Dezenove Minutos

Dezenove Minutos Jodi Picoult




Resenhas - Dezenove Minutos


77 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


letíciavmf_ 20/02/2020

quero ler todos os livros dessa mulher
é o segundo livro da Jodi que eu leio, e mais uma vez não me decepcionei. Apesar de os capítulos serem bem grandes, em nenhum momento me senti cansada da leitura. quanto mais eu lia, mais eu queria ler. nem parece que o livro tem tantas páginas! a escrita da Jodi é super fluida e me deixa entretida do início ao fim.
esse livro fala de um assunto muito sério e sensível, e eu fui capaz de me colocar no lugar de muitos personagens, apesar de não concordar com certas atitudes.
acredito que seja uma leitura muito enriquecedora nesse sentido de nos fazer trabalhar mais nossa empatia pelo próximo.
comentários(0)comente



Fernanda Pereira 24/04/2020

Triste retrato da sociedade atual...
Não consigo deixar de pensar que se as pessoas fossem prioridade na vida de todos, os pais teriam mais tempo para seus filhos ao invés do trabalho, a escola pensaria mais na formação moral de seus estudantes ao invés de conhecimentos acadêmicos, as pessoas se importariam mais umas com as outras...

Talvez isso seja um pensamento utópico, ou ainda que acontecesse não resolveria todos os problemas... mas acredito que boa parte das pessoas que chegam ao limite de tirar a vida de outra não sentiria essa "necessidade"...

O livro me fez pensar em quanto nossa sociedade cuida pouco das pessoas, e as impulsiona cada vez mais para longe daqueles que amam...
comentários(0)comente



Rosangela 12/08/2019

Desonesto
Se o objetivo da escritora era não ofender ninguém, ela conseguiu. Nenhum dos personagens expressa qualquer opinião honesta. As opiniões no livro inteiro são as famosas "em cima do murro", seguras e falsas. É tanta maquiagem e romantização que você termina o livro e pensa: Tem certeza que morreu mais de 8 pessoas na história?
comentários(0)comente



Aline Obnesorg 30/05/2022

Um tema que deveria ser abordado SEMPRE!
Jodi Picoult, como sempre sendo mestre na arte de misturar o drama com assuntos que realmente importam na vida real e que deveriam ser discutidos por todos.
Em dezenove minutos, o tema da vez é o bullying e como isso pode acarretar em situações seríssimas.
Quando tocamos outra vida, nunca sabemos como a outra pessoa vai reagir ou lidar com nosso toque, seja ele bom ou ruim.
Sim, muitas pessoas são vítimas de bullying e nem todo mundo sai atirando no agressor. Mas novamente entra a questão de que nem todo mundo absorve as coisas da mesma forma.
Neste romance, acompanhamos Peter, o atirador, e todas as ações que o levaram a ter a reação fatídica.
Foi complicado estar lendo esse livro no momento em que houve um massacre em uma escola no Texas, porque me fez ver que a ficção das páginas são reais e palpáveis demais para serem lidas como somente uma história.
São personagens complexos, aonde você por um lado não pode compactuar com a atitude assassina de Peter, mas por outro também não pode evitar a empatia e a vontade de entrar nas páginas e dar um rumo diferente à vida do garoto.
Me peguei a todo momento pensando que, quantas vezes ignoramos coisas do tipo que acontecem ao nosso redor, ou tratamos a revolta infantil como chatice, quando na verdade nunca sabemos em que momento nossas ações (ou a falta delas) serão de certa forma responsáveis pela construção da personalidade de um futuro adulto.
Um tema que, como amante da psicologia forense, me interessa muito e me trouxe mil reflexões.
Recomendo ler e reler!
comentários(0)comente



Lorranny 06/11/2021

Os dois lados da história...
"Não se pode desfazer uma coisa que já aconteceu; não se pode retirar uma palavra que já foi dita em voz alta."

Uma história sobre bullying, aqui Jodi nos apresenta os dois lados da história e por mais trágicos que tenham sido os acontecimentos eu só consegui enxergar o Peter como uma vítima tanto (e em alguns momentos mais) do que os outros. Não concordo com a violência e é muito doloroso ver as consequências que essa violência pode causar na vida das pessoas.
comentários(0)comente



Marcela115 22/05/2020

O ser humano deveria aprender a respeitar o próximo. Este livro deveria ser leitura fundamental nas escolas, em casa, pra família. É um mal que aflige muitas crianças. O bullying me chama atenção e me interessei demais, comecei a ler achando que seria uma leitura rápida, mas precisei parar varias vezes para tentar assimilar tantas informaçoes que possui no livro. É impossível não se comover com tudo. Esse caso é fictício, porem, depois da leitura fiquei pensando na quantidade de casos reais que estão espalhados por ai.


