O Código Élfico

O Código Élfico Leonel Caldela




Resenhas - O Código Élfico


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Saulo Barreto 26/06/2018

Ótimo livro
Por algum tempo namorei esse livro e o preteri perante outros. Finalmente o li e gostei bastante.
Com um universo bem formado e claro, acima de tudo, Caldela fez um bom conto sobre misticismo, escolhas e fantasia.

Totalmente recomendado.
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Amanda - @entrelinhas.literario 06/04/2018

"Ela mesma dissera que a humanidade era como chocolate: gordo, cercado de propaganda, doce demais. Mas qualquer um que não gostasse de chocolate era indigno de confiança.
- E se eu dissesse que também quero salvar o mundo? Estaria sendo boba?
- Acho que estaria admitindo a verdade. Admitindo que você pode salvar o mundo. E que este mundo merece ser salvo.
Havia bombas atômicas, mas também chocolate."

Nicole é uma garota que cresceu cercada de lendas urbanas acontecendo à sua volta: de namorados vítimas de serial killers que pareciam saídos de um filme de terror até uma amiga desaparecendo após chamar três vezes por um nome na frente de um espelho. É a princesa das conspirações e lendas urbanas.

Astarte é um príncipe elfo treinado desde sempre em Arcádia para ser o melhor guerreiro. Mas vem para o mundo dos humanos, criado em laboratório, e conhece Nicole.

Existe uma grande conspiração para trazer os elfos de Arcádia para dominarem os humanos na Terra, e a princesa das conspirações, o príncipe elfo e um humano veterano de guerra são a melhor aposta para impedir o domínio da Rainha da Beleza, criadora original de Astarte e soberana dos elfos.

Eu esperava encontrar neste livro uma fantasia épica sobre um universo completamente fictício, medieval e com muitos elfos segundo o padrão Tolkien. Minha surpresa foi consideravelmente alta enquanto eu ia desbravando cada página para encontrar teorias da conspiração, lendas urbanas, serial killers, zumbis, monges e, claro, alguns elfos.

O humor irônico do Caldela estava com tudo nesse livro. As misturas de assuntos me fez ter muita curiosidade para avançar para cada próximo capítulo na tentativa de entender tudo o que estava acontecendo. O grande ponto positivo deste livro é que mal você começa a leitura, já sabe que os caminhos tomados na escrita serão completamente imprevisíveis. ⠀
Infelizmente, o livro me perdeu mais para o final, a partir da terceira parte. O desfecho me fez questionar: afinal, o que eu estava lendo até agora?

site: https://www.instagram.com/entrelinhas.literario/
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Odin com Pimenta 26/01/2017

O Código Élfico, de Leonel Caldela
Por Leonardo Targueta

Fala aí pessoal. Bem esse é o meu primeiro post no site e vou falar sobre um livro de um autor brasileiro: o Código Élfico, de Leonel Caldela, mais uma obra que mistura o contemporâneo com a fantasia, nada de novo, mas que aqui é bem feito e elaborado.

O livro se passa em sua maior parte numa cidade fictícia, situada no interior do Brasil chamada Santo Osário. Apesar de ser uma cidade interiorana não deixa de ser conhecida, isso devido a dois fatores importantes: primeiro pelo o seu conhecido festival de cinema e, segundo, pelos misteriosos fatos e assassinatos que ocorreram na região.

O livro tem dois principais personagens. Cada um deles começa sua história em locais diferentes, mas sempre demonstrando que ambos possuem um vínculo bem próximo.

Falemos deles um pouco. Nicole é uma sobrevivente dos acontecimentos em Santo Osário e devido a isso carrega consigo o título de “Rainha das Conspirações” e Astarte é um príncipe élfico que vive isolado do seu povo até que seu treinamento esteja completo. E com esses dois personagens complexos e apaixonantes que viveremos as aventuras do livro.

“Era a última vez que o chamava de mestre, Astarte o havia igualado.

O mentor não demonstrava qualquer satisfação; não demonstrava nada. Era pura serenidade, rosto sem expressão, sentado sobre os calcanhares na relva úmida de carvalho ...

- Vossa Alteza é Astarte. Filho de Sua Majestade, Titânia, a Rainha da Beleza. Principe dos elfos. A Primeira Flecha de Arcádia.

