Conquista

Conquista Ally Condie




Resenhas - Conquista


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Maísa Andreoli 23/08/2015

Fora da Bolha
“Conquista” foi lançado em setembro de 2013 e é o terceiro volume da trilogia distópica “Matched.
A Insurreição inicia-se, finalmente. Entretanto, para dificultar as coisas, a Sociedade cria uma praga, que deixa as pessoas imóveis e se espalha pela população das Províncias Exteriores. Cabe agora à Insurreição, através do Piloto, partir em busca da salvação de todos. Xander, Cassia e Ky narram alternadamente a história, e esse fato enriquece o enredo, tendo em vista que, dessa forma, é possível acompanhar os acontecimentos sob diversas perspectivas.

"A Insurreição é para todos. E eles - nós - não vão falhar." – Pág. 14

"O que mostra que se preocupar com qualquer um te torna vulnerável. Sei disso há anos, mas ainda não consigo parar." – Pág.55

Por mais uma vez, Ally Condie nos concede uma leitura rápida e prazerosa, até mesmo poética, e, como nos volumes anteriores, os capítulos são curtos e bem elaborados. Trata-se de um desfecho empolgante e belo, encerrando com chave de ouro a trilogia distópica "Matched".

"Você não pode mudar sua jornada, se não estiver disposto a se mexer de forma alguma." - Pág. 165

"Mas eu vou reescrever as duas últimas linhas. A morte não vai levar as pessoas que amo. Nossa jornada vai terminar de forma diferente" - Pág. 217

"Nós sempre estamos lutando contra sermos silenciados, contra ir gentilmente" - Pág. 217

"Vou cantar para ele até as pessoas pararem de morrer e então vou descobrir a cura." - Pág. 261

site: http://pequenomundodoslivros.blogspot.com.br/2015/08/dica-de-leitura-conquista-ally-condie-3.html
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Aline 17/06/2015

Me conquistou, mas nem tanto
Janela Literária apresenta: Conquista. O último livro da série "Destino":

Acho que eu li essa trilogia de forma errada. Será que eu deveria ter colocado minha máscara mais velha para gostar mais dela? Porque veja bem, Destino me pareceu um livro YA. Eu vesti a máscara da juventude e não medi as consequências depois disso. Travessia e Conquista vinheram com uma linguagem completamente poética e totalmente diferente de um livro YA. Não sei. Talvez eu deveria ter gostado mais se eu tivesse levado em conta que o livro aborda muito bem uma distopia de forma mais poética do que simples, bem poética por sinal.

Conquista fecha muito bem essa trilogia, mas me traz trechos completamente parados e insuportáveis de continuar lendo assiduamente. Se você é uma pessoa muito jovem, com certeza não iria ter muita paciência com esse livro. Se nas suas veias o sangue corre freneticamente, com certeza as poesias, as paradas de momento, seriam muito chatas. Como vesti minhas máscara de YA, eu achei alguns trechos desse livro massantes e me deu vontade de parar a leitura em algumas ocasiões, por isso, eu fico com dúvida se esse livro é bom demais ou ruim de menos. Péssimo trocadilho, eu sei.

A sinopse mostra Cassia, Ky e Xander de volta para a Sociedade mas de pacto com a Insurreição. A Insurreição quer tomar o poder e lança um vírus para tentar controlar a Sociedade. Você já deve imaginar a merda que vai dar com esse vírus, o que mostra que guerra biológica não é bem uma boa forma de evitar uma batalha sangrenta rs. Esse livro poderia muito bem ser adaptado em um bom filme, eu jamais iria imaginar que ele realmente focasse na distopia em si e que uma praga iria tomar conta de tudo. Confesso, isso foi muito interessante. O começo do livro é extremamente chato, somente após a metade que as coisas começam a esquentar, aliás me pergunto como coube tanta coisa e tanta história nessa trilogia tão pequena. O roteiro de tudo é muito bem feito, a base é muito bem pensada, mas a construção é enrolada em demasia.

