A Rainha Vermelha

A Rainha Vermelha V. C. Andrews
Philippa Gregory




Resenhas - A Rainha Vermelha


30 encontrados | exibindo 16 a 30
1 | 2


PorEssasPáginas 21/09/2014

Eu me lembro bem de que na época que li, pela capa, achei que eu gostaria muito mais de A Rainha Vermelha do que de A Rainha Branca. Realmente gostei, mas de uma forma diferente.

Enquanto me apaixonei por Elizabeth Woodville, senti uma raiva, um incômodo, sei lá como descrever, em relação a Margaret Beaufort. Ela é meio bitolada, acha que Deus está do lado dela, que por direito o filho dela deve ser rei, e que ela sozinha conseguirá manipular a tudo e a todos para que isso aconteça.

Apesar deste incômodo, isso não me repeliu. Pelo contrário, achei a construção da personagem tão boa que eu queria saber mais e mais.

Ela é movida por 2 desejos: assinar como rainha (Margaret R., Margaret Regina) e se tornar uma outra Joana DArc. Isso enquanto ela luta para ter seu filho, Henrique Tudor, reconhecido como herdeiro real de direito.

Este é o segundo livro da trilogia e acompanha Margaret Beaufort dos 9 anos de idade à vida adulta, passando por três casamentos e com um filho, que será o próximo Rei da Inglaterra. Mas até chegar lá tem muuuuuita coisa pra acontecer.

Enquanto Elizabeth Woodville é mais manipulada pela mãe do que ambiciosa em si, Margaret é ambiciosa, amarga e vingativa. Desde pequena ela está convicta que é favorecida por Deus. Isso a torna muito irritante. Mas o engraçado é que também a tornou uma personagem daquelas que amamos odiar.

Ainda comparando-a a Elizabeth Woodville, Elizabeth era amada por seu marido e respeitada por aqueles que a cercavam, enquanto Margaret é indesejada, não é importante e não é amada. E parece que não se importa muito com isso. Acha que vai mesmo conseguir o que quer por ser uma preferida de Deus.

Acho interessante que estou aqui me lembrando das minhas impressões de quando li, e me lembro bem de diversos fatos políticos do primeiro livro, mas deste segundo me lembro muito mais de Margaret do que dos fatos. Adoro personagens detestáveis que roubam a cena!

Não notei neste livro os problemas de narrativa que notei no anterior.

Se você curte romance histórico ou quer se dar a chance de conhecer o estilo, esta é uma história bem legal. Se você é fã de história, pode apostar que vai gostar.

Bom, me desculpem se esta não foi uma resenha lá muito boa, mas como eu disse, já faz um tempinho e a memória não ajuda.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-rainha-branca-e-a-rainha-vermelha
comentários(0)comente



Paula 18/07/2016

Fiquei um pouco decepcionada com a história contada de Margaret, parece que está incompleta. Eu li A Rainha Branca e A Filha do Fazedor de Reis antes e tive a sensação de entrar na história daquelas mulheres. A história da Rainha Vermelha não é a favorita da autora, não sei se isso teve alguma influência.
Margaret era muito devota e tudo é justificado com a vontade de Deus. No entanto, não imagino que ela fosse superficial assim. Ela passou por situações de vida muito difíceis e a autora fez ela se resignar com "a vontade de Deus". Não acredito que uma menina de 13 anos se resigne com uma gravidez e um parto em que quase morre apenas com "a vontade de Deus".
Outro exemplo, não é contado nenhum fato nos dez anos que ela serve a rainha Elizabeth. Ela apenas se refere à rainha como vaidosa e ambiciosa. Também não tem grandes relatos de quando elas planejaram o casamento dos filhos.
Margaret, na minha opinião, é a grande vencedora da Guerra das Rosas, a que conseguiu que seu objetivo de vida fosse alcançado. Ela devia ser uma mulher muito forte e determinada e eu queria ter sentido mais isso enquanto lia o romance.
comentários(0)comente



