O Fim de Todos Nós

O Fim de Todos Nós Megan Crewe




Resenhas - O fim de todos nós


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Sid 28/10/2017

Drama adolescente no meio do caos?
Apesar do livro apresentar uma temática um tanto quanto distópica, me deparei com uma personagem adolescente que lamenta suas dores e amores no meio de um surto viral que está matando toda uma cidade.
A escrita em 1ª pessoa em forma de diário as vezes acaba enganando o leitor que lê pensando que aquilo está acontecendo no exato momento, mas em alguns momentos acaba sendo lembrado do diário. Não vejo isso como ponto positivo, nem negativo.

Gostaria de ver nesta história um maior aproveitamento da infecção viral e do caos social em que as pessoas se submetem em situações de desespero.
Larissa Antunes 26/12/2017minha estante
Você chegou a encontrar a continuação??? Estou doida pra ler e não consigo encontrar de jeito nenhum!




Maria 23/03/2017

O fim de todos nós não tem fim
Ganhei esse livro e já me vi ansiosa pra pegá-lo! Não consegui ler na constância que gostaria, mas pensava nele frequentemente. O que acontece com esse livro? Ele é viciante, ele tem histórias tristes, ele tem dramas adolescentes, ele tem uma doença desconhecida e ele não tem continuação em português. Ao terminar o livro, senti falta de um posfácio, pois o livro não acaba, não te dá respostas, te deixa com uma interrogação na cabeça. Mesmo para uma trilogia, senti falta de um fechamento da trama, o que me decepcionou um pouco. Mas o resto do livro é excelente! Vou precisar de um chá de boldo, pois, com certeza, vai me dar ressaca, rs. Agora é achar a continuação e ler em inglês, mesmo, porque a versão é de 2013 e não acredito que haja tradução dos próximos :(

"Tudo isso passou pela minha cabeça quando olhei para os ninhos e para a enorme queda. Meu coração estava na garganta. E percebi que era isso que jogaria fora se pulasse. A chance de continuar tentando. Não importa se não brilho como Shauna. Shauna está morta. Não importa se não sou confiante como você, Léo, ou forte como Tessa. Estamos em um penhasco, todos nós, e a sobrevivência não é questão de ser melhor ou mais inteligente. É uma questão de resistir o máximo possível, de tentar, falhar e tentar novamente até se aproximar um pouquinho mais de uma solução."
Larissa Antunes 26/12/2017minha estante
Você chegou a encontrar a continuação??? Estou doida pra ler e não consigo encontrar de jeito nenhum!




