Alguém Para Amar

Alguém Para Amar Judith McNaught




Resenhas - Alguém para Amar


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@blogleiturasdiarias 11/12/2019

Resenha | Alguém Para Amar
Termino a trilogia com uma saudade já no coração, mas também imaginando os próximos livros da autora para ler. Ela é minha grande surpresa do ano — apesar dos enormes elogios de amiga, ainda não tinha encarado algo dela — e recomendo demasiadamente Sequels para os fãs de romance de época.

Elizabeth Cameron, a Condessa de Havenhurst, era a joia da temporada. Com o recorde de pedidos de casamentos na bagagem, sua reputação acabou sendo manchada por uma série de acontecimentos interligados a Ian Thorton — aceito na sociedade londrina, porém não possuidor de título. Sua ingenuidade e pouca idade na época — tinha 17 anos — fez com esse episódio gerasse grandes consequências, sendo a escória da sociedade mesmo após 2 anos.

Como se não bastasse, ela depende da ajuda do tio sustentar seu lar e os parcos empregados, e este a quer em um casamento o mais rápido possível. Selecionando os pretendentes, de forma arbitrária, ela terá um reencontro com aquele culpado de acabar com sua vida, que colocados frente à frente perceberão os sentimentos adormecidos. Serão capazes de descobrir todo o mal entendido da situação e viverem um amor verdadeiro? Será que a hierarquia falará maior que a paixão?

Admito que depois do segundo volume, Algo Maravilhoso, pensei que nada iria superar a história — o que me fez ir com expectativas amenas para esse enredo. E errei feio! Alguém para Amar trouxe todos os elementos de uma narrativa que me conquista: bons protagonistas, drama na medida certa, descrições em pontos oportunos além de cenas de altas gargalhadas e de roer as unhas. É um exemplar completo que agrada do início ao fim — e que justifica as suas 500 páginas. Temos uma escrita quase mágica porque é com enorme fluidez que você realiza a leitura, o que realmente demonstra ser um dom!

"Era a inteligência, não a beleza, a maior arma de Elizabeth nessas transações, pois não apenas fazia contas de cabeça, como também se mostrava encantadoramente razoável e inventiva quando formulava seus argumentos para conseguir um preço melhor. Assim, costumava vencer seus oponentes ou confundia-os até que concordassem com ela." pág. 13

Os personagens principais foi outra grata surpresa. Tão próximos da nossa realidade, seus erros e acertos nos cativam ao longo da história. E personalidade também! Elizabeth é uma mocinha que tem espírito forte e contagiante, que todo leitor se vê torcendo para seu final feliz. Apesar de Ian ser aquele típico protagonista esperado — no limite entre confiante e arrogante — é sempre maravilhoso vê-los sendo vencidos pelo amor. Já disse que adoro quando as mulheres se sobressaem numa narrativa?! É esse o caso!

E como esperado, temos pequenas reviravoltas capazes de nos deixar de boca aberta. Quando pensamos que tudo se encaminha para o final feliz, a trama ganha ares de tensão, deixando-o em aberto — sendo mais um brilhantismo da Judith McNaught. Não é spoiler falar que a maioria dos romances de época terminam como os diversos contos de fadas, por isso essa façanha da autora em nos fazer duvidar do que pode ocorrer é fenomenal. O espaçamento de tempo entre os eventos finais é grande, o que me assustou inicialmente, de modo a pensar que não me agradaria. No entanto, como sempre, ela soube encaixar todas as pontas soltas e trazer um ponto final digno de um favoritado.

Suspeita pois tenho proximidade com qualquer ambientação feita na Escócia, sua preocupação em detalhar os lugares e em nos aprofundar nos locais descritos agrada. Como Thorton é escocês, diversas passagens são feitas no país e enriquecem o desenvolvimento.

De uma forma geral, recomendado! Um prato cheio aos fãs de romance, e que com certeza se tornará favoritos de muitas pessoas. Venham se encantar e se escabelar por esse casal perfeito um para o outro.