Lady Bridgerton 22/12/2020

philippa rainha do romance historico
foi como ver um filme ou nesse caso uma serie ja que esse livro foi um dos 3 que foram usados para fazer a miniserie the white queen e nossa como eles foram fieis na adaptação ate agora eu lendo me sentia muito muito vendo a serie de novo pela 4 vez. ainda preciso ler o livro das irmas neville e da elizabeth para falar da adaptação mas enfim que leitura gostosa,a escrita dessa mulher e perfeita gente, fluida e sem ficar massante você devora os livros por que quer saber o que vai rolar, você sente na pele tudo e isso e maravilhoso. a margaret e uma personagem tão forte apesar de ser meio parafuso a menos as vezes mas ainda sim eu estou admirada pela força dessa mulher de nunca nunca desistir de nada nem por um simples segundo e atraves dela que vemos muito o quão dificil era realmente ser mulher naquela epoca e putzz foi forte mas ainda sim leve eu diria. so sei que to muito mais ansiosa para ler o resto dos livros (amo as notas finais da autora que ela fala um pouco do processo de criação do livro)
comentários(0)comente



Amanda Milani 16/02/2024

A rainha vermelha
Philippa Gregory é uma das minhas autoras favoritas. Mas, na minha opinião, esse não é um dos seus melhores livros
Não é uma questão (apenas) da personagem principal ser tão detestável. Mas a forma com que A rainha vermelha foi escrito é bastante cansativa
Nos outros livros da autora, acompanhamos fatos e diálogos. Nesse livro, entramos em um eterno fluxo de pensamento de Margaret que se torna repetitivo. Ela fica obcecada por vingança e colocar seu filho no trono, elaborando estratégias e rezando sem parar?
Entendo que essa foi a saída da autora, uma vez que a personagem ficou reclusa e solitária muitos anos de sua vida. Todavia, isso fez a leitura ficar um tanto maçante
Além disso, achei que o livro terminou com a história pela metade. Fica uma sensação de ?e agora?? não esclarecida
comentários(0)comente



Luiz.Goulart 08/10/2023

Mais uma da Guerra dos Primos
Philippa Gregory é especialista em monarquia britânica e escreve sobre um tema que me fascina: as guerras entre casas reais inglesas. Este é o segundo volume da série de quatro livros: A Guerra dos Primos dos quais já li “A Filha do Fazedor de Reis”, mas ainda faltam: “A Princesa Branca” e “A Maldição do Rei”. Os quatro livros tratam da guerra das Rosas envolvendo as dinastias York, Lancaster e Tudor tendo como protagonistas mulheres fortes das três famílias. Neste volume, a herdeira Margaret Beaufort dedica sua vida a colocar o filho Henrique Tudor, futuro Henrique VII, no trono e mudar o curso da história.

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/5248677325871008951
comentários(0)comente



Gabriel 02/04/2015

Excelente!
A história em si é muito boa, por isso recomendo a quem gosta do gênero histórico.
Ao ler "A Rainha Branca", eu vi em Margaret Beaufort, uma pessoa falsa e aproveitadora, mas com a leitura de "A Rainha Vermelha", minha concepção sobre ela mudou um pouco. Vi que ela foi apenas uma mulher determinada a fazer tudo para cumprir seu "destino" e o de seu filho.
O livro apresenta uma senhora extremamente religiosa, característica que, muitas vezes, acaba a tornando cansativa e nos faz achá-la egocêntrica, o que ela realmente era.
No entanto, a história é cativante e consegue nos prender à leitura.

