Abandono

Abandono Meg Cabot




Resenhas - Abandono


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Patrícia 03/07/2013

Mix Literário
“Abandono” é o primeiro livro da trilogia de mesmo nome da nossa querida Meg. Ele traz em seu enredo a história de Pierce que teve uma experiência pós-morte e sabe exatamente o que acontece quando passamos para o outro lado. E foi com essa experiência que ela conhece o charmoso John Hayde. O misterioso rapaz a faz voltar à vida, porém, antes de retornar, Pierce recebe de presente um misterioso colar.

Começando em um novo lugar, Pierce espera manter-se afastada de tudo que a liga ao acidente e suas consequências e isso inclui Jonh. Entretanto ela está enganada, ele é capaz de encontrá-la em qualquer lugar. Pierce desconfia saber o que ele quer e uma coisa que ela sabe ao certo: John Hayden pode ser irresistível, mas ele não é nenhum anjo e muito menos que seu mundo sombrio não é exatamente o céu. Contudo, ela não consegue ficar longe dele, especialmente porque ele está sempre lá quando ela mais precisa e ao descobrir a verdade sobre seu acidente, sabe exatamente de onde John a salvou: o submundo.

A princípio o enredo não tinha me conquistado, sentia um pouco de falta do bom humor constante das histórias da Meg. Porém, aos poucos fui sendo conquistada por esse lado meio sombrio dela e acabei me encantado pela história. O livro é baseado no mito de Hades e Perséfone e é tão rico em detalhes que quando você percebe a leitura já acabou. Há outros mitos que são mencionados e, apesar de ser um livro de ficção, a autora também adicionou um pouco de fatos reais à história e, sem dúvida, Meg acertou em cheio na mistura de mitos e realidade.

O livro é narrado em primeira pessoa, o que torna mais fácil a compreensão das características dos personagens e espero ver alguns deles melhor explorados nos próximos volumes. Meg também consegue descrever o ambiente onde a narrativa se passa de forma realista. Essa obra, em especial, é muito bem descrita, principalmente quando ela passa a narrar o submundo e o mito de Hades. A riqueza de detalhes e os fatos históricos envolvidos no enredo são simplesmente maravilhosos.

Por fim, Meg nos conduziu a um mundo de mistério, suspense e amor e nos envolveu em seu enredo brilhante, nos fez viajar a cada página sem desgrudar os olhos de cada palavra, a espera de um novo acontecimento. Só me resta aguardar o próximo livro e descobrir o que Pierce nos trará de surpresas.
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Flavia 27/06/2013

Pierce Oliviera é uma garota comum de 17 anos e que aos 15 anos teve uma EQM (experiência de quase morte). Ao tentar salvar um passarinho, Pierce caiu na piscina, se enroscou na rede e ficou imobilizada, bateu a cabeça e teve uma hipotermia. Ela só se lembra de ter acordado num lugar estranho, sozinha, perdida, e se deparou com várias pessoas em filas, inclusive ela mesma, aguardando a barca chegar para levá-las aos seus destinos... Foi então que Pierce reconheceu John, um cara que ela viu pela primeira vez aos 7 anos de idade, durante o enterro de seu avô, que tentou animá-la um pouco revivendo um passarinho morto. John pesquisou pelo nome de Pierce em seu tablet enquanto ela estava arrumando confusão na fila e, ao descobrir quem era a garota, a levou para seus aposentos, lhe informando sua nova condição de morta e lhe oferecendo um chá. Pierce perdeu a barca, mas ganhou a oportunidade de fazer companhia para John pela eternidade... Como forma de gratidão, ele a presenteia com um colar misterioso cuja pedra muda de cor para indicar que o perigo está próximo, e que segundo ele a protegeria das Fúrias, espíritos que desejam se vingar de John pois não se conformam com seu destino final depois de terem morrido, e como John é um tipo de gerente do mundo inferior, elas farão de tudo para prejudicá-lo. Desesperada com a ideia de ficar presa no submundo para sempre, Pierce não tem outra reação a não ser querer fugir, e num reflexo, joga o chá quente em John e, como se tivesse sido guiada pelo colar, consegue escapar. Ela, então, acorda num hospital. Os médicos conseguiram ressuscitá-la graças a hipotermia que de certa forma a "conservou". Mas se por um momento ela pensou que que ficaria livre de problemas, se enganou redondamente... Deb, a mãe de Pierce, culpou o marido por ter sido negligente com a filha a ponto de deixá-la se afogar (e não ter demonstrado nenhuma preocupação com isso), se separou dele e resolveu se mudar com a menina para Isla Huesos com intenção de recomeçarem a vida. Escola nova, amigos novos, proximidade com seus parentes... Tudo parecia ir bem, mas John tem a incrível capacidade de aparecer quando Pierce está em apuros... Distância é algo que não parece fazer parte do vocabulário dele, e amor e ódio são palavras que andam juntas quando esses dois se encontram...

