Poemas Rupestres

Poemas Rupestres Manoel de Barros




Resenhas - Poemas Rupestres


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omanoel 29/04/2021

Bacana
Livro Razoável.
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Marcelinha 18/11/2021

Poemas Rupestres
Não conheço muito de Manoel de Barros, mas claro que já vi muita coisa dele. Descobri que somos parecidos: perfeccionistas..
Esses poemas foram feitos numa delicadeza indescritível.
Fui lendo me sentindo no lar que ele descreve. Adorei.?
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Poesia na Alma 14/01/2022

Acorde passarinho
Para mim, ler Manoel de Barros e fazer carnaval com suas palavras é sempre um acorde passarinho. Não encontro forma mais rio de lavar o começo do ano.
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Thiago Ernesto 07/11/2014

Minha paixão pela poesia é muito distinta da minha paixão pela prosa. Enquanto a prosa é a arte da sugestão e fruto de grande trabalho psicológico, a poesia é o óbvio, a verdade que brota do nada. Poesia é metafísica e Manuel de Barros um dos maiores metafísicos do Brasil. Poemas Rupestres chama a atenção desde o título. O bom sul-mato grossense demonstra, já no título, a essência da sua obra: a complexidade escondida atrás daquilo que há de mais simples no mundo. Desta forma, ao ler seus poemas rupestres, tem-se a impressão de se estar proseando com alguém: um velho filósofo do interior. É realmente maravilho que nossa literatura tenha pérolas como esta!
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Hilary.Oliveira 02/12/2021

Pra ser bem sincera, eu não entendi quase nada do livro, eu fiquei meio perdida e tals. Mas teve um poema em específico que eu me identifiquei, que foi ?O Casaco?.
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Lucas1429 01/09/2023

Infância em crepúsculo
Manoel de Barros, como sempre, encanta e nos surpreende com seu fazer poético. Brinca e inaugura imagens fantásticas, sensações inéditas que vertem de seu olhar de ave. Manoel toca as fontes e nos dá de beber.

Sendo seu último livro de poesias em vida, senti a presença sutilmente mais marcante daquele quê de infância, qualidade sempre marcante em sua obra. Mas, neste livro, o autor parece ter tocado a fonte de sua meninice, de onde resgatou insignificâncias e as compartilhou conosco.
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Flávio 05/01/2021

a infância da língua
Simples pensamentos em torno da obra e do autor.
Divido em partes, como o livro.
(Não quis estruturar o texto, preferi passar o sentimento ao ver/ler em tentativas de palavras.)

Direto da "infância da língua", uma arte pré-histórica:

*Canção do ver(1° parte) -
Linguagem de nascimentos. Rios e rios de imaginação repleta e transbordante de invenções.

Frases de efeitos e consequências; repensamos o dia e por vezes a vida.

Fala dos dias e do tempo: "todo mundo se ocupava da tarefa de ver o dia atravessar".

Onde a seriedade não vence a invenção infantil; o "olhar de pássaro" voa livre e o "olhar furado de nascentes" vê além.

Contempla a meninice curiosa, sabendo-se parte de tudo e sabendo que "ninguém era início de nada".

Busca recordações - ou até mesmo o toque vivido - das infâncias e momentos dentro importância das coisas desimportantes.

Onde a manhã se confunde com pássaro e o pássaro se confunde com vida.

.

*Desenhos de uma voz(2° parte) -
Os animais e suas tantas formas que só ele consegue ver e nos fazer ver.

A simplicidade de observar profundamente, sem muita distinção, as pequenezas nos animais.

"quem ouve a fonte dos tontos não cabe mais dentro dele", pois rejeita qualquer seriedade que seja mais séria que a própria invenção.

Continua a puxar pela memória dos nascimentos que faz e que teve.

Definitivamente um ser letral que nos carrega com suas latas e ideias.

Examina e nos mostra os caminhos e descaminhos das palavras, frases e sentidos.

Nos faz também sofrer "uma espécie de encantamento poético" pelas palavras que provocam isso nele.

Sempre a palavra mais crua de significado, tão crua que o próprio significado de cru não a identificasse.

Com seu próprio lápis criava a natureza.

.

*Carnaval(3° parte)

Brinca com as palavras como pode.

Cresce e imagina; na sua fonte infinita, tudo se tem alcance; e cíclico como a vida, o olhar faz silêncios.