"Na verdade, as únicas coisas de que Lucinda não tinha certeza eram se Ian Thorton estava, agora, imune aos encantos de Elizabeth, conforme afirmara, e o que ela iria fazer para conseguir que ambos ficassem algum tempo sozinhos. Confiou aquelas duas últimas dificuldades às mãos capaz do Criador e mergulhou em seu habitual sono pacífico." pág. 171

Na parte física, gosto da capa porque ela combina com o contraste de cores que as antecessoras trouxeram. Com tons bem coloridos, elas combinam entre si — lembrando que esse volume tinha sido lançado anteriormente em formato pocket e com uma outra capa. Como relatado nas resenhas anteriores, a escolha de plano fundo é diferente do que vemos no mercado, então vale ressaltar esse detalhe. A diagramação é a padrão da editora e não encontrei nenhum erro de revisão e/ou ortográfico. A narrativa é feite em terceira pessoa pelos dois pontos de vistas.

Agora estou apta para iniciar outra série da Judith, e feliz que consegui concluir Sequels ainda em 2019. Espero muitas novas descobertas em outras obras delas, e que vocês tenham gostado!

site: https://diariasleituras.blogspot.com/2019/12/resenha-alguem-para-amar-judith-mcnaught-trilogia-sequels-bertrand-brasil.html
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Pamela.Pugliano 07/12/2019

Apaixonante!!
Sabe aquele tipo de livro que te prende porque você reconhece de verdade o romance?? Esse é um deles. Como foi gostoso me aventurar no mundo de Ian e Elisabeth.

Esse casal realmente sabe como é conseguir sobreviver a intrigas e enganações para ficarem juntos. Confesso que, em determinado momento quase me neguei a continuar a leitura porque não acredita que surgira mais uma provação. Superada graciosamente, felizmente.

Enfim, é um romance leve, que te faz acreditar que o verdadeiro amor está acima que tudo que pode tentar atrapalhar. É aquela história de fim de semana, que te faz passar o tempo com risos e lágrimas - sim, eu choro com livros.

Recomendo com certeza a leitura, além do fato da escrita da autora ser sensacional. Te envolve e cativa de uma forma única. Aproveitem a leitura.
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Tânia (@ritmoliterario) 25/11/2019

Eita escocês irresistível !
“Alguma vez você quis muito uma coisa... algo que estivesse ao seu alcance, mas, que ainda assim, tivesse medo de pegar?”
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No auge dos seus 17 anos, tudo o que Elizabeth queria era cumprir seu papel de mulher perante a sociedade. Debutar na temporada e casar-se com alguém de bem e se possível, com posses. Mas as coisas na vida dessa bela condessa nunca foram tão fáceis.
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Depois de um grave deslize ao olhos da sociedade, ela se vê diante de problemas que jamais imaginou passar. E tudo o que tem agora é seu orgulho e garra para enfrentar tudo e a todos.
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Alguém Para Amar é um livro incrível, com uma história capaz de tirar o sono. Eu não conseguia parar, não queria fazer mais nada. Só queria ler, ler e ler.
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Uma história permeada de muito romance, intrigas e muita tensão. Dois personagens que despertam todos os tipos de emoções.
Esse dois juntos são encantadores, é tudo tão natural, tão gostoso que não tem como conter o sorriso que fica. Um casalzão.
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Elizabeth ganhou minha simpatia (mesmo tendo pisado no tomate em certa situação). Ela é forte e nunca se omitiu diante as dificuldades. E mesmo quando errou, assumiu, se redimiu e não desistiu. Ela não é uma dondoca chorona, e sim uma mulher determinada.
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Ian Thorton, meu escocês (sim, peguei para mim), ele é terrível em muitos sentidos. Consegue fazer suspirar e desmaiar de tanto calor em uma cena e já na outra se mostra frio e insensível, mas quem o conhece sabe que é só fachada. Porque esse homem lindo e sedutor é complicado sim, mas também sabe amar como poucos. Estou completamente e irremediavelmente apaixonada por ele.
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Alguém Para Amar é um romance arrebatador, e tenho certeza que Judith McNaught é uma fada, pois suas histórias são mágicas e ela é capaz de nos envolver sem perder o ritmo mesmo em um livro com mais de 500 páginas. Amei e no fim queria mais.
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É sem dúvida um dos melhores romances que já li, uma história completa. Uma trama bem desenvolvida e muito rica, sobre o amor, sobre força e coragem. Uma linda história de amor entre duas pessoas diferentes que estão sempre superando desafios para ficarem juntos.
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EstanteColoridadaIsis 20/11/2019

#ResenhadaColorida
Elizabeth Cameron, condessa de Havenhurst, perdeu os pais e desde então vive com seu meio-irmão na propriedade da família. Mas seu falecido pai e seu irmão deixaram muitas dívidas e Havenhurst despojada do seu antigo esplendor. Apesar de ser uma garota que viveu a vida toda no campo, Elizabeth é muito inteligente e aprendeu sozinha a administrar a propriedade que tanto ama.