comentários(0)comente



Isa Soares 28/08/2017

Assista ao vídeo resenha: https://youtu.be/qY_SQT-guqQ

Em a Rainha Vermelha podemos ter uma outra visão da Guerra das Rosas, pelo olhar de uma Lancaster fervorosa, Margaret Beaufort.
Diferente do que acontece com a Rainha Branca, onde a luta entre os primos é vista apartir da vitória de York, aqui temos uma visão mais aprofundada do que foi. Temos o conhecimento do seu fim e princípio através da história de vida de Margaret.
Já afirmo o quanto sofri para me acostumar com os pensamentos e com a personalidade dela e ainda agora acho-a insuportável. Margaret é fanática católica, fã de Joana Darc e para tudo usava o nome de Deus, até para as suas ambições. Iniciamos a história com ela ainda garota tendo que se submeter a um casamento forçado com um Tudor e logo após uma gravidez difícil e uma viuvez aos treze anos. Sua maior ambição é por o filho Henrique no trono e faz de tudo para que isso aconteça.
Determinada e muito ambiciosa, Margaret tem em sua história uma versão bem mais sanguinária e violenta da guerra dos primos e também uma visão bem mais abrangente. O que é ótimo por assim podemos conhecer os vários lados dessa História.
A Rainha Vermelha segue o ritmo de sua antecessora, apesar da protagonista ser uma chata, e te prende do início ao fim. Também valendo muito a pena ler.
comentários(0)comente



Joy 01/10/2022

A matriarca Tudor
Terceiro volume da série Guerra dos Primos. Esse conta muitos dos eventos que estão no livro A Rainha Branca, mas do ponto de vista de Margaret Beaufort. Gostei muito desse livro. O fato de Margaret ser irritante, fanática e egoísta não é demérito algum para a narrativa. Muito pelo contrário, só mostra que Philippa sabe construir uma personagem. Nem todas as pessoas do mundo são legais e agradáveis, não é mesmo? Kkkkk Eu gostaria de pontuar que só pelas pouquíssimas cenas em que apareceu, Elizabeth York parece ser das minhas favoritas hehe. Veremos. Recomendo muito o livro.
comentários(0)comente



Jessica852 20/06/2022

Não me entenda mal, "A Rainha vermelha" não e um livro ruim. Me diverti com a leitura mesmo não gostando da protagonista, a leitura é gostosa, acho que isso conta muito sobre o talento da autora.
comentários(0)comente



Su 18/11/2018

A rainha vermelha é o segundo volume da série A guerra dos primos. Porém, ao invés de ser uma continuação do anterior, A rainha branca, é a apresentação da mesma história, contada sob o ponto de vista de Margaret Beaufort, parente de Henrique VI.
Desde pequena, Margaret possui um ardente desejo de tornar-se santa. Ela, até mesmo, segue as horas litúrgicas, ora com os joelhos diretamente no chão e faz jejuns periodicamente. Após ouvir, de um soldado voltando da batalha, sobre a forma como Joana d'Arc, sendo apenas uma menina, conduziu os franceses em sucessivas vitórias contra os ingleses e como todos acreditavam que ela, realmente, ouvia a voz dos anjos, Margaret passou a acreditar que também havia sido escolhida para fazer a vontade de Deus.
Sua mãe a conduz em uma viagem até Londres, a fim de apresentá-la ao Rei Henrique VI. Além disso, sua mãe também pretende pedir o cancelamento de seu noivado com João de la Pole. Margaret se revolta ao ser informada, que mesmo com o cancelamento do noivado, não poderia ingressar em um convento, pois seria dada em casamento a outro homem, alguém escolhido pelo Rei. De acordo com sua mãe, sua obrigação é gerar um sucessor para a Casa de Lencastre, nada mais.
Ao chegar em Londres, o cancelamento de seu noivado é tão rápido que ela apenas é autorizada a confirmar seu assentimento. O Rei Henrique VI dá a guarda de Margaret a Edmundo e Jasper Tudor, seus meio-irmãos. Como tem apenas nove anos, é necessário que se espere até que ela complete doze anos para poder se casar com Edmundo Tudor, o mais velho dos dois.
Como já havia sido provado em A rainha branca, Philippa escreve sobre acontecimentos históricos de forma primorosa. Margaret, confesso, é uma personagem difícil de se afeiçoar. Ainda assim, suas ações são justificáveis sendo ela uma peça a mais no jogo politico da época. Principalmente, por ser mulher e por sua pouca idade no inicio do livro, nada pode decidir por si mesma, tendo que sujeitar-se a decisão dos demais. No entanto, ao receber algum poder, ao longo da narrativa, vemos que é uma estrategista formidável e que fará de tudo para colocar seu filho no trono da Inglaterra.