O susto da palavra, da língua que cria a imagem, da imagem que tem o poder de uma ou mais dúvidas.

Entrava no sonho das palavras, as via, as sentia; o oposto também era real.

Observa como quem já olha diretamente pro passado.

"Ele queria amanhecer".
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Guilherme.Eisfeld 09/06/2023

Manoel de Barros sempre maravilhoso
Manoel faz algo extraordinário, utiliza termos simples e cotidianos para uma amplitude de sentidos. Parece fácil, mas é a pureza da infância transformada em palavras. Fico encantado a cada página que viro.
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Jaguatirica 27/03/2023

Manoel é passarinho
Meu poeta favorito e não é atoa. A primeira poesia com a qual tive contato foi a de Manoel, ainda na infância. E eu me identificava tanto, e ainda me identifico! Ele ama e gosta de imitar lagartos e pedras, procurou a si mesmo a vida inteira e não achou mas sempre sonhou em ser notado por um passarinho.

Ele era um andarilho.
Ele tinha um olhar cheio de sol
de águas
de árvores
de aves.
Ao passar pela Aldeia
Ele sempre me pareceu a liberdade em trapos.
O silêncio honrava a sua vida.
(pp.75)
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Ana 01/06/2023

Bom para curar ressaca
Estava atrás de um livro pequeno para sair da ressaca literária e encontrei esse. Livro leve e fluido. Gostei.
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Juliana Rita 26/02/2013

Delicadeza pura.
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Carina 10/09/2013

O rupestre Manoel
O livro divide-se em três conjuntos de poemas:

1. Canção de ver:
Nos poemas desta parte inicial do livro, narra-se liricamente a história de uma "cidadezinha qualquer" (a la Drummond) e de um menino que adquire a capacidade de enxergar como um pássaro: ou seja, de ver as coisas antes do seu nome.
Muitos dos poemas trabalham com a questão da linguagem e seus limites (ou dos limites impostos pela linguagem).

Por viver muitos anos dentro do mato
moda ave
O menino pegou um olhar de pássaro —
Contraiu visão fontana.
Por forma que ele enxergava as coisas
por igual
como os pássaros enxergam.
As coisas todas inominadas.
Água não era ainda a palavra água.
Pedra não era ainda a palavra pedra.
E tal.
As palavras eram livres de gramáticas e
podiam ficar em qualquer posição.
Por forma que o menino podia inaugurar.
Podia dar às pedras costumes de flor.

2. Desenhos de uma voz
Conjunto de poemas sobre temas diversos, mas em que predominam as questões da natureza anterior à linguagem (Alberto Caeiro?) e da linguagem em si.

Os dois

Eu sou dois seres.
O primeiro é fruto do amor de João e Alice.
O segundo é letral:
E fruto de uma natureza que pensa por imagens,
Como diria Paul Valéry.
O primeiro está aqui de unha, roupa, chapéu
e vaidades.
O segundo está aqui em letras, sílabas, vaidades
Frases.
E aceitamos que você empregue o seu amor em nós.

3. Carnaval
Difícil falar de um tema que predomine neste conjunto, mas aqui encontramos alguns poemas eróticos memoráveis.

Pêssego

Proust
Só de ouvir a voz de Albertine entrava em
orgasmo. Se diz que:
O olhar de voyeur tem condições de phalo
(possui o que vê).
Mas é pelo tato
Que a fonte do amor se abre.
Apalpar desabrocha o talo.
O tato é mais que o ver
É mais que o ouvir
É mais que o cheirar.
É pelo beijo que o amor se edifica.
É no calor da boca
Que o alarme da carne grita.
E se abre docemente
Como um pêssego de Deus.
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Laura 09/04/2016

Meu coração chora
poemas nostálgicos de uma infância que nunca irei esquecer.
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Adriana Scarpin 02/05/2016

Os dois
"Eu sou dois seres.
O primeiro fruto do amor de João e Alice.
O segundo é letral:
É fruto de uma natureza que pensa por imagens,
Como diria Paul Valèry.
O primeiro está aqui de unha, roupa, chapéu e vaidade.
O segundo está aqui em letras, sílabas, vaidades e frases
E aceitamos que você empregue o seu amor em nós."
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Guacira.GonAalves 30/01/2019

Um livro de poesias, repleto de metafóras únicas, onde deixa claro sua origem de filho de fazendeiro.
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