Mas ninguém lhe preparou para a sociedade inglesa. Elizabeth tem uma beleza rara e logo é considerada a mulher mais bonita da temporada. Além de linda, também é gentil e inocente. Com inúmeras propostas de casamento, seu irmão e tio decidem pela mais vantajosa, almejando resolver todos os problemas financeiros da família. Enquanto isso, Elizabeth passeia pelos jardins de uma festa e sem saber, chama atenção de mais um pretendente.
Ian Thornton é um homem atraente, misterioso e apesar de ser alvo constante de fofocas maliciosas, é irresistivel para as mulheres. E Elizabeth não é exceção.
Mas esse encontro não acaba nada bem e nessa noite de mal entendidos, propostas serão retiradas, duelos serão travados e reputações arruinadas.
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💬Que livro foi esse???? Eu adorei cada minuto dessa história! São tantas intrigas, escândalos e paixão mal resolvida. É tudo muito intenso.
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Elizabeth já me conquistou logo de cara. Ela é a perfeita heroína dos romances de época. Linda, inteligente e muito corajosa. Apesar de todos os obstáculos no caminho, continuou firme e forte, sem nunca perder a esperança.
Ian é maravilhoso. Um homem complexo e tão, mas tão cabeça dura. Mas também muito charmoso e irresistível (afinal, ele é meio escocês).
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Judith escreve com muita maestria e segurança e retrata muito bem a sociedade inglesa da era vitoriana, cruel e hipócrita, onde todos devem seguir as regras e se encaixar nos padrões, caso contrário, é excluído. A autora também aborda as diferenças sociais, a falta de títulos, as origens duvidosas e o quanto a inveja destrói uma vida.

Foi uma leitura incrível! Amei do começo ao fim ❤

Recomendo para fãs de romance.

site: www.instagram.com/estantecoloridadaisis
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Entrelivros_efilho 13/11/2019

📖❝𝑳𝒖𝒛 𝒆 𝒆𝒔𝒄𝒖𝒓𝒊𝒅ã𝒐, 𝒇𝒓𝒂𝒈𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒆 𝒇𝒐𝒓ç𝒂, 𝒐𝒓𝒈𝒖𝒍𝒉𝒐 𝒕𝒆𝒊𝒎𝒐𝒔𝒐 𝒆 𝒅𝒆𝒕𝒆𝒓𝒎𝒊𝒏𝒂çã𝒐 𝒅𝒆 𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐: 𝒅𝒐𝒊𝒔 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒆𝒎 𝒒𝒖𝒂𝒔𝒆 𝒕𝒖𝒅𝒐.❞
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Elizabeth Cameron, Condessa de Havenhurst é a beldade da temporada e em poucas semanas recebeu 15 pedidos de casamentos, mas ao conhecer o charmoso Ian Thornton em um baile, foi pega em uma situação comprometedora com ele teve sua reputação arruinada e todos os pedidos de casamentos retirados, logo após seu irmão desaparece e ela fica afundada em dívidas.
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Dois anos depois, o tio de Elizabeth cansado de ajudá-la a manter a propriedade em que mora decide casá-la, então envia uma carta para os 15 antigos pretendentes oferecendo a mão da sobrinha em casamento, mas apenas três aceitam a proposta, e para desespero de Elizabeth, Ian é um deles, disposta a se livrar dos pretendentes arma um plano, mas ao encontrar Ian nem tudo sai como o planejado.
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Mais um livro da Judith que arrebatou meu coração, esse é meu preferido até agora, ela desenvolveu um enredo com começo meio e fim e que dá vontade de morar nele, apesar de ter mais de 500 páginas e ser uma leitura que começou lenta no início assim como os outros, fiquei presa desejando a próxima página, porque sua escrita é viciante e só consegui desgrudar quando finalizei.
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Ian como todo escocês é apaixonante, é decidido, leal e amoroso, mas ao mísero sinal de que tudo isso não é reciproco, vira a página e segue em frente, Elizabeth é inteligente, divertida, sincera e ao mesmo tempo tão ingênua, em um primeiro momento os dois são como água e óleo e isso rende boas risadas e cenas emocionantes, foi muito gostoso acompanhar o amadurecimento de ambos e o desenrolar do relacionamento, é mais um casal que entra para minha lista de queridinhos.
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Adorei rever Alex, Jordan e a duquesa do livro anterior, eles deram um toque divertido e encantador na história, essa é uma trama completa e bem desenvolvida que quem curte o gênero não pode deixar de ler.
Recomendo!