Prostrou-se em respeito. Astarte se ergueu.

- Então agora poderei obter respostas Harallad? Conhecerei o palácio? Conhecerei minha mãe?

- Em breve, Alteza, conhecerá seu verdadeiro destino.”

Como dito anteriormente as histórias são contatas separadamente, mas sempre demonstrando que existe um vínculo próximo a eles, e esse vínculo vai sendo revelado conforme a história prossegue, revelando mais sobre o passado de Nicole, do porquê ela carrega o tal título e sobre o motivo real de Astarte viver isolado. Ambos passam por problemas e situações bem inusitadas até finalmente se reunirem, e é nessa reunião que realmente a coisa começa a ficar séria para ambos os lados.

E nesse contexto temos uma aventura repleta de ação, com uma história bem elaborada e intrigante. Um livro que te prende não somente pelos os principais personagens, mas também pelos secundários que te prendem com seu carisma ou jeito de ser.

No fim o Código Élfico e um ótimo livro de um autor que sabe o que faz com leitura simples e agradável.

Minha opinião: leia sem medo de ser feliz, ótimo livro e recomendadíssimo aqui por nós do Odin com Pimenta.

site: http://odincompimenta.com.br/livros/resenha-o-codigo-elfico-de-leonel-caldela/
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Tsuyk 30/08/2016

Um dos melhores livros nacionais que já li, para não dar spoiler só o que posso dizer é que parece que você está lendo um roteiro de uma série mas um roteiro com detalhes,e como se cada capítulo fosse um episódio, e o livro termina com um final é perfeito.
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José Borba 03/03/2016

Elfos de uma maneira que você nunca viu!
O Código Élfico é um livro denso e ousado, eu diria corajoso. Leonel Caldela tem ao seu favor uma escrita precisa e minuciosa e vem nos apresentar esse livro munido de metáforas, referências e conceitos difíceis de serem assimilados. Devo dizer que não é um livro simples ou fácil de ler, o que não é negativo para a obra, claro.

O Código Élfico conta a história de Nicole Manzini, uma jovem que cursa Mestrado de Filosofia em uma faculdade na Europa e vê sua vida desmoronar por acontecimentos aleatórios (ou não) e é arrastada de volta para sua cidade natal, Santo Ossário no Brasil. Lá ela conhece Felix Kowalski, um ex mercenário que a salva de diversos perigos.
Após uma série de eventos, Nicole conhece Astarte, um elfo criado em laboratório por uma empresa com comandantes malígnos (Strauss SA). Astarte, apesar de ter seu corpo terreno criado em laboratório já existia em Arcádia, um mundo paralelo onde os elfos vivem e são a raça dominante, lá ele é o príncipe élfico mestre nas artes élficas, filho de uma rainha maligna com planos de vir ao nosso mundo e escravizar todos os seres humanos. Astarte se rebela contra os planos de sua mãe e se junta a Nicole e Felix para impedir o domínio da Terra.

O livro conta com diversos elementos antagônicos. Leonel junta facetas da literatura fantástica e consegue mesclar magia, artes élficas, magia negra, fuzis, bombas, explosões, arco e flecha, espadas, laboratórios de experimentos e filosofia, ou seja, possui uma obra ousada e pretensiosa.
A leitura é trabalhosa e a obra é grande justamente por abordar todos esses elementos e dar profundidade a eles, tanto elementos fantásticos quanto desenvolvimento de personagem, exploração da filosofia e ambientação nos dois mundos.

Leonel nos apresenta O Código Élfico subvertendo a jornada do herói, a nossa heroína não começa no mundo comum, ela primeiro aparece sendo treinada por seu mestre Astarte, e esse capítulo fica solto diante da cronologia do livro (o que faz sentido com a filosofia empregada por Leonel para a obra).
De qualquer forma, a jornada do herói está presente no livro, porém nos é apresentada de uma forma não óbvia tendo suas etapas fora de ordem e muito bem mescladas com o andamento da trama. Devo dizer também que, Leonel utiliza a jornada para DOIS personagens em tempos diferentes do livro e isso é algo inédito para mim.

