A Vida dos Vertebrados

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Resenhas - A Vida dos Vertebrados


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Hugo107 27/01/2020

Livro de Cabeceira
O melhor e mais atualizado no mercado.
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JPHoppe 16/06/2011

Referência no estudo dos vertebrados
Que atire a primeira pedra aquele que, quando falado sobre biologia ou zoologia, não pensa imediatamente em um vertebrado, provavelmente um mamífero de grande porte. Tudo bem, ainda tomarei algumas pedradas, mas é fato: para a maioria das pessoas, “biologia” está de forma irrevogável associada a vertebrados. Esperado pelo fato de sermos vertebrados, mas tantalizador frente à imensa variedade de invertebrados, que compõe bem mais que a metade das espécies que existem e já existiram.

Bom, o livro é aproximadamente do mesmo tamanho que os mais populares livros de zoologia de invertebrados, como o Barnes e Brusca & Brusca. O diferencial é que é mais espaço para tratar de menos tópicos. E o espaço é aproveitado? Pode-se dizer que sim, pode-se dizer que não. Eu, que gosto do estranho e que foge do normal, fiquei esperando mais por “animais estranhos”. Pangolins, tuataras, gonfotérios e seus companheiros curiosos não ganham mais destaque que algumas menções. Em contrapartida, o nível de detalhamento dado à fisiologia, evolução e comportamento é mais do que suficiente. É um excelente livro de referências, e um bom primeiro passo.

É legal também ver o estado-da-arte na época da revisão do texto. Por exemplo, Neil Shubin e colaboradores já tinham feito sua viagem à Ilha Ellesmere, em busca de evidências da evolução dos tetrápodes, o que é relatado, mas o Tiktaalik ainda não havia sido descrito.
Um ponto fraco é a falta de uma revisão melhor. Em muitas partes do texto há erros de concordância, em especial em capítulos não inclusos na edição anterior. Não raro, a frase perde completamente o sentido a não ser que se traduza, literalmente, para o inglês.

Nos parágrafos finais, no capítulo sobre impacto na diversidade de vertebrados pela espécie humana, há uma mudança de estilo. De uma impessoal terceira pessoa, o autor muda para uma triste primeira pessoa, lamentando o fato de a diversidade estar sendo destruída pelas alterações antrópicas. Cita com tristeza ter visto, na Ilha de Maurício (cujo falcão local foi restaurado habilmente pelas mãos de Carl Jones, conforme relatado em O Canto do Dodô), os últimos exemplares de uma espécie de ave, condenadas à extinção num futuro não muito distante.

Um bom livro, indispensável para a formação de um biólogo.

PS: O periquito repetidor, caso seja o Psittacula eques echo, ganhou um final feliz. É uma das espécies que foram salvas da extinção através de programas de conservação biológica. Contudo, para cada espécie salva, milhares são extintas. O modo de agir deve mudar, caso contrário, essa sexta extinção em massa deixará o evento do final do Permiano pequeno.

PS2: Holy shit! A mesma pessoa que restaurou o falcão das Ilhas Maurício foi quem salvou o periquito repetidor da extinção! All hails Carl Jones!
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