Ally merece um prêmio por narrar a história com 3 pontos de vistas e conseguir movimentar ela com isso, como ela consegue fazer isso? Sério, eu acho extremamente difícil esses 3 focos. Aqui temos alguns personagens secundários que tem um bom destaque, você começa a gostar bastante de alguns e odiar outros. Eu disse que Indie seria uma vaca....mas coitada. Eu não quero dar muitos spoilers mas uma pessoa que gostamos pega a praga e essa parte me dá muita agonia, fico falando direto pra mim mesma que essa pessoa tem que se curar logo. Nunca vi uma praga tão horrível.

O romance, que nunca foi o foco e que aqui perde mais ainda, foi muito bem terminado. Cassia finalmente decidiu quem verdadeiramente ama, mas acho que isso era algo muito óbvio, enfim. Todos ficam felizes nessa parte, o que é bem legal. O final dos romances é realmente bonito, eu gostei e mexeu um pouquinho comigo, principalmente quando ele é embalado em algo poético. Xander também terminou muito bem. Alguns segredos foram revelados e confesso que alguns tiraram minha paciência quando isso aconteceu,porque foram descritos de forma lenta, muito lenta.

Agora vamos falar o que interessa: Conquista não é somente um livro de romance poético mas ele fala de algo muito importante: pessoas que estão sendo dominadas por algo maior e que não conseguem sair disso. É desumano ver o sofrimento delas, das consequências da praga, do fato delas quererem amar e não poderem. É triste, muito triste. Pessoas presas a um sistema que não podem criar e isso ainda é motivo para barganha. Fiquei bem puta da vida ao ver poemas serem vendidos como se fossem algo que as pessoas não pudessem ter de graça. Sem falar da Insurreição e sua rebeldia falsa, majoritária, que no final, acabou mais prejudicando do que ajudando. A falta da liberdade de expressão e o povo sendo calado diante de tudo isso mostra que nós não vivemos tão diferentes assim. Mas não quero me aprofundar nisso hoje.

Enfim, Conquista vai me deixar saudades, aliás a trilogia toda também, valeu a pena ter lido. Ainda prefiro Destino, mas é interessante ver como a história evoluiu do mínimo para algo muito maior. Interessante ver como ela trouxe algumas discussões políticas e sociais. Cabe cada um interpretar da forma que quer. Um bom livro, com ótimas questões, ótimas poesias, uma boa base, mas massante em alguns pontos.

site: https://www.facebook.com/janela.literaria.8
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AndyinhA 20/10/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

É sempre uma alegria chegar ao final de uma saga, qualquer uma. Se for uma que você amou muito deixará saudades, caso seja uma que você vei empurrando, você vai se sentir aliviado. Neste caso não senti nenhum dos dois. Este livro em questão realmente fechou uma série. Não tivemos nada super revelador ou uma grande reviravolta, a autora fechou sua série de forma limpa e prática.

Não foi uma série pela qual morri de amores, mas também não odiei (senão não estaria aqui lendo o livro 3...rs), mas confesso que esperava alguma reviravolta ou um final mais inesperado. Afinal, sabemos que autores adoram inventar coisas mirabolantes ou trocar casais e informações. Mas isso não aconteceu por aqui, o que foi um fato positivo.

Conquista trouxe um final limpo e prático, evoluiu de acordo com o que lemos nos anteriores, claro que tinha algumas pontas soltas e foi isso que a autora fez, veio fechando duas ideias. As vezes com alguma poesia, mostrando que devemos pensar, agir, seguir, mesmo que seja independente de seguir ordens e entender os motivos.

O livro é narrado intercalando entre Cassia, Xander e Ky. Os três passam por muitas coisas juntos e separados. Nem sempre os três estão no mesmo lugar e mesmo quando estão juntos nada ocorre as mil maravilhas. Na verdade a Sociedade vai mal das pernas, mas a Insurreição também não é a melhor alternativa. E essa descoberta de quem será melhor e as revelações de vida antes, durante e depois da Sociedade foi o mais retratado.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/10/poison-book-conquista-ally-condie.html
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Vanessa Vieira 07/06/2015

Conquista - Ally Condie
Em Conquista, terceiro e último volume da trilogia Destino, da americana Ally Condie, a saga teve um desfecho bastante satisfatório, sem perder nenhuma das características que a consagraram, ou seja, ação, aventura e romance. Os personagens amadureceram um pouco mais em vista de tudo o que enfrentaram até aqui, mas sem deixar de lado a esperança que sempre esteve semeada em seus corações.