site: https://vidanaminhaestante.blogspot.com/
comentários(0)comente



Vann.Deodato 01/03/2023

Sabe o medo agora? É REAL DEMAIS!
Que livro foi esse, senhor!?
Passei umas horas para refletir o que ele me fez pensar e sentir. Ainda não sei bem como escrever essa resenha.
A maior reflexão é: o que pensar e sentir sobre um garoto que cresceu sendo maltratado pelo irmão e os colegas de classe e que simplesmente entra na escola e começa um tiroteio matando seus assediadores/"colegas".
Peter cresceu sendo muito amado pela mãe, até um pouco mimado já que era mais franzino e sensível do que o irmão Joey. No decorrer da infância e adolescência, Peter sofria muito, MUITO bullying de todos, menos da melhor amiga Josie. Mas aí veio o primeiro amor da Josie e mudou tudo.
Peter não entendia porque passava por tantas coisas, sendo que ele só existia, caramba.
O livro mostra o ponto de vista do Peter, da Josie, da mãe da Josie, do advogado do Peter e dos pais do Peter, em vários momentos da vida. E é um livro tão cru e cruel com essa narrativa que muitas vezes tive que parar pra refletir e respirar um pouco. Todas as dúvidas, pensamentos e sentimentos da Lacy, a mãe do Peter são mostrados de uma forma que a gente só pode se colocar em seu lugar e sofrer junto com ela. Como pode uma criança ser criada com tanto amor e cuidado, se transformar num monstro que mata 10 pessoas? (Não é spoiler, calma).
Mas aí, a cada capítulo você "entende" um pouco o Peter. É óbvio que o que ele fez é terrível e jamais ninguém passaria pano, mas vc acaba entendendo o que ele fez, embora não aceite jamais. Você consegue se colocar no lugar da criança que o Peter era. Muitos já até passaram por algo parecido. Mas tbm se coloca no lugar das famílias que perderam seus filhos.
O triste e terrível é saber que isso acontece na vida real. Que isso, se não for debatido, continuará. A responsabilidade da escola é um pouco mostrada, e inclusive senti muita raiva em saber que a escola nada fez e, na vida real, nada faz para debater a questão do bullying. Hoje em dia até tem mais debates, mas na minha época (anos 90/2000) não tinha. Sofri MUITO bullying por ser gorda e, pasme, eu nem era gorda.

Off: Eu não sou mãe e, sinceramente, eu não recomendo para as mães que tem gatilho com esse tipo de história. Eu mesma chorei algumas vezes e o meu medo piorou. Inclusive já até perguntei na escola do meu sobrinho se o portão fica sempre trancado. O MEDO É REAL APÓS A LEITURA DESSE LIVRO. Inclusive fico agoniada quando meu sobrinho larga mais tarde, e ele como é autista, a preocupação se torna mais gigante ainda.
Nota: 5/5 ?? (dei essa nota pq realmente é um livro que me fez pensar como nenhum outro conseguiu. A leitura é muito fluida, porém existem muitos momentos de angústia, no meu ponto de vista).
Aline Lázaro 06/10/2023minha estante
Queria entender o final, você entendeu? Por que Alex está na escola 1 ano depois no mesmo horário?




Luiza 19/01/2014

Quem cria um verdadeiro monstro?
Nenhum livro conseguiu mexer tanto com as minhas emoções como Dezenove Minutos. Durante toda a leitura eu me coloquei no lugar de todos os personagens, principalmente do Peter.
Ah, Peter. O assassino. Mas minha lágrimas foram as suas...

Peter, é um adolescente que sofre bullying desde o seu primeiro dia no jardim de infância. Diferente, maltratado, sempre se sentido inferior em relação ao seu irmão perfeito, só tinha a sua amiga Josie ao seu lado. Até chegar ao ensino médio.
Como acabar com a humilhação? Peter só viu uma saída: acabando com o culpado.

Quem é o culpado?

A adolescência pra mim foi uma das épocas mais difíceis, e me deparar com um personagem como Peter foi um turbilhão de emoções. Eu sentia a humilhação dele e a minha própria.
O livro todo eu me perguntava: Quem foi o culpado? Quem realmente começou?
Claro, nada justifica o que ele fez, mas eu entendi o porquê.

" Você nunca elaborou um plano, como o Peter, de percorrer a escola
matando sistematicamente as pessoas que mais o tinham magoado,elaborou, Derek?
Não disse ele. Mas às vezes eu queria ter feito isso."

Todos deveriam ler esse livro. O bullying está presente em praticamente todas as escolas, presente na vida de muitas crianças e adolescentes. Eu posso dizer o quanto isso afeta porque, hoje, já no meu segundo ano de faculdade, meu maior medo é ser rejeitada. Eu ainda sou o que eles disseram. É claro, vai passando com o tempo, talvez a idade, o amadurecimento e decisões te ajudem a dizer quem você realmente é...

