Jandira 21/12/2018
As aparências
título: As aparências
Aluísio Azevedo, AZEVEDO: do romance o coruja(1885).
Resenhado por: Jandira Bezerra da Silva.
Este livro é um romance do renomado autor Aluísio Tancredo Goncalves de Azevedo, este retrata a amizade composto por dois seres altamente distintos, tanto no gênio, personalidade, quanto na condição social e foi nesse comportamento opostos que surgiu uma verdadeira amizade; cuja amizade nasceu ainda na infância e se perpetuou ate fim da vida. Essa história por finalidade retrata a sociedade do século XIX no Brasil colonial. Esta obra é rica no aspecto de contexto histórico político, social da época é um enredo direcionado totalmente a trajetória de vida desde a infância à vida adulta, velhice e morte dos protagonistas dessa história que são: André Miranda o coruja e Teobaldo Henrique de Albuquerque. O autor da obra retrata detalhadamente a personalidade e condições sociais e aparência física de ambos os protagonistas desse romance e amizade verdadeira e sólida de André e Teobaldo. inicia a primeira parte inicia-se com André indo para o colégio interno do Dr. mosquito (assim era chamado o dono do internato André era um menino órfão criado pelo padre os quais não se relacionavam muito bem pois André sentia falta de amor fraterno o padre em questão houve apenas como um estorvo mas para não ficar mal diante dos fiéis da Igreja acabar vou aceitar cuidar de André e fingir que fazer a caridade.
Esse enredo é dividido em três partes, a primeira parte do livro é a ida do André para o Colégio interno, André constava a idade nos seus dez anos, assim que chegou, ganhou dos colegas o apelido de “coruja” por conta da sua aparência física, no entanto um jeito esquisito de andar e por possuir uma cabeça grande e olhos fundos igual a de uma coruja; embora o apelido fosse para gozar da cara do André; acabou sendo por ele aceito com tranquilidade. o coruja com sua resignação não criticava, não protestava; muito pelo contrário toda essa situação essa rejeição do mundo contra Ele o fazia ainda mais bondoso, piedoso, benevolente para com os outros para com os outros seres. O coruja era apaixonado pela as plantas, agricultura, os animais e o protegia com sua própria vida e protegia também os outros colegas mais novos que eram perseguidos no colégio interno.
No ano seguinte entrava para o internato Dr. mosquito um aluno novato chamado de Teobaldo Henrique de Albuquerque, filho único do Barão do Palmar, trazia consigo aspectos elegante no modo de ser, de vestir e falar, uma inteligência articulada, criticava professores, tinha gostos refinados, falava melhor o francês e o inglês que o próprio idioma por viver mais tempo na Europa do que aqui no Brasil. De aparência formidável tanto as roupas quanto a próprio aparência física. Teobaldo com seu jeito arrogantes egocêntrico, gostava de se gabar com suas historias e viagens fabulosas pelo o mundo, despertando assim a inveja nos colegas de colégio, as quais o perseguia, com chacotas. Teobaldo com seu jeito articulado com as palavras e seu jeito intolerante não admitia insultos e pois a brigar com os colegas, o coruja vendo a cena e o burburinho de longe pois a defender aquele menino novato e acabaram ambos indo para o castigo do colégio, passaram à noite em uma sala recebendo as penas duras. Mais, surgiu uma cumplicidade entre ambos uma amizade para a vida inteira o que unia um ao outro era a exclusão dos outros colegas uma aparência um era ignorado por aparência ásperas, e sem privilégios já o outro pela indulgência, por ser rico e de aparência física formidável.
O Telbado era o tipo de criança que fazia um verdadeiro contraste com a do coruja era débil espingarda de uma palidez, olhos negros bastonadas, boca Fidalga e desdenhosa, todo ele estava a respirar uma educação dispendiosa sentir-se ele o dinheiro na excelência das roupas na delicada escolha de perfumes que a família lhe dava para o cabelo e para o lenço como um tudo de que se compõe o seu rico enxoval de criança, como já falava de coisas que o outro nem sonhava ainda tinha já predileções esquisitices de gosto, discutia Prazeres, criticava mulheres, zombavam dos professores sem que estes aliás se dessem por achados em razão dos obséquios pecuniários que o colégio devia ao pai Teobaldo o senhor Barão do Palmar.
