transformar os novos sonhos em escombros Julie pretende ir embora o mais rápido possível, mas durante esse percurso ela descobrirá que também tem coisas a reconstruir, tanto materialmente quanto emocionalmente.

Se você me perguntasse desse livro até a semana anterior, eu te diria que não tinha vontade de ler, que ele
estava na minha estante aguardando um momento longínquo para enfim ser retirado do seu lugar. Por isso, esclareço a vocês que comecei a leitura sem expectativa alguma, simplesmente porque achei que havia chegado o tal momento. E lá fui eu ver do que se tratava a história. E agora confesso que o livro me surpreendeu, apesar de ter achado que o desfecho puderia ter sido diferente, mas não vamos nos adiantar. White me surpreendeu por sua narrativa cadenciada e instigante, durante toda a leitura eu simplesmente desejava mais (Sabe aquela coisa de: só mais um capítulo? Pois é!) e quando achava que finalmente iria poder fechar o livro e dormir algo me fazia aguentar ali mais algumas páginas.

A Narrativa é feita em primeira pessoa e é intercalada entre Julie e Aimee, enquanto a primeira narra os acontecimentos do momento a segunda nos conta sua história de vida, sendo que os capítulos narrados por Aimee eram os melhores e me fizeram em algumas parte ter vontade de pular as páginas só para descobrir o final. Não posso dizer que os personagens da parte narrada por Julie são cativantes, mas foram bem construídos e desenvolvidos. Já Wes e Gary que foram dois irmão que se apaixonaram por Aimee em um determinado momento de sua vida são extremamente apaixonáveis, e não só eles, essa história dentro da história tornou-se viciante por seus personagens fortes e um tanto quanto enigmáticos.

Uma parte que me cativou bastante na narrativa foi a força de vontade dos moradores da cidade em não se deixar abalar pelos perigos e pelo passado, demonstrando em seus gestos o verdadeiro significado de um lar. O que eu poderia dizer que não me agradou foi justamente o fim, depois de passar dois dias lendo sem parar e cheia de curiosidade pelo desfecho achei que a autora fez algo meia boca. Se em alguns momentos da narrativa ela se prolongava demais no fim ela simplesmente joga tudo em cima do leitor e diz: Engula essa bomba! Pelo menos foi assim que me senti. Acho que o final e as amarrações do livro poderiam ter sido mais bem trabalhadas e além disso certas coisas ficam no ar, sem solução.

Outro ponto negativo é a tradução, achei que alguns versos ficaram sem sentido e a revisão poderia ter sido mais atenta com relação a esses erros e a ortografia, do mais a diagramação é bem feita. Achei interessante que os inícios dos capítulos começam ou com uma citação ou com a definição de fenômenos ligados as tempestades que assolam a área que é pano de fundo da narrativa. Enfim, é um livro leve e gostoso de ler, com uma história que irá te prender e fazer ir com muita sede ao pote, mas não espere demais do final. Eu fiquei com uma certa revolta por achar que poderia ter tomado um outro rumo.
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Rose 02/09/2013


Um livro envolvente, onde passado e presente se juntam para formar um futuro melhor. Tragédias humanas vividas, narradas e sentidas em épocas diferentes, por pessoas diferentes, moldam as páginas deste livro.
Enquanto ia lendo, me pegava pensando nos problemas dos personagens. Acho que uma das piores coisas é você ter um ente querido desaparecido, sem saber como ele está, se já morreu ou não. São medos que passam a fazer parte da sua vida e que de alguma forma você tem que seguir em frente. E o que dizer daquele que perderam tudo, mas que conseguiram salvar suas vidas? Seguir em frente depois de uma tragédia é difícil, porém necessário...

