Os Videntes

Os Videntes Libba Bray




Resenhas - Os Videntes


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ka mcd 27/11/2013

Os Videntes
Assim que ouvi sobre o lançamento de Os Videntes eu soube que ia gostar. Eu simplesmente soube que seria um livro incrível. Imaginem, então, a minha surpresa quando o livro superou minhas expectativas e me deixou implorando por mais.

Começamos o livro com um prólogo que poderia ter saído de um filme de suspense ou de terror, para logo no primeiro capítulo sermos jogados no mundo de festas de Evie O’Neil, nossa protagonista. Ela está sendo mandada de Ohio para NY porque deixou escapar alguns segredos sobre pessoas influentes em sua pequena cidade. E depois de ser assaltada na primeira meia hora em NY acompanhamos nossa melindrosa a festas e na investigação policial que seu tio Will está auxiliando por ser um conhecedor de folclore, superstição e ocultismo.

Evie não é uma personagem feita para ser amada - assim como todos os personagens deste livro -; ela é agitada, um tanto quanto fútil na maior parte do tempo, egoísta e insolente, mas consegue, de algum modo, se redimir mostrando seu lado profundo e verdadeiro, com seus comentários sarcásticos, sua sagacidade e personalidade completamente humana. É simplesmente impossível não se identificar, mesmo que minimamente, com Evie. Impossível também odiá-la completamente, afinal, você vê a humanidade dela, como ela é simplesmente cheia de falhas e características favoráveis - como qualquer um de nós. E como todas as outras personagens.


"- Evangeline. – Disse Will com um suspiro. – A caridade começa no lar.
- Assim como doenças mentais."


Jericó, assistente do tio de Evie, é um cara fechado, inteligente e grosseiro, mas inacreditavelmente engraçado, adorável e violento em certos momentos, alguém que tem um grande segredo a esconder. Já Sam é um cara de pau, trapaceiro, sério e sedutor. Temos também Mabel que é incrível: inteligente, meiga, com uma ótima personalidade, mas que se perde no brilho das pessoas próximas a ela.

Nosso segundo narrador mais presente, Memphis, é responsável, charmoso, determinado e inteligentíssimo e foi fácil me apaixonar por ele logo de cara, mas com o passar do livro vemos que ele sempre acaba empacando nos momentos decisivos por puro medo. E a única que foge deste padrão imperfeito é Tetha. Com seu passado obscuro, poderes indecifráveis, talento incrível e humor ácido ela se mostra uma personagem cativante em todos os sentidos.

E todos eles estão ligados - de forma evidente ou não. E até o fim do livro Libba dá um jeito de fazer com que todos se esbarrem na rua de um modo ou de outro, reforçando a ideia de que suas histórias estão mais ligadas do que se imagina.

Grande parte deles é narrador ao lado de Evie, além de sermos apresentados também a um ponto de vista onisciente que descreve os momentos que antecedem os assassinatos.

E este mistério e essas cenas que são a grande surpresa de Os Videntes. Libba Bray escreveu um livro que te deixa arrepiado de medo e te faz olhar para os lados para checar que não há ninguém ali com você - finalmente um thriller bem executado! Todas aquelas cenas de passos ecoando em ruas desertas, sussurros em corredores escuros e tábuas rangendo em casas vazias são apenas as mais fracas do livro.

Esperei por tanto tempo um livro que descrevesse sem medos os assassinatos nele contidos e finalmente encontrei! Em Os Videntes as descrições dos cadáveres são de revirar o estômago dos mais fracos, não minuciosamente descritas, mas com artifícios e detalhes que criam a imagem de um modo quase palpável.

Descrições interessantes são também as do ambiente, onde Libba transforma a cidade de NY em um gigante mecanismo; as pessoas, os ônibus, as fábricas e carros sendo engrenagens dessa máquina capitalista que nossa autora tanto critica. Ela aproveita esse momento tão crucial da economia mundial, os anos 20, para exibir os pontos baixos (e alguns altos também) dos dois sistemas: o comunista e o capitalista. O comunista sendo representado pelos pais de Mabel que, mesmo lutando por boas causas, ainda são ricos e se esquecem de cuidar da filha que têm em casa.

