Boca do inferno

Boca do inferno Ana Miranda




Resenhas - Boca do Inferno


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Renan 13/06/2015

Boca do inferno
A historia se passa na Bahia na qual o alcaide-mor do governador é assassinado por oito homens encapuzados, que o cercaram, cortaram sua mão e depois o mataram. No livro, diz que o assassinato esta ligado a pessoas da política da cidade. São descoberto oito identidades e o oitavo, fica suspeito do poeta Gregório de Mattos e outro cara. Desde de então o governador inicia uma caçada aos culpados. A empregada de um dos acusados, fica com a tarefa de esconder o braço que foi tirado da vítima, mas enquanto tirava, encontrou o anel em seu dedo muito valioso, e acaba ficando com ele. Ao descobrirem que o anel era da vitima, a empregada também é acusada pelo homicídio e acaba sendo presa. Gregório de Mattos era junto com outra mulher, mas era apaixonado pela tal empregada, então ele acaba pagando a fiança da libertação da mesma da prisão. Sem provas, todos os acusados acaba, soltos, e consequentemente o governador é demitido do cargo pelo rei de Portugal, desde então, Gregório passa a ser satirizado como o novo governado e é excluído para a Angola. A mulher na qual Gregório era junto, foi atras dele mas morre no caminho, já a amante, fica rica, por conta de heranças, e fica a espera da volta de Gregório para se casar com ele.
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Marques 10/06/2015

Ana Miranda me surpreendeu com esse livro e essa trama envolvendo um dos poetas mais detestado por mim durante minha vida escolar: Gregório de Matos.

Tão evolvente e rico, o livro te transporta para a época do Governo Geral na Bahia e a história é um verdadeiro thriller
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Yngridy 06/04/2015

O boca do inferno
Li este livro com objetivo acadêmico, para que me aprofundasse um pouco mais no universo da literatura brasileira, principalmente de uma das escolas literárias mais conhecidas: O Barroco!
O boca do inferno faz referência a Gregório de Matos, com sua "língua desenfreada" e suas obras incríveis, é um livro sem dúvidas essencial, para a compreensão da importância da literatura em nossa cultura atual.
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MVGiga 18/03/2015

O que é que a Bahia colonial teve?!!
Lembro que foi uns dos primeiros livros que li completamente em uma livraria, na época que eu era um pobre estudante do segundo grau , pelo simples desejo de continuar a ler, mas sem um tostão no bolso para comprar. Do momento da introdução, me fiz refém desse livro e todos os dias parava na loja e lia dois/três capítulos e ficava fascinado com as artimanhas e aventuras pitorescas de um personagem real da Bahia, na época do colonialismo português, o Boca do Inferno, Gregório de Matos.
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Camila Barros 30/05/2014

O Barroco em Boca do Inferno
Boca do Inferno é uma obra da autora brasileira Ana Miranda e se trata de um romance histórico brasileiro que apresenta uma narrativa intensa, retratando de forma realista, apesar de esta ser uma narrativa ficcional, a realidade da época do Brasil colônia cujo povo sofria constantemente com a miséria, com os governantes déspotas, corruptos e tiranos nas províncias, além da falta de ação e interesse do príncipe regente de intervir nas mazelas que assolavam a colônia.

A narrativa se passa no estado da Bahia, no período colonial do Brasil, e gira em torno do assassinato do alcaide-mor, braço direito do governador. O personagem principal é Gregório de Matos que, por ser amigo da família Ravasco, acaba envolvido indiretamente no assassinato do alcaide. O poeta vê seus amigos, que participaram do homicídio, perseguidos pelo cruel e inescrupuloso Braço de Prata, alcunha atribuída ao governador por este possuir um braço artificial de prata. O assassinato é movido por intrigas e ódio entre duas famílias: os Ravasco e os Menezes. Duas famílias nobres que são inimigas e lutam entre si em nome da honra e do poder. O estopim do conflito inicia quando Gonçalo Ravasco, amigo do poeta Gregório, decidido a atingir a família Menezes, encabeça e trama o assassinato do alcaide Francisco Teles de Menezes. Após o assassinato, o governador Antônio de Souza de Menezes, o Braço de Prata, ordena a prisão dos envolvidos e de todos os possíveis aliados do inimigo. Desta forma, se inicia uma perseguição violenta onde o poeta Gregório de Matos é envolvido.

