O Começo de Tudo

O Começo de Tudo George R. R. Martin




Resenhas - O Começo de Tudo


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Alvaro Hendrick 30/09/2016

Absurdamente entediante
Confesso que criei expectativas quanto a este livro por causa do meu grande apreço por contos e histórias curtas. Wild Cards 1 é o livro que tinha tudo pra ser bom, mas fica só na promessa. O universo criado é extremamente rico e as barreiras pra inventividade deveriam ser ultrapassadas, mas a impressão que fica é, simplesmente, de presunção. Escolheram focar em uma infinidade de assuntos políticos ou ridiculamente desinteressantes pra encher linguiça (?). Eu continuei lendo o livro até o final com a esperança de histórias interessantes, mas acabava fazendo scanning pra acabar o mais rápido possível.

De todos os contos, só consigo destacar três realmente bons: "O Dorminhoco", "A noite longa e obscura de Fortunato" e "Interlúdio Quatro".

Continuarei a ler os outros livros pois vi resenhas que dizem que, ao contrário desse, são realmente envolventes. Mas vou passar um bom tempo com essa (péssima) ressaca literária.
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Victória 13/01/2022

Altos e baixos, mas que vale a pena
Primeiro livro da Maratona Literária de Verão #RevolucaoMLV
Missão 1 Espiões - Um livro que você sempre diz que vai ler mas nunca lê.

Acho que não teria livro melhor pra essa missão do que esse, que comprei em 2016 e venho enrolando pra ler desde então.

O livro começa sim bastante enrolado e confuso, mas depois que venci as primeiras 40 páginas foi uma ótima leitura.
Achei incrível a premissa de ter pessoas com super poderes influenciando nos eventos da história dos EUA.
A parte histórica é muito bem construída, misturando acontecimentos e marcos reais com explicações fictícias.
Muito legal como foram abordadas tramas políticas, preconceito com minorias e propaganda em meio a todo um panorama de ficção científica.

Por ser uma antologia, tem contos que são mais legais que outros e dá aquela vontade de saber mais depois que eles acabam, e alguns que são bastante confusos na narrativa. Mas apesar de serem de autores diferentes, a maioria são interligados.

Vou ler o segundo livro porque fiquei curiosa, mas vou parar nele porque 28 livros é coisa demais.
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Robbie5 30/03/2022

Não gostei, mas recomendo
Particularmente, eu não gostei do livro
Mas isso é um mais pra um problema meu
Não é o tipo de livro que eu gostaria
Não era oq eu tava esperando
Não cumpriu minhas expectativas
A escrita de alguns autores são boas
Mas não chega a valer a pena o livro todo por 3 ou 4 contos
Mds tem alguns contos que são extremamente massantes e chatos
Essa é uma daquelas obras q é mt difícil de imaginar por ser tão megalomaníaco a coisa
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Aécio de Paula 26/08/2019

Wild Cards # volume 1
Eu acredito que a probabilidade de alguém desistir deste livro é enorme! Não foi feito para ser devorado, mas analisado com carinho. No EUA, nesse ano, saiu o volume 27. Um grupo de escritores se uniram para criar essa série que, na verdade, era para ser um RPG de video game. Cada um escreve uma parte, ou contos, e o George Martin recolhe e edita a história. De fato, parece um texto preguiçoso, feito às pressas, de escritores que no final do expediente vão lá na escrivaninha e resenham alguma coisa. É uma série estranha e louca! Por isso que gostei. A série é sobre um vírus alienígena que é lançado sobre os céus de Nova York e arrasa a humanidade, e boa parte dos sobreviventes se tornam mutantes, com bizarras deformidades. Criam-se dois grupos: Curingas e os Ases. O mundo virou um caos. Cada qual quer sobreviver a seu modo. Não é uma série de super heróis de capas lutando contra o crime. Se fosse eu tinha desistido. Mas o que se espera é tentar sobreviver.
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Grillo_silva 03/08/2016