E para completar esse pacote fantástico, Libba Bray nos descreve lindamente a NY dos anos 20 - as melindrosas, as festas, as apresentações teatrais, grandes pensadores começando a serem reconhecidos, o avanço absurdo da indústria nos EUA e os vestígios da Belle Époque, transformando esse pré-crise em um mundo glamoroso e apaixonante. Enquanto lia Os Videntes tudo o que eu queria era poder voltar no tempo e viver na América do começo do século passado, quando as pessoas começaram a quebrar tradições e preconceitos, mas mantinham a cordialidade e educação de outrora.


"Terrível o que as pessoas podem fazer umas às outras, não é?"


Só posso terminar essa resenha dizendo, então, que este livro merece ser lido apesar de sua leve lentidão inicial, mas que os leitores se preparem para roerem as unhas enquanto esperam por uma continuação porque Libba Bray mais uma vez consegue criar um livro com uma trama adolescente bem elaborada - sem perder seu humor característico -, mas infiltrando aquele seu tom singular que traz questionamentos e ideais muito mais complexos do que se esperaria de um livro com uma premissa como a de Os Videntes.

site: http://blogminha-bagunca.blogspot.com.br/2013/11/resenha-os-videntes.html
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julia 24/10/2020

Resenha: Os Videntes
Não tenho certeza do que me fez dar aos Os Videntes apenas 3 estrelas em 2015? Portanto, no ano de 2020, vou premiar este livro com 4 estrelas: D

Os Videntes teve um começo difícil: a escrita era um pouco imatura e a personagem principal, Evie, era infantil junto com ela. O estilo de diálogo também foi um pouco difícil de entender e parecia bastante rígido, mas a história e a escrita desenvolveram-se significativamente ao longo do livro. Uma premissa e introdução okay se transformaram em uma história de mistério de assassinato sobrenatural cativante e intrigante que eu realmente gostei de ler!

As diferentes perspectivas foram tão bem feitas. Cada personagem tinha uma voz e uma história distintas e foi muito divertido ler sobre eles e tentar adivinhar como todos se relacionavam com o que estava acontecendo no livro. Esse primeiro volume fez um trabalho maravilhoso em estabelecer todos eles e seus status como Diviners e me deixou incrivelmente curiosa sobre o que está por vir.

A trama do mistério de assassinato me incomodou um pouco no começo? O aspecto religioso me irritou no início, mas conforme o livro avançava e mais pistas surgiam, meu interesse aumentou e me vi fisgada e morrendo de vontade de saber o que diabos estava acontecendo. A forma como as coisas foram resolvidas no final, enquanto ainda preparava as coisas para o resto da série, foi tão boa!

Estou muito feliz por ter dado uma segunda chance a esta série e por ter relido Os Videntes. Eu gostei bastante dessa vez: os personagens eram bem desenvolvidos e interessantes, o enredo era envolvente e o fantasmagórico me deixou animada para o que está por vir :D
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May 28/05/2020

O único da série Diviners em português
"Os videntes" é o primeiro livro da série "Diviners" da autora Libba Bray (série essa que infelizmente ainda não tem continuação em português, SOS @darksidebooks!!!). A história se passa na belíssima NY dos anos 20, cidade regada a muitas festas cheias de glamour, bebidas, boa música, acontecimentos muito estranhos e uma série de mortes bizarras e misteriosas.

Os personagens são muito bem trabalhados e o enredo é de tirar o fôlego. A capa é linda demais, a diagramação é legal e as 600 páginas valem muitíssimo a pena. Se você é daquelas pessoas que não gostam/tem medo de “livros grandes”: não se assuste pela quantidade de páginas, eu juro por deus que a leitura é bem fluída e o tempo passa super rapidinho, quando tu vê o livro já acabou.

Ele é de longe um dos meus livros favoritos, daqueles que a gente fica com dó de emprestar e cuida com todo o carinho do mundo, sabe? Espero que vocês também tenham essa mesma experiência com as histórias do Museu dos Insetos Rastejantes, Evie O'Neil, Mabel, Tio Will, Sam Loyd...

Indico pra todo mundo que gosta de livros com temas mais místicos, ocultos e sobrenaturais. Se espíritos, rituais macabros, videntes e etc te interessam com toda a certeza vai prender sua atenção.