Elfo
Leonel estabelece um mundo etéreo (Arcádia), mundo este no qual os elfos são as criaturas dominantes e escravizam os poucos humanos que estão lá e tem como objetivo vir para a terra e voltar a dominar este mundo também e isso dá um tom realístico à obra.

Que?! Tom realístico?

Pense bem, por concepção, elfos são criaturas mais desenvolvidas que seres humanos. São seres dotados de imortalidade e, por consequência, são melhores mestres, mais sábios, possuem conexão direta com a natureza, são mais vigorosos fisicamente e são seres infinitamente belos. Aqui Leonel nos apresenta uma visão mais realística dos elfos ou de um mundo onde existe elfos. Talvez não realístico quanto às características, formas, etc...Porém em ordem natural ou natureza dos elfos e como isso impactaria o mundo.
Em O Código Élfioco, elfos não são criaturas más por essência ou cheias de ódio, muito pelo contrário, se tem algum sentimento pela raça humana é indiferença. Indiferença pois o ser humano é um ser tão inferior que não pode ser nada diferente além de meros instrumentos para realizar suas vontades, assim como, no geral, o ser humano não exita em testar produtos químicos em animais ou montar a cavalos e usá-los como meio de transporte e diversos outros exemplo aplicáveis...
Sendo assim, os elfos sendo tão superiores fisicamente e espiritualmente, por que não subjugariam a raça humana? Esse é um ponto muito interessante que Leonel aborda. Pode parecer terrível essa concepção, porém os seres humanos como raça dominante, por diversas vezes na história (e ainda no presente), escravizam seres inferiores e os usa a seu bel prazer, então por que, caso existissem elfos, eles não fariam o mesmo conosco?




O que também chama a atenção é a concepção de magia e artes élficas imposta pelo autor. Leonel usa como argumento que as habilidades de cada ser estão vinculadas à capacidade de entender o mundo à sua volta, mesclar-se a ele, e então impor sua vontade para que todo o universo se molde, resultando assim na realização da sua vontade, caso este seja forte o bastante. Este conceito faz total sentido com o conceito do livro, posto que são as ARTES ÉLFICAS e, como dito anteriormente, elfos teriam uma forte conexão com a natureza e com o mundo, logo torna-se uma solução tão criativa quanto lógica e funciona muito bem para tangibilizar a parte não física dos combates, afinal em uma batalha, nem sempre o mais forte ou habilidoso sai vencedor...
São nesses conceitos que Leonel ousa ir além. Ele tenta sair do óbvio, do que sempre vemos em todas obras de fantasia. Leonel é corajoso e arrisca filosofia, arrisca inserir conceitos difíceis não só para enriquecer a obra mas também para torná-la diferente.






O livro tem como vilã A RAINHA Titânia, um ser supremo em todos aspectos. Sua vontade é a mais forte, ela é a mais bela e comanda todos os elfos. Impossibilitada de vir à terra ela conta com Emanuel Montague, um humano que, mesmo desprezado pela Rainha, pega seu poder emprestado e se torna seu campeão. Emanuel faz tudo que é necessário para abrir o portal que liga Arcádia à Terra.

A obra está bem construída, porém encontrei alguns pontos que ficaram um pouco deslocados. Nicole é uma jovem que, em sua história, sempre foi vítima de lendas urbanas e abduções. Leonel justifica isso dizendo que o mesmo aconteceu com Sibille Strauss há séculos atrás, e que sempre há uma rainha (não entendi bem isso ou sua relevância na história), porém senti que ficou mal explicado e essa é uma das poucas partes do livro que não foi explorada e que não teve profundidade o suficiente para me convencer, de resto Leonel cumpre seu papel muito bem e compro seu universo.