Enrolado demais!
Terminei!(24/30): Wild Cards - O começo de tudo - Livro 1. Escrito (é mais ou menos) por George R R Martin e publicado pela editora Leya. Sobre a história: você acompanham como seria a terra (na sua maior parte do tempo em New York) caso um vírus alienígena caísse sobre a população. Este vírus tem o poder em transformar você rum um Ás (igual do baralho) que tem super poderes, como super forma, poder de voar (superman???), ou te transformar em um coringa (do pôquer, não do batman), que tem alguma deformidade terrível e é rejeitado pelo resto da sociedade. Ah! Esqueci de falar que a maioria da população morre com vírus, não vira nem Ás nem coringa. Isso não é spoiler pois está na orelha do livro tá. Fato é que cada capítulo do livro é escrito por um autor, o próprio George Martin só escreve dois capítulos. Alguns autores são interessantes de acompanhar mas a maioria é entediante pra dizer o mínimo. Sobre o livro: a editora Leya sempre faz umas capas legais e a deste livro não foi diferente. O tamanho do livro também ajuda. A fonte é pequena, mas imagino que ela foi escolhida pois se fosse um pouco maior o livro pularia de 480 páginas para umas 600 fácil fácil. Conclusão: nota 2 de 5 possíveis. Imaginava muito mais, principalmente por ser leitor de GOT, eu sei que a temática é bem diferente, mas o livro é tão arrastado para ler que vai ser rapidamente esquecido na minha cabeça. Sorry.
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Eclipsenamadrugada 21/07/2016

Não me empolgou.
Sendo assim 2 estrelas
tá ótimo
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Leonardo787 07/09/2013

Muito fera.
Viciante e divertido.
O Croyd foi algo bem legal no livro.
Partes políticas, achei meio cansativo.

Recomendo.
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Júlia 10/08/2020

Poderia ser melhor
Um livro com uma ideia muito boa, mas com problemas de qualidade em função da falta de coesão entre as escritas dos autores. Provavelmente faltou um esforço editorial maior durante a revisão/copidesque pra tornar tudo mais homogêneo.
Em Wild Cards, somos apresentados a um vírus alienígena que, uma vez em ação na Terra, concede a certos humanos, denominados ás, a capacidade de executar feitos incríveis e aos azarados, denominados curingas, apenas dor e lamento. Existe muita política e história por de trás de diversos contos que nos mostra como a situação evolui a partir daí e como a sociedade passa a lidar com esses indivíduos. A similaridade com X-Men é impossível de ignorar, claro. Ainda assim, funciona em boa parte dos contos. Alguns deles apenas são muito tediosos e mal desenvolvidos.
A falta de protagonistas do sexo feminino também incomoda um pouco. Foi só ao ler o conto da Garota Fantasma que percebi que havíamos tido apenas uma ou duas personagens femininas relevantes desde Blythe, que foi de fato a única que se mostrou realmente interessante.
Ainda assim, o livro é divertido.
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Carlos 12/10/2013

A premissa da história é muito boa, permite um infindável leque de possibilidade (tanto que são vários os livros derivados/continuação deste).
Por não se tratar de uma obra escrita inteiramente pelo G. Martin (ele escreve alguns contos, mas a maioria é escrita por outros escritores - tendo como base o primeiro conto), o estilo dos contos (histórias) varia um pouco, mas são todos excelentes.
Realmente, fiquei com vontade de ler os demais livros da série Wild Cards.
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Danny 05/06/2014

Wild Card - Dentro desse mundo!
Pra começar eu simplesmente,adorei a forma como todos os personagens são tão humanos...sentimentos verdadeiros que todos nós sentimos vez ou outra na vida.
Não são simplesmente heróis e vilões,são essencialmente humanos.
Vale a pena prestar atenção nos nomes dos personagens ,porque vez ou outra eles voltam a história e te surpreende.
A dor,a humilhação dos curingas...você sente.
A alegria, o furor dos ases você também sente, é maravilhoso o modo como foi escrito este livro.
Quer ver personagens reagindo como você ou eu reagiria,leia esse livro.
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Acervo do Leitor 01/02/2018

Wild Cards – O Começo de Tudo #1 | Resenha | Acervo do Leitor
Caráter. Alguns definem como aquilo que se faz quando ninguém está vendo. Hereditário ou adquirido? Na verdade, independente de sua “origem”, caso você queira saber o caráter de alguém ponha dinheiro ou poder em sua mãos. Essa complexa obra é sobre a revelação de quem as pessoas realmente são quando tiradas de sua zona de conforto ou anonimato e fantasticamente expostas ao “holofote”. Sobre o que são ou podem vir a ser, assim como a reação daqueles menos afortunados. É sobre preconceitos, ignorância, ganância, sorte, azar e é claro…”super-heróis”!

“As pessoas não são muito legais garoto. Não quando você realmente as conhece.”

