O Último dia de um condenado

O Último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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Mitha 19/02/2024

O livro nos apresenta um condenado à morte, cuja o nome não sabemos, nem o motivo de sua condenado.Alguém consciente de sua culpa, sem remorso, ou arrependimentos, feio com a esposa e a mãe, e em alguns momentos muito arrogante.
A grande questão que este livro apresenta é sentença de morte, a desumanização com que se olha para um criminoso e a tortura angustiante de alguem que sabe que estará monto no final do dia, independente de quem ou do que tenha feito.
Paulo Farizele 28/02/2024minha estante
Interessante.




Sena 15/02/2024

A esperança persiste até mesmo nos últimos instantes. Um livro curto mas extremamente denso. Narra o último dia de um condenado a morte onde ele escreve desde sua condenação, suas lembranças do passado, as angústias da espera do dia que enfim será o fim de tudo e o dia enfim da sua execução.
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Vinicius.Escorce 13/02/2024

Ele preferiu a morte do que o trabalho forçado?
A narrativa ocorre em primeira pessoa, mostrando a tortura silenciosa de quem se espera a morte. O autor omite o crime, o que eu achei ótimo, para nao causar sentimentos paralelos nao intencionais no leitor.
A historia nos mostra o outro angulo da pena de morte, onde o condenado aguarda sua ?hora?, sofrendo com os pensamentos do seu futuro infeliz. Esse quadro pode ser encaixado nao apenas a crimes, mas também, por exemplo, em pessoas cometidas por alguma doença que tem um a prazo de vida expedido por um médico.
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Ginete Negro 2.0 13/02/2024

O dilema da pena capital
Este pequeno romance de Victor Hugo funciona como um libelo do autor contra a pena capital francesa da época (inclusive este volume conta com um posfácio relativamente robusto e bastante convincente contra a pena de morte - no caso, por decapitação na guilhotina).

Acompanhamos um protagonista em primeira pessoa condenado à morte que registra seus últimos dias (seus últimos momentos, inclusive, antes de ser transportado ao cadafalso). Com o grande talento que tem, Victor Hugo consegue imprimir no leitor toda a angústia e a crueldade de se ter esperança numa situação praticamente irreversível. A cena do protagonista com sua filhinha, então...

Livro altamente recomendável inclusive por conta do posfácio do autor, concordando-se ou não com ele (ele demonstra argumentos muito bons, adianta-se).
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Avyla 13/02/2024

Espetacular.
Essa obra constitui uma crítica a pena de morte.

O autor no próprio prefácio justifica suas críticas a esse modelo de pena. Achei muito bom um trecho em que ele deixa claro que a pena de morte não constitue uma punição adequada por que se o indivíduo agiu de maneira errada significa que não teve as devidas instruções ou condições materiais para agir de outra maneira. É interessante Vitor Hugo trazer essa perspectiva em que as questões sociais são levadas em conta para entender determinados tipos de comportamentos, mesmo que eles sejam contra a lei. E é sempre bom se imaginar no lugar do outro e pensar o que vc faria em situações críticas ( acho que é essa a reflexão que ele quer trazer).

No livro também é abordado o impacto e os sofrimento das famílias que tem seus entres queridos mortos.

Depois do prefácio tem a transcrição de uma conversa entre vários personagens sobre esse livro que acabou de ser lançado.Essa parte é muito boa.

Somente depois disso é que as descrições do condenado surgem. Esse livro é narrado pelo próprio condenado que conta desde o momento em que recebe a sentença até o exato instante em que essa sentença será executada. É importante dizer que o livro não diz que crime este miserável cometeu. O leitor somente acompanhará os últimos momentos de vida de uma condenado à morte, sem qualquer viés relacionado ao crime.

É um misto de sensações acompanhar todo esse processo. Simplesmente é um livro impecável que traz muitas reflexões.

Super indico a leitura.
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jullia.0 07/02/2024

"que os homens do rei não venham mais, portanto, pedir cabeças a nossos jurados, a nossos cidadãos, exortando-lhes, com a voz afável, em nome da sociedade a proteger, da vindita pública a assegurar, dos exemplos a dar. isso tudo é pura retórica, palavrório, vazio! basta um golpe de alfinete nessas hipérboles e elas esvaziarão. no fundo dessa açucarada rabulice, encontrarão apenas dureza de coração, crueldade, barbárie, desejo de provar seu zelo, necessidade de ganhar seus honorários."
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vivi 28/01/2024

"Reconheço o cárcere sob todas as suas formas: sob a forma humana assim como sob a forma de grade ou de ferrolho. Esse muro é prisão de pedra; essa porta é prisão de madeira; esses carcereiros são prisão em carne e osso. A prisão é uma espécie de ser horribilíssimo, completo, indivisível, metade edifício, metade ser humano. Eu sou a presa; ela me envolve, me enreda com todas as suas pregas. Ela me aprisiona em suas muralhas de granito, me trancafia sob seus ferrolhos de aço e me vigia com seus olhos de carcereiro."