Em outras palavras, O Código Élfico é um livro de fim do mundo com muita fantasia, ficção e filosofia. Leonel é ousado o bastante para mudar o status quo, filosofar e abordar bons conceitos com roupagem nova e faz isso muito bem. É uma obra bastante pretensiosa e extensa, não pela quantidade de páginas, mas sim porque o autor aborda MUITOS elementos fantásticos e, no geral, consegue lidar muito bem com todos e ligar os pontos de forma coerente.

site: http://www.cantofantastico.com.br/2016/03/resenha-o-codigo-elfico.html
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Danilo 08/09/2015

O Código Élfico
Apesar de um começo meio confuso e de interlúdios cansativos. O Código Élfico mostrou-se do meio ao fim do livro o seu verdadeiro potencial.
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Ferdie 06/08/2015

Sensacional!
Admito que fazia tempos que não pegava um livro escrito de uma forma tão "fora da caixinha". Amei cada pequeno detalhe e realmente foi triste ve-lo chegar ao fim, mas afinal: " saudade é relutar contra o mundo". Mto bem escrito e épico. Super recomendo.
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Rosana 13/07/2015

Cansativo
Não gostei cansativo e confuso me perdi na leitura por várias vezes.
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Laís Helena 29/06/2015

Resenha do blog "Sonhos, Imaginação & Fantasia"
Nicole Manzini se vê obrigada a retornar a Santo Ossário, a cidade onde nasceu e da qual guarda más lembranças, após todos os seus planos para fugir dela darem errado. Ao mesmo tempo em que tenta se restabelecer, procura, com a ajuda de Felix Kowalski, desvendar o mistério que cerca as atitudes de seu pai, atualmente preso em um manicômio. Enquanto isso, em Arcádia, Astarte acaba de completar seu treinamento em arquearia élfica, e agora deseja conhecer sua mãe, também rainha dos elfos, mas descobre que ela não era quem esperava, e que todo o seu treinamento nas artes élficas eram apenas etapas nos planos dela de invadir a Terra e escravizar os humanos.

Com essa premissa, a trama demora um pouco a engrenar, mas a partir de determinado momento a narrativa fisga o leitor, nos inserindo em um mundo muito interessante, apesar de seus defeitos.

Um dos grandes pontos positivos do livro é a maneira como os elfos são representados. Ao contrário do que acontece em outros livros, que normalmente representam os elfos como seres superiores moralmente, neste eles se degeneraram, tornando-se criaturas fúteis e que além disso são capazes de tudo para atingir seus objetivos: escravizar a humanidade. Apesar disso, porém, achei que a questão dos elfos poderia ter sido melhor explorada, e suas motivações mais bem embasadas. Senti falta de um personagem elfo importante, além de Astarte, para mostrar melhor como funcionava a sociedade dos elfos.

Outro ponto da história que merecia mais atenção eram os personagens. Embora tenham personalidades e sejam interessantes, precisavam ter suas crenças e motivações melhor trabalhadas, especialmente no caso de Astarte, que tinha o potencial de render uma boa discussão à história, estando em um mundo desconhecido e após descobrir que tudo aquilo em que acreditava era uma mentira. A aversão de Nicole a armas também foi algo que me incomodou, pois isto é mencionado várias vezes no livro e a explicação dada pelo autor não parecia justificar uma aversão tão forte. Afora isso, entretanto, ela é uma boa protagonista, embora Felix tenha sido o único personagem realmente memorável.

“– Se você entender chocolate, entenderá a humanidade – proferiu a garota. – É gordo, cercado de propaganda, doce demais. Faz mal e domina tudo que toca. Mas qualquer um que não goste de chocolate é indigno de confiança.”

Os vilões, Salomão Manzini (pai de Nicole) e Emanuel Montague também são interessantes, e gostei da maneira como seu fanatismo pela Rainha da Beleza, a rainha dos elfos, foi representado, assim como o contraste traçado entre os dois: Salomão irracional e impulsivo, Emanuel disciplinado e dedicado, ainda que ambos não deixem de ser fanáticos.

A magia que nos é apresentada é interessante, mas sinto que faltou um bocado de explicação para torná-la lógica dentro do universo do livro. Além disso, há diversos momentos em que é usada como uma resolução fácil para alguns dos problemas. O autor também insere lendas urbanas na história, mostrando uma forte relação entre elas e Nicole, mas em nenhum momento essa relação é explicada de maneira satisfatória, e esse detalhe, apesar de interessante, não parece fazer sentido dentro do universo criado pelo autor.

Outra coisa que ao meu ver comprometeu a verossimilhança foi a ambientação. Santo Ossário é uma cidade pacata de interior, que atrai muitos turistas e famosos devido ao seu ar excêntrico e inusitado. Porém, a cidade é inusitada demais, quase isolada do resto do mundo, e acabou não convencendo como um cenário que poderia realmente existir.