Evandro.Atraentemente 01/08/2016

O fim de todos nós
Seria uma história como muitas outras que já vi, se não fosse a narração feita por uma adolescente de 16 anos que vive numa ilha. Esse é o diferencial de O fim de todos nós, o segundo romance de Megan Crewe. Kaelyn escreve em seu diário seus medos, anseios, e principalmente sobre a nova Kaelyn que ela deseja ser. A princípio, seu mundo gira em torno de Léo, o melhor amigo, por quem cultiva um amor em segredo.
O fato de Kae ter passado um tempo morando em Toronto, aliado a uma pequena discussão entre eles, aumenta ainda mais a distância entre os dois. E isso a magoou muito. Queria que ele dissesse que ela era perfeita do jeito dela.
Mas Kaelyn voltou de Toronto... e tem planos pra ser uma nova pessoa, mais segura e sem medos. Precisa de novos amigos, quer se sentir mais entrosada e menos isolada. Durante tanto tempo sentiu vergonha de se desculpar, mas agora precisa enfrentar tudo isso.
Porém, Léo agora tem uma namorada e está partindo pra estudar fora e ela nem mesmo consegue se despedir, afinal há dois anos eles não se falavam e nada estava sendo muito fácil. O leitor acompanha todos os acontecimentos a partir do olhar de Kaelyn, nas páginas de seu diário.
Kae vive com o irmão Drew e os pais. O pai resolveu retornar à ilha depois de um aborrecimento na cidade grande. Mas eis que um vírus misterioso ataca a ilha e começa a matar seus habitantes, causando uma verdadeira epidemia. Tudo começa com uma tosse insistente, espirros e uma coceira que nunca passa. Em seguida uma febre alta ataca o cérebro tirando a inibição e fazendo com que os doentes falem coisas sem se preocupar com o convívio social, não tendo qualquer tipo de inibições, e por fim causa ataques de pânico.
Aos poucos, a ilha é isolada do continente pelos governantes de lá, que ao instaurar uma quarentena, não são claros nos verdadeiros objetivos. O apoio prometido com entrega de alimentos e medicamentos vão se tornando escassos, e o embate com os militares é inevitável. O caos com o corte da energia, internet e telefone os separa de vez do continente. Eles estão isolados.
Um grupo de cientistas, médicos e pesquisadores, incluindo o pai de Kae, tentam descobrir o que está acontecendo e buscam uma possível cura. A doença rapidamente se espalha, disseminando também o terror e o desespero entre habitantes que, aos poucos, vão perdendo amigos e familiares.
Com a formação de gangs, começa a briga por comida e remédios, e a situação só parece piorar.
Mas a esperança renasce, seis pessoas que sobreviveram parecem ser a chave para a cura definitiva. O que eles teriam em comum? Por quê a grande maioria morre e poucos conseguiram sobreviver?
Heróis e mocinhos, vilões e bandidos. Pessoas que antes não se falavam se tornam próximas em um mundo onde se acostuma com a morte. E Kaelyn precisa amadurecer para sobreviver...
O livro não surpreende em nenhum momento (ou quase), mas somos levados por torcer pra tudo dar certo pra personagem principal. Talvez o encanto esteja aí, ela parece frágil e vai crescendo e se descobrindo entre tantas desordens e tragédias. Realmente é difícil imaginar estar num beco sem saída, perdendo todos que amamos e sem solução aparente. A autora descreve os acontecimentos, evitando chocar os leitores, de certa forma amenizando o terror e evitando dramas (eu gosto de dramas!).
Eu não gostei do final, acho que merecia mais! Massss esperaaaa!!! Mais tarde, pesquisando na net, descobri que o livro é simplesmente o primeiro volume da trilogia Fallen World, sendo que os outros livros da série ainda não foram lançados no Brasil. Deveriam ter informado isso na capa ou contra-capa. Conforme informação no site da autora Megan Crewe, eles estarão disponíveis por aqui. Basta torcer pra realmente acontecer.
“Não sou uma daquelas pessoas que brilham, cuja luz vai fazer falta no instante em que se apagar. Nunca fui. Papai cuidava do hospital, Gav distribui comida para a cidade inteira e Tessa vai desenvolver mudas melhores para todo o mundo. E eu, o que fiz?”

site: http://www.atraentemente.com.br
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Desireé (@UpLiterario) 02/07/2016

Um vírus, uma ilha e o pior lado do ser humano. (@upliterario)
O Fim de Todos Nós desenvolve-se através das cartas escritas por Kaelyn ao seu amigo Leo, que acaba de partir da cidade. Ela tem dezesseis anos e está de volta à ilha onde nasceu, depois de um período morando no continente; ele está fazendo o caminho inverso, para estudar fora.
Em alguns meses, contudo, a ilha de Kaelyn é sitiada e ninguém pode entrar nem sair: um vírus letal e não identificado se espalha entre os habitantes. Jovens, velhos, crianças - ninguém está a salvo, e a lista de óbitos não para de aumentar. A quarentena imposta pelo governo dificulta as pesquisas em busca da cura e suprimentos e remédios não chegam em quantidade suficiente, de forma que, quem ainda não foi infectado precisa lutar - entre si - por água, energia e alimento.
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Já vi muitas resenhas negativas sobre O Fim de Todos Nós e, apesar de eu não ter odiado o livro, você sente que faltou alguma coisa, como uma protagonista mais forte e decidida e, talvez, um pouco mais de verossimilhança.
Kaelyn é medrosa, sem graça e muito difícil de se gostar. Você não lê o livro por curiosidade de saber se ela vai sobreviver ou não, mas simplesmente porque você quer saber a história que se passa na ilha. A menina é apenas um empecilho a isso.
Por outro lado, um ponto positivo - mas que no final tornou-se um pouco repetitivo - é que a narrativa faz uma série de comparações entre a situação narrada com a forma como os animais se comportam. As pessoas, assim, são constantemente comparadas aos animais, ficando evidente a forma animalesca do medo e do instinto de sobrevivência humano.
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Talvez se eu não tivesse lido Sob a Redoma, do inigualável Stephen King, eu teria amado O Fim de Todos Nós. O ponto é que enquanto King mostra com maestria como uma sociedade sitiada, levada ao extremo, poderia se comportar, Creeve se utiliza de muita ingenuidade e falta de malícia para narrar o que ocorre na ilha. Eu, particularmente, não acredito que o ser humano seja tão bonzinho, assim.
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Porém, é uma boa distopia, daquelas em que você fica mais e mais angustiado a cada página, preocupado com quem está doente, quem morreu, tem comida, e a água, e fica bem, bem difícil de largar o livro. Apesar de todas as tentativas da Kaelyn de te irritar.