"Somos os Videntes. Nós fomos e seremos. É um poder que vem da grande energia da terra e de seu povo, um reino compartilhado por um feitiço, conquanto seja necessário. Nós vemos os mortos, falamos com espíritos inquietos. Nós caminhamos nos sonhos. Lemos o significado de tudo o que seguramos. - O futuro se revela para nós como um mapa de navegação, mostrando mares nos quais ainda navegaremos". (p.183)
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Camila 31/05/2020

Um suspense muito envolvente
A história se passa no ano de 1926 em Manhattan NY , todo o cenário descrito e alguns ideais da época que são mostrados nos transportam para aquele momento. Gostei muito da escrita da autora no quesito de detalhamento e descrições dos cenários e sensações que principalmente nas cenas de ação nos fazem sentir apreensivos para o que está por vir. Me afeiçoei aos personagens e com certeza o fim com portas abertas me deixou com muita vontade de ler a continuação dessa trama.
Frases que marcaram para esse livro:
Não há nada mais assustador do que o absolutismo de quem acredita estar certo.
Quando o mundo progride muito rápido para algumas pessoas, elas tentam nos retroceder com seu medo.
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Pam 29/05/2020

Esse foi o primeiro livro que me fez sentir medo genuíno, do tipo que deixa a gente acordado a noite. É uma história escrita com muito cuidado e é extremamente envolvente. Recomendo pra todo mundo.
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Ivy (De repente, no último livro) 22/09/2020

Resenha do blog "De repente no último livro..."
The Diviners é um livro que embora seja um calhamaço, me conquistou desde as primeiras páginas, com uma ambientação requintada e uma trama que vai se tornando mais sombria com cada capítulo. Infelizmente, esse tetralogia incrível só teve seu primeiro volume traduzido para o português (pela Editora ID) e após o fechamento da editora, nenhuma outra editora brasileira manifestou interesse em publicar os seguintes livros. O que é uma grande pena, pois essa série merecia uma segunda chance!

A trama está ambientada no ano de 1926, na cidade de Nova York e nem precisa dizer que isso foi um dos fatores que mais me chamou a atenção, além da parte fantástica. Libba Bray trouxe uma veracidade enorme à trama trazendo fatos verdadeiros daquela época, como a Lei Seca e a presença dos gângsters, a morte do ídolo Rodolfo Valentino e os incansáveis bailes regados a muito jazz, a popularidade do espiristimo, a chegada do cinema falado e uma sociedade em constante ebulição que se moderniza e se questiona. Eu amei como a autora vai inserindo cada detalhe na trama, transportando o leitor para aqueles tempos de mudanças e inovações constantes, nos fazendo sentir aquela sociedade até o mais pequeno detalhe. Dá para notar o trabalho exaustivo de pesquisa histórica que Bray fez, e ele se manifesta na descrição dos bairros, nos costumes e nas crenças apresentadas.

A protagonista é a Evie O´Neill, uma garota de Ohio que é moderna demais para o lugar onde vive. E além de seu temperamento forte, Evie tem um dom estranho. Basta ela tocar qualquer objeto para ela literalmente 'ver' cada segredo obscuro da pessoa a quem o objeto pertence. Evie é literalmente uma vidente, e esse dom estranho, aliado ao desejo da garota de ser o centro das atenções, a colocou em problemas lá em Ohio e por isso mesmo seus pais a enviam para a efervescente Nova York, para ficar aos cuidados de seu tio, William, que é diretor do Museu de Ciências Ocultas da cidade. Will tem um assistente, Jericho, um jovem com um passado bem misterioso.

Quando um assassino coloca Nova York em pânico, Will é chamado para colaborar com a polícia. Ninguém tem pistas do assassino a não ser as estranhas passagens semelhantes ao livro de Apoclipse da Bíblia deixadas em cada vítima. O serial killer costuma levar também uma parte do corpo de cada vítima.

Conforme Will vai ajudando na investigação, o grupo é levado aos caminhos de uma seita fanática e de um assassino completamente fora do comum, e o sobrenatural e o impossível se tornam evidentes. Para destruir o cruel Assassino do Pentagrama, Will, Evie e Jericho vão ter que usar não apenas a perspicácia, mas o poder de Evie e, quando outros como ela começam a aparecer em Nova York, fica claro que algo novo está chegando, e que algo perigoso irá emergir.

