O Último dia de um condenado

O Último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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Luna 31/05/2020

Só o título desta história já te indica o que irá encontrar... Um livro que acompanha os últimos momentos de um homem que foi condenado à morte. Com a clara intenção de criticar a pena de morte, o autor nos possibilita mergulhar na mente do condenado, sentir com ele seu desespero, a angústia por saber que sua vida lhe seria arrancada por determinação da lei, da Justiça.

O autor foi muito claro ao criticar a pena de morte, bem como os trabalhos forçados perpétuos, deixando evidente que não queria simplesmente que os criminosos fosse inocentados, mas sim que as penas não fossem cruéis, desumanas. Criticou a sociedade da época que vibrava de felicidade com cada execução, ficando insensível para o fato de que era um ser humano que estava sendo executado. Criticou as leis e a maneira como mesmo ao cumprir suas penas (no caso daqueles que eram condenados a trabalhos forçados por alguns anos e depois eram libertados), a pessoa não tinha a oportunidade de recomeçar, pois todas as portas de emprego ficavam fechadas para ela e era preciso escolher entre passar fome ou fazer qualquer coisa para sobreviver.

É um livro duro. Muito difícil de ler, pois ficamos mergulhados nas dores de uma pessoa que sabe que vai morrer, que vai ser executada por causa das leis de sua época. Sua tristeza toma conta de nós e tudo que desejamos é que um milagre aconteça e sua pena seja substituída por uma mais humana. Se ele era culpado, então que pagasse por seus crimes, mas a pena de morte era cruel, desumana. E era isso que o autor queria mostrar. Acredito que ele foi bem-sucedido, pois é impossível ficar indiferente aos sofrimentos do personagem. Impossível não refletir sobre a crueldade de uma pena que tirava a vida de alguém.


site: https://www.emocoesaflordapele.com/2020/05/o-ultimo-dia-de-um-condenado-victor-hugo.html
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Fernanda Sleiman 28/05/2020

Victor Hugo
O Último de dia de um condenado é uma daquelas leitura que você faz em uma sentada. Mas é tão grande, tão grandioso.
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Rodrigo.Souza 28/05/2020

Uma obra-prima
Eu já li grandes obras literárias mundiais de várias épocas. Desde Guerra e Paz, passando pelos grandes livros de Júlio Verne e as obras imortais dos autores policiais americanos. Mas esse pequeno livro, de poucas páginas, me marcou muito e até hoje o indico como o melhor livro que já li.

A narrativa da morte iminente é terrivelmente voraz com o leitor, nos deixando reféns de todos os pensamentos deprimentes do personagem central. O escritor Victor Hugo conduz com maestria cada instante do caminho que leva o presidiário ao fim provável.
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Thaís Aguiar 19/05/2020

Livro arrebatador, poucas páginas que fazem o leitor sofrer, suspirar, compadecer-se do protagonista (por mais que tenhamos todos os motivos para não o fazer, pois trata-se de um criminoso). Este foi meu primeiro contato com Victor Hugo, quero ler tudo oq este homem já escreveu!
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Ikaelle 17/05/2020

Uma reflexão sobre a pena de morte
Trata-se de uma obra curta que levanta a questão da pena de morte. É também uma obra aberta, pois não sabemos quem é o autor do delito, quem é a vítima do caso e qual o motivo do crime por ele praticado. A narrativa é feita sob a perspectiva do autor do crime em seus últimos dias como um condenado.
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Mayara 02/05/2020

O último dia de um condenado
Um retrato impressionante do que seriam os últimos pensamentos de um condenado à morte. Recomendo demais conhecer essa perspectiva de Victor Hugo.
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Manu 26/04/2020

O último dia de um condenado
O livro narra as angústias sofridas por um condenado à morte em suas últimas semanas.
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Luciana 24/04/2020