Em meio a uma Sociedade que não permite liberdade de expressão e muito menos imperfeições, um pequeno erro pode ser o estopim para uma grande revolução. Quando Cassia descobre que há uma tênue possibilidade de mudar o seu destino, ela não hesita e parte em uma jornada em busca da Insurreição e, é claro, de Ky, o seu grande amor.

Porém, chegou o momento de retornar, já que os planos da Insurreição estão cada vez mais próximos de se concretizarem. Cassia, Xander e Ly percebem que são apenas peças em meio a uma conspiração ardilosa e ambiciosa, que vai além do prometido, ou seja, o desejo de liberdade.

Em meio a tudo isso, uma praga se espalha pela Sociedade, instaurando doença e morte para todos os lados. Cassia terá que lutar não apenas pelo seu amor e por sua família, mas também pelos seus verdadeiros ideais. A revolução está prestes a eclodir e nem todas as escolhas e objetivos são individuais...

Conquista fecha a trilogia de Ally Condie com maestria e precisão. A autora manteve todos os elementos primordiais da trama até aqui e conseguiu até mesmo aperfeiçoá-los. O cerne do enredo sempre foi o livre-arbítrio - a liberdade acima de qualquer escolha imposta - e isto é preconizado do início ao fim. Diferente de muitas distopias, o romance prevalece nas entrelinhas do livro, dando todo um charme ao cenário underground advindo do governo totalitário. Narrado em primeira pessoa por Cassia, Xander e Ky - o que concedeu uma visão extremamente ampla a respeito da história -, o livro foi tão bem escrito quanto os seus volumes anteriores e nos brinda com um desfecho incrivelmente satisfatório.

"Eu sei que não sou a única fazendo essas coisas, cometendo pequenos atos de rebelião. Há gente nadando contra a corrente, e há sombras se movendo lentamente nas profundezas. Tenho sido aquela olhando para cima quando algo escuro atravessa na frente do sol. E tenho sido eu mesma a sombra, deslizando pelo lugar onde terra e água encontram o céu."

Cassia está ainda mais forte e determinada. Todas as experiências vividas pela personagem até aqui a amadureceram e a transformaram em uma verdadeira guerreira. Ky a ama mais do que até mesmo a própria vida e está disposto a tudo para ficar ao lado de sua amada, se empenhando com todas as fibras de seu ser para concretizar o seu desejo. Xander se manteve o mesmo personagem solícito e prestativo de sempre e se mostra peça fundamental nesta revolução, tendo suma importância no contexto da trama.

Em síntese, Conquista fechou a saga de Ally Condie com chave de ouro, nos presenteando com uma história rica, bem escrita e eletrizante. Os personagens se mostraram ainda mais intrigantes e nos conquistam pelas suas qualidades tão soberbas. A capa segue o mesmo padrão das anteriores e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2015/06/resenha-conquista-ally-condie.html
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Só Sobre Livros 18/03/2014

A hora da revolução no fim da trilogia distópica Matched
Confira resenha no blog

site: http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2014/03/a-hora-da-revolucao-no-fim-da-trilogia.html
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KellyJ 07/04/2015

Bom final
Eu amei conquista porque apesar de ser uma distopia, o livro não apenas falava sobre poesia mas foi escito de uma maneira poética. Um grande diferencial em meio a tantas distopias. Por isso esperei tão ansiosamente por travessia mas foi uma grande decepção, tanto por ser chato como por a narração ter sido em duas pessoas. Não gosto de narração compartilhada e pior ainda, não gosto de Ky. Isso fez com que eu demorasse séculos para comprar conquista, mas quando fiz não me arrependi.
O livro apesar de também ser narração compartilhada, tem o Xander narrando também, o que é melhor já que pra mim ele é o melhor personagem. Explica muitas coisas do universo Destino e tem um final que não é clichê.
Como pontos negativos, Ky é claro e uma forçadazinha de barra que deram no final. De resto, saldo positivo, tem muita coisa que nos ajuda a pensar.
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Michelle Trevisani 22/02/2015