Poderão os 'videntes' se reunirem a tempo antes que o mal vença? E quando so caminhos começarem a se cruzar, será que cada um deles estará disposto a revelar seu maior segredo e poder?

Eu já falei sobre a ambientação maravilhosa desse livro e como Libba Bray conseguiu me transportar para aquela Nova York incrível e cheia de misticismo da década de 20. Eu acho que o ponto mais forte desse livro é essa ambientação, cheia de detalhes e fatos reais que se aliam de maneira bem sutil e coerente com uma parte fantástica cheia de originalidade e tensão.

Esse livro foi muito mais do que eu esperava. O começo é divertido e dinâmico, porque a Evie é uma protagonista que ganha fácil a simpatia do leitor por conta de seu enorme carisma. Aliado à isso temos o fato de que não apenas Evie será foco do livro, mas a narração em terceira pessoa vai trazer vários outros personagens dotados de 'dons', e conforme a trama avança a gente vai conhecendo mais cada um deles. Achei maravilhoso como pouco a pouco cada personagem vai ganhando espaço e ao final todos se conectam, seus caminhos se entrelaçam de uma maneira bem criativa.

O livro é um calhamaço porque a trama é ricamente escrita, e até cada personagem ser apresentado leva um tempo. Além dessa introdução de vários personagens principais de potencial e a construção de suas estórias, temos também o Assassino do Pentagrama que garante os momentos de terror e mistério que me fisgaram completamente.

Libba Bray retrata tanta coisa, e de maneira tão mirabolante que fiquei completamente apaixonada por essa série, e me senti arrebatada por cada personagem.

A parte dos crimes é bem assustadora, muito mais do que parecia à princípio e eu gostei como a autora vai montando essa parte da trama, usando do fanatismo religioso com uma boa dose de loucura e sobrenatural para trazer um assassino de dar medo de verdade. Os crimes e as motivações do assassino foram bem originais e vários momentos inesperados me surpreenderam. Os Videntes é um livro impossível de se prever, e é o tipo de leitura que envolve aos poucos, e marca forte até o final.

Quanto ao final, aliás, achei que tudo termina de maneira bem perfeitinha, deixando em aberto alguns arcos importantes para os próximos livros, ao mesmo tempo em que finaliza o conflito principal desse primeiro livro. É bacana porque não é um final aberto, dá para ler essa primeira parte e finalizar ela sem muitas dúvidas, mas ainda assim o livro é tão bem escrito que a gente quer seguir acompanhando o desenvolvimento desses personagens e quer saber mais do que virá (porque à todo instante fica a constatação de que algo grande ainda está por ser revelado).

Os personagens são todos incríveis. Temos a Evie O´Neill que, embora nesta primeira parte tenha algum destaque como protagonista, na verdade acaba dividindo espaço com outros garotos e garotas como ela e eu gostei desse grupo bem eclético que a autora apresenta. Tem personagens para todos os gostos e estilos, e achei que todos foram extremamente bem construídos, contribuindo e muito para que a trama se tornasse mais ágil e cheia de detalhes maravilhosos. Eu gostei do núcleo da personagem da Mabel, a melhor amiga da Evie, porque seus pais são comunistas e vivem em reuniões e protestos e achei que Libba consegue apresentar um panorama interessante dessas pessoas naquela época. Também temos a outra amiga de Evie, a Theba, que é uma espécie de vedette, e através dela o leitor é transportado para o mundo de espetáculos e glamour da velha Nova York, e é incrível!

Eu adorei cada personagem, me senti envolvida nas estórias de cada um, e cada núcleo é super importante, ao fim todos se conectam então nenhum detalhe se perde.

Evie foi uma das minhas favoritas, porque ela é muito cheia de vida e energia, é muito fácil de conquistar o leitor. Ela não é uma mártir e nem uma heroína desprendida de tudo, ela na verdade pode ser até um pouco egoísta e eu gostei desses defeitinhos da personagem, que a tornaram mais próxima e real do leitor, sem chegar a ser irritante. Jericho e Sam também foram maravilhosos, assim como o próprio tio Will. Todos eles possuem uma estória, uma razão e ocultam algo, e quando o leitor descobre seus segredos, tudo parece cobrar sentido e a parte mais fantástica se torna crível e bem coerente, a gente consegue imaginar a maioria dos detalhes realmente como fatos capazes de acontecer, e isso é bem bacana, o fato de poder encontrar esse toque paranormal/sobrenatural tão extremamente convincente.