Difícil ler Boca do Inferno de forma imparcial e não escolher um lado: torcer pelo lado da família Ravasco ou da família dos Menezes. Os Menezes são uma família inescrupulosa e envolvida em questões e decisões ilícitas que favorecem a si e a seus aliados. Os Ravasco, referentes ao grupo dos mocinhos no romance, são uma família influente e que constantemente sofrem ataques dos Menezes nas questões hierárquicas e econômicas. Porém, os Ravasco também possuem sua dose de intolerância e de favorecimento a importantes e influentes amigos e aliados, fato é que Gonçalo Ravasco trama um homicídio e sua família procura de todas as formas livrá-lo de punições e sentenças que possam lhe custar a vida.

Assim, a autora Ana Miranda descreve bem a época final seiscentista no Brasil, período em que predominava o estilo Barroco, marcada por lutas de poder entre os nobres e as rixas entre as famílias influentes da época, além de retratar personagens como o poeta Gregório de Matos, conhecido por seus poemas satíricos e críticos, e o padre Antônio Vieira, que na trama pertence à família Ravasco e possui papel de destaque, retratado com muita veracidade e fidelidade às suas características históricas de exemplar escritor de sermões e de seu constante envolvimento no campo da política. O estilo barroco das obras e da vida destes dois personagens é retratado várias vezes na obra, onde se percebe o complexo dualismo Céu x Inferno no pensamento do homem que ora deseja o céu, mas encontra-se preso a terra, ora põe em dúvida a tradição religiosa, mas não consegue desvencilhar-se dela.

Outra questão perceptível são as características principais do Barroco apresentadas, que são o cultismo e o conceptismo. Para isso, como dito anteriormente, Miranda utiliza estes dois grandes nomes da literatura barroca: Gregório de Matos e Antônio Vieira. No livro, estes personagens também, da mesma forma, incorporam tais características, onde o primeiro apresenta os traços inegáveis do cultismo em sua poesia, marcada por jogos de palavras; e o segundo apresenta em sua prosa os traços do conceptismo, marcado pelos jogos de ideias. Desta forma, fica claro que os dois apresentam formas diferentes entre si de expressarem suas críticas, ideias e opiniões: Gregório de Matos utiliza-se da sua poesia, mais satírica, voltada para o povo e com linguagem mais coloquial, e Antônio Vieira, através de seus sermões, critica a sociedade por meio de parábolas e metáforas de cunho bíblico, apresentando uma linguagem mais rebuscada.

A autora também se utiliza de alusões a outras obras literárias consagradas, como é o caso do trecho onde Vieira relembra a obra Os Lusíadas: Para isso foi que abrimos os mares nunca dantes navegados? [...] Para isso descobrimos as regiões e os climas não conhecidos? [...] E depois de tantos perigos, depois de tantas desgraças, depois de tantas e lastimosas mortes, ou nas praias desertas sem sepultura, ou sepultados nas entranhas dos alarves, das feras, dos peixes, que as terras que assim ganhamos as hajamos de ver assim? (p. 50). O personagem procura mostrar que o povo português, tão bravo, corajoso e valente descrito por Camões, havia se tornado um povo mesquinho, ganancioso, arrogante e com sede de poder e sangue. Tal desabafo do personagem é retratado na obra, pois Vieira não aprovava as ações de Gonçalo Ravasco, seu sobrinho.

Por último, não se pode deixar de destacar o título Boca do Inferno adotado na obra de Ana Miranda. O título é uma referência explícita à alcunha verídica atribuída ao poeta baiano Gregório de Matos e Guerra. Em certos trechos da obra, o apelido do poeta é citado, permitindo fazer uma ligação entre o título da obra à alcunha do poeta, visto que este é a personagem principal da narrativa. Como exemplo, em certo trecho há a referência dada pelo governador Braço de Prata sobre Gregório de Matos: Mas com uma certa nobreza de linguagem, que não rasteja à boca do inferno como a desse poeta baiano, não é essa a sua alcunha? O Boca do Inferno? [...] (p. 242).

Em outra passagem posterior, também é aludida a alcunha do poeta: [...] Podia ter-se dedicado à lírica ou à transcendência espiritual, como Vieira, mas abdicara da graça da manhã ensolarada e dos mistérios suaves, deixava-se vagar pela esfera mais funda e por isso o chamavam Boca do Inferno. Mas boca do inferno não era ele. Era a cidade. Era a colônia (p. 250). Sabe-se que o poeta recebeu o apelido Boca do Inferno por suas inúmeras poesias críticas e/ou satíricas, ora ofensivas ora de referência erótica, sobre questões como a Igreja, o clero, a religião, a política e as classes sociais. Desta forma, Miranda apresenta Gregório de Matos de forma não diferente do qual é apresentado na história, proporcionando mais realidade à obra.