Era uma vez Takis, um planeta bem distante do nosso determinado a erradicar qualquer deficiência física e mental assim como elevar toda a sua população ao status de “super-seres”. Pesquisadores de Ilkazam, uma proeminente família deste mundo, desenvolveu um Xenovírus que prometia tal milagre, mas havia altos riscos. Evitando disseminar uma praga ao invés de uma cura milagrosa, seus olhos se voltaram para um pequeno planeta azul chamado Terra. A genética compatível entre humanos e Takisianos tornou nosso mundo o “recipiente” ideal para tal experimento. Uma bomba contendo tal vírus é enviado a Terra, mas um heróico Takasiano embarca junto em uma jornada para avisar, nós terráqueos, do perigo iminente. Seria tarde demais? Talvez não. A “bomba” cai nas mãos de alguns inescrupulosos que ameaçam a humanidade. Mas a Terra pode contar com Jetboy, um aviador herói da Segunda Guerra Mundial que promete impedir tal catástrofe. Mas o herói falhou…

“Ele estava com 6 anos quando Jetboy explodiu sobre Manhattan, havia crescido com medo do vírus, com a memória dos 10 mil que morreram no primeiro dia do novo mundo.”

O vírus se espalhou cobrando um preço caro demais. Milhares morreram e tantos outros foram afetados drásticamente. Nove entre dez sobreviventes tiveram sua genética alterada. Alguns assumiram formas repugnantes, dolorosas, inconvenientes ou até mesmo patéticas. São chamados de “Curinga”. Outros tiveram valências físicas e/ou mentais ampliadas. Telepatia, invulnerabilidade, super-força, longevidade e etc. São chamados de “Ás”. Entre sortudos e azarados vemos surgir o que há de mais deplorável na humanidade. Esqueça o mote que “com grandes poderes vem grandes responsabilidades”. Com grandes poderes, ou deformidades, não vem nada alem do que já estava destinado a aflorar em você. Alguns em benefício próprio, poucos tentando ser referência, entre muitos que só pensam em sobreviver nesta nova Terra, não há uma esfera da sociedade não afetada. Política, cultura, medicina e a ética nunca mais serão vistas da mesma forma.

“- Resgatar algo do desastre. Usar esses dons para melhorar a condição humana.
– É assim que começa, mas terminará assim? Minha experiência com super-raças, sendo eu mesmo membro de uma, é que pegamos o que queremos e o diabo pega todos os outros.”

SENTENÇA

Essa aclamada série possui uma premissa genial mas uma execução apenas mediana em seu primeiro volume. Repleta de altos e baixos não deixam muito claro qual será o “tom” adotado nos próximos livros. Como um mosaico de contos interligados em um rico mundo criado por Martin e cia. somos apresentados a uma crítica ácida e sutíl da América pós-Segunda Guerra ao longo de 35 anos de história. Não espere histórias eletrizantes de “super heróis”, grandes batalhas e ação. Mais fácil encontrar “pérolas” genias como a crítica ao MaCartismo americano, que buscava incessantemente comunistas, e porque não, super-homens subversivos em qualquer canto. Mesclando uma galeria de personagens carismáticos com os “Quatro Ases” e o grande “Tartaruga” com vários que despontam para o anonimato não serei injusto em minha crítica. Apenas um primeiro volume de uma série com mais de 30 anos e 22 volumes que merecem mais atenção e aprofundamento antes que eu possa dar minha sentença final. Terei que ler os próximos volumes para saber se nas próximas histórias os autores estarão mais para “Ases” do que para “Curingas”, porque o primeiro volume ainda não me convenceu.

site: http://acervodoleitor.com.br/wild-cards-1-resenha/
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LT 20/11/2018

Boa tarde galera! Hoje eu trouxe o início de uma saga que comecei a ler um bom tempo atrás e recentemente li o terceiro livro, bastante empolgante por sinal. Wild Cards começa após a segunda guerra mundial e mistura a história da humanidade a partir do pós guerra com um universo digno dos quadrinhos.

Vamos conhecer mais desse mundo criado por diversos autores.

QUOTE: "As pessoas não são muito legais garoto. Não quando você realmente as conhece." [...]

Logo após o fim da guerra, uma nave alienígena vem em direção à Terra para fazer "testes" científicos. Eles criaram um vírus capaz de alterar geneticamente os humanos e isso pode ou não acabar com a vida na Terra.