Para quem pensa já ter ouvido uma história parecida em algum lugar, bingo! Meg Cabot (diva) se inspirou no mito de Perséfone e Hades (da Mitologia Grega), usando elementos e cenários reais (e sombrios) para construir o enredo de "Abandono". Mas por favor, não espere por muitas referências nem maiores aprofundamentos (como acontece com os livros do Riordan), pois você não vai encontrar.
Pierce é uma personagem que constantemente se sente sozinha, deslocada, abandonada. Ela não tem muitos atrativos, não tem a personalidade forte, é chorona e não é muito marcante.
John é o mocinho misterioso, bonitão, sexy e muito sinistro, mas também parece se sentir mais sozinho do que nunca. Em suas poucas aparições, sempre marca presença com suas demonstrações de força e preocupação em proteger e defender Pierce de qualquer perigo que possa correr. É bem difícil decifrá-lo.
Para quem já está acostumado com os livros da autora, pode ficar um pouco surpreso com este. A começar pela narrativa, que é feita em primeira pessoa, mas um tanto confusa no início por mesclar o presente com as lembranças de Pierce, que são inseridas bem no meio de seus pensamentos sem nenhuma diferenciação. Acabei me acostumando, mas estranhei e a leitura demorou um pouco pra engatar e fluir.
Ao prestar atenção nas características dos personagens, não foi muita novidade o galã fazer o estilo motoqueiro bandido, pois há outras histórias da autora que apresentam personagens assim. Cheguei a esperar por uma protagonista ruiva, mas mantendo o estilo da deusa, Pierce é morena, com olhos castanhos e tudo (thanks, Lord).
Os demais personagens são bem curiosos, tanto pelas descrições quanto no comportamento. Cada um tem parte fundamental no desenrolar da história e alguns acabam revelando grandes surpresas que me deixaram de boca aberta, principalmente o sacristão Richard Smith, que acompanha Pierce em suas idas ao cemitério respondendo todas as perguntas que ela tem tornando a história bem mais interessante, e a avó da menina, que parece ter mais segredos do que parece...
Em cada início de capítulo podemos acompanhar alguns trechos de "A Divina Comédia", de Dante Alighieri, no qual o autor descreve sua ida ao Mundo Inferior.
Com relação a parte física do livro, só tenho que parabenizar a editora por um trabalho tão bonito. A capa é linda e a moça deitada na terra descreve bem Pierce. O título em dourado também ficou um luxo só (pena que descasca). As páginas são amareladas e a fonte tem um tamanho ótimo. Só encontrei um erro em todo o livro, mas o resto está impecavelmente bem revisado.
Por ser o primeiro livro da trilogia, este, apesar de ser carregado de surpresas, é introdutório, e não vejo a hora de poder pegar "Submundo", a continuação, pra saber como o final de "Abandono" vai se resolver.
Pra todos aqueles que já se perguntaram o que acontece depois da morte, para os que se interessam por mitologia, e principalmente para os fãs de Meg Cabot, "Abandono" é uma leitura mais do que recomendada.

site: http://www.livrosechocolate.com.br/2013/06/abandono-meg-cabot.html
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Bia Rodrigues 20/06/2013

"Portanto, escute meu conselho. Aconteça o que acontecer, não pisque."