"E ali estava eu, pisoteando o que restava de River Song, tentando ver se havia algo a ser resgatado e sentindo muita pena de mim mesmo. Foi então que vi uma de nossas vizinhas, a sra. Anderson, chorando enquanto catava os escombros da casa dela. Quando perguntei se havia algo que eu pudesse fazer, ela me falou sobre a filha, falecida no ano anterior, e tudo o que ela queria era encontrar o retrato dela, porque não tinha mais nenhum" (pág. 261)

Julie procurava sua irmã há 17 anos. Ela não criou raízes em nenhum lugar, não tinha um plano a longo prazo. Sua vida era o aqui e o agora. Amanhã ela veria quando chegasse.
Mas quando Mônica, sua melhor e única amiga, morre, ela acaba ficando com a responsabilidade de criar Beau, um menino de 5 anos, filho de Mônica. Ela que não pensava no amanhã, agora tinha o futuro de Beau em suas mãos.
Foi então que decidiu ir a Biloxi para que Beau conhece a família de sua mãe. A mesma família que Mônica anos antes havia deixado para trás sem nenhum aviso ou adeus.
Esta viagem trás à tona segredos do passado que envolvem as famílias de Mônica e Julie. Em meio à procura por respostas e a reconstrução da casa de Mônica que agora era de Julie, e que foi destruída pelo Katrina, Julie aprende que não é preciso esquecer o passado para sonhar com um futuro. E que tragédias podem servir para um novo recomeço.
Ah, o livro é narrado por Julie e Aimee, avó de Mônica. São justamente as lembranças de Aimee que ajudam a montar este complicado quebra cabeças familiar, cheio de segredos e medos. Também vale um destaque para o relacionamento entre Julie e Trey, irmão de Mônica. A relação deles foi sendo construída aos poucos e você fica torcendo para que dê certo. Um relação onde as bases estão ficando bem sólidas e que promete resistir a muitas tempestades...
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Rainy Girl 22/08/2013

Após a Tempestade
Julie Holt ainda carrega o fardo da culpa pelo desaparecimento de sua irmã. Ela deveria ter tomado conta de Chelsea, mas por um segundo que a deixou sozinha, a garota desapareceu. Julie apenas existe nesses dezessete anos que vêm se dedicando a encontrar sua irmã, ela não vive alegrias ou qualquer outra coisa. A única pessoa que realmente se aproximou dela foi Monica quando trabalharam juntas em uma casa de leilões.

Quando Monica morre por causa de um problema cardíaco, Julie descobre que sua amiga lhe deixou a escritura de um imóvel à beira-mar em River Song e a guarda de seu filho — Beau — de apenas cinco anos. Julie decide levar Beau para conhecer sua família, mas ao chegar lá, descobre que a casa deixada por Monica foi devastada pelo Furacão Katrina. Lá ela descobre outra herança deixada por Monica, uma pintura.

Ela descobre que a família de Monica está vivendo perto e decide ir até eles. Ela encontra a avó de Monica — Aimee — e o irmão — Trey. Julie decide conhece-los melhor, antes que eles façam parte da vida de Beau. Logo ela começa a viver memórias passadas e descobre revelações que a farão compreender o presente.

O livro é dividido entre narrações paralelas. A narração de Julie e a de Aimee — avó de Monica. Fazendo-nos alternar entre presente e passado, mergulhar nas vidas das duas amigas e descobrir as possibilidades para um novo futuro.

A narrativa da autora é simples e fluente. Personagens bem construídos que mostram que apesar da dor e do sofrimento é possível seguir em frente e que a esperança é a melhor forma de conseguir reconstruir cada estilhaço dentro de si. Para quem gosta de drama, livro recomendado!

A diagramação feita pela Editora Novo Conceito é simples. Páginas amareladas e fonte de tamanho agradável, que facilitam a leitura. A capa tem um design bonito e que combina com a estória do livro.

site: http://the-sook.blogspot.com.br/
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Saleitura 07/08/2013

Encontramos Julie Holt num momento de grande mudança. Ela que morava em New York, tinha um ótimo emprego numa casa de leilões, tinha apenas algo que a consumia, encontrar a irmã desaparecida há 17 anos, desde que ela com 12 anos e responsável por tomar conta da irmã, por um instante que a deixou, nunca mais a viu. Porém, com a morte de sua melhor amiga, Mônica, ela se encontra com uma escritura de uma casa, e uma criança de 5 anos, pois foi para ela que Mônica deixou a tutela de seu filho, Beau.

