dgbrana456 10/01/2022
Perfeição em forma de livro
Quando eu digo que o Dan Brown é o meu autor favorito e nunca me decepciona, eu estou falando sério.
Dan Brown é simplesmente o rei da ficção pra mim, suas histórias são complexas, super bem pensadas, hypadas desde a primeira página e repletas de reviravoltas. E dessa vez não foi diferente.
Em Inferno, nós nos deparamos com mais uma aventura do historiador Robert Langdon. Dessa vez, porém, ao invés de ele estar envolvido com o Vaticano e os Illuminati ou uma fraterninade antiga que busca proteger o Santo Graal, ele se envolve com assuntos e organizações bem diferentes; desta vez, Robert não enfrenta o problema de assassinatos ou da promessa da destruição de uma informação milenar, mas sim o problema da superpopulação.
Um cientista maluco decide que já chega de ficar de olhos fechados sobre o problema da superpopulação. Nesse ritmo, a humanidade vai alcançar a autodestruição, e alguém precisa fazer alguma coisa. Então, por que não criar um vírus mortal e alertar isso à pessoas poderosas, para que elas se matem dentando encontrar onde o vírus está antes de ele se espalhar pelo mundo?
Langdon um dia acorda do nada em um hospital de Florença, sem saber o que está fazendo ali e com as memórias dos últimos 2 dias apagadas. Depois que uma mulher chega tentando matá-lo e depois que, com a ajuda de uma médica, consegue fugir de lá, Langdon precisa descobrir o que está acontecendo, por que ele está ali e por que tem uma mulher tentando matá-lo.
O livro é realmente muito interessante. Além, é claro, de toda a ficção presente na história, ele levanta um assunto que muitas vezes nós mesmos resolvemos fechar os olhos e ignorar que o problema é real: a superpopulação.
Uma pergunta que foi feita no livro e que agora eu fasso a vocês: se pudessem eliminar uma boa parte da população mundial agora de forma aleatória para que pudessem salvar a humanidade no futuro, fariam isso? Mesmo com o risco de seus amigos e familiares morrerem, ou até de você mesmo ser uma das vítimas?
Fiquei pensando um tempão nisso. É realmente um assunto que muitas vezes a gente só ignora ou não dá a devida atenção. Talvez, no futuro, um cientista maluco faça um vírus mortal para amenizar a superpopulação que estamos enfrentando para que não aconteça merda no furuto. E então, todo mundo, talvez até por motivos óbvios e justificáveis, vão se virar contra ele.
Esse é justamente a principal reflexão que o livro faz. Vemos várias personagens que são a favor dessa forma de pensar, de termos que fazer alguma coisa que seja para não nos autodestruirmos, e outras que acham que toda essa história é loucura. Mas será que é mesmo?
Não estou dizendo que devemos matar todo mundo, mas talvez devemos começar a levar esse problema um pouco mais a sério. Formas de evitarmos que isso ocorro, de pelo menos tentar estabilizar o índice populacional de alguma forma.
Bem, fora esse assunto abordado, o livro está repleto de reviravoltas surpreendentes. Dan Brown consegue me fazer de trouxa tantas vezes que eu até desisti já.