Você é a favor ou contra a pena de morte?
Este livro não tem a intenção de julgar o condenado e seu crime mas sim de nós fazer refletir sobre a pena de morte e suas implicações...
O próprio condenado mostra como é o sofrimento que antecede a morte nesse caso:
"Eles dizem que não é nada, que se não sofre, que é um fim sereno e que a morte desta maneira é muito simplificada. O que é então está agonia de seis semanas e este estertor dum dia inteiro? O que são as angústias deste dia irreparável, que desliza tão lentamente e ao mesmo tempo tão depressa? O que é esta escala de torturas, que vai acabar ao cadafalso? Aparentemente isto não é sofrer. Não são as mesmas convulsões, quando o sangue se esvai gota a gota ou a inteligência se extingue pensamento a pensamento? ... E que certeza tem eles de que se não sofre? Quem lhes disse? Sucedeu alguma vez uma cabeça guilhotinada levantar-se sangrenta à beira do cadafalso e gritar ao povo: Isto não faz mal!"
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Amanda 12/04/2020

A história não tem reviravoltas nem grandes acontecimentos. A leitura é proveitosa pela reflexão, não pela narrativa
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Maria.anamariaprof 12/04/2020

INCRÍVEL
Gente, só leia!!!
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Anderson916 20/03/2020

Cara que foda pra cacete
Chorei
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luizguilherme.puga 08/03/2020

Vitor Hugo neste grande livro, narra, de maneira dramática, as angústias sofridas por um condenado à morte em suas últimas 5 semanas de vida. A principio indiferente com a pena imposta, a história progride com um sofrimento crescente, onde narrador personagem vai mostrando sua tortura psíquica, ao mesmo tempo em que sente falta de sua filha. A ideia de Victor Hugo, que era um ferrenho critico da pena de morte, era mostrar que a Guilhotina não era eficaz ao seu propósito, muito pelo contrário, gerava trauma psicológico e mental, tanto para o condenado quanto para seus próximos, e servia mais de show e evento social do que repreensão. Que era método de vingança e não punitivo, e que ia de encontro com as aspirações humanísticas da época.
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Lucas 02/03/2020

Uma defesa à abolição de toda pena de morte, mas que também pode ser lida por quem não pensa assim
A questão da pena de morte é um dos maiores dogmas que existem na sociedade como um todo. São plurisseculares as correntes de pensamento e até de filosofias próprias que derivam dessa dualidade entre quem é a favor desse tipo de tratamento e quem considera esta uma penalidade exagerada em decorrência de qualquer crime.

Victor Hugo (1802-1885), o grande escritor, poeta, dramaturgo e político francês ilustra aos dias atuais o caráter atemporal que essa divisão provoca, por meio da obra O Último Dia de um Condenado, de 1829. Nela, há um relato em primeira pessoa que, na maioria das vezes, machuca e choca.

Contextualmente falando, havia na França dos anos 1820 uma influência bastante relevante da guilhotina, o instrumento de penalidade inventado pelo médico Joseph Ignace Guillotin (1738-1814). Por mais popular que ela seja na história ocidental, é preciso observar que tratava-se de um mecanismo com cerca de 4 metros de altura que sustentava uma lâmina extremamente afiada com cerca de 40 quilos, que ficava suspensa no alto da estrutura. O condenado ficava com o pescoço posicionado abaixo dela e a lâmina era liberada por um sistema de cordas e roldanas, decapitando o apenado. A guilhotina foi uma "herança" da Revolução Francesa (1789) que, por mais que hoje signifique um símbolo máximo da República e de Liberdade, foi construída sob o sangue de centenas de pessoas, inocentes ou não.

É importante que se pormenorize a guilhotina não para fins didáticos, mas para que ela seja reconhecida dentro da obra como um personagem importante, que se não é nomeado muitas vezes, adquire sob a escrita de Victor Hugo um caráter tão condenável quanto a pena de morte em si. E outro aspecto, o da execução pública da pena, que gerava um rebuliço considerável em Paris, especialmente entre os populares, também era algo que, hoje, justifica todo o posicionamento contrário do autor. Mas na época, com uma sociedade que vinha se formando a partir da revolução e que, portanto, não tinha um senso de humanidade vívido nestas situações, a obra recebeu inúmeras críticas.