Mônica havia saído de casa e nunca mais retornado, seu passado era um segredo, e Julie decide levar Beau para conhecer sua família. Na primeira parada, onde conhece a casa deixada para ela, totalmente destruída pelo último furacão, Julie descobre que Mônica lhe havia deixado mais uma herança, um quadro pintado pelo bisavô de Julie.

A partir da chegada de Julie e Beau em Nova Orleans, muito personagens entram em cena e os principais são o irmão e a avó de Mônica. Será através de Aimee que muitos segredos serão desvendados. O livro passa a ser narrado pelas duas, capítulos pela Julie, o presente, e capítulos por Aimee, o passado.

“Porque algumas coisas nunca devem ser esquecidas. Não importa se é uma lembrança que nos ensine alguma coisa ou uma lembrança de algo precioso, como um botão para rebobinar a vida. Às vezes, é só o que temos.” Pág.: 302

Confesso que esperava uma história bem diferente da que encontrei e me surpreendi positivamente. É uma história que vai lhe envolvendo aos poucos, e diferente de muitas outras, são tantos os segredos e tantas as revelações, que você não vai encontrá-las apenas no final, mas durante a leitura.

Personagens bem construídos, história rica de detalhes que vão lhe dando prazer de lê-la. Apesar disso, confesso que encontrei umas partes da narrativa um pouco cansativas, mas nada que tire o brilho da história.

Foi o primeiro livro que li de Karen White e ela me fez lembrar de Lucinda Ryley (A Casa das Orquídeas). Espero ler outros livros dela e que sejam tão bons quanto esse.

Recomendo e boa leitura!

Leitura e resenha por Luci Cardinelli
https://www.facebook.com/LuciCardinelli?fref=ts

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/08/resenha-do-livro-apos-tempestade-de.html
Maristela 02/10/2013minha estante
Estou com esse livro para ler e ainda não comecei, mas agora, depois que li sua resenha, vou começar já, pois fiquei muito empolgada com a história.


Pandora 02/10/2013minha estante
Eu ainda não li a Lucinda, e nem a Karen, mas estou louca de vontade, especialmente depois da sua boa recomendação Luci!!!


Fernanda @condutaliteraria 03/10/2013minha estante
Eu ainda não li nada da autora, mas se lembra a Lucinda Ryley já me interessei.
Parece ser uma história cativante e gostei do fato de ser diferente também.


NESSA 10/10/2013minha estante
Dica de livro interessante pela comovente história de Julie que perdeu a irmã e depois de encontrar uma amiga e torna-se responsável pelo filho vai viajar para encontrar a família da amiga e nessa viagem vai se surpreender ao descobrir segredos que vão mudar sua vida,realmente um livro com drama e reflexão!


Rita De Cássia 13/10/2013minha estante
Eu quase comprei este livro recentemente, e agora me arrependo de não tê-lo comprado.
Parece ser um livro impressionante e emocionante. Gosto quando um livro meche comigo, e este parece ser feito pra isso.
Esperar a oportunidade pra poder comprar novamente.


Gladys 22/10/2013minha estante
Só por ter personagens bem construídos já ganhou pontos comigo, rs.
Pretendo lê-lo em breve.


Michelli Prado 26/10/2013minha estante
Já vi este livro várias veze, mas é a primeira resenha que leio, e confesso que não li nenhum livro da autora ainda, mas fiquei bastante interessada por esta historia e pela narração da historia. E parece ser aquela historia que te prende, e já coloquei ele na minha lista de desejados!!




Bruuh 30/07/2013

Julie Holt sofre há dezessete anos por sua irmã mais nova Chelsea, que desapareceu quando a mãe foi ao mercado, deixando a irmã mais velha cuidando dela.
Agora, Julie está sempre procurando pistas que possam levá-la até sua irmã. Ela mora em Nova York e divide um apartamento com sua melhor amiga, Mônica, e o filhinho dela, Beau. Julie trabalha em uma conceituada casa de leilões, sem outras responsabilidades além de cuidar de si mesma.
Porém, como nada são flores para a vida de Julie, ela vê-se em outra tragédia: o falecimento de Mônica.
Mônica deixa para Julie a tutela de seu filho e uma casa de praia com nome de River Song em Biloxi, no Mississippi.
Desempregada, falida e de luto, Julie deve cuidar de uma criança de apenas cinco anos o que a deixa neurótica, pois a última pessoa que ela cuidou está desaparecida há dezessete anos.
Quando chega a Biloxi, outra coisa a deixa sem rumo: River Song não passa de um terreno baldio, pois o Furacão Katrina devastou a cidade.
Ao passar das páginas, ela encontra o irmão e a avó de Mônica. Enquanto Aimee compreende que sua neta não voltará mais para casa, Trey não consegue entender porque sua irmã iria dar a metade dela de River Song para Julie. Farpas rolam e ele propõe reconstruir River Song e Aimee insiste para que Julie fique, enquanto lhe conta a história de sua vida, na qual pode estar a razão de Mônica ter fugido de casa.


Após a Tempestade, é algo dramático e leve ao mesmo tempo. A narrativa é mesclada entre Julie e a história de Aimee, na qual identificamos os traços de ambas as personalidades. Karen White traz uma história de superação e de esperança, em que reconstruir não significa esquecer.
O único porém foi que no meu exemplar havia diversos erros de revisão, fora que também havia erros gritantes de concordância, fazendo com que eu perdesse o fio da meada às vezes. Fora isso, eu super indico essa leitura.
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Ju 26/07/2013

Após a tempestade
Li esse livro sem nenhuma ideia do que iria encontrar. E me surpreendi a cada página. Após a Tempestade nos apresenta uma história muito bem construída, com drama e esperança na medida certa. Não vou mentir para vocês, tem uma pergunta que fica sem resposta. Mas é como a vida - nem sempre a gente consegue esclarecer algo, e só aprendendo a lidar com isso é possível seguir em frente e ser feliz.

Julie Holt tem 29 anos. Quando tinha 12, sua irmã, Chelsea, desapareceu. Ela nunca desistiu de ter notícias dela, e mantém contato constante com a polícia.

"Algumas coisas nunca devem ser esquecidas. Não importa se é uma lembrança que nos ensine alguma coisa ou uma lembrança de algo precioso, como um botão para rebobinar a vida. Às vezes, é só o que temos".

Há alguns anos, Julie conheceu Mônica em uma exposição. Desde então, se tornaram melhores amigas. Até que Mônica morre de repente, e deixa Julie como tutora de seu filho, Beau, de apenas 5 anos. Ela deixa também a chave de uma casa em River Song, onde viveu quase toda a sua vida, e Julie decide se mudar para lá com o garotinho. Até onde ela sabe, é onde também estão os membros da família de Mônica, que ela deseja investigar antes de permitir que conheçam Beau.

O livro conta duas histórias paralelas. A de Julie e a de Aimee, avó de Mônica. Conhecemos fatos desde a infância de cada uma delas, e chega um ponto em que não sabemos mais se e quando essas histórias se tornarão uma só. Entrei no clima do livro, e soube esperar por cada pequena revelação. Tudo bem que eu achei que o motivo de um dos culpados para fazer o que fez foi meio fraco, mas amei Após a Tempestade mesmo assim.

"Se você ainda não morreu, você ainda não acabou".