site: instagram.com/upliterario
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Silas Jr 25/04/2016

Será?!
Comprei esse livro nas lojas americanas por cinco reais, naquelas belíssimas promoções que só as americanas fazem. A sinopse do livro me sugou fazendo acreditar que seria leitura da hora, realmente, a leitura é da hora. Porém, na trama existem momentos entediantes que me renderam muitos cochilos, não digo que são desnecessários, pois, até na minha própria vida existem momentos como esse. Perto do grande final fiquei acordado até duas horas da manhã para tomar conhecimento que é fraco. Leiam, o livro não é nenhuma perca de tempo, o final sim... kkkkkkkkkkkkkk
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Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 20/04/2016

O Fim de todos Nós
No ano passado comprei o livro O Fim de Todos Nós, em uma mega promoção da Livraria Cultura, inclusive, fiz um post aqui no site (clique AQUI), e após um tempão, já que estamos no Outono e a capa tanto a arte dos wallpapers que o Marcos Rogério fez, ficaram bem característico da estação que adoro, então li este livro sem muitas expectativas, mas eis que quase infartei! O livro é demais! Vamos a resenha:

O livro se inicia se uma inusitada para mim até então: narrado em primeira pessoa, a protagonista Kaelyn relata através de um diário tudo o que acontece em sua volta e o que está acontecendo para seu melhor amigo Léo, que não está na mesmo local, na ilha onde vive com seus familiares. Léo está em Nova York fazendo intercâmbio.

Como ela veio de Toronto no Canadá, está tentando se adaptar no novo cenário, naquela ilha no meio do oceano. E para que a vida de Kaetlyn comece a entrar em erupção, eis que um vírus letal assola a ilha em que vive e os sintomas é percebido através de coceiras e tosse sem contar que as pessoas ficam afoitas e dizem tudo que vem na cabeça; digamos que é uma dose de verdade, sem ter receio de dizer o que pensa. Na sequência, a pessoa morre.

A cada dia relatado no doário de Kaetlyn o leitor pode reparar que o número de infectados somente tende a aumentar e mais pessoas vão morrendo, inclusive o hospital que antes tinha uma população razoável, agora está abarrotado e mais e mais pessoas vão se tratar, ou melhor, tentar se tratar.

Seu pai, é microbiologista e está correndo contra o tempo para tentar dar conta de cuidar de todos os infectados, mesmo tomando todos os antídotos contra o vírus, também fica vulnerável por estar cuidando de uma população, embora pequena, mas em alto potencial de contaminação. O Governo por sua vez, não quer enviar medicamentos para a ilha, pois acredita que se alguém está infectado e ter contato com os externos, além do continente, poderá ser contaminado e o vírus que está isolado na ilha poderá invadir o continente e virar um pandemônio.

