O Último dia de um condenado

O Último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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Regis 30/06/2023

Um relato contra a barbárie de um povo "civilizado"
O livro foi publicado em 1829 e em sua introdução lemos uma defesa apaixonada contra a pena de morte. Exemplificando o tempo todo que a justiça não é a mesma para todos e que esse sistema que condena a morte tende a privilegiar uns em detrimento de outros. Que a barbárie do ato executado em praça pública torna insensível a vida àqueles que o assistem ao invés de cumprir com o intento dos políticos e do judiciário que era servir de exemplo.

O livro narra, assim como em um diário, os últimos dia de vida de um homem condenado à morte. O enorme tormento de se saber qual será seu dia final e que no cadafalso a guilhotina o aguarda, assim como uma plateia que deseja aplaudir enquanto sua cabeça rola para o cesto.

Victor Hugo escreve de forma poética, quase lírica. Suas ideias nos são passadas com grande clareza e ele consegue despertar a indignação que todos deviam sentir diante da barbárie. A poderosa, e ainda assim delicada, narrativa de Victor Hugo me conquistou do início ao fim desse livro, assim como aconteceu em Os Miseráveis.

Após a leitura me peguei pensando no quanto demorou para que a pena de morte tenha sido abolida na França, apenas em 1981 a guilhotina foi aposentada, e como Victor Hugo ficaria surpreso com isso.

Esse foi um livro que despertou inúmeras reflexões, que gostei muito de ler e que me fez apreciar ainda mais a escrita desse grande autor que com certeza eu recomendo.
mpettrus 30/06/2023minha estante
??????????????sucinta, objetiva e pontual como sempre.

Amo ler suas resenhas ??


Mike27 30/06/2023minha estante
Que resenha!!!
Os Miseráveis é o livro da minha vida e Jean-Valjean o meu herói!
Já faz um tempinho que eu não leio clássicos, estava precisando de um incentivo. Kkkkk
Se você recomenda, sou praticamente obrigado a ler! Kkkkk


Regis 30/06/2023minha estante
Que fofo, mpettrus, obrigada. ??


Regis 30/06/2023minha estante
Esse livro foi como uma preparação para Os Miseráveis, Mike. O condenado vai te lembrar bastante o Jean-Valjean e muito do que o Victor Hugo aborda aqui ele vai aprofundar bastante em Os Miseráveis.


CPF1964 30/06/2023minha estante
Que resenha maravilhosa !!! Do autor do meu livro favorito da vida. Parabéns, Régis ???


Regis 01/07/2023minha estante
Obrigada, Cassius! ?
Esse é meu segundo livro do Victor Hugo e adorei os dois.


CPF1964 01/07/2023minha estante
Victor Hugo era autor, poeta, pintor e principalmente político... Além de ser espírita.


Alex 01/07/2023minha estante
Esse livro é excelente, um verdadeiro folhetim contra a barbárie processual francesa. Ele é muito mais eloquente, mas me lembra o Condenado, de Cornwell.

E se gostou desse, sugiro Dos delitos e das penas, de Beccaria, afinal foi escrito de dentro do cárcere, e trata do sistema penal 1 século antes de Victor Hugo.


Regis 01/07/2023minha estante
Obrigada pela dica, Alex. ?


HenryClerval 03/07/2023minha estante
Que resenha maravilhosa!!! ????


Regis 03/07/2023minha estante
Valeu, Lê! ?




13marcioricardo 12/06/2023

A miséria de uns é o divertimento de outros.
Primeiro livro que li de Vitor Hugo e fiquei surpreendido com a linguagem simples. Esperava algo mais denso por ser um grande autor.

Também a história foi menos intensa do que previa. Ao final melhora. O que me chamou mais a atenção foi a plateia.

Como o povo é ignorante. Hoje em dia seria inconcebível as pessoas se juntarem para vaiar ou aplaudir uma cabeça a rolar.

A filha também foi algo que tocou. É uma novela que deixou a impressão que daria pra mais, dado o tema.
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MaSantana 28/05/2023

Uma boa primeira experiência
Esse foi meu primeiro contato com autor pois queria uma prévia antes de encarar Os Miseráveis e posso dizer que gostei bastante. Gosto que o autor consegue trazer uma crítica a pena de morte demosntrando toda a angústia pela qual passa o priosineiro e ainda sim trazer pitadas de humor.
Uma ótima experiência e já estou a ansiosa para ler mais do autor.
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Léo 25/05/2023

Foi meu contato com VH, eu realmente não sabia o que esperar.
Fui pego de surpresa por essa escrita poetica, quase lírica que nos convida a uma reflexão muito intensa a cada página.
Como devemos nos despedir? Qual é como serão os instantes finais? De que forma seremos lembrados? E isso é realmente importante?
Estamos aqui apenas para preencher o espaço de uma cela antiga que em alguns anos receberá outro, ou somos sagazes de deixar algo que nos diferencie?
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stchnard 16/05/2023

Visando o sangue no cutelo
"Que venha então palpitante, tremendo da cabeça aos pés; que me deixem nos seus braços, aos seus pés; e ele chorará, choraremos ambos; será eloquente e eu ficarei consolado, o meu coração abrir-se-á no seu, tomará a minha alma e eu tomarei o seu Deus."