A trilogia chega ao fim
Apesar de dar 4 estrales, marquei como favorito porque simplesmente amei os dois primeiros livros da trilogia. Mas não consegui dar mais que 4 estrelas pelo seguinte motivo: achei este último mais lento, as coisas demoraram a acontecer e mesmo quando aconteceram ficaram com aquela sensação de "tá, mas e o resto?"... não sei se mais alguém teve essa impressão. No primeiro livro houve a questão do amor proibido da Cássia e do Ky, a descoberta, as dúvidas de Cássia, pois Xander também era simplesmente a pessoa que ela mais confiava e tinha como melhor amigo dentro da sociedade e o segundo livro com a árdua passagem pelos Cânions e a luta pela sobrevivência que acredito que fui cheia de expectativa para este aqui. Então acho que 4 estrelas está bom. Alguém mais se sentiu assim? Apesar de tudo, não deixa de ser um bom livro, com um final que condiz com tudo que a autora tentou transmitir - misturar poesia e romance distópico.
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Mari 29/11/2013

Para ser a conclusão de uma trilogia, ao meu ver, Conquista deixou bastante a desejar porque a narrativa se arrastou muito ao falar da Praga, quando a autora poderia ter explorado mais a derrubada da sociedade e o movimento em si.

É inevitável a comparação com a trilogia de Jogos Vorazes, por se tratar de três jovens (Cassia, Ky e Xander) que lutam pela liberdade numa sociedade tirana, e até pelo triângulo amoroso estabelecido entre eles. Além disso, o livro remete muito a obra de James Dashner, a coleção Maze Runner, pela difusão de um vírus que matou boa parte da população e estão em busca de uma cura. Só que em ambos os livros, é tensão do início ao fim, com uma narrativa ágil e dinâmica, já a Ally Condie poderia ter aproveitado melhor o desfecho para colocar mais adrenalina em sua história.

De qualquer forma, foi uma bela história que basicamente deixa uma mensagem batida, porém válida, de que para mudar um governo (e quem sabe, o mundo) primeiro devemos começar nos questionando.
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Sil 22/12/2014

Resenhas :: Trilogia Destino
Hoje não vou fazer resenha de apenas um livro, mas de toda uma trilogia. Não sei vocês mas eu acho muito mais fácil falar de uma trilogia/saga após ler todos os livros. Tentei fazer a resenha individual, mas não deu muito certo pois acabava colocando alguns spoilers e quero deixar o texto spoiler free.

Comprei a trilogia Destino no Submarino por um preço super camarada, sem nenhuma expectativa, sem nem ao menos ler a sinopse. Confesso que nem da capa eu gostava na época em que comprei, mas pelo valor (acho que cada livro saiu por R$6) eu não consegui resistir.

Talvez seja por isso que a trilogia me agradou tanto. O livro se trata de uma distopia e o triangulo amoroso clichê está muito presente, mas ao contrário do que possa parecer ele não é chato. Conforme o leitor devora as páginas – afinal a narrativa é simples e bem fluida – é possível entender que o triangulo amoroso não é apenas um fator que (possivelmente) está ali apenas para atrair a atenção das leitoras mais românticas e sim para nos mostrar a importância do livre arbítrio, a importância de amar independente da situação e saber, sim, diferenciar os tipos de amor.

Cássia é uma garota totalmente alienada em sua Sociedade. Sempre seguiu as regras, sempre as aceitou. Esperava ansiosa pelo dia do seu Banquete de Par, onde iria conhecer seu futuro marido. É mentira dizer que ela ficou surpresa quando o rosto que apareceu na tela é de seu melhor amigo, Xander.

Nada são flores e nos dias que seguem seu Banquete de Par Cássia descobre que houve um erro na sua classificação. Seu par é outro. Seu par é uma aberração. Não apenas uma aberração qualquer, mas Ky, que por coincidência também é um amigo de infância.
Durante o primeiro livro acompanhamos o processo – bem lento, na verdade – de Cássia para descobrir a verdade sobre a Sociedade. Não em uma luta contra ela, apenas alguns simples atos de rebeldia como ter um poema (arte em geral é proibida pela Sociedade), aprender a escrever, assim como a descoberta do amor. Cássia tem medo, mas é curiosa. Tem dúvidas, mas não as deixa de lado simplesmente: Ela se questiona. Tenta entender, descobrir mais. É certo que, como toda personagem de qualquer livro, tem aquele momento que irrita o leitor a odeia mas tão logo esse ódio se vai em meio aos seus protestos silenciosos.