Eu gostei tanto dessa primeira parte que já embarquei na segunda parte de imediato, me apeguei aos personagens e como se trata de mais um calhamaço sei que se não for ler agora, provavelmente vou acabar deixando a preguiça dominar e acabarei demorando demais para dar continuidade (e essa série definitivamente não merece isso!). Aliás, pela primeira vez em muito tempo admito que essa é uma série que pretendo maratonar, já que o último livro, em inglês, já foi publicado.

site: www.derepentenoultimolivro.com
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ju.cardozso 27/07/2021

uau muito bom
li pelo estilinho esotérico sabe? mas me surpreendi muito
a ambientação dos eua na década de 20 foi uma delícia, achei muito completinho
não conhecia a autora, adorei a escrita, bem tranquilo de ler
é isso, leiam essa obra de arte
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Halloween 24/07/2013

Precisava pelo menos dizer que amei esse livro!!!!
OS VIDENTES

LIBBA BRAY
EDITORA ID

Os Videntes foi uma grande surpresa, pois eu não sabia que o enredo acontecia na Década de 20, uma época linda, glamorosa que me conquistou sem dúvida nenhuma (Queria ter nascido nessa época e é claro morar em NY)! O estudo feito pela linda da Libba Bray me deixou de boca aberta, gente essa mulher é fodastica.

Bom basicamente o livro aborda algo maligno que acabou sendo despertado e que ameaça a terra, e existem algumas pessoas que terão o dever de “lutar” contra esse mal, simples não é? Só que não é! Apesar de não ser uma década muito antiga, ainda assim, nem se equiparava com nossa tecnologia atual, tudo era meio a vapor e a eletricidade ainda era novidade, então os protagonistas dessa trama tinham de utilizar muito mais o cérebro do que músculos pra vencer.

O enredo aborta magia negra, assassinato e sobrenatural de uma maneira que eu nunca vi em outro YA, com vários momentos que eu fiquei preso na cadeira porque eu realmente precisava saber o que ia acontecer em determinado capítulo, ou se a vitima conseguiria escapar.

O livro se passa por vários pontos de vista, mas são tipo muitos mesmo, Inclusive das vítimas do vilão da estória, o que me causou extrema angustia porque embora eu soubesse que a pessoa não iria sobreviver eu torcia pela vida dela... Angustiante!!
Dentre os muitos personagens Evie se destaca mais, ela é minha preferida, impulsiva, fútil, egoísta, e curiosa além de corajosa também, um personagem com defeitos e qualidades totalmente humanos, ela é a chave para todo enredo, temos Memphis que não simpatizei muito, por ser muito medroso, a poderosa Theta e o carismático Henry, essa dupla é demais! Tem muitos mais personagens que prefiro que quem tiver curiosidade de ler, conheça pessoalmente.

A leitura é extremamente rápida, praticamente devorei o livro, e li suas 600 páginas em três dias, com um thriller eletrizante e um final tipo... ”O-QUE-É-ISSO... apenas o começo?” ao terminar a leitura minha boca formou um grande O de surpresa, e a ressaca literária desse livro eu tenho até hoje, vez ou outra ainda me vejo pensando no quanto essa estória foi boa e que vontade de ler de novo e de novo! Não fica a dúvida que eu recomendo a leitura muito mesmo.

Obs: infelizmente esse livro é um lançamento tanto aqui quanto no exterior então sua continuação provavelmente só saíra no próximo ano. Mas se você e como eu e não aguentar esperar pode reviver a estória visitando o site do livro, que consta musica da época algumas citadas no livro e pesquisas da autora, além é claro de fotos baseadas nos personagens!!!
P
Adriano 20/10/2013minha estante
Oi amigo,
Adorei sua resenha! Excelente :)
Você poderia me passar esse site que tu menciona no finalzinho de sua resenha?!
Ficarei no aguardo!
excelente domingo


Halloween 20/10/2013minha estante
Olá amigo.

obrigado pelo elogio!!

o site é : http://www.thedivinersseries.com/
recentemente foi divulgado a continuação em inglês que será Lair of Dreamns e esta previsto para Maio de 2014, só esperar no Brasil agora né.
Até mais!!