Foi uma leitura de estudo porque em nenhum momento me conectei com o protagonista, e o cenário mórbido da Paris sedenta de sangue também mal me causou incômodo. Sei que era está a intenção, mas não creio que foi muito bem executado. Se o protagonista fosse melhor, talvez o cenário sanguinolento tivesse algum peso. No final, é uma boa leitura para quem estuda escrita, mas pro leitor comum, não creio que seja tão bacana.
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Gaja Rocha 13/05/2023

Terminado o livro, fica entendido porque essa obra era a preferida de Dostoiévski entre todas de Victor Hugo.
Um livro de poucas páginas, mas, é do tipo, que começa e termina com plena grandiosidade, mesmo com a tristeza de ter sido uma leitura rápida, o término consegue ser grandioso.
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meirasluana 08/05/2023

Humanidade
Quando escolhi esse livro no sebo, foi com base da confiança na delicada e poderosa narrativa do Victor Hugo.
Ainda assim, me surpreendeu bastante como fiquei envolvida com a história, que funciona de forma clara como um debate, uma exposição do sofrimento, da agonia que se vive no corredor da morte e também ao doloroso tratamento que a sociedade dá a quem consegue ser reintegrado a ela.
Posso afirmar que li a humanidade levada ao limite, tanto nos prisioneiros, carcereiros, e até em quem tenta aliviar o sofrimento, como um padre.

Fica a minha recomendação.
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Yasmim 04/05/2023

Essa sem dúvida alguma foi uma das melhores obras que li na vida!

Meu primeiro contato com o escritor (depois de uma tentativa falha de ler Os Miseráveis) que deu realmente certo. Uma escrita que flui bem, que nos faz entrar na pele do condenado e sentir o desespero e a angústia quando o tempo se esgotava.

Espero ter a oportunidade de conhecer um pouco mais das obras desse autor.
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Rafael549 30/04/2023

Meu Deus do céu o que foi isso
É incrivel a maneira que o autor nos faz entrar na pele do condenado, a maneira que é trabalhada a narrativa, a partir dos papeis supostamente encontrados, nos fazendo passar pelo perssonagem, com suas dores, angustias e medos.
O final é simplismente sensacional.Um otimo primeiro contato com o Victor Hugo, e me da mais vontade de ler Os miseraveis.
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Ely 30/04/2023

Abandonei por causa da tradução!
Essa edição do Erico Koerich - 2020 não parece ter uma tradução muito boa. Até dá pra entender, mas fica confuso às vezes e senti que estava perdendo muito de apreciar uma história interessante. Não desisti da história e ainda quero muito ler um dia, mas em outra edição e tradução.
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escorpimonia 29/04/2023

É o meu primeiro contato com livro do Victor Hugo. Estava receosa em ler, porém a linguagem é muito tranquila fluida.
Inicialmente há a crítica (muito atual) a respeito da pena de morte e de como em meio a ela podem haver injustiças.
Posteriormente há o relato de um condenado sobre seus últimos dias desde a condenação até o momento de ter sua vida ceifada. A leitura é bastante detalhada e angustiante, mesmo que não saibamos qual crime cometido e nada da história da personagem, sentimos sua visão através dos relatos.

Estou satisfeita por ter lido e indico muito a leitura.
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LAvia 24/04/2023

Prefácio da primeira edição (1829)
Há duas maneiras de perceber a existência desse livro. Ou houve de fato um maço de papéis amarelos e desiguais nos quais se encontraram, registrados um a um, os últimos pensamentos de um miserável; ou existiu um homem, um sonhador ocupado em observar a natureza em proveito da arte, um filósofo, um poeta, sei lá, que foi tomado pela fantasia dessa ideia, ou melhor, que se deixou tomar e só pôde desembaraçar-se dela, lançando-a num livro. Dessas duas explicações, o leitor escolha a que quiser.
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Tiago Fachiano 23/04/2023

Debate sobre pena de morte
Foi o primeiro livro que li do Victor Hugo. Comecei com pé direito. Um escritor que liga todos os pontos e deixa situações em aberto para diálogo entrar no nível consciente da existência humana.
Esse livro trouxe à tona uma discussão acirrada e que resiste até hoje. A pena de morte é constante e o escritor traz pontos que vão além da jurisprudência. Traz o ser humano em sua transparência.
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