É muito legal ver as transformações que ocorrem nas pessoas. Desde Beau, que regride bastante em seu desenvolvimento após a morte da mãe e no fim volta a ter um comportamento feliz e saudável; passando por Julie, que aprende que "continuar não significa esquecer"; e chegando a Aimee, que acaba por compreender que "as respostas que buscamos nem sempre são aquelas que desejamos. Mas saber a verdade é o que nos ajuda a dormir à noite."

O livro se baseou em histórias reais, principalmente da época do furacão Katrina. A autora conta que, após sua passagem, várias árvores centenárias foram mortas. Um artista local teve a ideia de fazer esculturas com o que restou delas, e fiquei bem curiosa para ver o resultado desse trabalho.

Gostaria de conhecer esse lugar, e as pessoas que fazem parte dele. Pessoas fortes, que não têm medo de seguir em frente, e que sempre estão dispostas a recomeçar, reconstruindo suas casas e suas vidas guiadas apenas pela fé e pela esperança de que tudo vai ficar bem com elas e com seus lares.

"Sabe o que os esquimós dizem das estrelas? (...) Eles dizem que são aberturas para o céu. O amor dos nossos entes perdidos é derramado por essas aberturas e brilha sobre nós para que possamos saber que estão felizes".

A editora Novo Conceito acaba de lançar outro livro da Karen White, De Volta Para Casa, e me vi correndo para verificar se ele teria algo a ver com esse. Adoraria me encontrar com essas personagens de novo. Infelizmente, não tem... rs... Mas isso não diminui minha ansiedade para lê-lo.

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/07/resenha-apos-tempestade.html
Juh 26/07/2013minha estante
Desde que eu vi a divulgação desse livro, já fiquei com vontade de lê-lo, parece ser uma história comovente e emocionante, achei super bacana também as esculturas, e sem dizer que amo ler livros que trazem experiencias e são baseados em fatos reais. Ansiosa para ler Após a tempestade, assim como de volta para casa ( quando vc falou achei que era a cont. rsrsrs)!! Bjoos


Lore 27/07/2013minha estante
Que história linda e triste ao mesmo tempo! A história me lembrou um livro que li para a escola à um tempo que se chama Irmão Negro, não sei porque. Não conhecia o livro e fiquei com vontade de lê-lo sim. Mesmo você não dando spoiler, eu tenho uma breve suposição sobre o que a Mônica representa para a Julie hehehe e se for isso mesmo o que eu estou pensando é meio que um clichê, mas estou curiosa para ler e descobrir o final da trama. Adorei a resenha Ju (:


Leilane 27/07/2013minha estante
Que interessante, Ju. Parece que os livros que menos temos expectativas são os que mais nos surpreendem! Algo devemos adotar em nossa vida.
Bom, é drama, então não é o tipo de livro que se torna desejado para mim, mas gostei muito da sua resenha, foi muito legal que o livro tenha despertado em você a curiosidade de procurar as fotos das árvores, elas são lindas!
Beijos


Cris 30/07/2013minha estante
Nossa, que drama hein? Parece uma história muito triste mesmo...


Michelli Prado 02/08/2013minha estante
Adorei a sua resenha. Lembro que quando este livro foi lançado, estava super ansiosa para lê-lo. Fui colocando outros livros na frente e acabei me esquecendo dele.
Agora, com sua resenha, fiquei com curiosidade para ler.
Um abraço!


Thaís 03/08/2013minha estante
Oi Ju! Adorei o livro, não era nada do que u pensava ainda mais sobre o fato de ele ser baseado em fatos reais!




