Lira dos Vinte Anos

Lira dos Vinte Anos Álvares de Azevedo




Resenhas - Lira dos Vinte Anos


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Evelyn 24/01/2010

Lira dos Vinte Anos
Eu o considero um dos melhores livros de poesia (para não dizer o melhor) da literatura brasileira.
E o único livro de poesia onde não existe poesia ruim ou monótona, pois todas elas são fascinantes. A cada página virada eu pude experimenta um novo prazer, e ter a impressão de que a cada poesia o livro ficava melhor.
Antes de ler esse livro eu dizia que não gostava de poesia, depois que terminei a leitura passei a procurar ler e gostar de poesia.
È difícil escolher qual é a minha poesia favorita, mas tenho alguns que constantemente estou relendo, e as indico para quem vai começar a ler o livro: O Poeta, Saudades, Anjos do Céu, Amor, Sonhando, Lágrimas da vida, Lembrança dos Quinze Anos, Cantiga, Meu Sonho, Se Eu Morresse Amanhã.
Glauber † Binho 25/01/2010minha estante
fiquei curioso com alguns titulos das poesias como se eu morresse amanhã e Meu Sonho e confesso que não gosto de poesia mas espero como você achar algo que mude meu ponto de vista que sabe ainda leio ele


Alexandre 10/07/2017minha estante
Bom dia. O seu review instilou em mim o desassossego preciso e profundo que inflamou a minha vontade de começar a ler as poesias de Azevedo. Obrigado.




Luciano 03/03/2021

Curtinho pra ler. Achei alguns poemas ótimos, mas a maioria não chamou muito a minha atenção.
Gabriel Alencar 03/03/2021minha estante
Existe uma música do Belchior com o título desse livro, muito bom ?


Luciano 03/03/2021minha estante
eita, essa eu não conheço ?




QUEIJO460 17/03/2023

Lira dos Vinte Anos, (Álvares de Azevedo).
"Lira dos Vinte Anos" foi o primeiro livro de poesia que tive a oportunidade de ler. Álvares de Azevedo com apenas 20 anos de vida conseguiu a proeza de ser tornar um dos grandes nomes da literatura nacional.
O livro vai de virgens até temas relacionados a morte. A palavra que eu percebi que mais se repete no livro é a palavra lânguido, (Posso estar errado, mas ela se repete bastante).
Marcos5813 28/08/2023minha estante
Tem alguns contos dele emblemáticos, com os de Noites na Taberna. Sempre achei que o estado de languidez estava entre o pusilânime e o neófito.




Aline 12/01/2010

Ruim. Poemas chatos, é muito monótono. Não gostei mesmo!


BJekyll0 31/01/2011

Lira dos VInte Anos
A Lira assim como os demais livros do Alvares é um livro póstumo, foi públicado um ano após a sua morte.
A Lira é dividida em 3 partes. A primeira parte é composta por 33 poemas,têm seu inicio por um prefácio com um epíteto do Bocage:
"Cantando a vida, como o cisne a morte."
A temática dessa primeira parte é intimista.
A segunda parte da lira é composta por 14 poemas, também começa com um prefácio.
Essa parte não se identifica nem com a primeira nem com a terceira,é a fase da ironia do Alvares, do sarcasmo, do satanismo. Características que podemos observar no livro "Noite na Taverna" e "Macário".
Por fim a terceira parte,30 poemas,sem prefácio,os epítetos não são mais utilizados,a temática assim como na primeira parte é intimista,devaneios, amores inacessiveis,erotização,morte, sofrimento.
Vale acrescentar que nessa terceira parte Alvares já estava morrendo, então o peso da morte que ele sempre carregou agora era maior, já que se tratava de sua própria morte.
Maurino 20/03/2011minha estante
Excelente resenha!