Tachyon veio junto com a nave para tentar impedir que o vírus seja espalhado na atmosfera, mas chega tarde demais. Jetboy, herói da guerra, tenta impedir que a bomba que contém o vírus exploda, mas acaba morto e o vírus toma os céus de New York. A partir daí, a vida na Terra nunca mais será a mesma.

90% dos afetados pelo Carta Selvagem morreram instantaneamente, 9% adquiriam alguma deformidade ou anomalia bastante inconveniente, foram chamados de curingas e o 1% restante, deu sorte, ganharam alguma habilidade sobre humana que os fez ficarem conhecidos como ases.

QUOTE: “Ele estava com 6 anos quando Jetboy explodiu sobre Manhattan, havia crescido com medo do vírus, com a memória dos 10 mil que morreram no primeiro dia do novo mundo.” [...]

Acontecimentos históricos, envelhecimento dos personagens, pessoas comuns, descobertas tecnológicas, avanços da medicina... esses itens, em suas verdadeiras épocas, também afetam o enredo e Wild Cards tem muito disso, é como uma HQ de super heróis com uma temática bem mais séria.

Como não poderia deixar de ser num livro do Martin, a quantidade de personagens é enorme e o mesmo é separado em contos. Cada um de um autor, que vão alternando os pontos de vista a cada capítulo (Alguma semelhança com Game of Thrones?). Como exemplo do efeito do vírus, Croyd Crenson é um dos primeiros a ser apresentados, a habilidade dele é no mínimo estranha. Ele consegue ficar longos períodos de tempo acordado e após isso, hiberna. A cada vez que acorda, Croyd está com outra aparência e outro poder ou anomalia completamente aleatórios o que muitas vezes torna sua vida um inferno.

Há também um grupo que ficou conhecido como "Os quatro ases", e é onde entra o personagem da capa do livro, Golden Boy, que se tornou praticamente um semi deus. A história desse grupo acaba virando o centro das atenções no livro, pois os governos acabam interessados em seus poderes. Como o fim da guerra ainda é recente, a tensão política é grande e esse cenário influi muito no desenrolar do livro com diversas reuniões do grupo com os governantes dos Estados Unidos. Alguns outros ases são mostrados e acabam retornando nos volumes subsequentes da saga.

Um ponto mais sério tratado aqui é a forma de vida dos curingas, que à maneira dos autores, mostra dificuldades que as pessoas no mundo real também passam. Isolamento, preconceito, violência, sofrimento, pobreza, condições de vida bem abaixo do aceitável. É assim que muitos dos curingas são mostrados na série simplesmente por não terem tido sorte com o vírus e cabe a eles tentar sobreviver nesse "novo e cruel mundo". Eu diria que é a parte um pouco mais "realista" do enredo mesmo que de maneira diferente, pois existem essas condições de vida mesmo no mundo real, já existiam na época e ainda existem hoje em dia.

A fórmula com vários autores nos traz uma experiência diferente de leitura, alternando além de pontos de vista, capítulos excelentes e capítulos mais lentos no seu desenrolar, o que acaba pedindo uma certa paciência em alguns momentos. Entretanto, existe uma explicação para tudo isso e não atrapalha o enredo, pois como os personagens compartilham o mesmo universo, diversas vezes há encontros entre eles em momentos muitas vezes críticos e entendemos o motivo de certo personagem ter percorrido aquele caminho.

A edição da Leya ficou bem legal, a capa combina perfeitamente com o enredo e mostra Golden Boy segurando o que a princípio eu pensei ser um martelo enorme, mas se trata de um canhão de tanque de guerra. Com páginas amareladas e uma fonte de bom tamanho, alterna entre capítulos mais longos e curtos, dependendo de quem está no centro das atenções no momento. Ao final temos um texto que conta um pouco sobre o processo de criação desse universo enorme.

No Brasil atualmente a série conta com 9 livros lançados (já estou com todos eles :p rsrsrs). Mas originalmente a série atualmente conta com 23 livros e foi confirmada para ser adaptada em um seriado de tv, o que já me deixa ansioso para assistir, pois há inúmeros personagens que quero ver em ação.

Essa é uma leitura que vale muito a pena, estou para começar o quarto volume e digo, é empolgante o desenrolar da saga. A quantidade de personagens interessantes só aumenta e com o passar das épocas as coisas também vão mudando, a forma de pensar das pessoas e tudo isso só enriquece mais a leitura que sem dúvida é uma ótima escolha.