site: https://www.instagram.com/p/B4x-r4DDTg1/
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Dani @meu_romeo 02/11/2019

Judith MacNaught maravilhosa!
Resenha 🌷
#resenhameuromeo

518 páginas || Judith MacNaught || @bertrandbrasil
Olá leitores, hoje trago a resenha do livro ALGUÉM PARA AMAR, que eu recebi em parceria com a editora Bertrand Brasil.

Elizabeth Cameron é uma beldade. Considerada a mulher mais bonita da temporada, todos os homens elegíveis querem conquista-la, tanto que ela recebe de uma só vez 15 pedidos de casamento.

Só que ela é pura e doce e como sempre viveu em uma fazenda com seu irmão, não sabe reconhecer um homem de reputação contestável quando o vê.

E quando durante uma festa, ela passa tempo demais conversando com um dos pretendentes o charmoso Ian Thornton, ela não sabia que iria entrar num jogo perigoso onde ela poderia quebrar o seu coração para sempre.

🌷Este é um livro grande, principalmente para um romance de época onde sua maioria tem até 300 páginas, mas apesar de ser comprido a escrita da Judith é tão gostosa que você lê ele bem rapidamente.

A Elizabeth apesar de ser uma beldade, era tão simples que nem tinha noção de toda a beleza que tinha e quando conheceu o Ian que era um homem mais experiente e vivido, ela logo se encantou.

Os dois personagens são fortes e a história tem tanta reviravolta e desencontro que me lembrava até as novelas mexicanas que eu particularmente amo.

As cenas eram diferentes e chegavam até a ser engraçadas tamanho os problemas que esses dois passavam.

Enfim, a leitura é gostosa, possui um casal que se completa e uma das cenas finais mais bonitas e emocionantes em romance de época que eu já li.

Termino essa série feliz por tê-la conhecido e querendo muito ler outras séries de Judith que eu já gostei demais da escrita.

site: www.instagram.com/meu_romeo
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Ju Martins 28/10/2019

gostei e não gostei
o livro começa maravilhosamente bom, interessante e tudo mais
mas, achei que depois ficou meio cansativo
acabei demorando a terminar por isso
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Tudinha's 26/12/2017

Bom, mas...
Primeiro livro da Judith que leio. Gostei muito da escrita dela, tem um pouco de tudo nessa história porém, achei que ela encheu muita linguiça desnecessariamente com detalhes que não tinham a menor necessidade. Mas, obviamente que isso não me desanimou em ler mais livros dela. Afinal, não dá pra acertar em todas, né?
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Natha 22/10/2019

Alguém para amar
Eu não sei dizer qual o melhor livro da Judith, isso porque eu acho que ela mantém o nível em todos os que eu já li, mas o que mais me encanta é como ela trabalha bem na história ela da tempo aos persogens ela não cria uma história de amor de um dia para o outro entre os personagens. Ah e este é um livro que deixa quase tudo para o final haha... Neste livro Judith se mantém sendo uma ótima no que faz e bom só um tempo depois fui me dá conta que havia um casal de um outro livro que eu já havia lido e gostado muito, o Jordan e a Alex haha que massa ver eles de novo aqui... é isso fim de novo
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Silvana 20/10/2019

Elizabeth Cameron ficou órfã aos onze anos, quando recebeu o título de Condessa de Havenhurst. Ela ficou sob os cuidados do meio-irmão por parte de mãe Robert, que tinha dezenove anos na época. Mas assim como o pai de Elizabeth, Robert é um jogador e perdeu o pouco que seu pai não havia perdido e para que eles não caiam em completa vergonha, só resta a Elizabeth fazer um bom casamento. O que não vai ser dificil já que Elizabeth é dona de uma beleza estonteante. Mas ninguém sabe que por trás do rosto lindo existe uma garota muito inteligente que viveu toda sua vida no campo, e além de ler quase todos os livros da biblioteca, ela ainda aprendeu a administrar a propriedade que tanto ama.

