Os 120 dias de Sodoma

Os 120 dias de Sodoma Marquês de Sade




Resenhas - Os 120 Dias de Sodoma


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maltchik/ 14/04/2024

"A torpeza é uma fruição muito conhecida de certas almas"
Ei, você aí, vc mesmo que tá lendo no
momento da publicação ou que tá vindo do futuro pra ler as resenhas e saber se vale a pena ou não ler esse livro. Uma dica: NÃO LEIA, não seja tão idiota como eu fui.
Eu sei que vc tá curioso, mas n vale a pena. Não jogue fora seu tempo e seu dinheiro. Vá ler uma revista, algum manual, rótulo de alguma embalagem, qualquer outra coisa que vc vai ganhar mais.

Eu gosto de histórias/leituras que impactam de alguma forma, saindo da zona de conforto com assuntos delicados e etc. Um exemplo que posso dar é "Laranja Mecânica" um dos meus livros favoritados. Ali o personagem principal faz muitas atrocidades uma atrás da outra, mas tem um pq, uma mensagem a se passar, faz parte da construção do personagem, tem um propósito.

Comprei "120 dias de sodoma" esperando algo parecido, e por isso me desafiei a ir até o fim na esperança de encontrar esse tal propósito, algo que justificasse ler oq estava lendo.
Me enganei e muito.
Isso daqui n tem propósito algum, n te
acrescentará em nd, é a perversidade pela perversidade, puramente. Momentos e mais momentos de embrulhar o estômago.
Começa absurdo e vc vai conseguir se
surpreender até o final da leitura que o
começo ainda estava "leve". Se vc quiser
se torturar, boa sorte, esse livro é uma
escolha boa.

Se apresentou um lado obscuro que ainda eu n tinha contato e quero me manter longe o máximo possivel.
O autor com certeza umas das pessoas mais doentias que já passou nessa terra, tanta criatividade pra coisa ruim, pqp.
N faço ideia, mas acho que dificilmente exista na história uma obra tão macabra e nojenta quanto essa.
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Thaí 14/04/2024minha estante
Agora procura um romance fofinho pra desintoxicar kkkk


maltchik/ 14/04/2024minha estante
Thaí, escolhi "Aristóteles e Dante descobrem o segredo do universo" era oq tinha de mais barato na Amazon kk


Michela Wakami 14/04/2024minha estante
Esse tipo de livro só server para nos deixar mal. ????


maltchik/ 14/04/2024minha estante
Michela Wakami, nunca pensei q um livro fosse me impactar de forma tão negativa


Jordana Borges 14/04/2024minha estante
Abandonei em 20%, impossível de ler, asqueroso demais?


maltchik/ 14/04/2024minha estante
Jordana, pois é, já na introdução eu pensei em abandonar tb


Michela Wakami 14/04/2024minha estante
José, palavras tem poder.


Peter.Molina 14/04/2024minha estante
Eu cheguei a ver o filme e fiquei bastante impactado mas pelo que você descreveu o filme não tem nem 10 por cento do livro. Já li alguns textos desse livro e tinha curiosidade só pra saber se era tudo mesmo que falavam. Pelo jeito é pior ainda... e disseram que o livro nem foi terminado pelo autor.


JGuSoul 14/04/2024minha estante
Pior que eu tinha vontade de ver o filme (devido às críticas mistas), mas depois do seu relato, Peter...


maltchik/ 15/04/2024minha estante
Peter.Molina, td que vc ler ou ouvir do quanto esse livro é horrendo, repugnante, n duvide, é real. Quanto ao filme eu acho muito difícil que consigam reproduzir toda a perversidade do livro, mas isso nunca saberei. Sempre que termino um livro se tem alguma obra cinematográfica dele já assisto logo em seguida, mas desse eu passo. N quero ter contato e esquecer o quando antes todo esse "universo" de 120 dias de sodoma.




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Ramiro.ag 18/02/2024

"Não tenho a menor necessidade de constranger meus instintos a fim de agradar a um criador."
"Foi da natureza que os recebi, e eu a irritaria se a eles resistisse; se me deu os maus, é que, a seu ver, tornavam-se assim necessários."

Eu descreveria e experiência de ler este livro da seguinte forma: cada página que passava a sensação era de que eu estava cometendo um crime só de LER a história, eu fiquei esperando a polícia federal invadir minha casa a qualquer momento, e iria com eles sem nenhuma relutância achando merecido.