Nesse ponto o autor ressalta a solidão de ambos os protagonistas de modo o que os tornaram amigos, pois Telbado também não agradou muito seus colegas por ser dotado de gosto refinado e critico, e as regalias que sofria por ser filho de um barão e seu gênio arrogante e egocêntrico. Desde então os dois meninos fizeram se amigos foi justamente a grande distância o contraste que os separava que os uniu um ao outro as extremidades, Teobaldo era de detestado pelos Colegas por ser muito desenfreado e petulante já o coruja que também era detestado, por ser muito calmo e concentrado o esquisitão e Travesso, tinha pois esse ponto de contato e isolamento achava-se no mesmo ponto de abandono. viram-se companheiro de solidão e é natural que se compreendesse e que se tornasse Afinal amigos inseparáveis.
Na segunda parte os protagonistas estão na fase da vida adulta chegando à capital do Rio de Janeiro e indo para o curso superior, Teobaldo com personalidade Bohemia não se identificava com nenhuma área profissional não conseguia decidir uma carreira a seguir então passou ele aproveitar as noites e madrugadas na capital do Rio de Janeiro vivia com muitas amantes, voltado para a luxúria uma vida Boêmia fútil e sempre com seu egocentrismo desacerbado fazendo sempre tudo e todos se curvar diante dele. O coruja como era o oposto do amigo, se identifica com a docência, Assim que chegou o dia capital do Rio de Janeiro foi imediatamente procurar uma vaga no curso superior porém como a vida sempre com ele era irônica e falta-lhe a sorte, batia em todas as portas mas nenhuma se abrirá para ele; portanto assim decidiu lecionar em escolas e se dividiu em aulas particulares, o dinheiro que ganhava não era muito mais podia sobreviver, uma das Jovens à qual ele dava aula de reforço a mãe dela decidiu tanto pela filha como por o coruja, decidiu os arranjare-los os dois para casar e nenhum deles pois contra a união, e o coruja trabalhava e juntava dinheiro para se casar com essa jovem que conheceu, ela era de família simples moravam em um cortiço ara apenas ela e a mãe, a mãe lavava, passava roupa para fora. O coruja como ganhava pouco e passaram-se muitos anos e o casamento nada de acontecer. Acabaram que não se casaram, pois a mãe dela a arranjou para casara com outro. Telbado se interessa por a vida política e por conveniência casa-se com uma jovem pertencente a elite carioca.
Por fim a terceira parte do romance, o autor traz para a obra o retrato minuciosamente da personalidades dos protagonistas, em relação ao contexto social e a crítica o quanto ele crítica a sociedade e o quanto a sociedade cruel é com se seus preconceitos e julgamentos apenas pelas aparências julgar até os dias atuais a aparência tanto física quanto financeira, por ser rico sempre foi bem tratado, paparicado pelas pessoas ao seu redor. Já o coruja sempre ignorado, tratado com estupidez e mesmo sendo uma pessoa interiormente bondosa, tolerante para com os outros, sempre sofreu preconceito por ser pobre, órfão e de aparência um tanto esquisita (fora dos padrões).
AZEVEDO, trabalha a questão psicológica dos personagens e faz inúmeros críticas sociais. O coruja é praticamente a bondade personificada, nunca recusava um favor a ninguém, estava sempre dispostos a ajudar independente de quem fosse.
Telbado é oposto de hábitos nobres, bonito, ambicioso, vivia para alimentar sua vaidade e é dado aos Prazeres e orgias no Rio de Janeiro do século XIX. E como coisa habitual nos livros escritos pelo o autor que é de costume tanto em outras de Azevedo a crítica ao clero sendo sintetizado na figura do padre que acolheu o André no início de sua orfandade.
Por finalidade, destaca-se na temática , do livro aqui resenhado é desmedido, além das inquietações que dele emergem. Necessito enfatizar a precária sociedade no sentido de preconceito e julgamento cruel das aparências. autor ainda pinça a evolução de alguns personagens femininos dramaticamente suas ilusões de quando jovens e bonitas e a decadência do Corpo e Alma. Ainda nesta obra é contido grandes críticas sociais e costumes da época e preconceitos o autor faz referência a questão da forma que a sociedade julga a aparência humana sem se importar com quem realmente somos anteriormente.