Blog PL 11/07/2013

Julie Holt é uma pessoa que carrega um grande peso consigo, e por isso não acredita que possa ser feliz outra vez – quando criança, Julie cuidava de sua irmã quando a perdeu de vista, e sua Chelsea nunca mais foi encontrada. Por conseqüência desse trauma, a família de Julie se afastou, e a moça tem a vida inteira se dedicado a apenas encontrar a irmã. Quando conhece Mônica, porém, a amizade entre elas é instantânea: Monica a lembra muito de sua irmã desaparecida, e de certa forma, preenche um pedaço do vazio em seu coração.
Tudo muda drasticamente, porém, quando Monica adoece e morre repentinamente, deixando seu filho de 5 anos, Beau, juntamente com as chaves de uma casa, aos cuidados de Julie. Sem saber o que fazer, já que nunca foi adepta a criar raízes, ela resolve voltar à cidade natal da antiga amiga, em Biloxi, Mississipi, esperando dar uma vida melhor a Beau, e, esperançosamente, reatar o relacionamento do menino com a família de Monica, já que a jovem nunca deu uma explicação do por que fugiu de casa tão repentinamente. Ao chegar lá, entretanto, as coisas não são tão fáceis: em decorrência do furacão Katrina, o que sobrou da casa esta inabitável, e a um misterioso quadro deixado por Monica como herança parece reviver fantasmas do passado de sua família.

Após a Tempestade me surpreendeu de uma maneira ótima, já que iniciei a história esperando algo e encontrei um enredo completamente diferente. É possível encontrar em um só livro mistérios, lições de vida e uma pitada de romance, todos na medida exata para nos envolver de forma incrível.
A narração é do tipo que conta duas histórias ao mesmo tempo, e nos vemos presos entre a vida de Julie e de Aimee, parente de Monica, que narra à moça a história de seu passado, na esperança de entender acontecimentos que até hoje continuam sem solução.
Um diferencial do livro é o bom aproveitamento dos personagens, e, especialmente, do cenário em que a história se passa: somos confrontados com a realidade dos que sofreram com furacões, desastres naturais, e, a força e a garra que a população possui na vontade de reconstruir suas vidas. Os personagens são profundos, complexos e com vontade própria.
Beau me encantou com seu carisma e a facilidade com que aceita os fatos tão tristes de sua curta vida – além disso, o amadurecimento do menino é notável. Trey, quem Julie descobre ser o irmão de Monica, é um advogado sério, responsável, que não é acostumado à escutar um 'não'. Ele e Julie entram em conflito no início do livro, já que ela é tão teimosa quanto ele e está decidida à não se apegar à nada além de Beau. O relacionamento dos dois, porém, vai se desenvolvendo, e com o tempo eles conseguem entender um ao outro.
O que me incomodou um pouco na leitura, entretanto, é a velocidade que a autora narrou os fatos quando estes chegaram à seu ápice – é um tanto confuso, tanto quando os mistérios são revelados, como quando Trey e Julie se dão conta de seus verdadeiros sentimentos.
White consegue incorporar maravilhosamente o povo do sul dos Estados Unidos – a cultura, os costumes e a força necessária em frente aos desastres –, e a história se desenrola perante nossos olhos. Com um fluxo contínuo de fatos, nunca é enfadonho, e a escrita é rica, bonita, e, principalmente, viva.


4/5
Resenha publicada em palaciodelivros.blogspot.com - Visite!
Por Gabrieli Prates
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Lu 10/07/2013

Em alguns livros você tem aquela impressão que ele será bom, a capa, sinopse, ou seja lá o que for, simplesmente parecem que dizem “me leia, você vai me amar”. E é exatamente o que esse livro foi para mim, confesso que se não tivesse perdido alguns segundos lendo a sinopse, não seria um livro que chegaria em minhas mãos, pois a capa é um pouco genérica e não me diz nada, mas foi uma sensação lendo a sinopse que chamou a minha atenção e por isso estou aqui dizendo que amei esse livro.

O que esse livro é não é aquilo que a sinopse me passou que seria, pelo menos eu não imaginava que seria assim, pois é um livro que alterna entre passado e presente, o que me lembrou um pouco os livros da Lucinda Riley, que abordam como segredos do passado podem alterar o futuro e a vida de algumas pessoas que nem fazem parte da história, como é o caso aqui.