Mas enfim, não vou entrar em detalhes na narrativa absurda, grotesca e vil, caso alguém se interesse em ler vai descobrir por conta própria, os abismos que ela esconde. Mas avisado está, inclusive o autor mesmo avisa várias vezes sobre a natureza da história, então o leitor se arrisca pela própria sorte, ou pela curiosidade, que foi meu caso.

"E agora, amigo leitor, prepare o seu coração e o seu espírito para o relato mais impuro que jamais foi feito desde que o mundo existe, pois livro semelhante não se encontra nem entre os antigos nem entre os modernos."

Apesar dos pesares, o livro em si tem muito valor, sobretudo no domínio da psicologia, de onde emerge o termo "sadismo", em alusão à obra de Sade. Esta narrativa, assim como outras do mesmo autor, serão utilizadas como ferramentas para a exploração das profundezas da mente humana, visando a compreensão e classificação de seus distúrbios e perversidades, particularmente os de natureza sexual. No contexto de "120 Dias de Sodoma", tais atos repugnantes não são encarados como desvios morais, mas como impulsos naturais que não devem ser subjugados; são analisados e debatidos com sobriedade e gravidade, pelos próprios personagens, os quatro libertinos, adornados por um viés filosófico.

"Não há nada fundamentalmente bom e nada fundamentalmente mau; tudo é relativo, dependendo de nossos costumes, opiniões e preconceitos."

Sinceramente, não acho que tudo que foi narrado aqui tenha sido apenas fruto da imaginação de Sade, tanto pela rapidez com que foi escrito, quanto pelos minuciosos detalhes, sugerem que o autor tenha vivenciado grande parte dos eventos, ou ao menos tenha tido acesso a relatos verídicos. Essa constatação toca em um ponto sensível e crucial, levando-nos a uma profunda reflexão e utilizando a obra como um espelho das muitas atrocidades perpetradas pelo homem ao longo da história, com destaque para aquelas ocorridas dentro das Igrejas. As práticas mais perversas frequentemente se ocultavam por trás de uma fachada moralista.

"Mas, quando uma sociedade inteira comete as mesmas faltas, é corrente perdoá-las."

Muitos assuntos delicados são abordados de maneira crua aqui: a fragilidade dos laços familiares, os abismos do vício, a trivialidade da existência, o prazer como eixo condutor das ações humanas, os conceitos de moralidade e imoralidade, a estratificação social e o tédio da alma.

"Esse fastio que então sentimos é apenas o sentimento de uma alma saciada à qual a felicidade desagrada porque acaba de cansá-la"

É assustador ler esse livro e ver que, aos poucos, você acaba se acostumando com tudo que acontece. O que provocou uma reação visceral em um primeiro encontro, ao acontecer muitas outras vezes, não te causa o mesmo sentimento, e muitas vezes passa como se não fosse nada, como algo trivial. Esse fenômeno, quando você para para pensar, causa arrepio e medo, já que é descrito no livro e usado como base principal.

"Um excesso leva a outro; a imaginação, sempre insaciável, logo nos leva à última etapa, e, como ela fez esse percurso endurecendo o coração, este, mal chega ao fim, já não tem as virtudes de outrora, já não reconhece senão uma. Acostumado a coisas mais profundas, ele se livra prontamente das primeiras impressões frouxas e sem doçura que o inebriaram até então, e, como sente que a infâmia e a desonra serão a sequência de seus novos gestos, para já não ter de temê-las começa a se familiarizar com elas. Mal as afaga, já as ama, porque têm a ver com a natureza de suas novas conquistas, e ele já não muda."

Enfim, não é uma leitura fácil, revira o estômago e te faz querer parar em muitos momentos, é a crueldade desenfreada, a busca pelo prazer sem ética, é uma incursão em território proibido. Reconheço a importância do livro, mas não é uma leitura que vou recomendar a ninguém, e quando perguntarem vou me fazer de desentendida e fingir que nunca li.

"Faça o mesmo aqui: escolha o que quiser e deixe o resto, sem reclamar desse resto só porque não tem o dom de agradar-lhe. Pense que agradará a outros, e seja filósofo."
maltchik/ 14/04/2024minha estante
Sobre a Polícia Federal, tive o mesmo pensamento ?