Tais críticas não foram direcionadas à narrativa, que trata do relato em primeira pessoa de um condenado que cometeu um crime (que não é mencionado literalmente, mas algumas pistas dão a entender que se tratou de um assassinato ou latrocínio) e que passa as pouco mais de 150 páginas da obra relatando por vezes de forma frenética as suas últimas horas; as ressalvas literárias foram direcionadas à condenação de Victor Hugo à pena de morte propriamente dita, como uma punição totalmente desproporcional em qualquer tipo de crime.

Curiosamente, a narrativa em si não faz uma defesa apaixonada da abolição da pena de morte. O que há, em quase 50 capítulos curtos, é um contínuo estado de agonia opressiva, capaz de gerar no leitor não um sentimento de sensibilidade e afeição cega ao criminoso, mas uma profunda reflexão do que pode se passar na cabeça de um indivíduo quando ele descobre que terá sua vida ceifada pelas mãos do homem-espécie, que não foi o responsável por colocá-lo nessa vida. Esta é a grande questão intrínseca ao pessoal, ao indivíduo, a de ciência com o fato de que suas horas neste plano terrestre estão "contadas" e de que será um homem, racional como o condenado, e não o destino, o responsável pelo fim dos seus dias.

Se a narrativa do criminoso é marcada pela agonia que causa, é no prefácio de uma reedição da obra, feito em 1832 (e transcrito após a história principal na excelente edição da editora Estação Liberdade, que serve de base para a resenha) que o leitor terá uma defesa mais apaixonada em termos humanos, jurídicos e pessoais de Victor Hugo da abolição de tais práticas. Redigido como uma resposta às críticas do lançamento original de 1829, o texto fornece uma visão mais ampla da pena de morte com argumentos bastante válidos: a opinião promíscua das câmaras de legislação da França com relação ao tema, as crueldades mais exacerbadas inerentes à engenharia da guilhotina, a questão social (da pena de morte como uma "vingança" da sociedade, algo que Hugo particularmente condena, de forma justa), do oportunismo dogmático inerente ao indivíduo que aprova a pena de morte mas se o criminoso é um membro da família o cenário muda (assim como deviam e devem haver os casos de pessoas que condenam a pena mortal mas mudam de figura quando são afetados por um crime bárbaro), das relações sociais que o apenado possui e da influência que o seu sacrifício é capaz de causar em outras pessoas, entre outros aspectos, todos muito bem discutidos pela já recorrente habilidade de trazer reflexão que Victor Hugo dispunha.

O Último Dia de Um Condenado pode ser entendido dentro da carreira literária de Victor Hugo como a primeira obra que ele escreve capaz de dimensionar não apenas a sua preocupação humanista, como também social e política (quase no fim da vida, ele foi Senador). Claramente de caráter panfletário, trata-se de uma obra que se prova incapaz de alterar o ponto de vista do leitor acerca do tema. E por isso mesmo pode ser conhecida e discutida por todos os que amam ler. Todavia, o ensinamento que fica é o de que os argumentos condenatórios à pena de morte, exaustivamente expostos pelo autor, são os mesmos utilizados ainda hoje, quando guilhotinas, por exemplo, são artigos raros de museus. E este caráter transcendental precisa ser pelo menos minimamente refletido pelos que se dizem favoráveis à pena de morte. A conclusão prática que fica é a de que é preciso, e isso a obra faz muito bem, que sejam avaliados vários aspectos de ordem pessoal e social antes que se brade aos quatro cantos que se é favorável a este tipo de pena.
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Sunamita Conti Santos 24/02/2020

Basicamente, em "O último dia de um condenado", Victor Hugo demonstra, por intermédio da história, o seu ponto de vista a respeito da pena de morte.
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