E Xander? O que falar de Xander? É um personagem que, inicialmente, fica apagado… Até deixado de lado, mas que durante o segundo livro e principalmente o terceiro ganha um papel essencial na trama toda. Ele é o tipico personagem que ninguém espera nada, ou se espera não é nada de bom, e ele nos surpreende com a sua maturidade, sua forma de amar, sua fidelidade com os amigos.

Ky, por sua vez, não deixa de ser um bom personagem. Acho que eu tenho até a obrigação de parabenizar Ally por criar três personagens tão simples e ao mesmo tempo complexos, facilmente adoráveis. Apesar de Ky ser, dos três, o que eu gosto menos ele não deixa de ser amado. No fundo acho que eu tenho dó dele, mas tudo bem. O garoto é uma aberração, sofreu a perda dos pais, e a sociedade o condenou a ser seu escarnio e ainda sim ele não sente raiva, ele não tem desejo de acabar com a sociedade e se tornar um rebelde. Mesmo quando a sociedade o mandou para a morte tudo que ele fez foi querer sobreviver, mas sem ódio.
Uma das coisas que eu mais gosto nas distopias é no modo como o governo dominante acredita que esta fazendo o certo para a humanidade. Sabe aquela velha história de que nós precisamos acreditar nas nossas próprias mentiras? Pois bem. Quanto mais a sociedade acredita que faz o certo, mais os personagens (nesse caso Cássia) mantem duvidas sobre o que é errado. E eu posso estar errada em ver sentido em algumas coisas, como por exemplo quando nos é explicado que as gerações passadas (a nossa, obviamente) que é culpada pela destruição do mundo como nós conhecemos. As inúmeras guerras e desigualdades são fatores que, em todas as distopias que eu li, levaram ao colapso do mundo e tendo como consequência pessoas achando que sabe fazer o certo para nos consertar.

Uma das coisas que mais me agradou na trilogia Destino foi como a autora deu proporção aos personagens. Em Destino temos Cássia, como a única narradora. Em Travessia, temos Cássia e Ky; O que foi excelente, visando que a história ficaria muito massante se fosse apenas Cássia, já que boa parte do livros temos a sua busca por Ky. Sem esquecer, claro, na importância que é para o entendimento da revolução a narrativa de Ky, assim como seus diálogos com seu amigo Vick que trás uma carga de informações que dificilmente teriamos de Cássia. Já em Conquista temos Cássia, Ky e Xander. Nessa altura do campeonato qualquer coisa que eu disser pode ser um spoiler, mas acho que a partir do momento em que os três estão narrando, os três se conhecem desde a infância e o três estão no tumulto da Sociedade x Revolução é bem óbvio que eles vão se encontrar em determinado ponto da narrativa. E, queridos leitores, acredito que esse foi o ponto alto de toda a trilogia. É magnifico ver um triangulo amoroso junto, mas sem a carga pesada da escolha da protagonista. Sem aquele drama “ela não me ama”, “eu amo os dois” e blá, blá, blá pois a coisa toda tá pegando fogo, as pessoas estão morrendo e eles precisam deixar de lado esse pequeno detalhe – que se torna sem importância – de lado para ajudar, como pode (já que eles não são essenciais para a revolução).

Fazendo uma resenha da trilogia inteira é muito difícil selecionar apenas alguns pontos para dar destaque sem spoiler. Gostaria de poder explicar os motivos que levaram Cássia a se questionar sobre a Sociedade (não foi apenas por causa da foto de Ky no seu cartão do par), mas falar sobre isso é necessário um texto cheio de explicações e possivelmente spoilers. Falar apenas por cima pode não fazer sentido, ou até mesmo ficar confuso. É um pequeno detalhe da história que vai fazendo cada vez mais sentido enquanto as páginas vão passando, assim como as sequencias. A única dica que posso dar é: Arte. Poema, principalmente.