Adriano 06/11/2013minha estante
Imagina *-*

Adorei o site!
haha, é torcer pra ser lançado logo aqui no Brasil!

Abração
Sucesso


Cláudia 06/01/2017minha estante
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Mabel22 19/08/2020

Simplesmente um dos melhores livros que já li, fico triste por não termos a continuação dessa história. Me surpreendeu de todas as formas!
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Roberto.Vasconcelos 28/03/2021

Promissor
o livro e muito gostoso de ler e tudo e feito de forma coerente sem ser forçado, so não curti muito o final ja que o vilao me decepcionou completamente.
como um livro de serie ele e bastante promissor e a historia deixou pontas soltas o bastante pra serem exploradas.
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Renata.Padua 19/03/2021

Um balde de água fria
Esse livro já estava na minha lista há um tempo, desde que vi uma resenha sobre ele. Era uma das histórias que eu mais estava empolgada por se tratar de um enredo envolvendo pessoas com poderes mágicos. Além desse aspecto que adoro, na sinopse ainda vi que se tratava de uma investigação de um crime, e a combinação dos dois fatores me parecia um sucesso certo. Entretanto esse livro foi uma decepção pra mim, infelizmente não gostei nem um pouco da história. Somente fui até o fim pois consegui o audio livro gratuito no aplicativo Audiobooks, e fui escutando enquanto fazia tarefas automáticas.
O primeiro aspecto que me incomodou foi que a história se desenrola muito lentamente, até uns 65% do livro praticamente nada acontece. Há muita ambientação devido à introdução de muitos personagens ao longo do enredo, e isso se torna desinteressante por vezes.
Além disso, não consegui simpatizar com a personagem principal, achei que ela na verdade foi escrita de uma forma irritante, usando gírias em excesso, sendo caraterizada por seu egocentrismo e uma marra bem chatinha.
Quando a trama principal foi se revelando, outra decepção, pois o que eu acreditava que seria baseado em magia na verdade foi tomando o caminho da espiritualidade e misticismo. O ?grande vilão? se trata de um espírito que voltou dos mortos (já é apresentado no primeiro capítulo, não é spoiler), e seu objetivo é trazer o inferno na terra ?
O romance apresentado tmb não cativa, só desenrola bem no fim - nesse sentido é até surpreendente porque eu já nem achava mais que o livro iria apresentar algum romance - e deixa a desejar.
Por fim, todos os ganchos que ficaram para as continuações do livro não funcionaram pra mim, não fiquei curiosa ou com vontade de saber sobre nenhum deles.
Pelo que vi nas resenhas, parece que se trata de uma leitura de Halloween, algo mais para o terror suave talvez? Talvez para quem goste do gênero seja uma leitura legal? Gostaria de saber outras opiniões pois fico com a sensação que estou sendo muito dura na avaliação, mas realmente não curti.
Em resumo, não gostei da leitura e não recomendo, pois não consegui sentir nada com o livro, não deu pra sentir medo, nem romance, nem mesmo curiosidade.
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Bea 10/11/2015

O ano é 1926. O Jazz embala as ruas de Nova York, sendo tocado em festas clandestinas e regadas a bebida ilegal devido a Lei Seca. Mas todo o glamour da cidade começa a ser ofuscado quando uma série de assassinatos misteriosos toma as primeiras páginas dos jornais.

Evie O’Neil é uma jovem garota que, depois de se envolver em uma confusão em sua cidade natal, é mandada para passar um tempo em Nova York com o seu tio William Fitzgerald, curador do Museu Norte-Americano de Folclore, Superstição e Ocultismo (popularmente conhecido como o Museu dos Insetos Rastejantes). Evie não vê a hora de vivenciar os prazeres da cidade dos seus sonhos, mas quando a polícia vem ao seu tio em busca de ajuda nas investigações dos assassinatos ligados ao ocultismo acontecendo pela cidade, ela se vê cada vez mais envolvida com o desenrolar dos fatos. E Evie pode ser exatamente o que a polícia precisa, pois ela possui um estranho poder que pode ser a chave para pegar o assassino.

Libba Bray é uma autora espetacular. Além de desenvolver uma premissa intrigante e completamente diferente de qualquer outra coisa que eu já li, ela consegue combinar perfeitamente inserir o elemento sobrenatural na Nova York da década de 1920.

