Lira dos Vinte Anos

Lira dos Vinte Anos Álvares de Azevedo




Resenhas - Lira dos Vinte Anos


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Giovane 26/09/2022

Lira dos 20 Anos
Lira dos 20 anos :

Única obra publicada do autor, obra esta com publicação póstuma. Álvares de Azevedo morreu jovem e solitário. Não se sabendo ao certo a causa.
Eu nunca fui muito fã de poesias, confesso que o que me despertou o interesse pela obra foi o título dar nome à uma canção do cantor e compositor cearense Belchior, do qual sou fã incondicional, mas para minha surpresa achei mais do também cantor e compositor: Raimundo Fagner na obra, nunca li nada a respeito corroborando , mas com certeza ele bebeu da fonte de Álvarez.
Alvarez cita , Dante, Shakespeare, cita um trecho de Hamlet , Vitor Hugo entre outros.
Quem gosta de : Poesias, existencialismo, Belchior, Fagner,.MPB, impossível não se apaixonar por esta obra.
Leandro.Bonizi 19/12/2022minha estante
Acho que foi a única obra de poesia publicada, me vem à mente outra dele que é "Noites na Taverna"




Laila 25/07/2020

Mais obscuro quanto minha fase emo
Simplesmente magnífico. Álvares de Azevedo é um dos melhores poetas brasileiros, em minha opinião. Seus poemas carregados de amor, dor, angústia e até fé tocam o coração do leitor.
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isabelle. 13/12/2021

lindo e tão doce, um sentimento muito antigo guardado com cuidado em versos muito suaves, fiquei apaixonada.

mas alvares foi repetitivo, de vez em quando parecia que eu tava lendo o mesmo poema várias vezes mas como ele mesmo disse "são os primeiros cantos de um pobre poeta. desculpai-os. é uma lira, mas sem cordas; uma primavera, mas sem flores; uma coroa de folhas, mas sem viço." queria eu ser capaz de escrever assim com tão pouca idade.
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Dear_poirot 01/11/2021

Spleen e Charutos
Cada vez que releio essa obra acho ela mais incrível, principalmente como Álvares de Azevedo conseguiu escreve-la em tão pouco tempo.
Maior obra do ultraromantisto brasileiro. É o Twitter da época, sofrimento e lamurios de um jovem tentando perder a virgindade. Mas é tão bem escrito é fantástico.
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Ian 02/05/2020

Lira dos 20 anos tem poesias que fazem qualquer um buscar uma paixão. Ao mesmo tempo que o autor descreve amores ele é sarcástico e crítico aos sonhos amorosos.
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Palloma.Alessandra 12/02/2023

Nem lá e nem cá
Lira dos vinte anos é uma obra dividida em três partes, a primeira com a face Ariel (boa), a segunda com a face Caliban (mal) e a terceira são poemas que não deu tempo do autor dividir.
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Graci 12/01/2010

O lirismo deste livro o torna inesquecível...
Mas só vai gostar quem curte poesia gótica, ultra-romântica...fora isso, nem tente....

Amei o livro....Recomendo!
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mar__ 12/10/2020

representação perfeita da geração do "mal do século"
os poemas são extremamentes sentimentalistas, melancólicos, sárcatiscos e mórbidos, quase sempre considerando as paixões inalcançáveis e a as mulheres idealizadas pelos sonhos de poeta
não é muito meu estilo, mas cumpriu o prometido
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Giordano.Sereno 24/05/2021

Uma leitura difícil, mas recompensadora...
Esse livro estava na minha estante, praticamente intocado, desde 1998. Tinha folheado algumas vezes e lido alguns poucos poemas. Tomei a decisão de incluir a poesia no meus hábitos de leitura e comecei por ele. Uma leitura difícil, mas recompensadora. Muitas inversões e várias referências a outras obras literárias e passagens da mitologia.
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Cassia 04/07/2021

O erotismo e a morte na poesia de Álvares de Azevedo
Eu fiquei completamente apaixonada pela poesia de Álvares, ele é um autor cujo os temas são a idealização da mulher e a morte, em toda lira dos vinte anos é muito forte e presente tais temas e ele como ninguém conseguiu juntar os dois em um e ficou incrível, para os mais novos(livro +16 em minha opinião) eu aconselho a leitura e não só pela obrigação escolar as vezes. São poemas críticos, eróticos, românticos e mortais! São perfeitos e da pra se ler em poucos dias.
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Leandro.Bonizi 19/12/2022

Álvares de Azevedo, 1831-1852, carioca, foi um poeta da segunda geração romântica, a ultrarromânrica. Morreu com apenas 20 anos devido a uma tuberculose. Lira dos Vinte Anos foi uma publicação póstuma em 1853.

Já inicia a vida com um verso de Bocage: "Cantando a vida, como o cisne a morte."

A delicadez dos seus veros é marcante, e usa de prosopopeia nos versos seguintes, além de contrapor vários sentidos:
"E que perfumes no vento!
Que vida que se bebia
Na noite que parecia
Suspirar de sentimento!"

Usa de erotismo, e fala muito de sonhos.
"E ela, triste mulher, ela tão bela,
Dos seus anos na flor,
Por que havia de sagrar pelos meus sonhos
Um suspiro de amor?"
Mas há uma desilusão com os sonhos:
"Meu triste coração, é tempo, dorme,
Dorme no peito meu!
Do último sonho despertei e n’alma
Tudo! tudo morreu!"
"E a sangue frio renegar dos sonhos
E blasfemar de Deus!"

Como um típico ultrarromântico. quer morrer de amor:
"E que eu viva de amor nos teus joelhos
E morra no teu seio o meu viver!"

Contrapor ideias também é sua marca registrada:
"Por ti — as noites eu velei chorando
Por ti — nos sonhos morrerei sorrindo!"

Apesar de cultuar a morte, parece dizer que a vida é bela:
"A nós a vida em flor, a doce vida
Recendente de amor,
Cheia de sonhos, d’esperança e beijos
E pálido langor..."

O sofrimento cai sofre o eu-lírico:
"Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento."

Também tem metapoemas:
"A poesia é a luz da mocidade,
O amor é o poema dos sentidos""

Em seu erotismo, cita com frequência o seio da amada. No final do livro, fala que no fim o que vale mesmo é o dinheiro:
"Minha desgraça, ó cândida donzela,
O que faz que meu peito assim blasfema,
É ter por escrever todo um poema
E não ter um vintém para uma vela."
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Djecsiane 10/09/2015

Melhor livro que já li
O poeta captou toda minha essência neste livro, tanto é que já li varias vezes durante esses últimos 6 anos da minha vida.
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Carlos Bennoda 17/07/2020

Magnânimo
Não consigo expressar nada sobre este livro. Para mim a palavra que descreveria é "Suspiros" foi o que mais fiz. Me apaixonei por muitas poesias, aprendi muitas palavras que desconhecia.
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Giaquelli 27/04/2022

"À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida"

Agradecimento especial a minha professora de literatura por me fazer amar este poema
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Daniel Teles 26/09/2021

Achei interessante
Gostei, mas achei um pouco cansativo.
Alguns poemas, mesmo belos, são repetitivos, romanticos demais. Pelo que eu entendi, era o movimento da época. Eu não gosto desse exagero romântico. Outros poemas são mais debochados. Esses eu gostei mais. Vale pela experiência.
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