Indico trilogia Destino para todos os amantes de distopia. Os livros estão sempre com um preço baixo no Submarino, então vai valer a pena.


site: https://cantaremverso.wordpress.com
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Leh 18/12/2014

Jornada sem luz
Assim que Ky e Cassia conseguem ingressar na Insurreição, Ky vira piloto da Insurreição e Cassia se infiltra na Sociedade. Xander é um curador da Sociedade, infiltrado da Insurreição. Todos esperando o momento certo da espera da revolução.
Após uns meses, a Insurreição joga a Praga, que a Sociedade mesmo jorrou nos Inimigos a alguns anos, nos habitantes da Sociedade. Essa praga deixa a pessoa paralisada, ela apenas consegue ouvir, fica imóvel. Isso ocorre porque, se a sociedade não conseguir curar, ela não será mais "perfeita" como promete para seus habitantes lá existente.
No começo sai tudo como planejado, mas aí tudo sai do controle: a Praga sofre mutação! E nem mesmo a Insurreição pode curar tal coisa. Então, Ky, Cassia e Xander são chamadas pelo Piloto para encontrar a cura para mutação, e uma nova jornada acontece.
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Ariana 06/11/2014

Resenha: Conquista
Olá leitor!!!
Que maravilhoso é estar escrevendo resenhas e me divertindo ao mesmo tempo. No desafio deste mês, o tema principal é uma literatura yang. Como já tinha iniciado essa saga e queria saber com que a nossa protagonista ficaria e suas decisões, decidi lê-lo.

Totalmente diferente dos outros dois livros, Allie Condie desenvolve um texto com três protagonistas, sendo eles: Cássia (a principal), Ky e agora com Xandier. Por um lado, achei interessante e ao mesmo tempo desnecessário... Contraditório neh rsrs. Achei interessante pelo simples fato que começamos a conhecer mais de perto Xandier, que até então tínhamos pouco contado... Mas teve momentos, e quando você for ler vai me entender, que achei que não precisava de um capítulo para o Ky.

Ficou confuso? Calma, irei te contar mais ou menos a história rsrs

O livro foi dividido em 5 partes:

1º parte: "O piloto"

2º parte : "O poeta"

3º parte: "O curador"

4º parte: "Praga"

5º parte: "O dilema do prisioneiro"

Cada capítulo tem a finalidade de esclarecer ao leitor o que estava acontecendo com a Insurreição, na verdade, o foco maior são as atitudes para combater a sociedade. O livro inicia com Xandier nos mostrando como as pessoas pensavam o surgimento do líder da Insurreição. Percebemos alguns segredos de Xandier que nem ao certo imaginávamos. Ele nos mostra um rapaz que tem um coração muito grande e ama ajudar as pessoas, tanto seus entes queridos como também aqueles que estão ao seu redor. Xandier nos mostra um rapaz tranquilo e que seu desejo era ser o Par de Cássia. Algumas coisas são mais esclarecidas sobre ele, fazendo pontes com informações que tivemos no primeiro livro.
Como por exemplo: quando estava ajudando Cássia a encontrar Ky, se questiona se de fato Cássia sentiria o mesmo sentimento e a intensidade por ele. Talvez essa resposta ele demorará a ter ou nunca terá...

O intenso Ky, nos demonstra a cada dia mais apaixonado por Cássia e por este sentimento ele luta até contra alguns pensamentos em relação a suposta rebelião. É uma das pessoas a serem pilotos das naves da Insurreição juntamente com a Indie.

Entre aspas... Indie, para quem leu o segundo livro, percebe que está se apaixonando por Xandier, mas neste terceiro volume, haverá uma reviravolta em relação ao triângulo e Indie. Ela ajuda muito e também há uma grande participação importante para ajudar os três e a Insurreição.

Cássia, neste volume, começa a entender o seu papel importantíssimo tanto na sociedade quanto na própria Insurreição. Descobre a ligação de seus antepassados dentro destas duas associações. Começamos a entender o porque o seu avô teria lhe dado os poemas a qual guardara. E outras segredos a qual são esclarecidos, e um deles, quem de fato mudou o Banquete do Par acrescentando as Anomalias e as Berrações neste evento da sociedade.