Confesso que comprei o livro por impulso e não achava que nele continha uma história magnífica e digna de ser lido por qualquer pessoa, principalmente pra quem curte uma leitura de distopia, fantasia e ficção onde a possível realidade imposta por governantes em abandonar uma população ao caos é visível à olhos de todos.

Megan Crewe, autora de O Fim de Todos Nós, me surpreendeu com seu jeito de escrever e me deixou amarrado à leitura encantadora e que me fez ficar apavorado quando o livro ia chegando ao final, por saber que a história continuava em outro livro, ou seja, é uma trilogia que fui entender apenas no final do livro.

site: http://www.irmaoslivreiros.com/2016/04/o-fim-de-todos-nos_13.html
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DantonM 07/08/2016minha estante
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Juliano.Almeida 24/01/2016

Muito bom
Ótima para reflexão das nossas vidas!
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Raquel 18/01/2016

Legalzinho
A estória é interessante, a escrita é de mediana para baixo. Na média é um livro legalzinho, dá pra passar o tempo, mas não agrega muito.

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Mirelly 22/12/2015

SINOPSE:

Logo no início, percebemos a existência de uma doença que rapidamente espalha-se pela ilha, suas características ainda são desconhecidas. Contudo, sabe-se que provoca coceiras, febre, alucinações paranoicas e perca do decoro social. No último estágio, o paciente morre. O vírus logo se transforma em uma epidemia e faz com que a ilha seja sitiada, o que dificulta as pesquisas para o desenvolvimento de uma cura. Isolada do restante do mundo, as comunicações com o continente são cortadas e os carregamentos de provisões são cada vez mais escassos. Com isso, encontramos Kaelly que acabou de ver o melhor amigo partir para bem longe. A relação entre eles não está muito clara, mas há algo forte entre os dois. Pouco a pouco, os parentes dela sucumbe ao vírus, ao paço que ela insiste em acreditar que haverá salvação.

OPINIÃO PESSOAL:

O Fim de Todos Nós, juntamente com mais dois livros compõe uma trilogia, saliento que ainda não foram traduzidos para o português e as informações sobre as possíveis datas de lançamento são vagas. Eu não tenho uma estimativa exata, por enquanto. :( Mas vamos lá. :D

A trama é morna e o tema, interessante, mas poderia ser explorado com maior precisão. Mas no final, a história flui de um modo impressionante, passando a ideia que a continuação vai ser melhor. O próprio final deixa pontos soltos. O livro é leve, apenas entretenimento, excelente para ler nas horas vagas.

A autora expõe a nossa própria humanidade, o instinto de sobrevivência e de solidariedade, aliado ao abandono de um governo maior. As cenas de ação não duram muito, as melhores com certeza são aquelas protagonizadas pela "gangue", o tema romance não é tão abordado, mas ainda assim, existe. Ela concentrou-se mais em moldar o vírus fictício de forma a legitimá-lo cientificamente - o que é maravilhoso, sendo que atribui uma realidade ao vírus - do que, propriamente no desenvolvimento da história.

O livro é contato em forma de diário, tanto que existe partes em que a Kaelly está meio desconectada e zonza, por tanto não há data no respectivo dia. Outro exemplo, existem momentos em que ela passa mal e as partes ficam incompletas. No dia seguinte, ela se retrata. No começo, achei que fosse erro da editora, mas era proposital.

A Kaelly não é um protagonista monótona, possui erros e acertos. Em certo momento, ela sente que deve algo a sociedade e passa a tentar recompensá-la e quando percebe que isso não está dando resultados, simplesmente desiste. Ela se engana e não acerta na primeira tentativa, afasta ou aproxima as pessoas. É legal para o leitor ver que a autora não tentou representá-la como alguém fora do normal.

No geral, o diário busca expor os motivos que levaram a Kaelly a romper uma amizade de anos e em como, ela se sentiu durante a epidemia e a quarentena.