Em terceira pessoa, a história é contada sob o ponto de vista do narrador, em vez de se ater a um único personagem por capítulo. Apesar de esse não ser meu estilo favorito, serviu bem à história, e não é uma narrativa ruim, pois ao contrário do que se vê em outros livros de novos escritores, todos os acontecimentos nos são mostrados, e não apenas contados, o que é muito importante para a imersão do leitor.

Não encontrei erros de revisão, e o desfecho, apesar de um tanto apressado (e, em alguns pontos, como já citado, um pouco fácil), foi interessante, fugindo um pouco do que eu esperava.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2015/06/resenha50.html
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Alessandra @euamolivrosnovos 29/05/2015

Loucura, loucura, loucura.
Se você está se perguntando porque coloquei este título na resenha de hoje, você terá errado a resposta ao pensar que sou fã de um certo apresentador por aí. A verdade é que "O Código Élfico" de Leonel Caldela é um livro muito complicado de se entender, porém com uma boa história de se ler.

São muitas as perspectivas abordadas nesta obra, mas todas giram em torno da história base, que pude compreender depois de umas 250 páginas (risos): a raça humana sempre foi escravizada pelos elfos, apesar de diversos portais para a terra élfica - Arcadia - terem se fechado. Diversos cultistas, adoradores da Rainha Titânia, pregam suas atrocidades, cultuando a beleza da forma mais vil imaginada. Mortes e destruição passam pelo caminho daqueles que não compactuam desta devoção, e pior, daqueles que zelam pela doutrina sanguinária também. Não há escapatória, apenas a vontade da Rainha da beleza é capaz de determinar o destino de todos, moldando o mundo a seu bel prazer.

É neste contexto muito louco que conhecemos a história de Nicole Manzini, uma garota que desde pequena se viu cercada de insensatez por toda parte. Antiga moradora da cidade de Santo Ossário, para qual todos acabam retornando, a menina viveu lendas urbanas, foi alvo de concursos de beleza desde pequena, viu a morte de perto várias vezes e, por pura sorte, acabou sobrevivendo a uma chacina em sua casa juntamente com seu pai, considerado extremamente perturbado e trancafiado em um manicômio judiciário.

Salomão Manzini, seu pai, era um dos adoradores do culto à Rainha, sendo conhecido como Estripador das Hortênsias, promovendo caçadas de pessoas necessárias aos sacrifícios em prol da beleza. Sua loucura era tanta que se auto intitulava "O Dragão", herói da Rainha, com sua máscara de ouro, cubo e espada, capaz de moldar o mundo e impor sua vontade contra o desejo dos outros.

Voltando, Nicole era abduzida desde criança por homens esqueléticos e quando retornava a Terra notava terem se passado horas ou dias desde o rapto. Não havia como se mover, falar, gritar. Apenas esperar a devolução de seu corpo para que continuasse seguindo sua vida. Eis que por ironia do destino ela acaba retornando a Santo Ossário e é aí que sua aventura infeliz se inicia de verdade.

Neste meio tempo conheceremos Emanuel Montague, novo cultista e adorador da Rainha desde a prisão de Salomão. Tão maníaco quanto o antigo, sua história é ainda mais macabra e engloba a vida de seu irmão Abel, considerado louco pela cidade inteira, que se veste com uma fantasia de elfo desde pequeno e insiste em acusar o irmão de diversas barbáries.

Conheceremos, também, o querido Felix Kowalski, que com certeza já superou o Rambo e muitos outros descarregadores de munição nos filmes de ação. E, finalmente, saberemos a história de Astarte, o príncipe dos elfos, e como sua vida foi capaz de conectá-lo com a saga de Nicole.