Todas estas características, além dessa mistura de ficção e história, acabam por conferir ao livro uma experiência de leitura que beira ao realismo e que proporcionam ao leitor uma breve visão do período do Barroco brasileiro e da vida e história de seus ilustres representantes que marcaram a Literatura Brasileira, acentuando, desta forma, este período tão conturbado e contraditório que influenciou o pensamento do ser humano e suas obras.
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Mateus Almeida 24/05/2014

Conhecendo Ana Miranda...
Conheci Ana Miranda através de uma das leituras obrigatórias do colégio, algo que não facilita muita as coisas, pois geralmente não leio os livros obrigatórios ou os leio de forma muita objetiva, o que impede um maior prazer ao ler.

Mas com Boca do Inferno as coisas foram diferentes, as avaliações referentes ao livro já tinham acontecido e mesmo assim me senti estingado a continuar a leitura, e não me arrependi de forma nenhuma em ter continuado.

"Boca do Inferno , ambientando na Bahia , em plena efervescência mercantilista do século XVII, Ana Miranda restaura os cacos de um país tido popularmente como pacífico , substituindo essa mentira calcificada por uma de caráter ficcional, mais consentânea com a verdadeira histórica."

O livro começa de forma brilhante retratando uma Bahia suja, caótica e de grandes hipocrisias, tudo isso através dos olhos do brilhante Gregório de Matos. Logo após as coisas parecem ficar um pouco estáticas até que nos deparamos com a morte do Alcaide, fato esse que irá desencadear a trama principal do livro.

Através da morte do Alcaide somos introduzidos no cerne de uma Bahia extremamente conspiratória e de certa forma corrupta. Ana Miranda domina as questões históricas com maestria e, ao meu ver , parece ser mais sincera que alguns livros de história.

Três personagens são peças chaves da trama : O governador, Padre Antônio Vieira e Gregório de Matos, os três muito bem construídos e trabalhados. Algo que chama atenção nos personagens de Ana Miranda são os seus altos graus de humanização. Todos os personagens apresentam suas falhas, suas contradições e estão longe de serem idealizados.

Sem mais delongas, Boca do Inferno é um romance histórico de alta qualidade que consegue retratar muito bem a Bahia colonial.
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Serivaldo 27/04/2014

Ana Miranda, no romance Boca do inferno, faz uma descrição minuciosa da Bahia de Gregório de Matos e Guerra, o “boca do inferno”, descrevendo, com riqueza de detalhes, a cidade, as pessoas, os costumes, as atividades cotidianas, o poder da política e da Igreja. Um crime cometido contra o alcaide-mor da cidade, nos idos de 1683, dá início à uma narrativa repleta de vinganças, traições e luta de interesses. Nesse contexto visualizamos as sátiras de Gregório de Matos e alguns sermões de Padre Vieira em suas andanças pelo nordeste para catequização dos índios. As discórdias entre a Igreja, representada pela Companhia de Jesus, o governador da Bahia e os opositores do governo, mantém o enredo da narrativa que funde história e ficção. Os poemas de Gregório, de versos afiados, declamam sátiras aos políticos e aos eclesiásticos (bispos, padres, freiras), elogiam as mulheres, sejam donzelas ou prostitutas, mesclam o divino e o profano. O título da obra tem uma referência dupla, simultaneamente à Gregório de Matos e à cidade colonial. A Bahia colonial era a porta do inferno, repleta de injustiças, conchaves, roubos, libertinagens, boemia, traições, vinganças, tirania e mortes. Cabe-nos refletir que pouca coisa mudou no Brasil, considerando o contexto histórico de mais de trezentos anos passados, visto que a proteção e a cumplicidade mútua entre os poderosos, que revezam entre si nos cargos e funções do governo, ainda permanece na cultura nacional.

site: http://memorialdelivros.blogspot.com.br/2014/04/boca-do-inferno.html
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Mari 14/12/2013

Leitura à moda antiga
Li esse livro à moda antiga, eu não tenho ele, foi obrigatório para o vestibular que eu prestei há alguns anos. Mas, deste as primeiras páginas me conquistou e eu passei uma semana e meia indo todos os dias à biblioteca para lê-lo. É um grande livro, a história de grandes nomes da história brasileira com o contexto ficticio que a Ana cria é incrível.
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Felipe Leite 20/05/2013

Parece hoje
A história se passa no Brasil colônia onde um crime movimenta a cidade que veria a ser Salvador na Bahia. Muito da narração acontece a redor do poeta Gregório de Matos e o seu envolvimento com a desavença entre as partes. O livro dá uma idéia da nossa herança malgrada de corrupção e desmandos levando as vezes a idéia que o que se passa não seria mais atual do que escrito. Apesar de ser uma ficção, existe uma boa pesquisa da autora.
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Debieco 30/04/2012