O que ninguém ensinou a Elizabeth foi a forma como se comportar entre a aristocracia inglesa e ela vai para sua primeira temporada aos dezessete anos acreditando que todo mundo é como ela. Em menos de um mês Elizabeth já recebeu 15 propostas de casamento e seu irmão aceitou a mais vantajosa para ele. Mas ao mesmo tempo ganhou a inveja de todas as debutantes, que viram Elizabeth ser o alvo dos melhores partidos. E essa inveja, aliada a inocência de Elizabeth para os jogos da sociedade, fazem ela ter sua reputação arruinada e com o escândalo perder seu irmão que desaparece no mundo. A Elizabeth resta voltar para Havenhurst e tentar salvar o pouco que ainda lhe pertence.

Mas dois anos depois ela recebe a visita de seu tio, que veio avisar do seu casamento iminente. Ele mandou a todos os homens que fizeram uma proposta de casamento para Elizabeth no passado, uma carta avisando que ela estava disponível. E três desses cavalheiros se mostraram interessados. Elizabeth deve passar uma semana com cada um deles e decidir qual é o mais adequado. E entre esses três homens está Ian Thornton, que foi o responsável por Elizabeth ter virado uma pária. Elizabeth não quer ver Ian nem pintado de ouro e não sabe que ele sente o mesmo, pois a carta de seu tio foi respondida afirmativamente em uma confusão feita pelo secretário de Ian. Mas quando eles finalmente se encontram, vão descobrir que a paixão que sentiram anos antes continua igual, ou até maior que antes.

Esse é o terceiro livro da trilogia Sequels e na verdade não entendi porque é uma trilogia porque não vi nada em comum entre os três livros. Nesse terceiro até temos a participação de personagens do segundo, mas o primeiro é completamente independente dos outros dois. Mas recomendo que seja lido na ordem, porque a trilogia apesar de não ter ligação, segue num crescente de qualidade. O primeiro livro é bom, apesar do protagonista machista, o segundo é ótimo, mas esse terceiro é espetacular. Fazia tempo que eu não favoritava um romance de época e finalmente aconteceu. Mesmo com suas 500 páginas, eu queria mais e mais dessa história que me arrebatou desde a primeira página.

Não vou dizer que o livro é perfeito, porque teve algumas coisas que me incomodaram, principalmente uma atitude da protagonista quase no final da história. Por ela ter sido apresentada como uma garota inteligente, ela faz uma burrice tão grande que não dá para justificar usando a inocência dela como desculpa, como acontece no começo do livro. Mas fora essa parte eu amei tudo no livro. A começar pela edição que está maravilhosa. A editora relançou os livros com essas novas capas e eu particularmente achei elas maravilhosas, adorei as cores escolhidas e os detalhes nelas que remetem aos cenários onde se passam as histórias.

E a história e si é super interessante. Além de ser muito romântica. Suspirei e me apaixonei enquanto lia o livro. Como disse, fazia tempo que não favoritava um romance de época porque sempre lia mais do mesmo. Mas aqui a autora contou uma história original que me prendeu do começo ao fim e me vi lendo 500 páginas em duas noites que geralmente só faço isso em livros de suspense. A história já começa eletrizante com a noticia de que o tio de Elizabeth está "oferecendo" sua mão para quem pagar mais. E só depois que vamos saber o que aconteceu no passado entre Elizabeth e Ian. E como fiquei com raiva dessa sociedade da época, que se pensar bem não difere muito das atitudes que existem hoje não, só tem outro nome.

E fica a expectativa pelo encontro dos dois e a aflição porque nenhum dos dois sabe o que aconteceu com o outro depois que eles se separaram dois anos antes. E cadê desses dois conversarem e colocar tudo em pratos limpos. Não, ficam lá fingindo que não sentiram nada e que tudo não passou de um flerte. Mas enfim a coisa engrena e quando a gente pensa que não tem mais o que contar, a autora tira uma carta da manga e a história pega fogo. Elizabeth é uma pessoa alegre, divertida, sincera e é ela que proporciona os momentos mais engraçados da trama quando finge ser igual as damas frívolas da sociedade. Eu ri muito com as cenas. Mas ao mesmo tempo ela é ingênua demais quando o assunto é falsidade, porque ela parte do pressuposto de que todo mundo é como ela.

Já Ian é escocês, então já dá para imaginar o homem apaixonante que vamos encontrar. E ainda a autora diz que teve uma ajudinha da Diana Gabaldon, autora de Outlander para escrever sobre a Escócia. Ian é o tipo de homem que oferece amor e lealdade sem limites, mas espera receber o mesmo em troca e quando isso não acontece ele vira a página e deleta o que aconteceu da sua vida, para ele não existe perdão. Então já imaginem as cenas emocionantes que temos com ele. E fora os protagonistas ainda temos alguns personagens de Algo Maravilhoso que adorei rever aqui. E como já é de praxe em romances de época, temos os criados que também tem seus destaque. Enfim, sinto que falei, falei e não consegui passar o quanto eu amei esse livro. Por isso acho que vocês vão ter que ler ele para entender o que senti hehe.

site: https://blogprefacio.blogspot.com/2019/10/resenha-alguem-para-amar-judith-mcnaught.html
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Lud 15/10/2019

Envolvente e apaixonante!
Este é o último volume da série “Sequels” da Judith McNaught, série que se passa na Inglaterra do século XIX.

Aqui, conhecemos a história de Lady Elizabeth Cameron, uma condessa por nascimento, que encanta a todos em sua primeira temporada em Londres com sua beleza e ingenuidade. Porém essas duas características de Elizabeth se mostraram ser sua ruína, especialmente quando conhece Ian Thorpe. Ele é um homem com um passado nebuloso e um presente cheio de mistérios que dá o que falar nos círculos da alta sociedade londrina.
A atração entre os dois é imediata e a impulsividade de Ian misturada a ingenuidade de Elizabeth não resultam em nada bom para o casal.
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A autora nunca facilita o final feliz de seus personagens, o que me de devorar um livro de mais de 400 páginas em dois dias!
Já deu pra perceber que eu curto muito a escrita dela e sua maneira de conduzir a narrativa.
Adorei que Judith retratou uma mulher recebendo um título ao nascer, diferente dos outros livros de romance de época em que o título de uma família se passava somente para os herdeiros homens. Elizabeth tem desde cedo a responsabilidade de cuidar e manter uma grande propriedade e isso guiou várias atitudes da moça.
Já Ian é impetuoso e focado, o que me fez admirar sua trajetória de vida. Seus traumas e mágoas me tocaram bastante, apesar de eu querer sacudi-lo em alguns momentos.
Foi muito bom acompanhar o desenvolvimento do relacionamento dos dois, que me convenceu desde o início. Além disso, o amadurecimento deles é palpável ao longo da trama, nada lineares.
Outro ponto muito positivo para mim foi poder rever Alex, Jordan e a duquesa-viúva do livro “Algo Maravilhoso”, que segue sendo meu livro favorito da autora.
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Iza 08/10/2019

Alguém para amar
Uma bela história de amor, um casal inteligente, muitas intrigas, uma história com começo meio e fim. Mais uma vez encantada com esta autora.
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Patrícia 13/04/2016

Vida longa a Judith!
Os livros da Judith nos leva para dentro da história, nos envolve, nos emociona e faz acreditar que o amor existe e está por aí...

De longe este "Alguém para Amar" foi o mais lindo livro que li na vida! E olha que já li muitos romances, inclusive escritos por ela, mas que perto deste não há comparação.

De cara já me apaixonei por Ian, um homem obstinado que não se importa com os julgamentos da sociedade, que age pelo seu instinto e que sabe articular as coisas ao seu favor! Ele se apaixonou perdidamente por uma jovem e foi capaz de tudo por esse amor.
Elizabeth, uma jovem condessa, herdeira e órfã, muito inteligente e obstinada porém, por se entregar a este amor repentino e arrebatador se vê entregue às maldades e falatórios da sociedade, sendo exilada e afastada do seu grande amor, vive a vida humildemente e pagando as dívidas deixada pelo seu pai e irmão.
O destino se encarrega do reencontro destes dois jovens apaixonados e amargurados, traçando uma longa história de amor, cumplicidade e muita risada.

Eu só posso dizer que vale a pena ler, reler, indicar, resenhar e informar a todas as pessoas que amam romances históricos que esta história é maravilhosa.

Eu amei, nem precisa descrever o quanto né?
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Bruna 27/05/2016

Em Alguém para amar somos apresentados a Elizabeth Cameron e Ian Thorton. Ela, uma jovem condessa órfã, que saiu do campo pela primeira vez na vida para sua apresentação em Londres, onde seu irmão esperava que ela fizesse um bom casamento (para sanar as dívidas que papai e irmãozinho deixaram por sua má gestão e jogos). Ele, um homem misterioso, que dizem ser neto bastardo de um poderoso duque. Elizabeth e Ian se conhecem em uma festa de final de semana, na casa de uma nobre, e esse final de semana foi o que bastou para destruir por completo a reputação da jovem, após os dois serem visto juntos na estufa. Uma noite de mal entendidos, que levou Elizabeth a pensar que Ian não passava de um libertino sem escrúpulos, e levou Ian a julgá-la como uma jovenzinha frívola e mimada, que só queria aproveitar a liberdade antes de se casar com um nobre.

"Um ano atrás, quando debutara na sociedade, Elizabeth obtivera sucesso instantâneo. Os pedidos de casamento alcançaram um número recorde. Agora, aos 19 anos, era uma espécie de pária dessa mesma sociedade que antes a imitara, louvara e mimara. Ela quebrara suas regras e, com isso, tornou-se foco de um escândalo que se alastrou pela cidade como um incêndio descontrolado."
Pág. 20


Quase dois anos se passam, e Elizabeth se tornou uma pária da sociedade, fazendo o possível e impossível para sustentar a propriedade familiar, Havenhurst, que ela herdou do pai, junto com o título de Condessa (seu irmão é filho do primeiro casamento da mãe), com a ajuda parca e de má vontade do tio, Julius. Visando se livrar da menina e dos gastos com Havenhurst, Julius decide oferecer a mão dela em casamento a todos os seus antigos pretendentes, sem se dar conta da falta de educação e tato que tal gesto significa, e também desconhecendo o escândalo que destruiu a reputação da sobrinha. E aí que ela e Ian se reencontram. Ele, com sua genialidade e inteligência elevadas, se tornou um dos homens mais ricos da Inglaterra, e portanto, um excelente partido diante daquela mesma sociedade que um dia o rejeitara. Porém, a imagem que Ian e Elizabeth tem um do outro é a pior possível, o que se agrava pelo fato de nenhum dos dois realmente saber toda a verdade sobre aquele final de semana que marcou suas vidas.

Bom, isso é só o início do livro. Não vou entrar mais nos acontecimentos, mas é muita coisa! Afinal, estamos falando de um livro de 700 páginas! Judith tem uma escrita absolutamente deliciosa, e um conhecimento profundo da cultura, hábitos e costumes da época. Além disso, ela é mestre em alfinetar a hipocrisia e superficialidade de alguns dos membros da nata da sociedade inglesa, mostrando seus jogos de poder, traições e tramoias para conseguir o que desejam. Alguém para amar é um livro lindo, emocionante, divertido e comovente. Considero-o uma obra completa, pois mostra as diversas nuances da sociedade londrina e sua nobreza, além de apresentar um pouco dos traços escoceses da época. Há romance, sensualidade, humor, um toque de mistério. Enfim, tudo que um livro precisa para me conquistar. E sinceramente, acho que um pouco da minha fascinação pela Escócia veio com esse livro, já que o li pela primeira vez há muitos anos.