"O importante é o que todo mundo pensa sobre como você se veste, o que você come no almoço, que programas de TV você assiste, quemúsicas você tem no seu iPod.
Mas eu sempre me perguntei: Se a opinião de todo mundo é o que
importa, então você chega a ter opinião própria?"

Outra coisa que mexeu muito comigo foi a família do Peter. Ver que seu filho não é aquilo que pensava, a culpa de não ter feito algo ou feito demais. O sofrimento da família era tamanha que eu senti que nunca iria passar, que seria horrível pra sempre. E talvez fosse. Peter não era um filho indesejado, seus pais sempre faziam o que achavam que era certo, e o certo seria se o fizesse feliz. Eles o amavam.
Amor não seria suficiente?

O autora consegue te levar completamente para a vida de cada personagem do livro. A leitura é rápida, nem um pouco repetitiva e não dá pra parar de ler.
Super recomendo!
comentários(0)comente



Micha 28/10/2013

Perturbador
Livros com a "temática Columbine" já não são mais novidade. Retratar histórias de garotos que promovem tiroteios na escola é comum, ainda mais porque isso já aconteceu algumas vezes na vida real. Mas a abordagem de Jodi Picoult instiga o leitor a ficar do lado do assassino, não das vítimas. Sim, isso mesmo! O jovem Peter matou dez colegas e feriu 19 ao entrar atirando na escola, mas quando o passado do garoto começa a ser contado, chegamos a dar razão àquele ato insano. Peter é mais uma entre tantas vítimas de bullying, aguentou calado desde o jardim de infância diversas humilhações físicas e verbais, até que um dia resolveu tomar uma atitude. Ao ser preso, ele conta que "foram eles que começaram", "só queria que tudo aquilo parasse". Ao contar a história sob diferentes pontos de vista, a autora humaniza o atirador. O mais perturbador é que ao saber de todos os fatos que o levaram ao crime, o leitor chega a pensar que alguns colegas de Peter mereciam morrer. Mas o clímax do livro é o final, surpreendente e revelador, que nos faz entender cada trecho da história com mais clareza. A princípio, achei o livro um pouco longo e enrolado, mas depois percebi que cada informação, por mais irrelevante que parecesse, se tornou imprescindível no final da história. Cada momento dos personagens trazia a chave para a solução final. De tirar o sono, deixar o leitor pensando e refletindo sobre o que é, afinal, justo na vida escolar. Incrivelmente, terminei o livro com pena de Peter e dando razão à crueldade que ele cometeu, foi isso que me deixou mais perturbada...
comentários(0)comente



Lud 14/10/2021

Que livro fantástico! A autora nos apresenta diversas camadas de cada personagem, é muito interessante, é o claro exemplo de que ninguém é totalmente bom ou mau. O modo de narrar, indo pro passado e presente, vai nos mostrando aos poucos as razões que acarretaram no momento atual. Gostei muito do modo como a autora nos apresenta a história, fazendo com que a gente consiga compreender e simpatizar com diferentes personagens a cada momento. É o segundo livro da autora que eu leio e já quero ler mais coisa dela. Ela sempre traz um pouco de julgamento em tribunal, e para quem se interessa pelo assunto, é sempre um prato cheio.
comentários(0)comente



Alexia181 25/01/2021

Um livro para mastigar muito após a leitura
Uma coisa que venho falando desde o início da leitura é sobre como esse livro me tirou dos trilhos e me fez questionar minha noção de moral. Pesado, difícil de engolir, difícil de entender, difícil de digerir.

Os personagens nos prendem para saber o que acontece no final, por mais que o livro se arraste no meio, uma característica da própria autora. Acho que a história poderia ser contada na metade das páginas propostas pela Jodi, mas entendo que faça parte do seu estilo dar uma personalidade tão forte e sólida a alguns personagens, que seja difícil não sentir o destino deles ao longo do livro como se fossem pessoas próximas, mesmo que alguns outros sejam um contraste por ter uma personalidade rasa. Enfim, né...

Recomendo esse livro pelo assunto abordado, assim como não recomendo pelo mesmo motivo. O enredo tratará assuntos muito delicados como relacionamento abusivo (moral e sexualmente), suicídio e homicídio, que podem ser gatilhos para muitas pessoas. Por outro lado, mostra-se necessário ao trazer como assunto a violência moral e física.

Cruel, de ambas as partes, mas o bullying relatado doeu muito em mim como leitora, pois é o começo, é o gatilho para o pior. Óbvio, não justifica, mas dói. É dilacerador.