Com relação a escrita, não há expressões de difícil compreensão e a leitura é dinâmica, com capítulos curtos. A capa me chamou atenção antes da sinopse, o título possui uma textura mais áspera. Eu gostei. Relacionando o título e a história, encontrei várias opiniões: podemos perceber que O Fim de Todos Nós, pode ser entendido como a mortalidade da doença em contato com as pessoas ou o instinto de sobrevivência que faz com que elas acabem por cometer atrocidades umas contra as outras. A única coisa que me deixou desconfortável na diagramação e revisão do livro, foi a falta de informações sobre a trilogia, não há nas abas internas, lombada, na parte traseira ou frontal, em qualquer lugar, informações ou somente o título dos demais livros! Isso pode desconcertar o leitor que desconhece a existência das continuações.

Não tem nada de zumbis na história ou qualquer elemento fantasioso. Recomendo demais, é um livro muito bom para entretenimento. Poderia ter sido melhor com relação a duração das cenas de ação e suspense. Mas mesmo assim, é bom, principalmente pela divisão da população da ilha, uma parte entra em pânico, outra tenta fugir, outra se dedica ao vandalismo e a última, tenta maximizar as ajudas do governo das mais variadas formas. Afinal, nem todos, mediante a descrença de um país, reagem da mesma forma. :D

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Acesse o Livros & Açúcar e leia outras resenhas como essa. :)

site: http://livroseacucar.blogspot.com.br/
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Bruna Moraes 29/11/2015

O fim de todos nós
O fim pode vim de várias maneiras, com água ou fogo ou até mesmo através de uma epidemia, tal como aconteceu na ilha, a qual Kaelyn mora, o vírus se instala no corpo da pessoa provocando tosse, espirros e coceiras intensas, o estágio final é a loucura, o causador também atinge o sistema nervoso.
Várias medidas estão sendo tomadas para evitar o contágio, a ilha já foi isolado do continente, no entanto o governo prometeu ajudar enviando suplementos necessários para o hospital e para as pessoas que ainda estavam em casa.
Mas a situação não é tão simples quanto parece, o pai da Kaelyn é o pesquisador da ilha e não consegue achar um causador para a epidemia, e cada vez mais surge casos de pessoas contraindo o vírus e agora elas estão morrendo... Kaelyn não é muito popular, as únicas amigas que tinha na escola era a Rachel, que acaba de ser contaminada, e a Mackenzie, que foi embora antes de tudo surtar. Também tinha o Léo, no entanto não fala mais com ele há dois anos. A chance de continuar viva é mínima, mas ela não vai perder as esperanças até mesmo quando tudo virar de cabeça para baixo, assim ela acredita.
O fim de todos nós escrito pela autora Megan Crewe, traz uma narrativa diferente, os acontecimentos são narrados no diário, o qual a Kaelyn dedica para o Léo, todos os sentimentos, pensamentos e acontecimentos são transcritos no livro. O tema de um vírus contaminando as pessoas e trazendo o fim de todos parece ser bem comum, no entanto quando a autora traz um cenário pré-epidemia, mostrando como era a vida naquela ilha antes de tudo acontecer, rompe o clichê das histórias que já a maioria começa com o caos (não que estas sejam ruins).
Outro ponto que é importante ressaltar é o crescimento de alguns personagens como a Kaelyn, deixando de ser aquela que não falava com muitas pessoas e nem tinha muitos amigos, para se tornar alguém que ajuda a salvar outras vidas e faz novas amizades. E a Tessa, que antes se mostrava totalmente indiferente com que estava acontecendo e depois acabou se envolvendo no drama todo, se tornando uma grande companheira.
Em alguns momentos tive a sensação se estar lendo uma notícia e não mais uma ficção, pois os fatos pareciam reais, a demora para descobrir a causa do vírus, a despreocupação do governo com as pessoas, e o surgimentos dos grupos oportunistas.
Relacionando-o com A Outra Vida, ambos só tem em comum a epidemia, pois se diferem nas características das personagens principais e na forma de narrar os acontecimentos, no entanto neste não houve necessidade de uma continuação (embora tenha), pois por mais que ficasse uma interrogação no final o leitor poderia tirar suas próprias conclusões sem problema, mas no outro livro é de extrema importância ter uma continuação, devido o número de surpresas que apareceram só nas últimas páginas.
No começo foi difícil acreditar que a Kaelyn teria um par romântico, pois quem ela gostou um dia não estava próximo e nem disponível, no entanto aquele personagem secundário que nem tinha muita importância, ocupou o lugar muito importante na história e no coração de alguém também. Todos as capas que a intrínseca faz são maravilhosas e tem tudo a haver com a história, e nessa não foi diferente, a preocupação com a decoração das páginas deixou tudo mais realista.
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Carla Maria 08/10/2015