"Um forçado! Eu dava medo, e as crianças fugiam ao me ver, e batiam as portas. Ninguém queria me dar trabalho. Acabei comendo meus sessenta e seis francos. E depois, foi preciso sobreviver. Eu mostrava meus braços bons para a labuta e fechavam-me as portas. Ofereci meu dia de trabalho por quinze sous, por dez sous, por cinco sous. Nada. O que fazer? Um dia, fiquei com fome. Dei uma cotovelada na vidraça de um padeiro; catei o pão e o padeiro me catou; não comi o pão e recebi as galés à vida e mais três letras de fogo no ombro. Eu lhe mostro, se quiser. Chamam esse tipo de justiça de "reincidência?."
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R.H N'fer 23/01/2024

TENSO
Neste livro-diário de um condenado à morte na França pós-revolução, acompanhamos os seus últimos dias preso na cadeia antes de ser guilhotinado pelo Estado. A ideia do livro é sentirmos o desespero de aguardar o dia da própria morte enjaulado a celas totalmente insalubres e com pessoas totalmente insanas (sejam os presos, seja o povo sedento por sangue, ou mesmo o judiciário que julga sem refletir caso a caso, mas por prazer em condenar). Victor Hugo consegue tirar o fôlego do leitor neste livro, pois mesmo que condenado à morte nosso personagem ainda nutre esperanças com dilemas religiosos, com seu amor à natureza, valorização do cotidiano banal, mas a noção de que algo maior lhe espera sempre retorna, este algo se chama guilhotina.
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Souza.Barbosa 20/01/2024

Tenso!
Primeiro contato com Victor Hugo, sim gostei desta narrativa.
O livro é curto,mas a intensidade e demasiadamente extensa porquê?
Porque mostra aqui
1 que ocorreu um crime
2 a pessoa (criminoso) de alto nível social.
3 nele não há arrependimento
4 os detalhes que este condenado expressa mesmo no leito de morte ( egocêntrico) choca
5 parte mais triste quando sua filha não o reconhece.
Mas a leitura flui, mas trás uma reflexão de como não se sabe quem é pior o assassino ou a forma desta sentença sangrenta.
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Samuel539 13/01/2024

"A morte nos torna perversos."
Das surpresas que as minhas leituras "aleatórias" me proporcionam.
Do Vitinho só havia lido Os Miseráveis, que amei muito, e agora peguei essa pérola.
Que narrativa envolvente. Conseguia sentir a tensão e a ansidade de esperar algo, de sofrer com o personagem, de saber sobre sua vida... seria espetacular uma boa adaptação cinematográfica. E saí da leitura querendo mais Victor Hugo.
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Gerlane8 12/01/2024

Que escrita excepcional
É de grande estranheza ? de modo positivo ? o quão bem escrita foi essa narrativa de Victor Hugo.

O livro nos fala sobre algo que chegará para todos, mas não do mesmo modo: a temida morte.

Um importante ponto a ser indagado:

? O condenado pediu por piedade ao aproximar-se da hora da sua morte. Será que o mesmo se arrependeu veementemente do crime cometido?
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Gabriel Abib 30/12/2023

O último dia de um condenado e o último livro do ano!
A premissa por si só é interessante e escrito por tal magnífico autor não poderia dar outra coisa. Nesse livro Victor Hugo tenta deixar seu claro protesto às condenações capitais, na sua visão tão cruéis e bárbaras, práticas comuns e circenses na Paris de outrora.
Guardarei 3 passagens desse livro:

1 - A reflexão do condenado sobre a frieza do padre que o atende no último dia e ainda tem a audácia de o chamar de ímpio.

2 - o pesadelo do condenado com a velha e a vela. Em uma página o cara me lançou um conto de terror muito bom ala Stephen King, gênio.


3 - o sarcasmo até no final de sua vida, "eles tiram os chapéus e eu a cabeça"

Interessante a escolha de não compartilhar a identidade e o crime do personagem (que se admite culpado sempre), faz com que a nossa atenção seja no evento e na reflexão da crueldade do destino e não em uma historia dramática de fundo/origem.
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Alex Viana 30/12/2023

Muito bom!
Mas, retorquirão, é preciso que a sociedade se vingue, que a sociedade puna. Nem uma coisa nem outra. Se vingar é próprio do indivíduo, punir é de Deus. A sociedade está entre os dois. O castigo está acima dela, e a vingança, abaixo. Nada de tão grande ou de tão pequeno lhe convém. Ela não deve ?punir para se vingar?; ela deve corrigir para melhorar.
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