The Virgin Suicides

The Virgin Suicides Jeffrey Eugenides




Resenhas - The Virgin Suicides


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malu 07/02/2023

A escrita é descritiva além do ponto mas a história parece uma grande fofoca sendo contada pra você. Amei.
brubsss 15/05/2023minha estante
o inglês dele é de boa ou é mais complexo, amg?


malu 20/05/2023minha estante
Eu achei tranquilo, mas tem umas referências menos conhecidas por ser antigo e tal, fora isso foi tranquilo




amarogusta 31/01/2023

A obsessão masculina sobre a “misteriosa” dor feminina
Estive em conflito sobre essa leitura, dado que notei elementos superficiais, símbolos e descrições que não constituem uma obra suficiente, ao passo que me questiono se há, entre esses elementos, uma crítica, alegoria ou relação do autor enquanto análise sócio-histórica ao seu insistente detalhamento acerca da comunidade e especificações sobre raça e classe que seriam consideradas desnecessárias, ou bastante objetivas dado seus contextos.

A maioria das minhas motivações acerca dessa leitura veio por meio de uma noção bastante feminina da obra, apesar de eu nunca ter me questionado qual exatamente. Concluo que o entendimento do "male gaze", explícito aqui, deve soar curioso para leitoras, mas a minha impressão foi, se não ordinária, um tanto simplista e comum na sua consciência de gênero. Talvez eu tenha lido sério demais e a graça esteja exatamente nessa desconexão com a realidade.

As garotas Lisbon, míticas e sutilmente estereotipadas, atuam com um velado protagonismo nas vidas dos garotos que são obcecados por elas - "elas" como uma só, uma instituição chamada "as Lisbon", dado que em determinado momento na história é esclarecido que houve certa surpresa, ao chegar perto o suficiente, que elas não eram todas iguais. Os garotos são pobremente descritos, o que deveria trazer um ar de impessoalidade, mas só nos distancia mais da história, já que não conseguimos contato com as garotas, nem com eles.

Tendo a acreditar numa leitura resumida à ansiedade por um clímax que, já premeditada a falta de "sentido", oferecesse certa catarse no momento de liberdade dessas garotas, que o autor quase alcançou, mas soou como uma breve explosão de fogos de artifício no vívido êxtase de um ano novo.

"E assim se esconderam do mundo, esperando por alguém - nós - para salvá-las."
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Anna:) 08/12/2022

Eu gostei do livro, mas creio q da primeira vez q comecei a ler eu gostei mais, mesmo sem terminar.

Mas sobre o livro em si, ele conta uma história muito sensível e sobre a morte das meninas mas na perspectiva de meninos q eram obcecados por elas. Então, de certa forma, vemos elas endeusadas e de forma exagerada.

Uma coisa q eu gostei muito, foi ver a decadência da casa acompanhando a maneira como as meninas vão definhando lá dentro e aos poucos ficando mais deprimidas, eu gosto quando isso ocorre nos livros e filmes. Outra coisa q me interessou, foi como no final nenhum dos meninos realmente se importava com o estado mental delas e só com a beleza e o corpo delas.
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Dora 16/11/2022

Emile Durkheim ficaria puto da vida de ver todo esse excesso de coercitividade do livro sobre suicídio, mas eu amei!
Essa obra não vai te levar a concluir muitas coisas ou te fazer ter certeza de nada, na verdade talvez você termine o livro mais confuso do que o começou, mas ele é arte, lindo do começo ao fim, e apesar de completamente distante e confusa, a obra te envolve e diz muita coisa com poucas palavras.
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yas :) 30/09/2022

"It is speaking to us. But we can't hear"
Que livro foi esse, caramba!

Eu de início pensei que ia ser um livro sobre um pacto de suicídio ou algo do tipo, uma coisa meio mística, sabe? Mas foi muito além disso.

Esse é um dos livros que possivelmente melhor traduz o olhar dos meninos sobre as garotas, a forma como eles podem ser completamente obcecados por elas, observar cada passo, colher milhões de evidências sobre a vida delas, e no final de tudo ainda não entenderem nenhum pouco sobre quem elas são.

Deve ter sido uma das piores cenas de suicídio que já li, porque é tudo descrito sem pudor, sem cuidado, sem aviso, a cena vêm e você não estava preparado, assim como os meninos que narram também não.

A história não nos dá explicação sobre as meninas, quem elas verdadeiramente eram, porque escolheram esse destino, e enquanto isso cause um certo vazio (eu particularmente queria muito saber o ponto de vista delas), faz total sentido também!!

Além disso tudo, o livro aborda perfeitamente como as pessoas são capazes de explorar uma tragédia até onde puderem, como algo terrível movimenta uma vizinhança e começa até a ser uma fonte de entretenimento.

Ninguém poderia entender as irmãs Lisbon, porque ninguém estava tentando de verdade.
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Caroline Meirelles 27/09/2022

Aviso de gatilho: depressão, suicídio.

