Psychobooks 09/05/2010
E é com um final arrebatador, e uma frase ainda mais chocante (que levou muitos as lágrimas), que chega as nossas mãos "Blood Promise", o quarto livro da série.
Neste ponto da história percebemos o quanto a própria história se sustenta, como, por mais incríveis e maravilhosos que sejam os personagens criados por Mead, não são eles que comandam o show, e sim, a própria autora.
No quarto livro tudo muda. Rose parte em uma busca brutal, abandona a academia, seus amigos e companheiros, sendo raras as aparições dos personagens que todos aprendemos a amar. Rose torna-se o centro de tudo, e a cada capítulo, a cada memória, a cada nova revelação o relacionamento de Rose e Dimitri se aprofunda mais (o que, pessoalmente, me parece ainda mais cruel da parte de Richelle). Lissa já quase não aparece (e a cada aparição sua, somos “presenteados” pela parte egoísta, sofredora e maluca desta, que agora parece estar tomando o controle, já que Rose não está mais ao seu lado), Adrian é uma visita rara (embora ainda traga sempre elementos de diversão pra história, que aqui, está bem melancólica e dramática), e o ambiente de luta, treino e segurança da Academia St. Vladimir, não existe mais. Aliás, creio que caiba, em relação a isso, um breve comentário: como já disse antes, Richelle é uma escritora que cria com maestria seus personagens, e em Vampire Academy fica claro a cada “capítulo” da série o quanto a Academia é um personagem imóvel importante, sendo, algumas vezes, inclusive, personificado na história.
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