A mulher que escreveu a Bíblia

A mulher que escreveu a Bíblia Moacyr Scliar




Resenhas - A Mulher que Escreveu a Bíblia


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Alê | @alexandrejjr 14/12/2020

Sagrada sacanagem

Humor refinado. Uma história original. Dois elementos que nas mãos de Moacyr Scliar viram magia. E que magia.

É incrível como a ficção abre possibilidades para o imaginário, não é mesmo? É o desconhecido tangível. Em “A mulher que escreveu a Bíblia”, Moacyr Scliar exerce com proeza a arte milenar de contar histórias. E faz mais: faz isso com uma obra histórica. Partindo de uma premissa muito básica que envolve o principal documento da cultura judaico-cristã, Scliar deixa claro logo nas primeiras linhas que somente o território da ficção torna o impossível possível.

A leitura desse livro é sobretudo divertida. Não há como sair indiferente e não dar pelo menos uma risada das situações vividas pela nossa protagonista. E tem mais: Scliar cria uma voz feminina com propriedade aqui, e mesmo não sendo natural, é crível. Além disso, brincar com situações que povoam o imaginário coletivo e com personagens que podem ter sido reais ou, melhor ainda, ficcionais, é um campo perfeito para um escritor que conhece bem suas qualidades de escrita - e o gaúcho sabia muito bem das suas.

Posso estar errado, mas identifiquei alguns acenos para o clássico ocidental “O retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde, pois há discussões sobre vaidade, pecado, poder e a eterna - porém tosca - batalha entre beleza e inteligência, aqui muito bem explorada. Ah, é claro, e a história tem bons momentos sobre sexo, algumas pitadas (ou seriam observações?) de feminismo e os malditos espelhos!

“A mulher que escreveu a Bíblia” é um oásis em nossa produção recente, vale a pena se perder nele. É fácil de ler, gostoso de acompanhar e imprescindível para indicar. Além disso, funciona como um belo cartão de visitas para a produção do acadêmico Scliar. Virou favorito.
Laura.Ferreira 15/12/2020minha estante
Uma grande obra de Scliar. Humor ácido, reflexivo, muito original e próprio do autor. Recomendo "Um centauro no jardim", para mim, a melhor obra de Scliar!


Alê | @alexandrejjr 15/12/2020minha estante
Laura, "O centauro no jardim" é justamente o outro livro que já li dele! É muito bem escrito, com mais uma história muito original, mas vou ter que discordar de ti e dizer que achei "A mulher que escreveu a Bíblia" melhor. O importante é: devemos ler Scliar!


Laura.Ferreira 16/12/2020minha estante
Scliar é um ícone, infelizmente não muito difundido entre os leitores.


Netto 11/05/2021minha estante
Gostei do livro, mas o livro dele Os leopardos de Kafka na minha opinião é melhor.


Alê | @alexandrejjr 15/05/2021minha estante
Esse foi apenas a segundo livro que eu li dele, Netto, mas já ouvi falar muito bem desse que citaste.




Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

A mulher que escreveu a bíblia, Moacyr Scliar - Nota 9,5/10
Essa obra foi uma grande surpresa para mim, ainda mais por nunca ter lido nada de Moacyr Scliar! Em "A mulher que escreveu a bíblia", uma mulher dos nossos tempos faz uma consulta sobre suas vidas passadas e descobre que já foi uma das esposas de um rei famoso na nossa história - o Rei Salomão.

A partir daí, o autor volta a esse passado e constrói, com uma narrativa em primeira pessoa, a vida dessa mulher. Seu pai, um chefe tribal, decidiu oferecê-la ao Rei Salomão, para conseguir garantir uma boa relação da tribo com a coroa. Como consequência, a mulher - cujo nome não é revelado - para a ser mais uma das mais de 700 esposas do rei.

A narrativa mescla de forma muito interessante - e cômica - a relação do Rei Salomão a sua nova esposa, a mais feia de todas, mas a única que sabia escrever. Por ser feia, a mulher foi inicialmente rejeitada pelo rei. No entanto, após descobrir a sua rara capacidade de ler e escrever, o Rei Salomão lhe atribui a incumbência - nada fácil - de reescrever a história da humanidade, principalmente do povo hebreu. "A mulher que escreveu a bíblia" é uma leitura muito rápida, divertida e descomplicada, abordando, com um forte toque de ironia, temas como religião, história, sexo e culto à beleza. Recomendadíssimo!!! E aí, alguém me recomenda o próximo livro de Moacyr Scliar?

