Humilhados e Ofendidos

Humilhados e Ofendidos Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Humilhados e Ofendidos


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Juli 14/08/2021

PAIXÕES
História bem interessante que te expõe paixões, poder, dinheiro, ofensas e humilhações, orgulho, perdão, sofrimento, perdas, perversões, injustiças, escândalos, sentimentos puros e maldosos entre outros.

Uma história com bastante tempero dos problemas sociais da Russia oitocentista retratados de forma a despertar o leitor para os acontecimentos posteriores.

Muito bom!!!
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kimi 11/08/2021

amei que não tem nenhum personagem raso. todos participam ativamente da história, todos são muito envolvidos e com características únicas. o interessante é pensar que o ivan petróvitch, o protagonista, parece ser o único que não é humilhado e ofendido. as coisas acontecem ao redor dele, com as pessoas que ele ama, mas ele próprio não é o centro. diria mais que ele observa e narra de seu ponto de vista o enredo do livro, mas não deixa de participar das questões. não entendi muito bem o final.
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Mari 09/07/2021

Humilhados e ofendidos
Livro maravilhosamente escrito, mas docemente deprimente. Acho que a grande moral é que ninguém é feliz se não deixar o orgulho de lado algumas vezes. Indicaria com certeza para um amigo, mas também indicaria uma terapia pra todos os personagens ?
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Evelyn.Christine 01/06/2021

"Teríamos sido sempre felizes juntos"
Nunca tinha ouvido falar nesse livro do autor, mas gostei da Leitura. Foi bom para passar o tempo. Demorei um pouco para entender aonde essa história ia, mas basicamente fala sobre a relação complicada entre pai e filha depois que ela foge com o filho de seu inimigo, o deixando sempre angustiado, humilhado e ofendido. O livro é narrado pelo ponto de vista de Ivan Petrovich que é irmão de criação dela.
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alemesquitaneto 30/04/2021

Novelesco
História de um romance bastante novelesco, o que tornou a leitura cansativa em alguns momentos. Pra mim, a paixonite dos personagens foi o menos importante. O que me interessou mais foi a história de Nelly e Smith.
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Go vegan 12/04/2021

Que obra!!
Não sei como não está entre as obras primas! Isso é Dostoievski do pé à cabeça! Humano, imperfeito...
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Marcio 01/04/2021

História triste
Não li muita coisa ainda de Dostoievski, mas do que já li, esse livro é o mais diferente de todos.
Como sempre temos a perspicácia do autor em desnudar as nuances de cada personagem. Consegue fazer que amemos ou odiemos os mesmos.
Apesar de estar acostumado ao estilo exaustivo com que Dostoievski descreve certas passagens neste livro parece que algumas cenas nunca acabam; ou então voltam mais tarde do mesmo jeito.
O desespero dos personagens passa para o leitor com cenas dramáticas que parecem como uma faca fincada do peito que o autor de vez em quando gira.
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Flávio 19/03/2021

Psicológico
Apesar de ler outros livros de Dostó, como Os Irmãos Karamazov, Crime e Castigo, O Idiota e outros, ainda me considero um recém chegado em Dostoiévski, essa obra por ser, digamos, mais simples, na composição dos personagens e do enredo, eu pude perceber melhor a psicologia de cada personagem e isso me incentifou a reler os outros.
A história é simples, seria um folhetim, meio novelesco. Filhas que deixam a família para viver o grande amor, onde suas famílias são inimigas, com muita humilhação e ofensas. Mas o que eu absorvir nessa obra maravilhosa foi os arquétipos psíquicos personagens. O arquétipo feminino da mãe com o perdão, do pai com sua dificuldade de perdoar, mesmo sofrendo, do jovem ingênuo e irresponsável que tem o plano de convencer o pai, mas o pai convence o filho, e que filho consegue? E a mulher que percebe atravez do instinto, o carrasco dissimulado, e consegue expor isso num diálogo sem se acorvardar, já o jovem masculino não consegue e tantos outros, ou seja, Dei conta de adentrar um pouco mais nos personagens de Dostó. Muito massa!
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Edna 14/03/2021

"Nobreza"
É preciso, de algum modo, voltar a conquistar a nossa felicidade futura com muita provação, comprá-la ao preço de novos tormentos. Com o sofrimento se purifica tudo."

