A República

A República Platão
Platão




Resenhas - A República


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Lisboa Richthofen 06/07/2022

"Desci ontem ao Pireu..."
Sócrates percorre um longo trajeto, que tem como plano de fundo a investigação acerca do justo e do injusto. A partir disso, ele passa a expor sua concepção de Estado perfeito, para só assim chegar ao que seria a justiça como virtude na alma do homem.

Para mim, a consideração mais factual de todo o diálogo, é sua conclusão de que a cidade jamais será justa enquanto os reis não forem filósofos, ou os filósofos não forem reis.


O livro é bastante denso, então eu aconselho que seja lido com tempo suficiente para digerir cada página com a devida atenção. Embora possa parecer maçante as vezes, acho que poucos terão dificuldade em lê-lo. Recomendo.
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Samara 17/07/2022

"As melhores coisas não estão sujeitas a metamorfose"
Um livro atemporal que enuncia as virtudes para se alcançar a justiça. Mitos, exemplos, questionamentos que explicam muito sobre o presente e sobre toda a política na história. Portanto, seria Platão um visionário ou a sociedade que nunca mudou seu modus operandi?
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Eduardo 17/08/2022

A República de Platão
O mito da caverna diz que o local subterrâneo: o mundo visível; o indivíduo que se desprende desse local é a alma que se eleva ao mundo inteligível; a luz é proveniente da razão
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Natanael Nonato 21/08/2022

O que é a justiça?
Essa é uma leitura básica pra qualquer pessoa que deseja se aprofundar em alguma área do conhecimento humano. Inicialmente pensei que A República era apenas sobre uma sociedade ideal na visão de Platão (que coloca Sócrates como o personagem a defender as ideias - tá aí algo a se aprofundar ainda mais: até onde A República é formulação de Platão mesmo?), mas o ponto central é outro: a definição de justiça e injustiça e o entendimento do que seria uma sociedade boa ou ruim a partir da justiça. Em consequência disso Platão fala muito de moralidade: virtudes que vão além do bem comum, valores que cada um deve desenvolver pelo próprio bem individual. Uma leitura filosófica que em muitas partes é até religiosa mesmo, tem noção de sacrifício de prazeres, cita imortalidade da alma, fala de Deus e no fim ainda conta um mito que fala de céu e inferno. É aqui neste diálogo platônico que encontramos o mito da caverna, no Livro VII, em que Platão defende o mundo das ideias em contra ponto ao mundo que vemos as coisas. A partir disso podemos claramente entender que há algo além do que os nossos sentidos percebem, o que deve ser a origem de grande parte da filosofia cristã, afinal de contas o novo testamento da Bíblia bebeu diretamente de um conhecimento grego e logo após romano amplamente estudado na época. Uma das partes que mais me agradaram fica bem próximo ao final do texto, em que, na minha opinião, estabelece a noção do livre arbítrio do homem: "A virtude não tem senhor: cada um de vós, consoante a venera ou a desdenha, terá mais ou menos. A responsabilidade é daquele que escolhe. Deus não é responsável?. É claro que nem tudo são flores, não é mesmo? A divisão de classes, o papel do homem e da mulher na sociedade, a escravidão e também a defesa de censura artística nesta república de Platão, que ele diz ser em prol da juventude, são pontos que a época em que foram escritos não permitiam uma opinião diferente. Bom dizer também que república não pode ser entendida como hoje enxergamos: não um Estado nação, mas sim uma cidade, já que a Grécia Antiga era toda fragmentada entre suas cidades-Estado. Platão também explica algumas formas de governo e define que a aristocracia é o melhor governo. Por fim, uma coisa que me chocou foi o projeto de destruir a família, acabando com a relação entre "pais e filhos", defendendo que seria educativo e proveitoso para a república que todas as crianças fossem filhos de todos os adultos (acho que entendi bem?!?!), o que é bem próximo do que alguns pensadores comunistas tentaram criar, bem distópico...
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lorena418 30/08/2022

.
o início e meio arrastado e o final também (primeira e última parte), o meio fluiu muito bem, acho que o formato de diálogo ajuda a entender bem a mensagem que quer ser passada
eu li meio correndo pois tenho prazo e foquei nas partes que sei que vão ser necessárias para mim agora, mas pretendo ler de novo com mais atenção e estudo, acho que o livro tem muito agregar para mim, não apenas como estudante, mas como cidadã
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Chen 31/08/2022

Livro muito bom, para quem gosta de filosofia eu diria que este seria um livro essencial, achei também muito interessante como os temas são abordados e discutidos.
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GauterX 02/10/2022