Eu adoro os livros da Meg, tenho uma paixão por todos os livros que a autora escreve. Digamos que a melhor forma de descrever meu gosto literário é ver os tipos de livros que a Meg escreve. Quero deixar isso bem claro nessa resenha pela seguinte razão: Meg Cabot não é uma autora para todos, sim, muita gente gosta dos livros dela, muitas mesmos, mas se você leu alguns e não gostou, é provável que não irá gostar dos outros, pelo simples fato de que a autora mantem um padrão, escreve sempre para o mesmo publico.

Deixando isso bem claro, vamos fazer desse livro. Abandono é o primeiro livro de uma nova Trilogia da Meg, essa é inspirada no famoso mito de Perséfone. Eu gosto muito de mitologia, então adorei ver o mito ganhado as cores da Meg. Ficou uma historia incrível eu não vejo a hora de ler o próximo livro e descobrir como a Meg vai levar essa historia.

Gosto da escrita da Meg e do seu incrível talento para criar personagens divertidas. Devo dizer que mesmo nos momentos mais trágicos acabei rindo com algumas atitudes da Pierce. Alguns podem acha-la um pouco chorona, e em alguns momentos concordo que ela é mesmo, mas nada que torne a leitura menos agradável.

John é uma incógnita até o fim do livro, e acho que isso contribui ainda mais para manter minha curiosidade com relação a leitura, virei as paginas o mais rápido possível para tentar descobrir alguma coisa sobre ele. E logico, me apaixonei por todo esse mistério que o envolve. Não vou falar muito dele para não soltar spoiler e não dar um ataque de fangirl rs

Um detalhe um pouco ruim no livro - que impediu ele de ganhar cinco estrelas comigo - é a má colocação cronológica de alguns fatos (a personagem lembrava de fatos e isso era jogado bem no meio de um pensamento atual), isso acabou sendo um pouco confuso no inicio, mas nada que atrapalhou mesmo a leitura.

No geral é uma ótima leitura para passar o tempo. Agradável, com mistério e romance na doce certa. Um ótimo livro de introdução a trilogia, soube apresentar fatos para deixar o leitor curioso para o próximo, porem concluiu o que começou nesse.

Tenho que dar os parabéns a editora, achei a capa do livro maravilhosa, apaixonada pelo trabalho feito nela.
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Camille 17/06/2013

http://beletristas.com/resenha-abandono/
Simples e romântico com sua dose de mitologia.

É difícil não se apaixonar pelos livros da Meg Cabot, quem não sabe disso? Conto nos dedos quantos não gostei ou mesmo fiz questão de ler (como os da série Diário da Princesa). Em Abandono é mais difícil ainda não prestar atenção em John, um cara que Pierce sempre liga à morte.

E não é a toa, é claro. Ela o encontrou pela primeira vez no cemitério, no dia do enterro do seu avô. Só voltou a reencontrá-lo no dia que ela mesma morreu, esteve próxima da morte “definitiva” e voltou à vida devido à milagrosa hipotermia.

Ufa! Mesmo na calma, não é divertido morrer afogada daquele jeito nada heroico e um tanto ridículo, sabendo que é bem provável que os pais demorem a notar que a sua vida tinha sido deixada para trás. Claro, a mãe notaria primeiro já que o pai-poderoso-super-ocupado não teria tempo ou o cuidado para notar que algo estava faltando.

Tanta confusão que se segue à EQM (Experiência de Quase Morte) não podia ter uma solução simples, até mesmo a mudança para Isla Huesos, uma cidade com coisas como Noite do Caixão, parece estar envolvida com tanto drama. Para piorar, mesmo tentando fugir dele, John parece estar intrinsecamente ligado a tudo isso.

Meg Cabot começa o livro de um jeito normal, sem nada de tão especial, com uma personagem levemente irônica e engraçada por suas próprias atitudes. Não dá para adorar Pierce, mas, ao mesmo tempo, ela acaba se tornando uma “amiga” interessente. Já John, que não aparece tanto quanto nós queremos, é marcante em cada cena que participa.