Após a morte de Mônica, Julie fica com a tutela de seu filho, Beau, e com River Song, uma casa que foi destruída pelo furacão Katrina, e que Mônica sonhava em reconstruir. Quando era mais jovem a irmã de Julie desapareceu, e desde então ela vem a procurando, 17 anos depois ela ainda não desistiu. Isso nos mostra como é a situação emocional da personagem, algo nela sempre está faltando, ela nunca fica em um lugar só, e quando ela vai encontrar a família de Mônica ela vai ter a chance de reconstruir de encontrar esse pedaço que falta de si mesma.

Do outro lado temos a história da Aimee, que é a parte do passado, que aos poucos esta vai nos contando, confesso que essa foi a parte que mais me deixou curiosa, me fazendo pular algumas páginas para saber o que iria acontecer. A Aimee perdeu a mãe quando era apenas um bebê, ela foi assassinada, e o pai dela se mudou da cidade em que moravam pois não suportava viver onde havia muitas lembranças da mulher amada, e todos os verões a mandava passar com sua avó nessa cidade, onde dois irmãos moravam na casa da frente, dois irmãos que nos levaram a lágrimas, suspiros e que se tornam nada menos que apaixonáveis.

É um fato que eu adoro drama, mas esse livro não é apenas um drama, é um livro sobre superação e crescimento, vemos essas duas mulheres em épocas diferentes lidar com os seus problemas, descobrir sobre quem realmente são, lutar com os seus demônios para encontrar o seu lugar, para ter um lugar onde valha apena recomeçar. E nos deixa a maior lição de todas, que não é porque tem a chance de dar errado de novo que não devemos reconstruir.

site: http://www.lendoaoluar.com/2013/07/resenha-apos-tempestade.html
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Vicky_v 10/07/2013

Uma boa surpresa
Confesso que demorei bastante para terminar de ler Após a Tempestade, mas a culpa não é da história. Ninguém tem culpa, na verdade. Esse é apenas um fato da minha vida que estou compartilhando com você.
O livro de Karen White possui história, isso posso te garantir. Julie é uma personagem pessada, com uma grande carga emocional do passado e uma tarefa um tanto quanto complicada pela frente.
Quando Monica morre e deixa seu filho, Julie precisará levar o garoto para o Mississipi, para encontrar uma parte da família que ele não conhecia. Mas no Mississipi, mais do que encontrar a família de Beau, ela encontra respostas para os muitos fantasmas de sua passado e tem seu futuro alterado drasticamente.
Acompanhamos a narrativa do que acontece em tempo real pelos olhos de Julie ao mesmo tempo em que vamos descobrindo, capítulo após capítulo, fatos do passado pela visão de Aimee.
"Eu não via muito Wes durante miinhas estadas. Ele parecia querer ficar o máximo de tempo possível fora de casa e passava a maior parte dos feriados escolares com os amigos e a família deles. Eu não o culpava."
Wes foi um dos personagens que mais prenderam a minha atenção. Ao contrário de Beau, que deveria ser o alvo da minha atenção. Julie, Aimee e Trey também tiveram a sua cota de "instigar a curiosidade da Vitória" ao longo dos capítulos. E Monica foi uma veradeira caixinha de surpresas.
A narrativa flui bem, cada capítulo funciona como uma catapulta para o próximo.
"Sobrevivência é como um muro de pedra, e a bondade é uma porta."
Tirei boas lições, e sempre que olho para a capa desse livro - linda, devo dizer - me lembro mais do que um desastre natural que transformou contenas de vidas americanas, me lembro daquele antigo ditado popular que toda avó um dia disse para o seu neto: "depois da tempestade vem a calmaria". Gosto de esperar por essa calmaria, gosto de sentir a esperança de que essa calmaria chegue. E gosto de saber que em algumas histórias, como na de Julie, a calmaria chegou, depois de muita dor e de muita luta.

site: http://aluanaminhajanela.blogspot.com/2013/06/resenha-apos-tempestade-de-karen-white.html
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