Giovane 26/09/2022

Lira dos 20 Anos
Lira dos 20 anos :

Única obra publicada do autor, obra esta com publicação póstuma. Álvares de Azevedo morreu jovem e solitário. Não se sabendo ao certo a causa.
Eu nunca fui muito fã de poesias, confesso que o que me despertou o interesse pela obra foi o título dar nome à uma canção do cantor e compositor cearense Belchior, do qual sou fã incondicional, mas para minha surpresa achei mais do também cantor e compositor: Raimundo Fagner na obra, nunca li nada a respeito corroborando , mas com certeza ele bebeu da fonte de Álvarez.
Alvarez cita , Dante, Shakespeare, cita um trecho de Hamlet , Vitor Hugo entre outros.
Quem gosta de : Poesias, existencialismo, Belchior, Fagner,.MPB, impossível não se apaixonar por esta obra.
Leandro.Bonizi 19/12/2022minha estante
Acho que foi a única obra de poesia publicada, me vem à mente outra dele que é "Noites na Taverna"




Marcinhow 26/02/2021

A sinceridade única de quem sabe que está morrendo
A Lira dos Vinte Anos traz poesias que começou a ser organizadas pelo autor mas devido a sua morte prematura, quem terminou de organizar e publicou foi um grande amigo, e ao que tudo indica, grande "crush" de Álvares de Azevedo (se buscarem no Google vão encontrar uma carta que sugere, no mínimo, um "bromance").

Recheado de poesias melancólicas e apaixonadas por virgens e pela própria morte... Que nos guia pela tênue linha que separa as belezas do amor puro da melancolia mórbida...
Leandro.Bonizi 19/12/2022minha estante
"Recheado de poesias melancólicas e apaixonadas por virgens e pela própria morte... Que nos guia pela tênue linha que separa as belezas do amor puro da melancolia mórbida..." ? Bela definição. Só não sabia dessa história de "cruch" de Álvares de Azevedo =P




Dedous 16/02/2009

Outra edição mas muita coisa boa...
De todas as edições que me mostraram da
Lira dos Vinte Anos, nenhuma me proporcionou
tanto conhecimento como esse.
As notas realmente ajudam e o conteúdo sobre
o Romantismo, a vida de Álvares de Azevedo,
suas influências literárias... Muita informação
boa!
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Naty Fênix 24/08/2009

Romantico
Muito bonito e muito romantico, tem uma lirismo inocente e aquela linguagem apaixonada, um livro com gostinho de primeiro amor.....
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Kézia 26/11/2009

LEMBRANÇAS DE MORRER
Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh'alma errante,
Onde o fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas ...
De ti, ó minha mãe! pobre coitada
Que por minha tristeza te definhas!

De meu pai... de meus únicos amigos,
Poucos - bem poucos - e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta destes flores...
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar dos teus amores.

Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo ...
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.

Sombras do vale, noites da montanha
Que minha alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!

Mas quando preludia ave d'aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos.
Deixai a lua pratear-me a lousa!

Álvares de Azevedo

•☆•☆Amei as poesias, nao todas mas amei..
Ele é muito melancolico por isso é
considerado pelos goticos um dos
melhores poetas brasileiros....
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Rach 24/03/2024

Poemas
Realmente não é minha praia, não consigo gostar de poesia e nem me envolver na narrativa do jeito que outros fazem, mas foi uma boa coletânea. Às vezes um pouco repetitiva, mas passou bem o tom do romantismo (por mais que eu prefira mil vezes prosa).
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Roberto Noir 19/09/2012

O jovem ultraromântico
Sem dúvida, Álvares de Azevedo não tinha nenhum pudor em expor suas emoções, como é demonstrado nessa obra, especialmente em relação à morte e ao amor, especialmente os que não foram vividos. Muitos podem achar exagerado o modo como suas emoções são mostradas, assim como a melancolia presente na obra. Outros podem falar sobre uma certa falta de sofisticação em sua poesia. Mas não devemos esquecer que o autor morreu jovem, com 21 anos incompletos, coisa que ele pressentia que ocorreria e compartilhava com seus amigos, portanto ele não teve tempo de aprimorar sua obra. Independente disso, ela é de valor incontestável.

POR QUE MENTIAS?

Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e se minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?

Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?

Sabe Deus se te amei! sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!

Vê minha palidez - a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito! Eu morro! Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?

(Álvares de Azevedo)


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Miranda 03/01/2013

Entre o anjo platônico e o demônio depressivo
É mais ou menos por aí que anda Lira dos Vinte Anos. Uma obra ultrarromântica que compreende o universo sentimental de um menino-homem instável: ora Ariel(bonzinho) ora Calibã ( mal, sarcástico, rindo e ironizando o próprio sentimento amoroso).
O amor inalcançável deixa a leitura um pouco monótona, mas não deixa de ser interessante a perspectiva idealizada da morte.
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