A participação destes três protagonistas são muito importantes na sua individualidade e também para ajudar o outro. Isso que nos chama muito atenção, embora há esse triângulo amoroso presente há o respeito também. Lógico que as vezes da vontade de bater em um dos três, dependendo do momento, mas eles agem assim devido a amizade e confiança que há um pelo outro

A roupa usada pela protagonista em cada livro durante o desenrolar do enredo

Durante a leitura desses livros, tive o cuidado de ler as criticas... Alguns concordei e outros discordei totalmente. Creio que a autora, ao desenvolver esse enredo, desejava que o leitor ficasse preso a cada página e situação trazida de acordo com as suas próprias inquietações e questionamentos pessoas voltados a sociedade.
Mas ao mesmo tempo, percebemos que o desenvolver do terceiro livro foi um pouco enrolado.. Houve momentos que poderiam ser cortados, talvez, mas teve seus momentos que despertou curiosidade. Não foi uma leitura que mais amei, mas criei expectativas que seria bem melhor do que os outros livros, porém ficou mais ou menos na mesma linha de desenvolvimento. Lógico, que quando há uma saga, a probabilidade de dar certo ou não são enormes, por isso daremos desconto.

Esta é a segunda saga que leio... Espero conhecer logo outra e amar a cada livro pertencente a ela.

"Seus olhos são no mesmo nível que os meus. Então vejo quando ela as fecha e se deixa apaixonar por mim: bem quando meus lábios tocam os dela."

site: http://ariabooks.blogspot.com.br/2014/07/livro-conquista-allie-condie.html
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"Ana Paula" 11/08/2014

"Crenças e mitos estão amarrados tão firmemente que você nunca tem certeza sobre o que é lenda e o que é verdade."

Conquista é o terceiro livro da trilogia Destino. Finalmente, vamos descobrir com quem Cassia vai ficar e como eles vão burlar a Sociedade para enfim, encontrar a verdadeira liberdade.
Para quem não conhece a trilogia, esta é uma distopia. Em Destino, conhecemos Cassia, Xander e Ky. Jovens que vivem nesta Sociedade onde tudo é controlado. A Sociedade manda, eles fazem, não há liberdade de expressão e eles só aprendem o que a Sociedade julga necessário. Cassia se revolta depois de seu Banquete do Par. A Sociedade diz que seu par é Xander, mas um erro ocorre e ao invés de ser Xander, pode haver outro par para Cassia - Ky.

Em Travessia, Cassia decide deixar a Sociedade para trás e procurar sua verdadeira felicidade que está em Ky - onde quer que ele esteja. Cassia abre mão de sua família e amigos, em busca da Insurreição, um grupo que prega que todos devem ser livres, e tentarão colocar a Sociedade a baixo.

"Eu às vezes vejo nós três como pontos discretos, separados, e é claro que somos, cada um de nós um indivíduo. Mas Ky, Xander e eu temos que acreditar um nos outros para manter-nos a salvo."

Finalmente, Conquista vem para acabar com nossa curiosidade e finalizar com chave de ouro! Quando li o primeiro livro, fiquei tão encantada com a distopia apresentada que não via a hora de ler o próximo, mas me desanimei com o segundo volume e fiquei um tanto confusa com este, mesmo assim, valeu a pena acompanhar esses personagens memoráveis.

Ally Condie escreveu um história nunca antes imaginada. Nos faz imaginar como seria viver em uma Sociedade totalitária, que escolhe tudo por você. Nos tira o prazer do segredo, de poder fazer o que quiser, de escrever.... Tudo isso misturado a um romance fofo e muita aventura.

"Eu não odeio Ky. Eu o respeito. Mas isso não significa que ache que ele deve ficar com Cassia. Acho que ela deve ficar com quem quem quer que ela queira, e ainda acredito que possa ser eu no final."