Bem galera, vou ficando por aqui, espero que tenham curtido essa primeira resenha sobre Wild Cards. Logo mais falarei dos próximos volumes.

Até a próxima semana!

Resenhista: Júlio César.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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V1nim0ura 26/10/2019

Leitura fantástica
Eu não estava esperando tanto dessa leitura e me surpreendeu muito positivamente. Os escritores construíram todo um universo extremamente complexo e exploraram ao máximo tudo. Cada conto por si só já é completo, e ao mesmo tempo dá espaço para todo um desenvolvimento. Recomendo muito a leitura e mal posso esperar para ler as sequências (que são MUITAS). Gostei de todos os contos e só não dou 5 estrelas porque o começo ou o meio de alguns geralmente é um pouco cansativo.
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Nerd Geek Feeli 20/08/2014

Wild Cards – O Começo de Tudo
Wild Cards é chamado pelos fãs de Romance Mosaico. Você não irá se deparar com uma leitura contínua do começo ao fim. O livro é composto por vários contos de autores diferentes. Todos dentro do mesmo universo ficcional, porém focando em personagens e eventos diferentes.

George R. R. Martin se tornou muito popular com As Crônicas de Gelo e Fogo. Por isso mesmo,qualquer coisa com seu nome é venda certa. Porém, não se deixe enganar. Apesar do nome do autor constar em letras garrafais na capa do livro, ele não o escreveu todo. Apenas alguns contos e editou o resto.

[...]

Uma das grandes sacadas de Wild Cards foi justamente buscar uma origem em comum para todos os super seres. Diferente do que vemos nos conhecidos heróis da Marvel e da DC, este tipo de abordagem fornece uma credibilidade maior para o cenário, tornando tudo mais crível, mesmo que suas histórias sejam fantasiosas.

Como único ponto negativo, a trama é contada citando-se muita informação da cultura americana com a qual não estamos habituados. Referência a fatos e pessoas que, de ordinário, passam longe de nosso conhecimento.

Isso para mim trava um pouco a leitura, pois temos de ir buscar as referências para uma total compreensão da trama. Um glossário no fim do livro fez falta.

Ainda assim, Wild Cards é uma excelente obra, perfeito para quem quer conhecer toda uma nova gama de heróis. Até mesmo para quem não acompanha ou gosta dos icônicos heróis de quadrinhos, este livro se constitui num ótimo romance de ficção. E há muita história ainda pela frente. Vamos aguardar os próximos livros.

Leia esta resenha completa no link abaixo:

site: http://nerdgeekfeelings.com/2014/01/27/livro-wild-cards-o-comeco-de-tudo/
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Oscar30 19/11/2021

A base de uma longa saga
Acho que existem duas formas de se analisar este livro. A primeira é vendo o livro como um todo, e a segunda é separando cada um dos contos como uma peça de um autor diferente.

O ponto mais importante: eu amei o universo que criaram, mas não posso dizer que achei o livro a altura de sua proposta.

Não digo que o livro é ruim, ele me fez ir a procura de suas continuações e me interessar pela maioria dos personagens, mas a obra é um fruto dos anos 80 e quando vai falar de temas como discriminação ou tenta criar uma atmosfera madura acaba mostrando uma narrativa que não envelheceu bem, não chega a ser um problema por ser injusto querer cobrar uma narrativa que seja parecida com os dias de hoje, porem, alguns clichês da época estão mais presentes aqui do que em outras obras podendo causar algum estranhamento. Principalmente quando iam colocar violência ou temas sexuais na narrativa, se destacavam de forma negativa.

Uma das coisas que eu gostaria que tivessem se focado mais nessa parte são os coringas, que ainda que tenham muito destaque nos outros livros, nesse a falta do ponto de vista deles faz com que parece que só estão contando metade da historia, entendemos que ele são deformados e banidos do resto da sociedade, mas nunca mostram o ponto de vista deles.

O livro acertou apresentando os personagens que vão ser destaque nos próximos volumes. Desde Dr. Tachyon, o alien que se considera responsável pela tragédia, Jack Braun, que começa como um estereótipo de jogador de futebol americano babaca e aos poucos passa por uma evolução interessante, o Tartaruga (que apresenta a melhor historia, essa sendo escrita pelo George RR Martin), entre outros que são incríveis, esquecíveis ou um pouco problemáticos hoje em dia.
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