Eraldo Sousa 09/02/2024

Sodoma: Uma Viagem ao Abismo da Perversão
Adentrar os labirintos obscuros de "Os 120 Dias de Sodoma" revelou-se um verdadeiro martírio intelectual. A prosa perturbadora do Marquês de Sade exige estômagos firmes e mentes resolutas para digerir os acontecimentos absurdos e insondáveis que permeiam suas páginas. É uma jornada onde o repúdio e a repulsa coabitam com a intriga macabra, desafiando a própria natureza humana. A conclusão da leitura, longe de oferecer alívio, mergulha o leitor em um abismo sinistro, onde a depravação parece encontrar morada eterna. A obra, indiscutivelmente, é um testamento sombrio da perversidade humana, uma narrativa que, como uma víbora venenosa, insinua-se e contorce-se, deixando uma marca indelével na alma daqueles que se aventuram em seus abismos literários.
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Gabriel.Henrique 06/02/2024

Estamos prontos para ler Sade?
Bom, me usando como exemplo o que eu posso dizer é, definitivamente eu não estava pronto para ler Sade, a cada página era um absurdo mais grotesco que outro, cenas horrendas de abuso, morte, violência. Nunca em toda minha vida pensei que leria algo de tamanha 'insanidade' como este livro. Não recomendo a ninguém, se por acaso se interessarem em ler, vão por sua conta e risco. Eu só continuei a leitura porque eu já havia começado e eu não consigo largar um livro após iniciá-lo.
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Natalia.Eleodoro 01/02/2024

Não é para os fracos e nem para amadores
Fui descobrir posteriormente que o termo ?sadismo? foi criado justamente por causa do Marques de Sade. Definitivamente não é um livro pra qualquer um e nem para quem procurar algo diferente, acho que é para um nicho muito específico de quem gosta do gênero ou pra quem realmente ama clássicos. Tem muitas nuances e grafismo durante a obra, o autor muda abruptamente a forma da escrita após o capítulo 2, o que me incomodou bastante por um tempo, mas que não me impediu de terminar a obra (apesar de que eu levei bastante tempo para isso).

Acredito que tenha sim sua importância na história literária da França e dos clássicos mundiais, mas ao mesmo tempo acho que é uma obra facilmente sobrepujada por outras. Mas valeu a experiência.
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Viajante Literário 26/01/2024

O manifesto da maldade humana!
Marquês de Sade, autor desta obra, concebeu para a humanidade um relato de como esta citada pode se valer da devassidão e da libertinagem para saciar seus prazeres mais terríveis. Através de seu escrito nos deparamos com as mais perversas formas de crueldade possíveis para com seus semelhantes.
Ademais, o livro é bem escrito, não foi completo, pois seu autor veio a falecer antes de finalizar, porém, deixou todo o rascunho do livro preparado. E digo a vocês desde já. O livro é pesado, porém, ao chegar em sua segunda parte esta que se encontra em forma de rascunho, as coisas tomam outras proporções, somos levados a um mergulho direto para as profundezas da maldade e difícil dizer qual alma não ao menos se incomodaria com tudo aquilo que é descrito.

Para finalizar esta opinião. A filosofia colocada por Sade no paradoxo do bem e do mal é válida interessante. Eis desenvolvi ela: a sociedade como bem sabemos é composta por suas leis e regras que ditam os ritmos que os seus indivíduos irão tomar, logo, nenhum indivíduo estaria sujeito a completa liberdade de ação. Logo, segundo Sade, ele seria uma criatura aprisionada. Em contraponto, o indivíduo que decide se livrar de suas amarras e se entregar a todos os seus variados desejos da carne e do sexo, se encontra livre, solto de suas correntes, certo? E se eu lhes disser que este tão estará aprisionado, desta vez por sua conduta e escolhas libertinas, um caminho sem volta que tatua no indivíduo a marca de uma alma entregue, entregue a todos os prazeres possíveis.

E com isto encerro, este paradoxo que vos citei é válido e de interessante reflexão. O livro é sim absurdo e sórdido, disso não resta dúvidas. Porém, seu autor não relata um livro em primeira pessoa e sim apresenta um mundo real que realiza tais atrocidades.
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@rodolfo_lab 25/01/2024

Claramente não é pra qualquer um, mas uma vez que você filtre as coisas, é possível entende que a cabeça de uma pessoa não tem limites
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favplacecth 12/01/2024