Entre os 10 melhores
Tá na lista dos 10 melhores que eu já li na minha vida. E olhe que eu já li pra caramba, por prazer e por ofício. Morando em Salvador, terra do poeta Gregório de Matos, a paisagem faz até mais sentido, principalmente quando passo no Dique do Itororó e lembro do autor falando que vinha pra cá ver as escravas lavando roupa...
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Gláucia 09/07/2011

Boca do Inferno - Ana Miranda
Gosto de livros que misturam ficção e história. O protagonista é o poeta português Gregório de Mattos, o Boca do Inferno e traz as intrigas e crimes do Reino no século XVII.
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Felipe 11/05/2011

=)
Livro muito bom!
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Bruno 15/10/2010

Verdades e Exageros
Boca do Inferno é bem diferente de Dias e Dias, é como ir do céu ao inferno.

o Gregório de Matos e Guerra é bem mais participativo na história, não há romance clássico, só sexo, devassas e assassínios.

Pontos bons:
*A história é empolgante e brasileira!
*Tem dados históricos execelentes para o nosso crescimento patriótico.
*Tem detalhes que lembram as cruzadas medievais e descrições que lembram rpg medieval.

Pontos fracos:
* Os personagens tem seus nomes completos (nome e sobrenomes) repetidos de forma a cansar (tive que inventar apelidos para eles porque é muito chato ler o nome completo toda hora.)
* Sexo explicito e prostituido.
* Repetição constante de padres e freiras prostitutos.
* Repetição de vários termos para exemplificar algo.

Mas fora isso é um bom livro, brasileiro mesmo.
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Cabelo 03/08/2010

Boca do Inferno: o barroco de Ana Miranda
dia do leitor

Uma curta passagem sobre a vida de um dos grandes poetas brasileiros: Gregório de Matos: desejos, princípios e contradições, no livro Boca do Inferno. A história passa-se em fins do século XVII e a autora Ana Miranda utilizou propriamente um português barroco para contextualizar a obra, além da narrativa em si. O homem barroco é um ser angustiado, divido entre santos católicos e deuses pagãos, entre matéria e espírito, o pecado e o perdão. Gregório de Matos, protagonista do livro, reflete esse dualismo, mostrando-se extravagante, rebuscado, valorizando o jogo de palavras e as figuras de linguagem. Como o livro demonstra, o escritor dedicou-se em demasia a uma vida libertina ao mesmo tempo em que trabalhou como desembargador da Sé, quando retornou ao Brasil após a vivência em Portugal.

Num clima de conflitos, contradições e antíteses, acentuados na Bahia devido à distância de um oceano dos poderes políticos efetivos da metrópole, impera a lei do mais forte. O romance histórico de Ana Miranda definiu de maneira muito próxima à realidade esta condição da colônia, através de uma história de crimes e vinganças, disputas de famílias e instituições e jogos de interesses. - Coisas que só acontecia naquela época!

A obra começa com o assassinato cruel do alcaide-mor Francisco de Teles de Menezes, em uma tocaia feita por Gonçalo Ravasco na qual Gregório de Matos participou. Os Vieiras Ravascos, Bernardo, seu filho Gonçalo e Antônio, o padre, representam a família incomodada pelo ódio e pelas injustiças praticadas pelos Teles de Menezes, dentre eles o governador, Antônio de Souza de Menezes, que fomentava um eterno repúdio ao Padre Antônio Vieira.

A narrativa acontece por volta de 1684 e o personagem principal, Gregório de Matos, em meio a muitas reflexões como Ora, por que Deus pouparia os filósofos ou os santos do sofrimento? São gente como nós. Não fazem eles seu cocô matinal? Cagar e sofrer foi criado para os poetas e os virtuosos. Os demais não merecem tal alívio () Mesmo Deus caga. E caga na nossa cabeça, muitas noites com prostitutas, escravas, filhas de família, desenrola-se o romance de modo lento porém fidedigno com a época.

A autora, Ana Miranda, nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1951, e hoje vive no Rio de Janeiro. Em seus dois primeiros livros, de poemas, ainda era uma escritora desconhecida. O sucesso aconteceu com o terceiro título: Boca do Inferno, com ótima vendagem - ficou 54 semanas na lista dos mais vendidos - foi traduzido para mais de vinte países. Além dele, A última quimera aborda a vida de outro dos melhores poetas brasileiros, Augusto dos Anjos, dessa vez possibilitando à autora uma reconstrução do final do século XIX e início do XX.

Ana Miranda é considerada a renovadora do romance histórico brasileiro na medida em que supri as lacunas e traços obscuros do passado com os elementos poéticos, psicológicos e dramáticos, que os documentos e arquivos não fornecem.

http://literaturacotidiana.com.br/?p=3291


Paulo Cabelo Laubé
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