Este livro foi um pouco cansativo no começo, uma narrativa arrastada, dividida em primeira pessoa entre os três personagens principais: Cassia, Xander e Ky. Mas depois da página 100, a leitura começou a fluir e me peguei desejando um final feliz para ambos. Eu amo distopias, fico pensando se aquilo escrito pode um dia tornar-se realidade, e é isso que faz deste livro uma leitura prazerosa - estamos chegando ao ponto de que tudo será banido? Onde o governo poderá tirar nossa liberdade de expressão? São questões para se pensar....

A capa é linda demais, mostra Cassia saindo da "bolha" que a Sociedade a impôs. Como nos demais livros, a capa é fosca com verniz localizado no título e na imagem. A diagramação é simples, mas muito bem feita, sem erros de revisão. Folhas amareladas e letras em um tamanho confortável, ajudam na leitura.
Enfim, leitura mais que recomendada para os fãs de distopias. Para quem nunca leu nada do gênero, seria uma boa primeira impressão.

"Por longos momentos, nenhum de nós fala. Quando coisas assim acontecem - quando o que deveria ajudar resulta em dano, quando um bálsamo traz dor ao invés de cura -, fica quão erradas podem se tornar até as escolhas que pretendem ser certas."

site: www.livrosdeelite.blogspot.com
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Sarah 04/05/2014

Resenha no blog Sincerando.com, escrita por Sarah Sindorf
ATENÇÃO:
Esse livro é o terceiro e último livro de uma série, cujo primeiro livro é Destino e o segundo é Travessia. Essa resenha terá spoilers dos livros anteriores, e não é recomendada para quem não leu o outros.

"Uma das crianças ficou curiosa. Assim, um dia, a criança escalou a colina. Conforme se aproximou, ficou surpresa em ver que a pedra estava entalhada com nomes, datas e lugares.
"O que são todas essas palavras?", perguntou a criança.
"Os sofrimentos do mundo", respondeu o homem. "Eu os conduzo morro acima, uma vez após a outra." "

Depois de passar por vários desafios, Cassia consegue encontrar Ky. Mas em uma virada, os dois se separam de novo, rumo à Insurreição, e são separados para cumprir diferentes funções, em prol da revolução. Cada vez mais perto do início do movimento, dúvidas começam a aparecer. Cassia precisa lutar pelo que quer, e se manter firme às suas convicções. Com uma praga se espalhando pela Sociedade, tudo parece diferente. Será que a Insurreição é o que promete ser?

Esperei esse livro freneticamente, e não me decepcionei. Comprei na Bienal do Livro (2013) e comecei a ler no mesmo dia, mas só fui terminar depois. Um grande diferencial nesse livro: a mudança de narração novamente. Dessa vez temos a intercalação de Xander, Cassia e Ky, o que nos traz uma nova visão sobre a história, e nos aproxima de mais um personagem.

Uma coisa muito interessante que esse livro traz é uma maior explicação de como a sociedade funciona. Algumas coisas que não foram faladas anteriormente são trazidas à tona, e nos ajudam a entender fatos que foram mostrados no segundo livro e estavam um pouco confusos. Nesse livro os personagens estão separados geograficamente, esperando que a Insurreição comece, fazendo sua parte. Há algumas trocas de mensagens, mas a interação entre eles no começo do livro é bem limitada. Alguns novos personagens são introduzidos, e novamente, me apaixonei por alguns deles. Conhecemos alguns que são indicados nos livros anteriores, e alguns segredos são revelados.

Uma praga se espalha pela sociedade, deixando muitos doentes, o que muda o foco da história também. Ao invés de sermos arrastados pelo romance, vemos mais ação. As coisas acontecem bem mais rápido nesse livro, o que acabou trazendo uma nova dinâmica. Ainda vivemos um pouco do drama Xander-Cassia-Ky, mas me deu a impressão de ficar em segundo plano.

Adorei o desfecho da história (principalmente o de Cassia :p). A autora conseguiu trazer um final coerente com os outros livros, e manteve os personagens dentro do perfil escrito, mas com um aumento de maturidade adequado para a situação que estavam vivendo. Amei essa trilogia, e quero continuar acompanhando o trabalho da autora. Espero que quem acompanhou a série goste também.

site: http://www.sincerando.com/2013/12/conquista.html
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