Os olhos do espírito só começam a ser penetrantes quando os do corpo principiam a enfraquecer.
"E assim, Glauco, seu relato se conservou e não foi perdido, podendo até ser salutar também para nós, se nele conseguirmos atravessar ilesos o rio do esquecimento e não contaminarmos nossas almas. Se vocês me derem crédito, se estiverem convencidos de que a alma é imortal e capaz de suportar todo mal e todo bem, haveremos de percorrer sempre a via elevada e praticar de todos os modos a justiça junto com a prudência. Assim nos tornaremos caros a nós mesmos e aos deuses, enquanto ficarmos aqui embaixo e também quando conquistarmos as recompensas da justiça, semelhantes às dos atletas vitoriosos que correm para conquistá-las. E assim seremos felizes, seja nesta terra, seja na caminhada de mil anos que descrevemos."
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heloise 23/10/2022

Leitura obrigatória
Este foi um fos livros que mais demorei para ler (acredito que os miseráveis e a Bíblia são os que levei mais tempo lendo), e é também uma das leituras mais difíceis que já enfrentei. Ainda assim acredito ser um dos livros mais importantes já escritos. Mesmo após tantas centenas de anos, A República se mantém um livro atual em que é possível retratos na história e nos dias de hoje com os exemplos de Sócrates.
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Wilson 24/10/2022

Essencial para entender a política ocidental
Todos deveriam ler, principalmente nesse período eleitoral, para compreender o conceito de democracia.
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bhets 07/11/2022

?
?- Assim, na verdade, e apesar do que pensam certos indivíduos, o verdadeiro tirano é um verdadeiro escravo, condenado a uma baixeza e a uma servidão extremas, e o adulador dos homens mais perversos, pois, não podendo, de maneira nenhuma, satisfazer os seus desejos, parece, àquele que sabe ver o fundo da sua alma, desprovido de uma quantidade de coisas, e na verdade pobre. Ele passa a vida num terror contínuo, sujeito a convulsões e a sofrimentos, se é verdade que a sua condição é semelhante à da cidade que governa??

Esse trecho me lembrou o futuro ex presidente do br b********
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Vini Fernandes 25/11/2022

Não curti
Não sei ao bem o que não gostei do livro, se foi o estilo de escrita, o assunto de certa forma ou apenas eu que criei muita expectativa em cima.
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Cris.Aguiar 09/12/2022

Difícil, mas não impossível
Uma excelente leitura, e principalmente, excelente EDIÇÃO!

Eu tenho outras 2 além dessa, e vou doar, essa é de longe a melhor, principalmente se você não tem conhecimento filosófico como eu.
Aqui Platão, usando do Estado, investiga nossa alma e traz à luz de seu conhecimento e crenças o que é a Justiça e se a vida justa vale ou não a pena.

Maravilhoso e assustador olhar para trás e ver o quanto ainda pensamos na mesma linha em muitos pontos.

RECOMENDO!

Clube de Leitura INEF - dez. 2022

site: https://www.istonaoefilosofia.com/nucleo-nff/
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Eric 29/01/2023

Leitura difícil, porém indispensável!
Quem almeja estudar filosofia, a República de Platão está entre os primeiros livros que devem ser lidos. Predominam-se nessa obra a discussão de temas como o senso de justiça, política e afins, que objetivam a criação de um Estado ideal regido pelos conceitos de justiça e política considerados como ideais por Platão. A obra é escrita em 1° pessoa por meio de diálogos socráticos, em que se evidência a maiêutica do personagem Sócrates diante dos seus interlocutores.

Engana-se porém quem pensa que Platão analisa formas de governo. Ele apenas propõe qual é a forma de governo ideal e como alcançar tal modelo. Chama atenção a presença de três mitos no livro que intercalam as discussões com notável lógica argumentativa.

O primeiro das três alegorias é o Mito do Anel de Giges, levando-nos a refletir sobre o real senso de justiça: somos justos por sermos bons e virtuosos ou somos justos apenas aos olhos de outrem por temor à punição e à crítica?

A 2° alegoria é o famoso Mito da Caverna, conhecido mesmo entre quem jamais leu A República. A narrativa detalha sobre a busca ao conhecimento, importante pilar da própria filosofia.

A última alegoria é menos conhecida, mas também a mais intrigante, o Mito de Er. Nota-se uma estranha semelhança do mito com o conceito de julgamento das almas de religiões como o cristianismo. Teria sido o Mito de Er a origem da criação teológica do Purgatório por sacerdotes da Igreja Católica Romana?

Entender esse livro é entender a filosofia platônica, ou seja, compreender que para essa visão existe uma espécie de "mundo sensível" (das coisas físicas e da mera opinião baseada no pré-juizo) e "mundo inteligível" (das ideias e do conhecimento pleno). Uma leitura indispensável!
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Daniel. F 01/02/2023

Tenho muito caminho pela frente no mundo da leitura, devo retornar para melhor compreensão do livro.
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Bruna Peixoto 08/02/2023

Neste livro Platão discute seu argumento de Cidade-Estado perfeito que só pode acontecer no mundo das ideias. Afinal o mundo é sempre falho, e o que é perfeito para determinada pessoa não é para outro. E este livro também tem o mito da caverna que mesmo quem não tiver lido o livro, praticamente todo mundo tem conhecimento.
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