Não há dúvida de que ele é a chave principal para o engatamento na história e por torná-la diferente das outras. É também ele, junto à sua personalidade, que nos mostra uma realidade onde mito e real se unem ao longo da história da sociedade. Em Abandono, um colar significa tudo e explica mais que mil palavras.

Pode apostar que você vai terminar o livro querendo (muito) os próximos. Quem não ia querer mais do John, afinal de contas? Além de que o segundo promete um desenvolvimento que o primeiro não aprofunda e, por isso, gera uma vontade incessante de pegá-lo tanto quanto antes para ler. - See more at: http://beletristas.com/resenha-abandono/#sthash.byGh30S5.dpuf
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Lizzie 16/06/2013

Se você gosta de mitologia, irá amar Abandono. Mas se gosta uma personagem principal chamativa, não.
Admito aqui: Sou uma fã de carteirinha da Meg. Foi ela quem me fez engatar na leitura. Minhas amigas me apoiaram desde sempre a ler Meg Cabot. Mas os primeiros livros que li dela foram os antigos, como A Garota Americana e A Mediadora. Assim, talvez tivesse dado menos estrelas ou reconhecimento ao livro se fosse outra escritora de quem não gosto.

Ganhei Abandono de aniversário porque, mesmo que estivesse na minha lista, não era um dos meus esperados, ainda porque é o primeiro lançado no Brasil, pois a trilogia é bem nova. Teria que esperar mais algum tempo até os outros serem lançados ou traduzidos, e teria que controlar minha curiosidade pelos outros livros. Infelizmente, Abandono não me permitiu ficar assim.

Pierce Oliviera já morreu. Você pode dizer que foi culpa dela, por tentar salvar um passarinho, ou culpa do pai, por não prestar atenção, mas isso não importa. Ela morreu, encontrou John, um galã completamente malvado e sexy (bem Meg Cabot), e que aparentemente age diferente com relação a ela. Mas, indo contra o mandato de John, ela fugiu do Mundo Inferior e voltou a vida. E, depois de passar por muitos psicólogos, neurologistas e professores particulares, ela nunca esqueceu o que aconteceu no tempo em que esteve morta. Ela nunca acreditou no que seus médicos diziam, de que tudo era apenas um efeito do cérebro. O seu colar, presente de John lá do Mundo Inferior, não a deixava esquecer, nem se ela quisesse.

A história tinha tudo para ser perfeita, 5 estrelas, favoritada. Uma ilha dos mortos, com muita mitologia grega referente a Hades e Perséfone. Uma família aparentemente esquisita, com tio Chris em liberdade condicional, Vovó intrometida, primo Alex que odeia os populares mais que tudo. Sem contar mamãe, que é uma ecologista, e papai, que tem empresas que destroem a natureza. Meg explorou tudo o que podia explorar ai, sem contar no John, o galã misterioso e mortífero que faz toda história ficar melhor e no Sacristão Richard Smith, que é a única pessoa que acredita nela.

Até aqui tudo bem, mas temos dois pontos.

1. A Personagem Principal.
Já vi personagens principais muito piores que Pierce. Não sei se é porque me apeguei a Suzannah Simon ou Emerson Watts que devo esperar que toda personagem principal da Meg tenha algo único na sua personalidade, algo que pelo menos chame a atenção. Pierce não tem nada disso, sem contar que ainda é meio lerdinha. Posso lhe dar um crédito pois deve ser traumatizante morrer e coisa e tal, mas não ao ponto de ficar completamente chata e anormalmente normal. Antissocial, neurótica, desinteressada. Não é algo que esteja na lista qualidades de uma personagem marcante. Não é mesmo.
Sim, Pierce, ainda gosto da sua determinação e o jeito que tu atrai tantos problemas, mas ainda está longe de eu sentir simpatia por você. Ao ponto de que, se você morresse (de novo), acho que riria.

2. A Reciclagem.
Me pergunto se fui a única que vi que as características do livro eram muito parecidas com OUTROS livros da Meg. O fato de carregar um fardo, por exemplo, vem de A Mediadora, assim como o adulto da Igreja o qual te entende e compartilha a sua experiência. Assim como o fato de amar animais, Diário da Princesa, seu "namorado" ser um fruto da sua experiência negativa, de Desaparecidos, e realmente gostar de ajudar as pessoas, que pode vir tanto de A Mediadora ou de Desaparecidos. Gostaria de ter lido mais livros da Meg nesse momento, apenas para comparar Abandono com eles, mesmo que torcesse para não ter uma mínima semelhança.

Tirando esses dois pontos, se você não se incomodar, eu realmente indico Abandono pra você. O livro tem ação, romance, suspense, amizade e revelações; sem contar que você o lê muito rápido, o li em algumas horas, me deliciando também com as pequenas citações a Inferno, de Dante. Enfim, fãs da Meg, mitologia, romance, ação ou Bad Boys? Abandono está nas livrarias, apenas esperando por você.

P.S.: Eu realmente não falei sobre John, o cara bonitão, sexy, perfeito - um deus, pra falar a verdade -, porque provavelmente não conseguiria sem spoilers. E MUITOS ataques de fangirl.
Beatriz Góes 29/07/2015minha estante
eu gostei do livro, MAS, como apontastes, realmente encontrei MUITAS semelhanças com outros livros da Meg... achei os pais dela parecidos com os da Mia, e a mãe, em especial, uma mistura da mãe da Mia e da Suze...Sem falar no sr.Smith, o sacristão do cemitério, lembrar demais o padre D. acho que ela poderia ter inovado um pouco nos aspectos e tals, mas até que gostei do livro, pra passar o tempo, e comecei a ler o segundo hoje...




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Raffafust 25/05/2013

Corri com a leitura na frente de tantos outros por se tratar da diva Meg Cabot, acostumada com seus personagens cativantes e se jeito delicioso de contas histórias me peguei entediada até a página 120 do livro e já olhava com entusiasmo para a estante para escolher outro, um personagem que não a protagonista salvou a história , pelo menos a meu modo de ver.
Pierce Oliviera tem aquela idade preferida dos escritores, 17 anos, ela passou por uma experiência de vida pós morte em que ao invés de ver uma luz no túnel viu um cara chamado John - que obviamente é um gatinho!- passou por poucas e boas e voltou como em um milagre.
Contando assim, a história parece mais do mesmo, para alguns pode até ser, mas é aí que Meg salva a história.
Nossa protagonista é esperta quando quer e isso por si só já dá ânimo no leitor de continuar a história. Pierce é filha de pais que acabaram de se divorciar, seu pai é milionário e sua mãe resolve voltar a antiga cidade onde mora sua família para recomeçar a vida.
Depois da tal experiência pós morte, nada mais é do jeito que era na vida de Pierce, começando pelo fato de que teve que jogar um chá quente na cara do que deveria ser o Sr. Morte - ou JOhn - pra poder voltar a vida.
Quando acorda no hospital, ela tem um colar que não era seu, mas que lembra que JOhn deu a ela, o rapaz misterioso aparece de vez em quando nas horas em que ela mais precisa e o tal colar vai colocá-la em algumas enrascadas até ela entender o que de verdade é aquilo que colocou no pescoço.
Com mortes misteriosas ao redor, inclusive da melhor amiga Hannah e acontecimentos sinistros ela vai descobrir em suas idas ao cemitério da cidade após horas de conversa com o sacristão Richard Smith que sabe dar respostas a todas as dúvidas dela. Para mim, depois das explicações dele o livro fica interessante. Como um " mestre dos magos" ( Caverna do Dragão) ele vai saber exatamente tudo a respeito das lendas e sobre John que rodeiam aquele colar.
Envolvendo mitologia grega, Sr. Morte com cara de galã , Meg acerta na metade do livro quando tudo começa a ficar muito interessante mas infelizmente acaba, por ser o livro 1 sabemos que vem mais por aí, não vejo a hora de saber o que acontecerá com JOhn e Pierce na luta contra as fúrias . O que são fúrias? Se eu contar, estraga ;)
Leiam o livro!
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* 18/05/2013

Quando tinha sete anos de idade Pierce Oliviera foi ao enterro de seu avô que não chegou a ter oportunidade de conhecer, na cidade natal de sua mãe Isla Huesos. Enquanto sua mãe e avó estavam na sala do sacristão do cemitério a garotinha resolveu passear pelas criptas, ali ela não sabia, mas sua vida estava prestes a mudar para sempre. Ali ela conheceria ele.

Pierce Oliviera é uma garota de dezessete anos um pouco desajustada. Mas não era para menos, afinal, ela morreu. Por apenas uma hora, mas tudo que ela viveu enquanto estava do outro lado foi suficiente para mudar sua vida para sempre, ele mudou sua vida para sempre. Quando tinha quinze anos em um dia comum de inverno ela se deparou com uma ave morrendo afogada na piscina de sua casa e não pensou duas vezes antes de salva-lá. Mas inexplicavelmente ela não conseguiu emergir da piscina. Os médicos constataram que ela só sobreviveu por causa da hipotermia que manteve seu corpo frio, mas ela sabe que a história não foi bem assim.

Ela viu o outro lado. Nenhuma baboseira de luz branca ou túnel, pessoas amadas a espera ou anjos voando. Ela viu o lado negro da fila de espera. Um lugar sombrio onde homens tatuados e mal encarados direcionavam as pessoas para as barcas certas. Sem saber direito o que estava acontecendo ela se desespera e é neste momento em que o encontra de novo... O rapaz do cemitério que lhe concedeu um milagre anos antes. Será ele capaz de ajuda-la? E se for, será que essa história acabará por ai?

Eu estava ansiosíssima pela nova saga da renomada Meg Cabot. Não que eu a ache completamente perfeita, ela é um ser humano e também erra as vezes, mas sempre me permito ter esperanças quando se trata de um livro de sua autoria. Eu não sei bem o que eu esperava de abandono, mas não foi o que encontrei, isso eu sei. Como sempre a Meg consegue surpreender o leitor. Um livro narrado em primeira pessoa, super fácil de se ler, mas que talvez não agrade a todos.

Na trama Pierce conhece um rapaz quando ainda é criança em um cemitério, ele lhe concede um milagre, ela volta a encontrar este rapaz quando passa por uma EQC (Experiencia de quase morte) aos quinze anos no submundo, e desde então ele há vem perseguindo. Por mais que ela tenha ódio dele (será) e ele dela, ele não consegue evitar salva-la sempre que ela precisa, o que sempre gera mais problemas para a vida de Pierce do que benefícios. Depois de um terrível "incidente" em sua antiga escola e com o divorcio de seus pais (uma ambientalista e um todo poderoso do petróleo), mãe e filha revolvem recomeçar a vida na cidade natal da mãe, Isla Huesos (Ilha dos Ossos), mas esse recomeço tende a fazer nossa personagem regredir ao passado, afinal foi ali que ela o conheceu. A trama é boa, não tenho muito do que reclamar, achei apenas que faltou alguma coisa no quesito história. Meg se prende muito há algumas partes e esquece de outras, mas como ela mesma disse Submundo vem aí. (Livro II da série). Pois neste primeiro livro na verdade mais vivemos no "passado" do que no presente de Pierce. Gostei muito dos personagens, principalmente dela, que é uma fofa. Adorei seu jeito e personalidade, assim como a de seus pais. Detestei a avó desde o começo e achei o primo Alex, uma das pessoas com quem ela tem mais contato meio estranho. E quanto a John, o rapaz misterioso ele me lembrou um pouco o Patch de Hush Hush, mas claro que ele não é tão bom quanto, é apenas misterioso e com pinta de perigoso da mesma maneira. Massssss, infelizmente o personagem deixa a desejar, muito obsessivo e possessivo para o meu gosto. Eu estava muito engajada em gostar deste romance, e gostei, mas não cheguei a me apaixonar ainda pela história de amor dos dois.

Esses defeitinhos de John ficam bem aparentes no final, pelo qual EU NÃO ESPERAVA e não fiquei muito animada em ler. Ainda não tenho uma opinião definitiva sobre este livro, e não vou ter até ler a continuação e constatar se realmente valeu a pena a espera. Pelos pequenos defeitinho uma estrelinha vai embora da classificação.

Ps. A Editora deveria ter revisado o texto melhor, encontrei vários errinhos.


CURIOSIDADES

A história de Pierce e John foi baseada no conta mitológico de Hades e Perséfone.

"Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar, em sua adolescência, Perséfone chamou a atenção do deus Hades que a pediu em casamento. Zeus, sem sequer consultar Deméter, aquiesceu ao pedido de seu irmão. Hades, impaciente, emergiu da terra e raptou-a enquanto ela colhia flores com as ninfas. Hades levou-a para seus domínios (o mundo subterrâneo), desposando-a e fazendo dela sua rainha."

Cada capitulo do livro começa com uma citação de Dante em a Divina Comedia, ou o inferno de Dante (no qual ele descreve sua ida ao mundo inferior), segue abaixo uma das citações.

(...)"Irá caça-la por todas as cidades,
Até que a tenha levado ao Inferno,
De onde a inveja a libertou".DANTE ALIGHIERI
Infeno, Canto I
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Danika 26/04/2013

"Cuide-se antes de se detonar"
Acho que muita gente já leu algum livro da Meg, certo? Eu só tinha lido dois: A garota americana e Quase pronta. E gostei bastante.
Então me vejo saindo de um mundinho adolescente comum para entrar em outra esfera (não li a série A Mediadora) criada por ela. Eu sou apaixonada por romances sobrenatural, então foi fácil ser levada pela história.

Tudo pode acontecer num piscar de olhos. Tudo.
Um.
Dois.
Três.
Pisque.
[...]
Portanto, escute meu conselho. Aconteça o que acontecer, não pisque.

Pierce Oliviera teve uma EQM - Experiência de Quase Morte - e nesse meio tempo reencontra alguém no submundo. Esse submundo não seria necessariamente o inferno. Está mais para uma estação temporária do destino final de cada um. De lá eram separados quem iria para um lugar, ou quem iria para outro, não sendo explicado, de fato, quais seriam esses lugares. (Possivelmente céu e inferno. Ou não.) E lá ela encontra John, que ela conheceu quando era criança ainda. Mas ele não mudara nada. Ela sim. E ele queria que ela ficasse ali com ele, pela eternidade. Ela só queria ir para casa. E foi.

Mas a vida pós a EQM nunca foi a mesma. Muitos psicólogos e terapias fizeram parte dessa 'nova vida' de Pierce. Até que vários incidentes ocorrem e ela muda-se para Isla Huesos quase 2 anos depois de sua 'morte', cidade onde sua mãe nasceu. Mas aí ela descobre que os incidentes da vida lhe perseguem. E não importa para onde ela vá, John parece segui-la. Nos momentos mais críticos, ele sempre aparece para ajudá-la. E ela se vê cada vez mais confusa sobre seu sentimento por ele. Medo? Amor? Sempre houve uma ligação, ela sabia. Desde a primeira vez que ela o viu, em sua EQM, uma atração era inevitável entre eles. E talvez isso a arrastará ao submundo. De uma vez por todas. A mitologia está bem presente na história. Hades, deus da morte é um dos pontos centrais, embora ele não apareça. Como eu curto bastante mitologia, achei bem legal o desenvolver do livo.

"Por isso meu coração estava batendo tão forte. Ele era fogo, e eu era inflamável."

Apesar de alguns textos serem confusos por uma má colocação cronológica dos fatos (a personagem lembrava de fatos e isso era jogado bem no meio de um pensamento atual, sem destaque de que era apenas uma lembrança), a leitura foi agradável. Pierce é muito chorona, mas mesmo assim gostei dela. John é uma incógnita até o fim do livro. Ninguém o compreende perfeitamente. E sua missão no submundo não é nem um pouco agradável. Como esse livro pertence a uma trilogia e a primeira metade dele foi bem mais para chegar ao ponto atual, demorei um pouco a pegar o embalo na leitura. Mas depois devorei-o, somente.
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