Era difícil prever a reação dos leitores, lembrando que, quando Dostô se pos a escrevê-lo, a crítica já não nutria a menor
esperança de que ele pudesse se elevar até o nível de sua obra inicial (Gente Pobre), mas quanto menos fé se colocava nele, maior era sua obstinação e após a publicação as opniões da critica:

"Foi a vitória de um escritor que estava retornando da Sibéria no qual reproduziu a sua evolucão ideológica dos anos 1840 para 1860 com toda gama de emoções que a acompanhou"

"Era praticamente só a Dostoiévski que se lia com prazer, era só a ele que se elogiava."

Ainda não tinha alcançado a maturidade de seus grandes romances, mas como disse Kirpótin, "o talento ainda em reorganização se manifestou com toda força."

Ao iniciar a leitura já me senti dentro de uma grande obra, me lembrou muito os Irmãos Karamazov, toda construção dos personagens de H O são de uma realidade inacreditável,  me surpreendi lendo muito mais rápido do que tinha em mente.

Não vou contar a história apenas menciono o fato dele ter colocado toda a profundidade humanitária  possível, delineando a vida de cada personagem e todo o sofrimento e o dilema moral de cada um deles no seu mais desolador momento:

Um idoso e a companhia inseparável de seu cão; um roubo  e  o abandono de uma mulher grávida na Rússia do Século XVIII;  um amor dividido entre classes;  um funcionario acusado de roubo injustanente pelo simples prazer de aumentar um capital imenso e sujo, um vilão capaz de revirar meu estômago;  mas presenteada aqui com um dos Personagens mais humano e solidario que Ele já criou "Ivan Petróvitch"  e lembram  de Aliocha de Irmãos Karamazov? Assim é Ivan; mas aqui tb tem um Aliocha um pouco diferente, inconstante e incapaz de decisões  e vai ferir o coracão de Natacha, mas o que vai te fazer soluçar é a história da pequena Nelli, o primeiro trecho abaixo é dela.

"Sempre que alguma coisa me deixa confusa, pergunto na mesma hora ao meu coração, e se ele está tranquilo, fico tranquila também."

"Esse avivamento da dor e esse deleite me eram compreensíveis: era o deleite de muitos insultados e ofendidos, oprimidos pelo destino e conscientes de sua injustiça."
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Renata.Carmo 06/03/2021

Dostoiévski estrutura o romance na profundidade de seu ideal humanitário, nas suas indagações psicológicas, no trato preciso com o sofrimento moral e social; com o abuso do poder econômico sobre a vida dos desfavorecidos.
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Carol 17/01/2021

Impressões da Carol
Livro: Humilhados e Ofendidos {1861}
Autor: Fiódor Dostoiévski {Rússia, 1821-1881}
Tradução: Fátima Bianchi
Editora 34
416p.

"Humilhados e Ofendidos" é o primeiro romance publicado por Dostô, após seu regresso da prisão, na Sibéria. É considerado um marco de transição, a ponte que o leva às obras da maturidade: 'Crime e Castigo', 'O idiota', 'Os demônios', 'O adolescente' e 'Os Irmãos Karamazov'.

Ivan Petróvitch, alter-ego de Dostô, é o narrador e o primeiro trouxa que nos é apresentado. Ivan é noivo de Natacha, filha do honesto Nikolai Ikhmiêniev. Natacha é bela, é jovem, é volúvel e foge com seu "instant love" Aliócha, filho do mau caráter Valkóvski, que vê seus planos de riqueza ameaçados pelo casal de jovens inconsequentes e taca o terror.

Em paralelo, Ivan, o corno manso, fica encabulado com o véio Smith e seu cachorro Azorka. A curiosidade faz com que ele conheça a órfã Nelli, a personagem com maior discernimento da história inteira e, surpresa, as tramas irão se interligar.

Porém, preciso falar dele, destacar o embuste mor, Aliócha. Aliócha despertou, em mim, os instintos mais primitivos. Aliócha é pintado como um rapaz encantador e simples. Aliócha, na real, possui sérios problemas de deficiência intelectual, agindo como um bebê o tempo todo e é disso que resulta a atração que exerce sobre Natacha e Kátia, mulheres ditas espertas.

O livro é sobre a importância do perdão, sobre como a mágoa pode destruir laços familiares. No entanto, EU não perdoo Aliócha! Fosse eu Valkóvski, teria interditado meu filho há tempos. Teria interditado os jovens todos, à exceção de Nelli.

"Humilhados e Ofendidos", mesmo com as cenas melodramáticas, possibilita a Dostô umas experimentações literárias interessantes: a construção de personagens mais complexos, a abordagem de temas, que lhe serão caros, como o arrependimento, o perdão, as relações familiares, a diferença entre classes etc.

Ainda não é o melhor Dostô, mas já prende o leitor, que deseja saber como o enrosco vai se desenrolar.? Li "Humilhados e Ofendidos" para o debate no grupo de apoiadores do Canal Chave de Leitura, da @alineaimee.
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Andrea Fernanda 16/01/2021

Foi meu primeiro livro de Fiodor Dostoiévski, demorei um pouco pra engrenar a leitura mas gostei. Não é um livro que eu leria novamente mas estou ansiosa para ler os clássicos dele!
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Teteu 16/11/2020

Um livro sobre a importância de amar e de perdoar.
Quão grande é o nosso anseio em sermos insultados, humilhados e ofendidos. Esperamos por isso, simplesmente para ter o prazer de odiar.

Certamente é um dos melhores livros que já li em minha vida. A habilidade de Dostoiévski em replicar a humanidade me espanta.
Sempre adorei filosofia e psicologia e o nível dos debates que o livro pode causar é altíssimo, incrível, como nunca experimentei antes.
Recomendo pra todos!

Li esse livro para um trabalho de português e fiz uma resenha em forma de vídeo. Caso vocês queiram, podem dar uma olhadinha através do link que vou deixar logo abaixo. Espero que gostem!
https://youtu.be/VAxtaMrYBTA
Ananias 17/11/2020minha estante
Ah, agora fiquei com vontade de ler... sou muito fã de Dostoiévski


Teteu 18/11/2020minha estante
Obrigado, é realmente incrível! Vc vai amar. Caso queira ver mais um pouco sobre o livro, eu fiz uma resenha. Li esse livro como trabalho de português e fiz um vídeo. Vc pode dar uma olhada pelo link q deixei na resenha.




Lilianefonz 09/11/2020

Dostoiévski...
Este é um livro que quando começamos a ler não temos como parar. É uma história bem melodramática, que mostra o desenrolar dos personagens humilhados e ofendidos por um vilão, um ser desprezível.
"Os traços do rosto tinham uma expressão maldosa: lia-se neles o desejo de ferir, se picar, de maltratar, de morder."
"Parecia-me estar em presença de um animal asqueroso, de uma aranha que devia ser esmagada"
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Vinícius 01/11/2020

Mais Uma Obra de Arte
Falar de mais um livro de Dostoievski é como reviver cada cena retratada na obra. Um romance excepcional onde a condição de pobreza se mistura com a solidariedade e o amor ao próximo, mesmo em meio a intrigas e muitas vezes rudeza de alguns personagens. As vinte primeiras páginas já nos deixam extasiados. Depois do desenrolar da história já nos mostra o grande autor, para mim um dos maiores de todos os tempos, que foi o Dostoievski. A descrição de cada personagem e dos acontecimentos nos fazem não querer parar de ler. A história paralela inicial se entrelaça com a principal de forma magistral. Sem spoilers, mas uma obra que vale a pena ler.
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