Ugh.
Nunca me senti tão aliviada de terminar um livro.
Que escárnio! Definitivamente não é um livro para qualquer um é mesmo com muito estômago, ainda não é tarefa fácil finalizar.
A primeira parte é a mais perturbadora, mesmo que definida como os contos de paixões ?leves?, é na primeira parte que Marques de Sade conta todas as histórias muito detalhadamente, diferente das seguintes, que os relatos são contados em tópicos mais breves (mas não mais leve, pelo contrário).
A contradição sobre a obra é que por mais repugnante e assustadora que seja em alguns momentos, não conseguia parar de ler. Foi uma das minhas leituras mais rápidas dos últimos tempos e não sei dizer se estava vidrada ou desesperada para finalizar.
Não
recomendaria a qualquer pessoa, definitivamente. Mas é interessante (para quem tem estômago para chegar ao final) ver a mente perturbada desses libertinos e algumas reflexões que o livro aponta sobre moralidade e prazer.
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Gabrielle667 10/01/2024

Te faz ter nojo da humanidade
O livro em si é bom, a escrita é bem clara e objetiva, entretanto, até onde isso é bom neste livro? Bom, eu não pretendo ler nunca mais, e não recomendo para pessoas sensíveis as temáticas que ele aborda.
Me recordo muito bem de muitas vezes ficar bem mal lendo, e de ter que fazer hiatos de leitura muito longos pois esse livro me esgotou.
Mas a obra em si, é muito boa, um marco histórico.
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AishaRaquelAli 02/01/2024

Não leia se não tem estômago forte
Muito difícil de ler e não pensar que se está mergulhando na cabeça de um louco desvairado. Algo que eu com certeza não quero ler novamente
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Layla.Ribeiro 27/11/2023

Livro irreverente, não recomendável.
É preciso avisá-los que este livro não é para ser lido por qualquer leitor, por mais que possa causar a curiosidade até mesmo você que esteja lendo essa leitura, não leia, mas se mesmo assim você quer conhece-lo sugiro inicialmente assistir a adaptação desta obra, que é só a pontinha do iceberg, caso ache que deva prosseguir com a leitura leia a Introdução, o próprio autor nos avisa: "E agora, amigo leitor, prepare o seu coração e o seu espírito para o relato mais impuro que jamais foi feito desde que o mundo existe, pois livro semelhante não se encontra nem entre os antigos nem entre os modernos." Arrisco a dizer que nem os moderno deste século e ele estava certo porque você vai encontrar cenas altamente misóginas, pedofilia, incesto, torturas, assassinatos, coprofagia, blasfêmias com objetos sagrados, fetiches dos mais inimagináveis para nós e muita merda, no sentido mais literário da palavra.
O livro é divido em 04 partes, que remetem a 04 meses (120 dias) e cada mês é referente aos relatos de uma prostituta (chamadas pelo nosso narrador de "Historiadoras") que vai narrar a cada dia uma ou várias estórias de libertinagem na qual presenciou em sua vida e em seguida os protagonistas utilizarão da narração como inspiração para seus atos celerados contra os demais personagens.
Apesar da Bizarrices relatas, Sade sabe conduzir uma narrativa de forma prender ao leitor, utilizando de fórmulas como ocultação de algumas informações e acontecimentos no castelo com a promessa do narrador de revelar aos poucos de acordo com os próximos relatos da mesma ou de outra "historiadora" .
Ao passar dos dias as exposições ficam mais pesadas e perturbadoras, porém achei muito interessante como o autor utiliza dos diálogos degenerados dos protagonistas para levantar reflexões filosóficas acerca dos fetiches. Por se tratar de um rascunho feito às pressas durante a prisão de Sade e ele jamais ter encontrado posteriormente ficando assim inacabado, os três seguintes meses são apenas guias sobre quais seriam os relatos e sua correlação entre os já descritos e anotações de como ele organizaria para a versão final. O que eu achei uma pena, pois apenas as compilações utilizada de forma crua deixou o texto mais bem indigesto do que já é.
Obviamente Sade teve o intuito de chocar com esse livro, e conseguiu, senti várias emoções ao ler, mas ele soube escancarar a realidade perversa, que muitos finge ignorar, ele denuncia a classe dominante vil e sem escrúpulos, tanto que os protagonistas são um duque, bispo, magistrado e um bancário, ademais que os libertinos presentes nos contos das historiadora pertencem a mais alta sociedade francesa, pessoas que têm em comum além do dinheiro, a influência e principalmente a impunidade em suas mãos. Sade expõe o que tem de mais ruim da humanidade e dificilmente acho que outro artista consiga ser além do que Sade foi.
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Oliver- 09/11/2023

O livro mais impuro do mundo
Tá pra nascer um livro mais tosco, cruel, brutal e impuro nesse mundo doentio. Já li tanta coisa absurda e nenhuma chega aos pés dessa obra. Sem dúvida, Sadismo, Sodomia e Sádico fazem sentido ao serem derivados do seu sobrenome. Sade não mentiu quando disse que seria "o relato mais impuro que jamais foi feito desde que o mundo existe".