A atmosfera do livro foi criada perfeitamente pela autora, e cada vez que eu abria o meu livro, eu sentia como se o ambiente ao meu redor se transformasse, e de repente eu estava no Museu dos Insetos Rastejantes, no rio Hudson ou no meio de alguma festa secreta, imaginando quando a próxima batida policial aconteceria. Essa atmosfera não poderia ter sido criada sem a minuciosa pesquisa (histórica e religiosa) da autora. Vários elementos importantes da época – como a Lei Seca, a Ku Klux Klan, a Igreja do Pilar de Fogo, o ato chinês de exclusão e o movimento eugênico – foram inseridos efetivamente ou mencionados durante a narrativa.

A narrativa em 3ª pessoa faz com que o leitor tenha conhecimento do que está acontecendo com todo o elenco de personagens, deixando o enredo sempre fresco e intrigante. Ver a história avançar através dos olhos da maioria dos personagens foi uma ideia genial da autora, porque isso deu acesso ao leitor a não só os pensamentos e segredos de cada um deles, mas também as suas vidas, expondo as diferentes camadas da sociedade da época, principalmente do submundo de Nova York.

A escrita de Libba Bray é uma coisa de outro mundo. Delicada e detalhada, mas ao mesmo tempo precisa, ela consegue hipnotizar o leitor com descrições que saciam a imaginação. Ela escreve, em diferentes pontos da história, parágrafos sobre o vento que me deixaram de queixo caído. Além disso, o prólogo do livro parece que saiu diretamente de um filme de suspense.

Outro ponto que vale ser mencionado é como os personagens cresceram durante a narrativa. Evie foi, para mim, a personagem que mais amadureceu. No começo do livro ela era ingênua, mimada e egoísta (embora terrivelmente divertida), e no final ela passou a ser mais altruísta e responsável. Mabel, melhor amiga de Evie, é outra cujo amadurecimento é notável.

Um detalhe que eu achei bem útil foi a presença de diversas notas de rodapé em alguns momentos da história, explicando para o leitor as referências que a autora estava usando.

Eu amei demais Os Videntes, mas, por mais que a história seja maravilhosamente bem construída, a edição é uma decepção. Erros gramaticais estão presentes no livro inteiro, além de aspas que nunca fecham e descrições que começam durante a fala de algum personagem.

Os Videntes é o primeiro livro de uma série com quatro livros confirmados, sendo que o segundo, Lair of Dreams, foi lançado esse ano nos Estados Unidos. Infelizmente, não há previsão de lançamento para o segundo livro da série no Brasil ou se a série terá continuidade no país, já que a editora responsável, a Editora iD, recentemente fechou as portas.

site: https://thatbibliophilegirl.wordpress.com/2015/11/09/resenha-os-videntes-libba-bray/
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Bea de Brida 01/10/2022

tortura medieval
só deus sabe oq eu passei pra terminar esse livro. não tem um personagem cativante e demora 50 anos pra qualquer coisa acontecer. o tanto de descrição é de matar. enfim, ambientação bacana e tals
Pattr_ 01/10/2022minha estante
acho que deve rolar uma metáfora do tipo "vou fazer o leitor prever que vai se irritar pra terminar o livro" por isso o título 'os videntes'


Bea de Brida 01/10/2022minha estante
total KKKKK




Giuliane.Souza 24/04/2020

Mistério em nova York
Muito mais do que eu esperava. Esse livro estava a muito tempo parado na minha estante e resolvi dar uma chance pra ele..que bom que fiz isso pq é uma história surpreendente
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nat_andrade 29/12/2020

Místico e envolvente
"Os Videntes" é um livro muito empolgante e vívido, apresentando uma New York dos anos 20 cheia de jazz, personagens cativantes e magia. O enredo do livro é bem elaborado e os acontecimentos te deixam preso, mas o grande trunfo do livro pra mim foram os personagens. A protagonista, Evie, é a típica personagem impulsiva, teimosa e decidida. Enquanto em todos os outros livros protagonistas assim me irritaram profundamente, neste me conquistou. Evie é tudo que ela precisa ser para conseguir ser ouvida e ir atrás de seus objetivos em uma época em que mulheres ainda são vistas apenas como um adereço bonito no braço de algum homem. Todo o clima, mistério e aspectos sobrenaturais de "Os Videntes" me envolveu demais.
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