Acho que isto é tudo o que posso contar a vocês sem spoiler algum. Leonel Caldela escreveu um bom livro, mas se você se deixar levar pela confusão desta obra e pelo arrastar dos acontecimentos jamais saberá como ela termina. Já aviso que é um livro grande, então o coloque em sua meta de leitura e o saboreie um pouco a cada dia.

site: www.euamolivrosnovos.blogspot.com.br
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Carpe Libri 23/02/2015

O livro conta a história de Nicole Manzini, uma jovem estudante da universidade na Europa que, após sérios problemas por lá, se viu obrigada á voltar á sua terra de origem: Brasil. Ao chegar no velho casarão de sua família, localizado na cidade de Santo Ossário, ela conhece Felix Kowalski, um jovem que tem como objetivo na vida resolver um caso "paranormal" que envolve seus amigos que desapareceram. Após alguns dias na mansão, ela começa a descobrir muitas coisas estranhas, o que a leva a fazer uma investigação profunda sobre o próprio pai. Felix com um forte pressentimento de que isso vai ajudá-lo na própria busca por respostas, decide acompanhá-la nessa missão.
Enquanto isso, no mundo paralelo chamado Arcádia, Astarte está sendo treinado pelos melhores mestres do seu mundo. Porém, Astarte é um elfo, mas não um elfo comum, ele é o principe dos elfos.
Certo dia, ele descobre que o seu destino é abrir o portal entre Arcádia e a Terra para que a deusa possa vir á Terra com o objetivo de escravizar a raça humana. Contrariando a vontade da sua mãe e de seu povo, ele foge e conhece Nicole. Á partir daí juntos, eles tentam salvar a humanidade da grande invasão élfica, que promete acabar com a humanidade.
Devo confessar que o livro chamou minha atenção desde o dia em que bati os olhos na bela capa e no título. Quando comecei á ler, tive a certeza de que eu iria amar a história! Me perdoem se estou sendo muito "puxa-saco", mas eu amei esse livro de todo o meu coração. Caso queira saber se este livro é realmente bom, peço que leia atentamente essa resenha.
A narrativa já começa com uma pitada de terror que me deixou muito ansioso para o que viria pela frente, já que eu tinha algo mais levado para o lado da fantasia em mente, mas ao longo da leitura percebi que vários gêneros se encontram de forma fantástica e harmoniosa. O texto é leve e de fácil compreensão, narrado em terceira pessoa. O autor utiliza o vocabulário de forma inigualável, deixando a narrativa rica e interessante. Não entendo muita coisa sobre fontes ou gramática, mas o tamanho das letras é perfeito para ler tranquilamente. Uma das coisas que me deixou muito feliz foi a revisão, porque não havia erro ortográfico algum durante todo o livro! Fiquei impressionado com isso. É óbvio que não li o livro apenas para procurar erros ortográficos, até porque isso acontece durante a leitura de forma natural (pelo menos comigo), mas n’ao encontrei UM erro sequer.
Sobre os personagens: são super cativantes. Existem livros onde os personagens são clichês demais ou não têm uma personalidade bem definida ou então que você não consegue acreditar que um autor teve a capacidade de chamar os dito cujos de personagem. Em O Código Élfico os personagens são tão bem criados que é como se eles estivessem vivos. Como se não houvesse um narrador contando-nos a história. É dificil ver algo assim em livros, e principalmente em livros nacionais. Enfim, os personagens de Leonel Caldela conseguiu superar personagens de varias series de livros famosos. Vou falar um pouco sobre algum deles.
Temos Nicole, uma garota que é uma espécie de celebridade malígna, pois todas as pessoas más (como seriais killers, por exemplo) conhecem seu nome e a tratam como se fosse uma ídola. Tudo isso por causa de algo relacionado á seu pai, algo que aconteceu quando ela ainda era uma criança. Nicole tem um jeito marrento de ser, além de ser inteligente e muito respondona. Conhecemos Felix, um cara bacana, especializado em armamentos e coisas relacionadas ao exército (até porque ele foi soldado do exército... mas vocês verão no livro.) e que tem um bigode muito cômico. Detalhe: ele é ruivo, mas não pense que ele é como um "Rony Weasley". Ele é muito inteligente e tem uma relação com seus amigos que simboliza a VERDADEIRA amizade que poucas pessoas têm hoje em dia. Além deles, tem o Astarte. No início do livro você percebe que ele tem uma forte personalidade á partir do momento que ele se recusa a obedecer a Rainha e começa a questionar muitas coisas. Seu relacionamento com Nicole é meio confuso pra ele com toda a questão de salvar a humanidade em suas costas. Não posso falar muito senão sai Spoiler, mas tenham certeza de que ele é um ótimo personagem, pois ele sabe lutar muito bem e tem uma mente espantosa.
A história em si, é muito boa. Eles têm um objetivo, têm os obstáculos e têm um final assim como todos os livros que lemos desse gênero, mas o que O Código Élfico tem de especial são as partes "chatas". Entendam que quando digo partes "chatas", estou me referindo áquele momento de um livro em que a narrativa desacelera e faz com que o leitor se canse e leia uma outra vez ou então durma durante a leitura. O livro tem pouquissimas parte "chatas", no máximo duas ou três. Isso é perfeito para pessoas que buscam ação e aventura em um livro.
Também devo ressaltar que Leonel Caldela, nesse livro, dá de Dez á Zero em muitos outros livros famosos e internacionais. É por esse motivo que sinto orgulho de ser Brasileiro ao saber que existem escritores/pessoas como ele, que mostram que o mundo não é baseado apenas nos E.U.A ou outro país que não seja o Brasil. Um ótimo exemplo disso são os livros do Raphael Draccon, que fazem sucesso fora do país.
Sobre a capa do livro, tenho apenas uma palavra para descrevê-la: mistério. Como ela havia chamado minha atenção, eu queria ler o livro com o objetivo de saber o seu significado. Ela é muito linda, a fonte utilizada para o título, as cores pastéis em contraste com o vermelho e o desenho de algo parecido com um corpo humano, células e corvos. Ela é um completo mistério. Confesso que ainda não decifrei oficialmente a capa, mas tenho ideia do que seja. Se você ler e descobrir o que significa, peço por favor que me avise. Mas, se eu não estiver errado [SPOILER] ela diz respeito á criação de Astarte no laboratório, ou algo relacionado ao código que foi dado aos cientistas para sua criação. [FIM DO SPOILER] Apenas sei que a Editora Fantasy - Casa da Palavra fez um trabalho explendido com esse livro maravilhoso que acabou resultando em um trabalho muito bom.
Para finalizar, o livro é fascinante, com uma trama bem construída. Foi dificil terminar de lê-lo. Ele [e o tipo de livro que voc”e deseja e anseia por uma continuacao. Uma boa notícia é que achei algumas pontas soltas na história, que deixou uma esperança sobre um segundo livro (espero que isso realmente aconteca). Agradeço a paciência de todos que conseguiram chegar até o final da resenha! Até mais!
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Art 02/09/2017minha estante
Enfim uma resenha que diz exatamente o que senti. O livro tem uma ótimo proposta, mas se perde no meio do caminho e perde pelo exceção. Além de que me pareceu um tanto quanto preguiçoso as habilidades sendo adquiridas de forms milagrosa e toda aquela viagem chata de força da vontade. Poderia ter sido melhor elaborado, além de bem mais curto.




Nathália Magus 09/07/2014

Eita livrinho complicado
Bom, Não sei se um dia, o Autor vai ler isso.
Mas enfim, eu escrevo para quem está interessado em ler o livro e deixo apenas as impressões que tive.
O código Elfico é um livro complicado sim. Mas Que eu consegui ler até o final. Já tive vontade de abandona-lo no meio do processo, mas a curiosidade de saber como ele iria terminar, e a pressão da biblioteca em querer que eu devolva (srsrrsss), me motivou bastante.
MAs é um bom livro. Foi bem escrito, a historia tem um bom final e realmente valeu o esforço da sua leitura.
A Nicole, a mocinha e protagonista, é uma sortuda, pois sobreviveu a várias histórias em que são na verdade, lendas urbanas.
Astarte é um elfo que foi criado de um jeito bem peculiar, mas não posso dizer como para não soltar spoilers.
A historia mistura terror, muita ação, magia pra caramba e me fez ver os elfos de uma outra maneira.

Mas por outro lado, eu sinto que logo, vou me esquecer destes personagens, pois nenhum deles me cativou, a ponto de querer desenhar uma fanart, ou mesmo, falar para algum amigo que aquele foi meu personagem predileto. Pois nenhum personagem realmente me conquistou.
E se um dia eu toparia ler outro livro do Leonel Caldela? Sim.
Toparia, mas teria que ler a sinopse primeiro. hehe.
E é isso.
Vou nessa. espero que gostem.
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