4 estrelas somente pelo fato de sentir que muitas das páginas foram para enrolar um pouco mais, sem nada a acrescentar ao enredo.

Finalizei o livro orando e é a primeira vez que isso me acontece. Termino 19 minutos com o coração na mão, com a visão de muitos "Peters" que nunca puxaram o gatilho... Essas pessoas precisan ser alcançadas e abraçadas em amor, para compreenderem que a humilhação não deve ser um lugar de permanência e nem linha de partida para mais violência.

19 Minutos te força a pensar!
comentários(0)comente



Jackeline.Silva 15/01/2021

LIVRO TRANSFORMADOR
É com uma certa dor no coração que digo que cheguei até a página 546, a qual encerra esse livro extraordinário.
Faltam palavras para expressar os inúmeros aprendizados que obtive a cada página.
Os mais variados sentimentos, choro, risada, empatia, compreensão, raiva etc... contribuíram para um crescimento pessoal gigantesco.
Por fim, digo que não concordo com a atitude que Peter escolheu para cessar com uma vida de sofrimento, mas consigo entender qual foi o processo que o levou a tal escolha.

Jodi Picoult é uma mulher que deve ser lida e relida incontáveis vezes, pois é uma mestre na arte de escrever.

LEIAM DEZENOVE MINUTOS! ???
comentários(0)comente



Alininha 14/02/2021

- E quem acendeu o fósforo? - E quem não acendeu?
A história é de ficção, mas inspirada em casos reais.

Conta a história de um menino que entra na escolha e abre fogo contra os alunos. No massacre ele mata 10 pessoas e fere muitas outras. A narrativa é toda em volta do que ele levou ele fazer a isso. É sobre quem são os culpados por um menino comum se tornar um assassino. A culpa seria dos pais? Da sociedade? Seria da escola? Nossa? Ou é seria da genética? É uma narrativa que te fará repensar muito sobre justiça e sobre o peso da maternidade. É muito fácil apontar o dedo e julgar, mas e vc no lugar do Petter, da Alex ou da Lacy, o que faria?

A narrativa é bem pesada e te fará refletir muito. Para quem leu o livro "Columbine" ou "O Acerto de Contas de Uma Mãe" é impossível não associar a leitura ao massacre de Columbine e, inclusive, a autora faz várias associações durante a narrativa.
Os capítulos são gigantes, parece que não acaba nunca, mas em contra partida ficamos tão presas a história que só querermos saber o que irá acontecer.

A autora foi brilhante. Personagens muito bem construídos e uma história envolvente do início ao fim. Dava para fazer um outro livro com todos os meus quotes rs

?O amor deveria mover montanhas, fazer o mundo girar, ser tudo que você precisa, mas ele desmoronava nos detalhes.?

?quando o mundo era puxado debaixo dos seus pés, você voltava a pisar em terra firme novamente??

"Você vê como a pessoa é forte quando encara uma situação verdadeiramente dolorosa.?

??Tem gatilhos para bullying, relacionamento abusivo, assassinato.
comentários(0)comente



San... 17/03/2015

Esse é um assunto sério, que merece nada menos que seriedade ao ser comentado. O ser humano carrega consigo o bem e o mal, o sagrado e o profano, o certo e o errado... Assim, não me estranha a vítima que se transforma em algoz ou o algoz que se transforma em vítima... Acredito que não haja fórmula mágica para se formar bons cidadãos (ou maus), porque parto da premissa que as pessoas são únicas e cada uma tem necessidades também únicas... Quando não vivemos uma situação específica, acaba sendo muito fácil, muito cômodo, escolher lados, apontar dedos, ver tudo como preto no branco. O livro mostra as nuances que a maioria de nós prefere não enxergar, as falhas que carregamos conosco, as falhas que permitimos aos nossos... O livro fala pelas entrelinhas, aliás, não fala, ele grita, sobre nossas omissões, sobre consentimentos calados, sobre preconceitos e noções deturpadas, sobre a cegueira dos que não querem enxergar.... O livro conta da pequenês humana, mas isso só descobre quem presta atenção ao que não é falado. Afora o que se esconde, o leitor se depara com dilemas morais fortes, com situações insuspeitas... Vale a leitura pelo que fala... e pelo que cala...
comentários(0)comente



10/09/2020

Um livro muito intenso, que te faz pensar muitas coisas. Demorei um pouco a ler pois é um livro que trata de um tema muito pesado e, infelizmente, muito comum nos dias atuais. Me coloquei no lugar dos personagens diversas vezes. Esse livro nos faz refletir muito sobre nossas atitudes em relação à outras pessoas. Como todos os livros da Jodi que li até hoje, esse também é excelente!
comentários(0)comente



77 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR