A Escola dos Annales (1929 - 1989)

A Escola dos Annales (1929 - 1989) Peter Burke




Resenhas - A Escola dos Annales 1929 - 1989


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Luana.Vendemiatti 06/04/2021

"Inovadores são frequentemente abrasados pela crença de que o que ainda não foi tentado merece ser tentado, antes do que pela determinação de impô-lo a todos."
O livro da um ótimo panorama sobre as três gerações dos Annales e seus principais temas: história-problema, longa duração, história das mentalidades, interdisciplinaridade, entre outros.
O autor consegue mostrar o peso de seus autores para a historiografia, mesmo que eles sejam cercados de críticas por alguns.
Victoria Vendemiatti 06/04/2021minha estante
Orgulho da prima


Luana.Vendemiatti 06/04/2021minha estante
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Adiel.Guimaraes 08/08/2023

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O conflito entre liberdade e determinismo, ou entre estrutura social e ação humana, sempre dividiu os historiadores do grupo. O que distinguia Bloch e Febvre dos marxistas de seu tempo era precisamente o fato de que não combinavam seu entusiasmo pela história social e econômica com crença de que as forças sociais e econômicas tudo determinavam. Febvre era um voluntarista extremo, Bloch, um mais moderado. Na segunda geração, por outro lado, houve um deslisamento em direção ao determinismo, geográfico, no caso de Braudel, econômico, no de Labrousse.
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Belle 22/08/2020

Essencial para todos os historiadores
A ideia principal do livro é explicar todos os pensamentos tidos pelos mentores do movimento para a sua devida criação, que acabou culminando em três fases/gerações. Seus criadores foram Marc Bloch e Lucien Febvre, que dispunham de opiniões diferentes, porém estavam em consonância ao discordar da historiografia tradicional, tratando da inserção de disciplinas como sociologia e geografia, principalmente. Febvre se baseava em uma "história orientada por problemas".

A leitura flui bem, é agradável e não cansa, além de ter um glossário ao final que ajuda a compreender vários termos. Sem dúvidas, um livro essencial para todos historiadores, a fim de melhor entender os novos ares da historiografia no século XX.
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Luciano Caldas 15/07/2021

Um grande Movimento...
O livro "A Escola dos Annales" de Peter Burke é fundamental para conhecermos os principais historiadores do século passado, a partir do movimento reformador conhecido como a "Revolução Francesa da Historiografia". Deve ser um dos primeiros livros lidos pelos estudantes de Graduação de História, tanto da Licenciatura, quanto do Bacharelado, pois apresenta a vida e a obra dos historiadores mais influentes da atualidade. Serve também como um guia de referências bibliográficas para aprofundamento futuro, de acordo com o interesse e o enfoque que o pesquisador quiser empreender em sua jornada histórica investigativa.
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Pr.Thiago 04/06/2021

A ESCOLA DOS ANNALES 1929-1989
Neste livro, Peter Burke reconstruir criticamente o movimento intelectual associado à revista francesa Annales. Em linguagem ao mesmo tempo direta e rigorosa, o autor distingue as três principais gerações de historiadores que deram perfil e consistência a esta que é considerada a mais importante força de propulsão da chamada "História Nova" - a de Lucien Febvre e Marc Bloch, a de Fernand Braudel e a de Duby, Le Goff e Le Roy Ladurie -, responsável por uma "revolução" na historiografia.
Lançado simultaneamente na Inglaterra e no Brasil, A escola dos Annales preenche uma lacuna em nossa bibliografia histórica, fornecendo ao leitor e ao especialista um material de raro valor e utilidade.
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Tellys 01/12/2020

Livro obrigatório para estudantes de História
Um estudo introdutório sobre uma das mais importantes e influentes escolas do pensamento mundial e que atravessou todo o Sec. XX alterando o modo como se faz a historiografia. De Fevbre e Bloch, passando por Braudel e chegando a Le Goff, Le Roy Ladurie e outros, não dá pra pensar o estudo e o ensino da história sem eles.
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Fabiano 17/08/2010

Novas perspectivas, novas histórias.
A obra, A Revolução Francesa da Historiografia, do autor Peter Burke relata-nos a trajetória pela qual passou, desde a sua germinação até as fases maturas, o movimento dos annales bem como aspectos importantes de seus idealizadores, Lucien Febvre e Marc Bloch, ambos historiadores franceses, os quais serão os principais agentes desse movimento e que influenciaram grande parte dos historiadores das gerações futuras. Darão seqüência ao movimento: Fernand Braudel, Jacques Le Goff, entre outros. O movimento trazia em si uma nova perspectiva e a ruptura com a história factual, ou história dos eventos, que já não era mais o foco desses autores, mas sim, as mentalidades, o cotidiano - uma identificação diferente das transformações entre o homem e o seu meio. Também trata sobre a interdisciplinaridade - a História juntamente com as outras ciências sociais: psicologia, sociologia, antropologia, etc.

Uma grande característica encontrada no texto é a quantidade de citações utilizadas pelo autor. Digo grande característica, pois fundamenta e dá maior embasamento ao tema, sobre quais eram as idéias desses personagens, tão importantes para a fundação dos annales e também para a História, enquanto disciplina e curso dos acontecimentos, dos fatos históricos. Em uma das citações que Burke busca Frebve, ele aponta: “É necessário ser herético”, o que talvez, possa chamar atenção de novos historiadores, para que não fiquem presos ao seu tempo, suas tendências e procurem buscar inovação, novas interpretações para a sua produção intelectual, assim como fizeram os grandes historiadores, corajosos e atrevidos, idealizadores dos annales.

Em suma, a obra é indispensável para acadêmicos e profissionais da História e demais áreas das ciências humanas, pois amplia a visão do procedimento e das conseqüências advindas da transformação do pensamento historiográfico dos períodos pós-guerras e em geral no século XX.

Peter Burke (Stanmore, 1937) é um historiador inglês. Doutorado na Universidade de Oxford (1957 a 1962), foi professor de História das Idéias na School of European Studies da Universidade de Essex, por dezesseis anos professor na Universidade de Sussex (1962) e professor da Universidade de Princeton (1967); atualmente é professor emérito da Universidade de Cambridge (1979). Burke é considerado um especialista na Idade Moderna européia e também em assuntos da atualidade, enfatizando a relevância de aspectos socioculturais nas suas análises.
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Fernanda1169 08/05/2024

Descreve bem a escola dos annales e as suas gerações, só queria que algumas coisas e títulos tivessem sido traduzidos, facilitaria o entendimento da obra.
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Vinicius.Chiquito 26/08/2022

Necessário para a profissão de historiador.
Burke consegue traduzir e sintetizar em um livro, quase um semestre todo da licenciatura em História. Apesar de técnico o livro e escrita de Burke nos descrevem o período citando e discorrendo sobre os principais personagem do "Annales". A proposta, os valores, o percurso é extremamente explorado no desenvolvimento do livro.
O livro é um dicionário sensorial para o historiador.
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Allan 29/04/2013

"A revolução francesa da historiografia"
O autor faz uma analise crítica do grupo dos Annales, distinguindo 3 gerações. É uma leitura clara, explicativa, compaçada, analisando a influência dos Annales e a propia configuração de seus principais autores dentro do movimento, onde na produção intelectual do século XX foram de fundamental importância no campo da história.
"O meu objetivo", diz Burke " apesar da brevidade deste ensaio, é dar ao leitor condições de compreender o movimento como um todo" , e é segundo a minha opinião, atingindo.
Um belo livro, de um grande históriador, leitura de primeira linha, se poder ler , leia , vale apena demais.
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Pri 09/10/2020

Annales
Esse livro me ajudou bastante com a minha monografia na pós graduação em História Geral.

O livro trás todo um contexto sobre as fases da Escola dos Annales.