Parece muito com o que eu lembrava do filme mesmo, mas, como era esperado, descreve melhor o enredo e como as meninas entraram em depressão pelas limitações das vidas delas e como elas se sentiam presas na sua própria casa. É um livro lento e focado totalmente nas meninas e no tópico em questão, que está no título. Achei bom pra passar o tempo, mas não me conectei tanto assim com a história.
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chemicalreads 19/09/2022

Fiquei muito surpresa com o quanto eu gostei deste livro. Sempre pensei que a história seria sobre um pacto de suicídio entre as meninas e por isso nunca tinha lido a sinopse antes. Mas, na verdade, vai muito além dos suicídios, porque você já sabe que vai acontecer, mas não por quê. A escrita maravilhosa e a exploração do olhar masculino foi sem dúvida uma das partes mais memoráveis deste livro.
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alice 02/09/2022

uma visão distante do outro lado da estrada
comecei o livro sabendo muito pouco. eram cinco irmãs que se matavam e que seria bastante drama e choro e morte e desespero enfim. tudo que vc pode pensar relacionado a cinco meninas se matando em sequência.
eu gostei da proposta da história, adorei, tinha potencial pra ser uma história simplesmente perfeita.

o problema é que eles contam o que aconteceu de fora. da visão das outras pessoas. e é isso. nós nunca somos levados para dentro da casa Lisbon, da mente das meninas, do pai e da mãe. é horrível, porque eu não consigo entender elas, mesmo depois de terminar o livro.
eu sei que isso cria uma sensação do que seria conviver com uma situação dessas, mas imagino que a proposta do livro era pra ver de fora e comparar com a visão de dentro, e dessa pouco teve.

então um pouco decepcionada por isso.
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anpanjulia 12/08/2022

esse livro não vai te dar explicações, nem te fazer chegar a conclusões a respeito dos acontecimentos narrados. é simplesmente um livro sobre o impacto de cinco adolescentes consideradas inatingíveis pelas pessoas ao seu redor - pessoas que na época tinham a idade das garotas e levaram essa obsessão adolescente a um novo nível, chegando a vida adulta ainda obcecados por cinco garotas com quem eles tiveram, no máximo, quatro interações. a narrativa é fluida e te faz não abandonar o livro, por mais que as questões sejam tratadas preto no branco, sem alertas de gatilho. achei bastante realista, pois, infelizmente, vivemos numa sociedade que ama romantizar tragédias que não os atinge diretamente.
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Rafa 18/07/2022

It took me a while to get into the book, but the more i read the more i felt for the Lisbon sisters. I love the way the story is told by the boys? point of view because it gave me a different perspective, one that I don?t think I could ever think of. The girls are so mysterious to them and they became the same to me in a way that is very intriguing. This will definitely be a book that i?ll want to re-read eventually. Loved it.
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Carolina 11/07/2022

polêmico
eu sou super fã do filme e fui com muita expectativa pro livro?
a escrita e bem poética e a história me intriga bastante, em geral gostei do livro pq eu já sabia que a história era polêmica então não foi uma coisa que me afetou muiiito
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YasminGR455 04/04/2022

Iniciei este livro com grandes expectativas, esperando encontrar a genialidade que todas as recomendações diziam existir, sabia ser um livro polêmico, e inusitado e absurdo, e esperava que o fosse mesmo, pois os melhores livros o são. Então sempre mantive a cabeça aberta, até o último instante esperei por algo que demonstrasse tudo isso e fizesse o livro valer a pena. Não aconteceu, me fez passar raiva até a última palavra.

A premissa é absurda, mas isso não deveria ser um problema, deveria ser a solução, mas na prática nao funciona. Além de todos os temas polêmicos como problemas psicológicos, suicídio e assedio sexual envolvendo meras crianças, o que exigiria um cuidado especial que não é demonstrado. O livro é narrado por homens adultos que se comportam como adolescentes, tanto na forma de linguagem, quanto ao fofocar de maneira extremamente invasiva sobre a vida destas garotas décadas depois de seus suicídios. Eles descrevem todas as formas que invadiram a privacidade delas e fantasiaram sobre suas vidas e seus corpos e como, da forma que é escrito, ainda fantasiam, mesmo agora sendo homens adultos!

Poderia ser uma sátira, a reluta de meninos e de homens em enxergar garotas como pessoas e não meros objetos de seu afeto; o modo como a sociedade trata suas garotas; como os temas como o suicídio são discutidos em uma comunidade... O livro trás todos esses assuntos e eu me esforcei para enxergar realmente como uma sátira, mas ele falha ao fazer isso, pois os banaliza. Esses assuntos são absurdos, são escritos de forma absurda, mas não são transmitidos de forma a sensibilizar o leitor de sua absurdez? Muito pelo contrário, são banalizados, ou até mesmo glorificados, considerando que os narradores se recusam a se retirar de sua fantasia infantil.

Além disso, o livro perde muito tempo tratando de coisas insignificantes nos mais mínimos detalhes, como a vida dos figurantes, pessoas que são mencionadas na história apenas uma vez, sem ter nenhum impacto sobre ela (muito menos o tem seu vestuários ou a forma que decoram sua casa, mas o autor insiste em descrevê-los milimétricamente), mas que acabam ocupando mais páginas que os próprios personagens principais.

Acredito ter sido o pior livro que eu já li
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