Decepção!
Vamos ver se consigo explicar o meu amor/ódio por esse livro. Primeiramente, a muito tempo venho "namorando" esse exemplar lançado pela editora intrínseca e infelizmente ele ainda não havia sido lançado na versão digital. MAS, para minha indescritível surpresa, me deparei com esta "belezura" (sim, entre aspas). Pois bem, agora vamos para a segunda parte da história nem de perto tão empolgante assim. Bom, antes da minha decepção reinar, a história até parecia querer engrenar, dando umas engasgadas aqui e ali, mas nada sério. Até cheguei a pensar que tudo seriam "flores", mas daí veio a tempestade e os raios, destruindo tudo que eu acreditava que seria uma das tramas mais legais sobre epidemia. Tudo foi por água abaixo, pois apesar da escrita fluir bastante e da trama instigar até certo ponto, nada passou de blá-blá-blá. A Autora enrola muito, a história é pobre (mas poderia ter sido sensacional), alguns acontecimentos completamente sem noção, uma tremenda forçação de barra. E pra finalizar com chave de ouro, a tonta aqui não verificou antes de iniciar a leitura se era um único volume. Pois bem, um balde de água gelada para o meu surto de amadorismo. A história não teve um fim e a editora intrínseca só trouxe o primeiro volume para o Brasil. Aliás, uma salva de palmas para as editorasque fazem isso com seus leitores. Uma tremenda falta de respeito. Agora ou eu compro a edição americana (que não possui livro digital, apenas físico) para ver se a história vai melhorar e como se dará o seu fim, ou fico aqui, "satisfeita" com o que li (Abominável decisão).

Agora vamos ao que interessa, a história:
A Epidemia, uma espécie de virose letal iniciada por espirros e coceira, eclodirá em uma ilha. Nesta ilha, uma das moradoras que se chama Kaelyn (16 anos), será responsável por narrar todos os acontecimentos, dos mais calmos aos mais perturbadores. Kaelyn é uma adolescente atípica, do tipo que não se enturma. Apesar de sua "solidão", ela sente muita falta de seu melhor amigo que foi morar no continente, sem que houvesse uma despedida, pois os dois haviam brigado. Com isso, ela vive se lamentando e tem como novo amigo, seu fiel diário, onde passa a escrever tudo o que gostaria de dizer ao seu "ex-amigo". Mas quando os doentes começam a lotar os setores do único hospital (falando o que pensam, pois a doença causa perda das inibições sociais), a equipe médica começa a se perguntar porque eles não estão melhorando, mas sim, morrendo. E Kaelyn terá que correr contra o tempo para se manter viva, porque a ilha está em quarentena e o governo além de dificultar as pesquisas em busca da cura, os remédios que são enviados não chegam em quantidade suficiente para conter os estágios da doença. Como se não bastasse, os moradores também vão enfrentar falta de energia e água.
Mas para quem espera algo aterrorizante, ou até mesmo de tirar o fôlego, nem se empolgue, porque a história está mais para filme de "sessão da tarde". Mas uma pergunta ficou pairando no ar: Será que tudo foi tão parado por se tratar do primeiro volume? Será que as continuações não superaram o "primogênito"? Se abandono um livro, é porque ele realmente não passa de lixo, mas detesto largar uma trilogia no início, mesmo que ela tenha me decepcionado.
Aldeizia 13/10/2015minha estante
Você não foi a única que só descobriu que se tratava de uma trilogia no final. :(
Eu decidi parar por aqui, na verdade só fui até o fim por ter comprado (gastei dinheiro, vou ler) rs.




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