Mandy 09/07/2016
O Livro das Princesas
O primeiro conto é A modelo e o monstro da fofa Meg Cabot, e eu ri demais com esse conto. A história começa com Belle Morris em m navio com sua meia-irmã Penny, elas estão acompanhando seus pais recém casados na viagem de lua-de-mel/viagem de família, Belle é uma famosa modelo, ela começou a trabalhar ainda nova para ajudar nas despesas com sua mãe doente, ela acaba vendo um misterioso rapaz que chama sua atenção, ela e a irmã passam a chama-lo de Sombrio Misterioso, já que ela não o vê por lugar nenhum do navio, elas também conhecem o famoso jogador de futebol americano Gus Staton; apesar de ser uma modelo super famosa Belle não é nem um pouco fútil, ela adora livros e prefere sempre ficar em seu quarto lendo, mas Penny tenta sempre leva-la para se divertir, e em um jantar as duas acabam na cabine de Gus, mas Penny e ele estão tão entretidos que Belle acaba resolvendo voltar para sua própria cabine, porém ela acaba cruzando com um rapaz que no mesmo dia mais cedo tentou cantá-la, ele está embriagado e tenta ficar com Belle a força, mas algo inesperado acontece e Belle é salva por um rapaz misterioso, no meio da confusão Belle acaba batendo a cabeça e fica desacordada, quando ela recupera seus sentidos se encontra numa cama enorme que não é a sua e em um quarto que não é o seu e uma voz misteriosa vinda de algum canto escuro do quarto, o Sombrio Misterioso a salvou! Mas há algo errado com ele pois fica sempre escondido e não permite que Belle veja seu rosto, mas em um momento de descuido ela acaba por ver seu rosto e fica um pouco assustada, ela acaba descobrindo que ele é Adam Prince, filho do dono da empresa de navios Prince, e também descobre que ele sofreu um acidente que deixou cicatrizes horrendas em seu rosto, as queloides, ela também descobre que aquele cruzeiro só aconteceu porque Adam entrou em contato com o pai de Belle, que trabalhava em um laboratório de pesquisas e tem grande conhecimento sobre queloides, ele decide então fazer aquilo para poder conhecer Belle, já que admira seu trabalho e o real motivo pelo qual ela o fez. Belle descobre o quão gentil e fofo é seu Sombrio Misterioso, e também encontra sua cara metade.
Esse conto foi cheio de risadas e partes fofas que me fizeram suspirar, todos os personagens são ótimos, a Belle é super desencanada e engraçada, fora o amor pelos livros, a Penny é muito engraçada e doida, é o tipo de meia irmã que qualquer um desejaria ter, o Gus é também um personagem hilário, no começo até pensei que ele seria um idiota e que atrapalharia a história, mas ele é totalmente o oposto, bem divertido e totalmente sem noção e muito fofo com a Penny, um belo casal os dois formam, e o Adam da simplesmente vontade de apertar ele num abraço bem forte, de tão fofo e gentil que ele é, você quase esquece que ele tem as cicatrizes, ele é um personagem realmente cativante. Eu adorei o conto e achei ótimo o modo como a Meg conseguiu contar uma história que já conhecemos tão bem de um jeito diferente e totalmente moderno. Acho que de longe é meu conto preferido do livro todo.
"Gus jogou o game de lado e se levantou, flexionando os bíceps em uma exibição impressionante de masculinidade.
- Posso carregar você e Belle – declarou ele – Tranquilo.
Não pude deixar de rir um pouco. Era tudo absurdo demais." Pág. 48
"-Sabe muito bem do que estou falando. Do que ele nos chamou... A modelo e o monstro?
- Ah, isso – disse ele, e curvou-se para beijar meu pescoço. – Preciso admitir que estava prestando mais atenção na outra coisa que ele falou... Algo sobre eu ser seu namorado rato de biblioteca dos sonhos.
Tentei não rir, mas parece ser surpreendentemente difícil se conter quando um cara de quem gosta está beijando seu pescoço." Pág. 70
"Coloquei minha mão no rosto dele quando me beijou, tomada de amor por ele. Meu Sombrio Misterioso, pensei, feliz, enquanto meu coração batia junto ao dele.