As cenas descritas aqui fogem da ficção. É impossível que alguém imagine essas coisas sem ter visto, ouvido e até mesmo praticado esses atos abomináveis. No começo da leitura, pensei que seriam apenas relatos de orgias, incestos e pedofilia mas, ao começo da segunda parte, os relatos deixam de ser sobre essas coisas e passam a ser sobre sadomasoquismo, necrofilia, zoofilia e assassinatos.

Aqui, a violência é de se aplaudir pelos "personagens" ( os 4 amigos libertinos ) e sobretudo a violência contra a mulher. As mulheres são vistas como "seres" nojentos, que não valem nada e seus corpos são da mais porcaria que existe no mundo. Um exemplo mais leve está em um trecho dito por um dos amigos libertinos após ouvir um relato do tipo: Pra quê serve essas tetas se não para limpar um "cool" ?

Ele realmente limpa o cool com os peitos da mulher !!!!!!!!!!!!

Por mais que seja uma obra inacabada, é uma leitura que incomoda, causa náusea e pavor.

Não recomendo para pessoas sensíveis e que não estão acostumadas a lerem coisas do tipo..

Enfim, é uma leitura que cumpre o que promete: Ser o livro mais impuro que existe no mundo.
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Regina 03/11/2023

Razoável
Um livro extremamente perturbador. Achei a leitura pesada, muitas vezes um tanto nojenta. Não é para fracos
Pensei em abandonar várias vezes. Ainda hj me pego pensando no livro.
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Davi 07/10/2023

49 dias de tortura literária
Ler está obra foi um dos maiores desprazeres literários que eu já tive, e talvez esse sentimento não tenha sido de todo ruim.

A proposta do autor com este ele livro, (em sua mente deturpada) era de certa forma excitar os seus futuros leitores e trazê-los novas formas, fora do convencional de conseguir prazer , além de chocar e desconcertar os de mente fraca mas com uma grande curiosidade.
Pelo menos foi o que deveria ser.

Mas ao invés disso, o Marquês de Sade trás o que seria um desconforto inexplicável em sua obra "prima", o que ele conseguiu fazer é horroroso, desprezível, inescrupuloso, repulsivo, passível de indignação, tenebroso, bizarro, fétido, amargo, e todas as outras definições decrépitas possíveis. Cheia de gatilhos e momentos que dão ânsia de vomito apenas por recordar.

Falando do livro e de sua escrita em si, ele é EXTREMAMENTE monótono no primeiro capítulo (ou parte), o que pode parecer ruim.. mas é pior do que parece, pois a apresentação é muito "boa" e chocante no primeiro momento, o que faz engrandecer muito a espectativa, nessa parte ele é sim absurdamente nojento, mas é só (com exceção do final dela, onde começa a ser mais agoniante do que nojenta). A narrativa é muito arrastada, fica a todo momento esfregando na nossa cara que algo "ainda" não pode ser revelado (que em vez de instigar, do modo que é feito, apenas faz perder o interesse), fazendo assim ser só repetições das mesmas coisas de modos diferentes apenas.

Já na segunda, terceira e quarta partes as coisas mudam drasticamente de estilo narrativo, pois o autor ainda não havia terminado o livro, e desse ponto pra frente tudo está na forma de uma carcaça do que ele ainda queria fazer. E é engraçado como esse segmento, que à primeira vista parecia ser o mais "chatinho", se torna o menos pior de se ler, pois embora aqui os relatos estejam profundamente mais extremos e infinitamente acima de todos os limites, é rápido de se ler, quase como se fosse uma lista (com exceção da quarta parte, a última e mais pesada do livro, que mais detalhada). Fazendo o sofrimento acabar de uma vez.

Eu não acho correto afirmar que o livro é ruim, pois a proposta do autor era realmente fazer o que ele fez com esse livro. E no que ele se propõe ele é bom, mas deixando isso de lado e olhando os outros pontos, eu simplesmente não recomendaria esse livro para ninguém, na ver eu INrecomendo a todos.

OBS: talvez eu possa recomendar algo do livro sim, o prefácio e o posfácio são muito bons, esses eu realmente recomendo.
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