Maris 11/01/2010
Divertido, esclarecedor, mas com alguns erros científicos perdoáveis por serem considerados verdade na época (como a relação entre criatividade e ser canhoto, que hoje se sabe que não existe), e um tom presunçoso demais ao falar de orientações sexuais e comportamentos masculinizados ou afeminados. Segundo os autores tudo tem a ver com os hormônios fornecidos ao feto durante a gestação, com direito a exemplos de que o condicionamento cultural tem importância quase nula na determinação desses fatores. Isso vai contra muito do que aprendi sobre o assunto, e não pretendo mudar de opinião até ler constatações semelhantes de fontes mais sérias e confiáveis. Resisto ao máximo a afimações baseadas em determinismo genético ou biológico, são áreas da ciência que mudam com frequência demais ultimamente. Já vi casos como o de um homem de quase sessenta anos que possuia um gene categorizado como o "gene de calvície" e ainda assim tinha uma cabeleira à la Bob Dylan sem o menor sinal de queda de cabelo; alguém errou feio nessa história, e aposto que não foi o cabelo por ter esquecido de cair.
As explicações científicas não são, portanto, o forte deste livro, mas ele tem grande utilidade prática. Aposto que minhas relações com as pessoas ao meu redor, homens e mulheres, vão melhorar um bocado.