Meu monstro." Pág. 71
O segundo conto é Princesa Pop da Paula Pimenta, outro conto bem engraçado, é a história de Cintia Dorella, uma adolescente que há algum tempo mora com a tia Helena pois seus pais são separados e a mãe trabalha como arqueóloga no Japão, sua relação com o pai é meio estremecida, pois a garota o flagrou com a amante e atual esposa, a bruxa, como ela e a tia apelidaram carinhosamente a madrasta, depois dessa separação Cintia começa a mudar seu jeito de pensar e agir, deixando de ser a menina fofa e delicada de antes para uma jovem determinada e rebelde, ela tem apenas uma amiga, a Lara que a acompanha em todas suas aventuras; um dia Cintia recebe um comunicado da escola, assim como todos os alunos, decretando a proibição do uso de celulares em qualquer momento que estiverem dentro da escola, Cintia entra em desespero pois essa é a única forma de falar com a mãe que está do outro lado do mundo, e o intervalo das aulas é o único momento que a mãe consegue sinal no telefone para falar com a filha, Cintia então toma a decisão de falar com o pai e pedir sua ajuda para conseguir usar o celular apenas nesse momento, mas a conversa com ele não é lá das mais vantajosas, ele quer que em troca da conversa com a diretora ela vá na festa de 15 anos de suas meias-irmãs gêmeas Gisele e Graziele, Cintia fica totalmente brava com isso, mas acaba aceitando, afinal precisa muito que o pai fale com a diretora, porém ela tem um compromisso no mesmo dia e não pode desmarcar, ela trabalha como DJ nos fins de semana, junto com Rafa o namorado de sua tia, porém ela fica até às 12h e depois precisa voltar para casa, por isso acabou sendo apelidada de DJ Cinderela, a tia tenta ajuda-la e desmarcar o evento, porém eles não tem outra pessoa para substitui-la, seu pai não sabe desse seu trabalho e Cintia não tem como dizer que não pode ir ao aniversário das “bruxinhas”, mas quando ela recebe o convite do aniversário percebe que o endereço da festa é o mesmo do evento que vai tocar e ai seu problema se torna ainda maior, mas sua tia parece resolver seus problemas, como a festa é a fantasia ela acaba dando a ideia de Cintia ir disfarçada enquanto DJ e depois apenas trocar para uma fantasia mais comum, então elas planejam uma fantasia de Rainha de Copas com direito a máscara da comédia do teatro e um all star preto estilizado, e uma de princesa para a festa, Cintia apenas teria que ficar com a fantasia de Rainha de Copas até a meia noite, quando seu trabalho acabaria e a banda, a qual Cintia não gosta, em especial do vocalista Freddy Prince, vai entrar para tocar e ela poder ir trocar de roupa e “aparecer” na festa, tudo parece perfeito e Cintia aceita fazer isso para conseguir conciliar as duas coisas, mas enquanto está vestida de DJ um rapaz fofo e misterioso chamado Frederico aparece e começa a conversar com a garota, Cintia se vê completamente apaixonada por ele, mas ela tem um dever a cumprir e depois que troca sua roupa e vai para curtir a festa não vê mais Frederico, mas o inesperado acontece e Cintia percebe que Frederico e Freddy Prince são a mesma pessoa no momento em que a banca entra no palco, ela fica totalmente perdida e resolve ir embora, mas ela acaba deixando pra trás um dos seus tênis na correria e pra completar ainda mais o desastre sua madrasta descobre sua farsa e passa a chantagear Cintia, agora Cintia está com um problema ainda maior do que se comunicar com a mãe por telefone, ela tem o primeiro amor de sua vida, sua madrasta tentando de tudo para fazer a vida dela um inferno e um pai besta e cego que não colabora em nada para ajudar a garota, Cintia vai ter que enfrentar seus medos para encontrar o final feliz dela.
Já deu pra notar que esse conto é uma releitura muito legal da Cinderela, embora muitas coisas foram modificadas eu gostei do modo como ela foi escrita, teve um pouco de drama mas não foi aquela coisa enjoativa, teve também muita comédia e romance, fazia um tempo que eu queria os livros da Paula Pimenta, mas ainda não consegui compra-los e não conhecia o trabalho dela, e agora sei que não vou me arrepender em nada quando comprar os livros, ela tem uma escrita deliciosa de ler, e eu imagino que os livros dela sigam essa mesma linha do conto, uma leitura gostosa com um toque certo de diversão e romance. Pode se dizer que esse é o meu segundo conto favorito, eu me diverti e amei muito ele.