O mais interessante do livro é que ao contrário de outros romances de época, esse mostra o que realmente acontece quando uma jovem tem sua reputação destruída. E, naquela época, um simples aperto de mão poderia ser suficiente para isso. Alguém para amar já começa com Elizabeth vivendo à margem da sociedade, e desde as primeiras páginas vemos ela lutando para sustentar a propriedade e os poucos empregados que restam, que são aqueles que acompanharam a menina crescer, e são sua verdadeira família. Só depois que vemos o que aconteceu com ela e Ian no passado. Isso é sensacional, pois é comum as autoras do gênero correrem com um casamento no momento que aparece a mínima dúvida sobre a honra da moça.

Elizabeth e Ian formam um dos meus casais favoritos de todos os tempos! A construção da relação dos dois, assim como os problemas de relacionamentos criados, foram super coerentes e verossímeis. Elizabeth é uma protagonista sensacional. A mistura de força de caráter e opinião, aliada a inocência e ingenuidade, fazem dela uma personagem incrível e encantadora. Já Ian é perfeito! Ele é justo, inteligente, corajoso e encantador. Metade inglês, metade escocês, ele mistura a altividade dos nobres ingleses, a impulsividade e orgulho escocês. E é meu marido literário absoluto! Tipo, primeiro lugar disparado no rank.

"Ian possuía a calma arrogância de seus nobres ancestrais britânicos, além do temperamento explosivo e a orgulhosa intolerância dos escoceses. Tal combinação produzira um homem brilhante, que tomava as próprias decisões e jamais permitia que alguém o impedisse, quando resolvia colocá-la em prática."
Pág. 310


Os personagens secundários foram bem inseridos e aproveitados. Alexandra e Jordan, casal amigo dos protagonistas, são presenças constantes, e participam dos momentos mais importantes do livro. Outros destaques são os leais e divertidos criados de Elizabeth, assim como Ducan, tio de Ian.

A diagramação é simples, e embora seja muiiiito caro, o livro tem alguns traços de edição econômica, como papel branco e ausência de orelha, o que é péssimo, em um livro tão grosso. Porém, nada disso comprometeu a leitura, devido a história excelente aliada a letras grandes. A tradução e revisão estão bem feitas, mas percebi dois erros envolvendo troca de títulos de nobreza (uma duquesa foi chamada de condessa, e um conde de duque), que podem confundir o leitor. A capa é linda, e o nome da autora está em alto-relevo.

Alguém para amar é o 3º livro da série Sequels, porém, não há a menor necessidade de se ler na ordem. Quem já leu Judith McNaught sabe que seus personagens passeiam de um livro para outro, independente das séries, e que nunca há aprofundamento na história dos casais secundários. Por exemplo, Alex e Jordan são os protagonistas de Something Wonderful (que realmente é lindo!), livro anterior a Alguém para amar, e não lançado no Brasil, e nesse livro Elizabeth e Ian nem sequer são mencionados.

Recomendo demais gente! Sério! Eu amo esse livro de paixão, e até hoje não li nada da autora que fosse ruim!!!

site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2016/05/resenha-alguem-para-amar-judith-mcnaugth.html
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Let Benvenutti 20/05/2024

Quando é para ser, simplesmente acontece
Fiquei com essa frase na cabeça ao buscar algo bem auto descritivo para iniciar essa resenha... Ela descreve bem essa trajetória de amor.

Elisabeth e Ian se conhecem em um passado não tão distante e são unidos novamente pelo destino, ou melhor: o tio avarento de Elisabeth. Naquele primeiro momento o amor não deu certo, mas bem que ele poderia acontecer.
E sejamos honestos, é isso que se espera de um livro que narra um romance. E assim fiquei eu durante toda a leitura, aguardando a paixão ser consumada, o deleite e até mesmo os conflitos (que eram um tanto previsíveis).

Foi o livro de Judith que eu mais gostei até agora, pelo simples fato de as coisas acontecerem. Eu percebi um amor quase-inocente no começo, o conflito entre o casal, depois um jogo de conquista, e outro amor, agora mais ardente. Li também sobre um amor tranquilo e, ainda, um amor que poderia ser capaz de superar obstáculos enquanto eu prendia a respiração ao ler.
Tudo acontece com uma certa urgência, os fatos são rápidos, o final é bem fechado e eu não senti falta de nada ao terminar.
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