"Por que precisavas te meter a besta?
Já não bastava tua feiura, tinhas de bancar a inteligente?" .

site: https://www.instagram.com/book.ster
Josie 17/10/2021minha estante
O centauro no jardim




Carolina.Gomes 29/05/2021

Uma historia divertida e original
Nunca tinha lido nada do autor e me surpreendi!
A narrativa de Scliar é fluida, bem humorada e o mote bastante original.
Fórmula perfeita para me livrar da ressaca literária na qual me encontrava.
Me diverti bastante com a Mulher que escreveu a Bíblia e super recomendo a leitura.
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Nil 30/09/2020

Definitivamente, não é o tipo de leitura que costumo fazer. Gosto dos livros doídos, que me fazem chorar, mas esse aqui me fez dar boas risadas (em alguns momentos, gargalhadas).
Gostei desde o título provocativo e gostei mais ainda ao me deparar com toda a engenhosidade da personagem que ficou encarregada de escrever a Bíblia.
Recomendo muito.


Só acrescentando que reli para a discussão do meu grupo de leitura e, mais uma vez, dei gargalhada do início ao fim.
Livro maravilhoso e que, apesar de apresentar uma linguagem rebuscada, não é, em nenhum momento, pedante. Super bem escrito.
Kenia Diógenes 10/12/2020minha estante
Peguei para ler despretensiosamente, há muito tempo tenho vontade de ler algo do autor, depois vi que tinha sido indicado ao Jabuti, agora me deparo com essa resenha, vou ler meeeeeeesmo.




meandros 28/06/2010

Sempre gostei da prosa do Moacyr Scliar. Ele tem um texto direto, bastante fluido, bem humorado que, para o leitor desavisado, pode até soar como superficial. É um texto fácil de ler (o trabalho diminuido do leitor para lê-lo deve estar relacionado com o trabalho aumentado do autor para escrevê-lo), mas nem por isso subestima a inteligência. Entre as linhas claras ditas, ficam infindáveis meandros não ditos…

É assim “A Mulher Que Escreveu a Bíblia“. Um romance fininho que, assim como um jogo fácil de golfe, pode ser levado a cabo em poucas tacadas (nunca joguei golfe, mas imagino que deve ser assim a coisa toda). Como nas colunas que o autor escreve às segundas na Folha de S.Paulo, o livro é uma ficção a partir de uma notícia real de jornal. Na verdade uma declaração de Harold Bloom de que a Bíblia poderia ter sido escrita por uma mulher escriba na época de Salomão. Assim, é um relato em primeira pessoa de como a Bíblia foi escrita.

Mas Scliar usa do artifício de uma suposta terapia de vidas passadas para rever todo o material bíblico e as aventuras da protagonista com uma linguagem moderna. Ao contrário de uma exegese moderna, que pretende ler o texto sagrado com os olhos da época, nesta obra a Bíblia é lida (e escrita) ao contrário, com os olhos de hoje. Justamente pela mulher mais feia do harém de Salomão que possui a compensação de ser a única letrada entre todas as mulheres (os feios sempre tem alguma compensação). Tudo sem perder o rigor histórico. É até bem possível que o escritor sagrado original não tenha sido tão… sagrado, como supõe o livro.

Entre o passado e o presente. O sagrado e o profano. A beleza e a feiúra. A linguagem chula e a formal. A linguagem oral e a escrita. O interior e a capital. O masculino e o feminino. A obra toda é uma construção e desconstrução destas dualidades. E dos meandros entre elas.

Publicado originalmente aqui:
http://meandros.wordpress.com/2008/03/25/a-mulher-que-escreveu-a-biblia/
Nessa Gagliardi 28/09/2010minha estante
Adorei sua resenha! O livro é realmente bárbaro!




Renata CCS 17/06/2020

A Bíblia em sua forma irreverente.
“A ironia é a expressão mais perfeita do pensamento.” – Florbela Espanca

Em A MULHER QUE ESCREVEU A BÍBLIA, prêmio Jabuti em 2000 de melhor romance, encontramos os maiores dons do escritor Moacyr Scliar: a fluência narrativa, a imaginação, a leveza e a jocosidade.

Apesar de começar nos tempos atuais, a história deste livro é quase que toda voltada para o passado. Em seu consultório, um terapeuta de regressão de vidas passadas recebe uma moça vinda do interior. Antes de deixar o consultório, ela o entrega um vasto manuscrito, diversas páginas onde relata a sua experiência de regressão, onde descobre ter sido uma das esposas – a mais feia, mas a única capaz de ler e escrever - do rei Salomão, considerado um dos homens mais grandiosos e sábios presentes nos textos bíblicos. É o texto deste manuscrito que compõe o romance.