“— Eles vão deixar-vos visitá-lo — afirma ele num tom consolador.
-—Mas sois vós quem vai ficar com ele. Suponho que o sabíeis. Suponho que vós todos haveis planejado isto em conjunto. Vós, a minha mãe, o meu padrasto e o meu futuro marido idoso.
Ele baixa os olhos para o meu rosto lavado em lágrimas.
— Ele é um Tudor - diz cautelosamente. — Filho do meu irmão. O único herdeiro do nosso apelido. Não podíeis ter escolhido ninguém melhor para cuidar dele do que eu.
— Nem sequer sois o pai dele — digo eu irritada. — Porque é que ele há-de ficar convosco e não comigo?
— Senhora minha irmã, vós própria sois pouco mais do que uma criança, e vivemos tempos perigosos.”
comentários(0)comente



Ana Bruno 21/06/2020

Muito bom também! Mas não é o meu favorito
Mais um Philippa Gregory pra conta! Como o lido antes desse, é um livro de escrita fluida. Seguindo a série de romances históricos da autora, me desperta a mesma admiração por sua habilidade de completar lacunas de enredos nos fatos históricos, isso é apaixonante!! Mas, o livro rm si, achei um pouco mais arrastado que o anterior, talvez por não ter conseguido me conctar à personagem principal. Não posso negar que ela foi uma mulher de fibra e determinação, mas sua sanidade mental duvidosa me incomodou em vários momentos.
A verdadeira responsável pela dinastia Tudor!! Margareth Beaufort! Ou Margareth R. (A mãe do rei) como ela assinava.
Aguardando a chegada do meu próximo queridinho, A rainha branca ansiosamente!!!
comentários(0)comente



Manu368 14/03/2022

Margaret Beaufort é simplesmente insuportável e teve momentos que não aguentei ela com seu "sou guiada por Deus'
comentários(0)comente



Vivi 17/03/2014

Amo os livros da Philippa Gregory e, apesar da história ser muito interessante, achei a personagem principal meio cansativa, não via a hora do livro acabar!
comentários(0)comente



Aline 03/02/2020

...
.......
comentários(0)comente



Camila Felicio 20/02/2024

A narradora mais chata da saga
Estou lendo aos poucos a obra da Philippa Gregory, em especial a guerra dos primos já que leio tudo referente à Guerra das Rosas.
Apesar de ser um atentado à História Britânica em muitas das vezes (Elizabeth de York com o tio Ricardo III beira o nojo kkkk e é uma falácia, boataria) o livro é ótimo para entreter, sempre me tira de ressacas ou as evita.
Dou 3,5 porque a autora é divertida, a escrita é gostosa mas a narradora é insuportável kkkkkkkkk É meio vilã mas acredita ser dona da razão e usa a religião para justificar até assassinatos ( Gosto da teoria dos Tudors serem os verdadeiros mandantes do assassinato dos príncipes na torre).
O livro ganha muuito fôlego quando aparece a Elizabeth de York, ou quando Henry Tudor (futuro Henry VII) duela contra Ricardo III, a finalização de "um cavalo, um cavalo para o rei" me fez pensar que preciso reler a Rainha Branca e a Princesa Branca, e não deixar um grande hiato na leitura de a Filha do Fazedor de Reis.
É um bom relato histórico? Nem tanto, não acreditem em tudo que a autora traz, tampouco o Iggulden é muito confiável em seu relato pró Lancaster super enviesado, prefiro a Jean Plaidy e a Hilary Mantel (estou testando a Alison Weir), mas os livros da autora são divertidos e leves, e as histórias são bacanas.
comentários(0)comente



30 encontrados | exibindo 16 a 30
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR