spoiler visualizarJu 22/12/2019
Blay e Qhuinn, enfim!
Primeiramente, sim, minhas resenhas sempre têm muito spoilers, por isso deixo já marcado, não tem como eu deixá-los de fora na hora de comentar esses livros maravilhosos...
Foi maravilhoso acompanhar o amadurecimento do casal principal desse livro, amigos desde a pré-transição, tanto que dá vontade de reler o início só ter o prazer de relembrar tudo o que passou... Mas, aqui estão eles, afastados e se estranhando... Se tem algo que gostei foi ver que, apesar de doces, tanto Blay( aquela ruivinho sempre fofo, lindo, gentil e cavalheiro) quanto Layla tiveram seus momentos de explosão e foi muuuito bom vê-los se impondo: Blay, no livro anterior, quando notou que Qhinn estava servindo a escolhida em seu cio e Sax teve a ousadia de desafiar sua ira e nesse, dando um gelo muito bem dado no cara. Ele jogando na cara do Blay " Seu primo está me dando tudo o que eu preciso. O dia inteiro. Todos os dias" Geeenteeeee!; Layla, mostrando para os machos da mansão o poder de uma escolhida quando está no limite, sério, principalmente a fúria dela, foi de lavar a alma!!!
Bom, confesso que fiquei ansiosa sobre como se desenrolaria o romance do casal principal, em especial os trechos hot, mas, como em todos os livros, achei que não decepcionou, não achei vulgar, mas quem se incomodar pode pular na boa, acima de tudo o que ficou pra mim foi que teve muito sentimento, drama, e o que é melhor, nada de estereótipos. Achei a DR deles uma das melhores de todas as sagas ( ah, e os barracos que rolam na mansão são sempre memoráveis, kkkk!!), foi incrível demais ver o Qhuinn se autoanalisando, derrubando seus próprios preconceitos, se aceitando, encontrando seu lugar no mundo. Puxa, a família dele foi desgraçada demais, o que me deixa besta é a própria mãe dele não demonstrar nenhum amor pelo filho tudo por causa de seus olhos díspares, o que é absolutamente ridículo diante de todas as suas imensas qualidades. Maaaas, como o irmão dele está vivo, também fiquei na dúvida se o resto da família também não estará... E que família maravilhosa é a do Blay, que pais incríveis. Só uma curiosidade: Se o Qhuinn foi correndo pro banheiro chorar quando almoçou na casa do Blay, porque deixou a mãe dele acreditar que foi porque tinha passado mal? Porque não explicou depois?? Coitada, ela ficou arrasada...
Aliás, se alguém puder me tirar essa dúvida, o Lash torturou ( estuprou também??) o irmão dele porque ele o deixou vivo, quando apanhava da Guarda Real???
As histórias paralelas foram legais, Assail e Sola achei mais ou menos, achei confuso pq uns dizem que sua avó é brasileira, outros que é espanhola, o marido que era brasileiro e a mãe dela também é brasileira....tá confuso isso...
Obviamente o envolvimento de Assail com os redutores vai dar ruim, não demora e ele vai ter que decidir de que lado está e quando a Irmandade descobrir que ele negocia com os lessers, xiii...
Fiquei curiosa pra conhecer mais do mundo dos gêmeos Trez e Iam, mas a paixão repentina do segundo pela escolhida Selena foi meteórica demais, não me convenceu não, mas como o livro deles é muito bem comentado, só lendo pra saber... Aliás, essa paixonite e o fato do Qhuinn se “divertir” com o Blay enquanto a Layla sofria com o aborto foram as duas coisas que não gostei, por isso dei uma estrela a menos. Ok, a Layla mesma disse pra ele viver, não se preocupar em ficar o tempo todo com ela, mas achei sem noção. Ah, os mal entendidos entre o casal principal – Blay achando que Quhinn tava se comprometendo com a Layla, e Qhuinn achando que Blay tava apaixonado por Sax também ficou chatinho, associado com o final um tanto piegas ficou meio clichê demais, mas quem sou eu, leitora compulsiva de romances de banca, pra reclamar disso?? Mas é que a Ward deixa a gente muito mal acostumados com sua escrita viciante e maravilhosa!
Agora é hora de falar do meu casal coadjuvante favorito do momento: Xcor (que imagino como o Soldado Invernal, do filme da Marvel)e Layla. Ele me deixou com um ódio danado no livro anterior, mas também expôs que , a sua maneira, tem sentimentos, e tenho certeza que vai rolar uma bela história de redenção por aí, e o fato de o amor deles ser cada vez mais proibido, dada a sede dele pelo trono, faz com que tudo fique ainda mais intenso e interessante, já gosto demais dele, aliás, me parece que ele tem muito em comum com o Z: a deformidade no lábio, o analfabetismo... Vou até reler o finzinho do outro livro pra relembrar do encontro deles.
Agora Ravers. Eu não entendia bem porque o povo tinha tanto desprezo por ele, achava-o mais um covarde, cagão mesmo, mas nesse livro deu pra entender perfeitamente o quanto ele é indigesto ao humilhar a Layla daquela maneira, que raiva que deu dele, que verme! Mas que orgulho foi ver o Qhinn colocando-o em seu devido lugar...
Ah, e tem o Saxton; torço pra ele ser feliz com alguém, ele é tão legal,merece encontrar alguém parecido.
Bom, a essa altura sou muito suspeita pra resenhar porque gosto muito de todos os livros, todos conseguem prender demais minha atenção e sempre me deixam com vontade de reler, que é o que sempre faço. Nesse teve de tudo um pouco que adoro: romance, muito drama, surpresas, humor ( Blay descobrindo que foi o primeiro de Quhinn e que, por não saber, pegou pesado com ele no ato, foi hilário, fiquei boquiaberta, mas dava pra saber que o Qhuinn sempre foi ativo, oras, o que ACHO eu,éra o mesmo caso do V.)
Vou reler um pouco do anterior e emendar no próximo, to curiosa demais pra saber o que vai rolar na vida do rei, e também como vai ser com a Layla grávida e apaixonada pelo Xcor, aliás, o Vishous não tem mais visões do futuro?? Deu pra notar que vem muita agitação por aí, portanto, minha pilha de livros vai ter que esperar. E que bom que parece que essa série não acabará tão cedo, puxa só em pensar em ter que se despedir dos personagens já dá uma saudade antecipada.
Ah (mais uma vez...), ainda to sentindo falta da Virgem Escriba, ela tá sumida demais, então quando ela resolver aparecer é porque , creio eu,vai vir mudança das grandes por aí, e por mais que ela sempre deixe a gente p da vida, eu gosto de suas aparições...