Na voz da protagonista/narradora, descrita apenas como "a feia", o manuscrito traz a narração da mulher do passado, com aproximações muito entrelaçadas com a história da mulher do presente. Torna-se - devido as importantes relações comerciais do pai, chefe de uma das inúmeras tribos israelitas daquela época - uma das mulheres do rei Salomão, tão logo depois de ter sido alfabetizada às escondidas pelo escriba daquela tribo, que viu na possibilidade de escrever um consolo para a vida solitária que se anunciava para a sua devotada aluna. Mas o casamento arranjado não é bem sucedido inicialmente. Salomão se recusa a consumar a união, tamanha a sua feiura, mas fica encantado com a habilidade inusitada para uma mulher, naquela época, de saber ler e escrever, e a encarrega de escrever a história da humanidade e, em especial, do povo judeu, tarefa destinada anteriormente a uma junta de escribas, mas que falharam miseravelmente na missão.

A Bíblia Sagrada é a maior obra literária já produzida no panorama da história da literatura mundial. Scliar construiu uma fábula sobre a Bíblia, usando a paródia, a sátira, para nos ofertar com novas versões de célebres episódios bíblicos e recriar a corte de Salomão. O bem humorado enredo é recheado de irreverência, malícia e aventura, tudo isso mesclado com a imensa simpatia do escritor pelos preteridos de todas as épocas e lugares. Em seu enredo bem elaborado, misturam-se, sem quaisquer embaraços, o sagrado e o profano, o rebuscado e o chulo, o sublime e o ridículo.

Para mim, a grande sacada do autor foi fazer uma narradora incógnita ganhar uma dimensão maior do que ela mesma, porque ao mesmo tempo representava a si e os tantos anseios de mulheres que, naquela época, e nas que se seguiram, sofriam com a discriminação social e com a repressão de sua sexualidade, e ainda assim, seguia na contramão do padrão da época, sendo senhora de seu pensamento e de suas formas de expressão.

O livro é hilário! Impagável! Fez-me gargalhar diversas vezes, atiçando observadores ao meu redor, que ficaram curiosos a respeito da leitura. É um livro curto, de leitura rápida, o último escrito por Scliar e meu primeiro contato com o autor. Confesso que fiquei impressionada como ele conseguiu falar de vários temas delicados com bastante humor, escrachando na narração. Ele supera a mera aventura e traz muita reflexão, com uma perspectiva humanista acentuada.

Muito, e eternamente recomendado.
J@n 29/06/2020minha estante
O livro é de uma criatividade contagiante! Daqueles que você pega e não coloca de lado enquanto não acaba. Compartilho do seu entusiasmo.




Tiago Mujica 14/05/2022

Livro curto e com uma linguagem simples, mas com uma história desafiadora: a de uma jovem mulher que, após uma desilusão, recorre à ajuda de um terapeuta de vidas passadas, descobrindo que há três mil anos foi uma das esposas do Rei Salomão e que o rei a incumbiu da escrita da obra que viria a se tornar a primeira versão do Antigo Testamento. Tema tratado com delicadeza pelo autor, por vezes fazendo uso de um charmoso humor irônico. Construído de forma crível, por mais fabuloso seja o tema e, inclusive, com passagens em que sexualidade é discutida, sem a intenção de chocar o leitor ou parecer gratuito. Breve e leve. Divertido.
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Pedrinho 22/01/2014

"A mulher que escreveu a Bíblia" reúne o que há de melhor no trabalho de Scliar cujo texto é marcado pela leveza, fluência e imaginação. Em sua trama bem urdida, misturam-se sem cerimônia erudição e escracho, sagrado e profano, História e ficção, sublime e ridículo, religião e sexo. Para escrevê-lo, Scliar baseou-se na hipótese do crítico norte-americano Harold Bloom de que uma mulher teria sido a autora da primeira versão da Bíblia, escrita no século X a.C.

Como costuma acontecer nos livros do autor, o humor irreverente anda de braços com um profundo humanismo, cujo traço mais evidente é a simpatia pelos deserdados e excluídos. Aqui, Scliar, além de sua fabulosa imaginação, demonstra todo o seu virtuosismo literário ao misturar o registro elevado da linguagem bíblica com a fala desabusada da narradora/escriba, criando anacronismos deliberados e impagáveis.

O bem humorado enredo, porém, supera a mera aventura, com curiosos lances de reflexão sobre o ato de escrever, seu sentido, razão de ser e conflitante relação com a vida, onde se destaca toda uma perspectiva humanista radical do autor.
Paty 24/01/2014minha estante
Gostei d+ desse livro. Foi com ele que descobri Scliar.




Nati Sampaio 06/01/2024

Leitura maravilhosa!! Fazia tempo q eu não dava tanta risada com um livro. A escrita é muito boa, fluida e inteligente, humor refinado e críticas à toda. Não esperava ter gostado tanto! Mas é impossível não se apaixonar com a escrita do autor. Adorei!
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Luiza.Bara 10/08/2022

A primeira vez que li esse livro, era adolescente ainda, e não me lembrava quase nada da história, o que foi ótimo, pois pude me encantar pela força e determinação da personagem principal. Leitura divertida e rápida, com uma linguagem poetica, e uma pitada de sacanagem. ?
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Danielle 15/08/2020

Me surpreendi!
A mulher que escreveu a Bíblia não é um livro recatado como pensamos que poderia ser - chega a ser pornográfico! E adorei! (não por causa da pornografia, juro!). Ele conta a história de uma mulher feia na corte do rei Salomão. Na verdade, quem conta a história, é a própria mulher feia. E ela desabafa, como desabafa! Desabafa seus sentimentos, suas necessidades eróticas e suas fantasias românticas. Essas fantasias são de como ela irá conquistar um homem. Quem nunca? Posso até encontrar algumas fantasias em comum...Mesmo quando o caso é perdido, ela não desiste e inicia uma trama em sua mente para ser notada, como será notada, e como esse homem cairá de amores por ela...Quem nunca???? Mas, calma, o livro não é um típico romance água com açúcar. Na verdade, ele não tem nada de típico! E ainda por cima é cômico, muito cômico. Por isso, A mulher que escreveu a Bíblia me fisgou. Pode ter até algumas pontas soltas, mas não senti nenhuma falta de explicação para elas.
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Raiane 20/08/2020

Leiteira muito divertida, atemporal e cheia de ironias. Super recomendo.
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Livia 22/07/2020

Esse foi o primeiro livro do clube que criei em conjunto com as minhas amigas, e a impressão de todas foi unânime: um livro leve e divertido que, ao mesmo tempo, é profundo.
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A narrativa tem como plano de fundo o século X a.C., tendo início quando a filha mais velha de um chefe tribal é escolhida como uma das setecentas esposas do rei Salomão. Ela, no entanto, não é só mais uma no harém: é a mais feia. E também a única que sabe escrever.
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Scliar nos presenteia com uma história bem humorada que levanta questionamentos como a autoestima, a essência de cada um, a sexualidade e o protagonismo feminino em uma época em que as mulheres eram vistas como tudo, menos protagonistas. Tudo isso com uma pitada de humor e alguns (muitos) palavrões - achei muito interessante um livro desbocado, nunca tinha tido essa experiência.
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Por conta da escrita fluida do autor, li o livro em poucos dias e fiquei espantada por ter terminado tão rápido. É daquele tipo que a gente enrola para terminar só para ter o gostinho de estar na história por mais tempo.
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Julinhafox 05/06/2021

“Muita coisa naquelas entrelinhas, hein? Muita coisa.”
A mulher que escreveu a Bíblia é um livro curto, irreverente, divertido e profundo.
Trata de uma mulher muito feia, cujo destino lhe entregou a tarefa de escrever a Bíblia. Narrado em primeira pessoa, acompanhamos suas reflexões sobre a sociedade, suas relações e seus absurdos.
Achei o livro muito bom, mas confesso que não me pegou tanto - apesar de curto, achei meio lento, demorei para lê-lo. Não sei se foi o livro ou se não o li no momento ideal.

“A mim isso não importava. Bastava-me o ato de escrever. Colocar no pergaminho letra após letra, palavra após palavras, era algo que me deliciava. Não era só um texto que eu estava produzindo; era beleza, a beleza que resulta da ordem, da harmonia. Eu descobria que uma letra atrai a outra, que uma palavra atrai a outra, essa afinidade organizando não apenas o texto, como a vida, o universo. O que eu via, no pergaminho, quando terminava o trabalho, era um mapa como os mapas celestes que indicavam a posição das estrelas e planetas, posição essa que não resulta do acaso, mas da composição de misteriosas forças, as mesmas que, em escala menor, guiavam minha mão quando ela deixava sinais sobre o pergaminho. Tratava-se de poder, de um poder que eu aos poucos ia assumindo.”

“Mas era exatamente isso o que eu queria, sentar no trono do rei Salomão: uma bizarra, grotesca e inócua tentativa de ascender ao poder. Não era a mim própria, contudo, que eu queria entronizar, e sim a minha feiura. Eu a queria cortejada, homenageada, glorificada. Queria a feiura dando ordens, queria a feiura julgando - cortem-no pelo meio -. queria a feiura fazendo preleções, queria a feiura cagando regras. Queria a feiura reinando como reinava Salomão. Queria a feiura reconhecida, homenageada, cultuada. Queria a feitura poderosa a ponto de se tornar beleza.”
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thapark 20/10/2020

Uma filha de fazendeiro que descobre, graças a um terapeuta de vidas passadas, ter sido nada mais nada menos do que uma das centenas de mulheres do rei Salomão. E que, a despeito de ser a mais feia de todas, é a única capaz de ler e escrever, motivo pelo qual o rei a incumbe de escrever o grande livro que conte a história da humanidade e que seja a base da civilização.

site: @livros_e_dicas
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