"Além dos bichos, claro. Sim. Minha tia mora com cinco gatos, três cachorros, galinhas, pombos, e já vi até ratos. Quando apontei, gritando, ela me disse que não eram ratos e sim camundongos, e os chamou pelo nome. Depois disso preferi não reclamar de mais nada, com medo de ferir os sentimentos dela, ou coisa parecida. Afinal, os bichos já moravam lá antes de mim." Pág 89
"O Rafa disse que era a DJ Cintia Dorella, e que eu trabalhava apenas até a meia-noite. Talvez por estar alcoolizado ou por causa do meu toque de recolher, ele não entender meu nome e falou: “DJ Cinderela?”
Rimos muito, e aquilo foi o suficiente para o apelido pegar entre nós." Pág 101
O terceiro conto é Eclipse do Unicórnio da Lauren Kate, a história começa com Percy, um garoto comum que está prestes a viajar para a cidade mais romântica do mundo logo depois de tomar um pé na bunda, Percy não está nem um pouco animado com essa viagem e busca fazer coisas para se distrair e acabar não pensando em sua ex-namorada, em outro ponto da história temos Talia, uma jovem princesa de um reino próspero e feliz, no dia de seu nascimento, num dia de esclipse solar, belos anjos apareceram para abençoar a bela garotinha, mas um dos anjos que havia sido expulso do céu aparece e transforma a bela cerimônia numa temida maldição, de que um dia a garota desejaria tanto algo, um unicórnio, que não lhe pertencia e acabaria por morrer, mas um dos anjos consegue tornar a maldição menos terrível, em vez de morrer ela apenas irá adormecer e a maldição só será quebrada com o unicórnio de desejo num dia como o de seu nascimento e com o amor, e deixa duas fadas, sol e lua, para cuidar da garota, apesar de tudo ser feito para impedir que isso acontece a maldição se concretiza e a garota acaba dormindo por muitos e muitos anos, até que Percy em sua viagem com a turma do colégio acaba encontrando um caminho escondido em meio a floresta no jardim do palácio e se depara com um novo castelo, coberto por folhagens, ele também encontra um unicórnio trancado em um estábulo, o animal acaba se afeiçoando ao garoto e o leva castelo a dentro, Percy não faz ideia do que encontrará lá, até que chegam em um aposento coberto por ossos humanos, príncipes de todos os lugares que tentaram em vão despertar a bela princesa, o céu está propício para quebrar a maldição e com a pequena ajuda do unicórnio Rose, Percy consegue despertar a princesa, e eles saem do castelo, junto com as fadas, para ajudar Talia a recuperar o tempo perdido.
Lauren é escritora da saga Fallen, a qual eu ainda não li mas já ouvi falar, e é o primeiro trabalho dela que vejo e confesso que gostei, o conto é talvez o mais curto dos quatro, mas mesmo assim é bem legal, com uma história diferente, e um pouco viajada do original, talvez seja o modo da autora de escrever, a parte dos cadáveres no chão do quarto de Talia é uma delas, afinal não era simplesmente beijá-la que a faria despertar do seu sono, eu gostei bastante também o modo com que a autora escreveu a história, contando um pouco de cada personagem em seu próprio capítulo, da um importância igual aos dois, mas talvez essa ousadia em inventar demais para o conto tirou um pouco da sua magia original.
"Era uma sensação muito estranha subir a escada de um palácio escuro e cheio de correntes de ar, cavalgando um unicórnio." Pág 230
"- Rose não... – disse Percy, vendo a ponta afiada do chifre perfurar a pele da menina como uma adaga. O sangue brotou à superfície, fazendo Percy ofegar. Ele segurou a mão dela e levou aos lábios, na esperança de que o beijo livrasse a garota da dor que talvez sentisse. – Por que você fez isso? – perguntou rudemente ao unicórnio.
A menina se mexeu." Pág 234
"Por um instante, ele enrijeceu, surpreso. Esqueceu-se de que sabia beijar. Esqueceu-se de que sabia respirar. Mas, quando os lábios da menina se separaram dos dele, os dedos dela no seu cabelo o relaxaram e lhe deram coragem. Quando ela parou para olhá-lo, seu sorriso caloroso deixou Percy vulnerável, mas de algum modo não sentiu vergonha." Pág 235
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