Eu super indico não apenas para quem cursa História ou licenciatura na área, mas para todo aquele que deseje aprender a realizar e executar uma pesquisa de qualidade.
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Jackson 21/12/2020

Revolução Francesa da historiografia
As mais importantes etapas da produção historiográfica são abordadas pelo autor. Obras e autores interessantíssimos que desperta a vontade de ler, são as mais valiosas, dentre várias outras, informações que o autor oferece. Livro didático e de leitura fluída
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BeatrizFonseca1 08/04/2023

Mudanças de paradigmas
Os historiadores da escola dos Annales queriam quebrar paradigmas e inovar a História a escola dos Annales foi criada em 1929 por Bloch e Luvien que possuíam personalidades distintas mais era muito amigos , Lucian Febre salienta a que os indivíduos não tinham suas personalidades completamente alteradas pelo determinismo geográfico.
Bloch analisa a História como um problema a ciência deve ser questionada e problematizada , um bom historiador deve entender de ascptos como leis e paleografria
Eles criticavam historiadores positivistas e conservadores que só focam em escrever uma Historiografria dos grandes eventos e das grandes personalidades, Brudel sofreu muita influência da escola dos Annales , discordava de Marc que apenas o capital interfere na super estrutura sendo necessários analisar outros ascptos sociais e culturais .
Michele escreveu sobre o feminismo é Phillppe Aries escreveu sobre o homem diante da morte que é um assunto complexo , a História dos Annales defende que deve-se criar uma.historia dos marginalizados e usar outros tipos de fontes como iconografrias e Història oral.
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Rafael 27/03/2017

O legado da escola de annales
No livro, Peter Burke traz um panorama de como foi a história e o desenvolvimento da revista de Annales, na França, durante grande parte do século XX. Ela surgiu com o intuito de dialogar com novos paradigmas da disciplina de História, surgindo assim, novas abordagens e perspectivas tendo em vista, um eixo multidisciplinar, conceito este, antes, pouco abordado na disciplina de História, na qual mais teorizada pela abordagem positivista, de grandes fatos históricos, grandes personagens e dadas importantes. Agora o viés era outro, era dar uma nova roupagem à disciplina de História e, buscar por um tema e, problematizá-lo o quanto fosse possível.

A escola francesa da historiografia foi um marco para a disciplina de História no decorrer do século XX. Ela começou em 1929, com Marc Bloch e Lucien Febvre, os pais fundadores da revista Annales, e assim ela e seus conceitos foram se desenvolvendo pelas gerações seguintes: a segunda de Fernand Braudel, e a terceira com Philippe Ariés e com Jacques Le Goff, como figuras singulares para a perspectiva da História na França, e além dela, surgindo cada vez mais traduções em outras línguas para expor as novas abordagens da escola.

Foi também chamada de “Nova Escola”, por realmente se contrapor à abordagem positivista. Assim, ela implicava em dialogar com outras disciplinas, como a Geografia, a Sociologia, a Psicologia, a Linguística. Agora, um pediatra poderia ler um livro de História, a obra de Phlippe Ariés, “A História Social da Criança e da Família”; um economista poderia ler a obra de Braudel, “A civilização material”, para compreender melhor a economia do período moderno, do mesmo autor, um geográfo poderia utilizar a obra “O Mediterrâneo” para pesquisar esse espaço geográfico.

Então, por essa nova perspectiva que a revista Annales deu a disciplina de História, originou-se diversas publicações com viés interdisciplinar, ampliando sensivelmente o escopo para a problematização da História, deixando assim, a disciplina com uma possibilidade muito abrangente, e colocando outros profissionais e interessados de diversas áreas, agora, com um contato e curiosidade maior pela disciplina de História. A Escola de Annales abriu uma porta com infinitas possibilidades para a disciplina, antes vista, apenas, com um viés político, mas agora ela vai muito além da própria História, e só depende da criatividade de outros historiadores para que o legado seja passado adiante.
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