Os últimos dias de Krypton

Os últimos dias de Krypton Kevin J. Anderson
Kevin J. Anderson




Resenhas - Os Últimos Dias de Krypton


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Rub.88 27/08/2019

Ajoelhe-se perante Zod
É um pássaro?! É um avião?! Não! É um objeto voador em chamas que vem cortando o firmamento e cai estrondosamente fazendo uma cratera na beira de uma estrada perdida no Kansas. Um casal de fazendeiros que passavam de caminhonete, surpreendido pelo evento, foi ver o que tinha desabado com tanta violência do céu. Jonathan e Martha Kent, já ambos de meia idade e receosos, foram à beira do buraco fumegante. Não entenderam muito bem o que viram. Uma espécie de nave pequena e sem asas. De repente, fazendo barulho de descompressão, o que podia ser entendido como uma escotilha se abre. Quando o vapor se dissipa puderam ver o único tripulante. Um bebê chorão com uma mecha de cabelo encaracolado descendo pelo meio da testa. O instinto materno de Martha, que não conseguia ter filho, gritou alto e ela sem receio nenhum acolheu a criança que parou de chorar e a mirava com os grandes olhos azuis. Jonathan, prático e forte como um fazendeiro de pequeno porte que era, rolou o veiculo espacial para fora da cratera e colocou na caçamba da caminhonete. A família recém-completa seguiu estrada. Dai pra frente não tem quem não conheça estória, mas é antes?
No livro Os Últimos Dias de Krypton de Kevin J. Anderson conta como o planeta natal do meninão batizado na Terra como Clark Kent chegou ao fim.
A estória narra o derradeiro ano de existência de Krypton que era um planeta isolado onde uma estrela vermelha chamada de Rao iluminava uma sociedade até certa forma estagnada.
A novidade aterrorizava os kryptonianos. A forma de governo do planeta, um conselho com sênior de famílias nobres, tentava garantir que nada mudasse. Sabiam da existência de outras civilizações planetárias, mas proibiam qualquer tipo de comunicação. Isso significava sem naves estelares. Neste mundo o crime era pontual e tratado com uma aberração muito rara. Os cidadãos em sua maioria gostavam de viver nessa mesmice segura. Porem havia aqueles, sempre aqueles que para o bem o para o mal, dependendo de suas preferencias e pontos de vistas, achavam que se algo podia ser feito, devia ser feito para mudar e progredir.
Os dois irmãos, Jor-El e Kor-El têm uma mente científica e politicamente aberta. Kor-El é chefe de uma cidade costeira e trabalha no campo geológico. Ele esta preocupado com tremores que acometem Krypton e acredita que o núcleo do planeta esta sobre muito pressão. Jor-El é um inventor genial que tem direcionando suas atenções ao sol vermelho e a instabilidade apresentada nas medições que tem tomado. Os alertas que levam ao conselho são sistematicamente descartados ou é protelada qualquer ação ate que mais provas sejam apresentadas. A frustação que os dois partilham não os desanima, e continuam com as pesquisas e projetos paralelos. Jor-El com a mente criativa fervilhante não pode deixar de criar coisas e como procedimento normal levava cada invenção a comissão para aceitação da tecnologia. Nome pomposo para censurar sem muita base cientifica o que pode ter alguma aplicação perigosa para a sociedade kryptoniana. Aqui entra um dos personagens mais conhecidos da vilania ficcional. Zod. Zod é foda. O escritor não disfarça que usou a imagem do Terence Stamp do filme Superman II para descrevê-lo. A barba rente, roupas escuras, mãos na cintura, olhar penetrante e sempre falando “intrigante”.
Responsável por esse cargo burocrático dado em consolação por ter sido preterido quando um houve uma vaga no conselho, comandante Zod sempre tem um porem nas invenções apresentadas. Um olha maléfico para o uso de qualquer coisa. Confisca a maioria das tecnologias com o intuito de destruí-las, coisa que ele não faz. Guarda tudo, esperando um momento oportuno para realizar suas ambições secretas.
Foi um ano agitado em Krypton. Um visitante espacial, pacifico, coloca em pavorosa o conselho. Jor-El conhece Lara, um artista que o salva da zona fantasma. Irrupções vulcânicas e tsunamis destroem parcialmente a cidade de Kor-El. O roubo da cidade-capital Kandor por um ser chamado Brainiac e o uso que Zod faz disso para subir ao poder. Tecnologias subvertidas em armas para proteção de Kripton de ameaças externas e internas. Escudos de energias e raios lazer. Estórias da antiguidade kriptoniana que se repetem. Guerra civil e estabelecimento de ditadura.
Como um romance de folego, tem muitos personagens com pequenos papeis que impulsionam a trama. Basicamente três núcleos. Kor-El com sua e outras cidade fazendo resistência a Zod. Jor-El tentando salvar o planeta sem ter ligações politicas. Amadurecendo o relacionamento com Lara. E Zod o belicista, que num momento fantástico do livro ergue uma estatua gigante dele mesmo e passa se autodenominar General Zod. Quando alguém que exerce uma posição de poder passa a se tratar na terceira pessoa a porra ficou muito seria, e ao mesmo tempo risível.
O titulo do livro conta o final de estória. Cada catástrofe é meio resolvida e deixa sequelas que vão se somando até não haver mais nenhuma solução possível.
Enquanto lia, alguns paralelismos foram provocando uns sorrisinhos em mim. Um governo que ignorava problemas ambientais evidentes pelo simples fato que é desfavorável a imagem do país. Sem se mexer para resolvê-los e ou no mínimo reconhecer os dados documentados e a credibilidade dos cientistas envolvidos. Muito atual isso. Mais que tudo, o que condenou o planeta de Ka-El, que nasce uma semana antes da implosão de Krypton, foi o forte negacionismo.
Kevin J. Anderson é um profissional da escrita que noveliza mídias de terceiros. Isso inclui quadrinhos, series de tv, filmes e continuações de outros livros. Aqui eu o achei competente. Usando referencias do universo do Superman. Alguns exageros e soluções simplistas não tiram o prazer de ler Os Últimos Dias de Krypton...
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Cris 15/07/2019

O fim de uma civilização
Eu adoro a história do Superman, mas conheço pouco da história, e só pelo que é contado nos filmes e séries. Nunca tinha lido nenhuma HQ e nenhum outro livro que se passa nesse universo.

Este livro conta a história dos antepassados de Kal-el, o Homem de Aço. Mais especificamente, conhecemos a história dos pais dele: o cientista Jor-el e a artista e historiadora Lara.

O pai do Superman, Jor-el era um cientista brilhante: o melhor de Krypton, seu planeta. Ele era um homem justo, curioso e muito respeitado. Lara é uma artista talentosa e muito corajosa.
Os capítulos são narrados mostrando o dia a dia dos pais de Kal-el e também mostra o ambicioso Comissário Zod, um homem dissimulado e egoísta, que tenta se aproximar de Jor-el para se aproveitar da inteligência dele e assim dominar o planeta.

Eu confesso que não estava empolgada com a história no início do livro, estava achando a narrativa muito sem ação e os personagens sem graça. Eu também tenho uma certa dificuldade em gostar de livros de ficção científica, porque pra mim sempre é difícil de me situar naqueles cenários modernos e tão diferentes do nosso.

Porém, da metade da história pro final, o livro me conquistou. Muitos acontecimentos se passam e os personagens enfrentam uma ameaça real. Adorei o Ambiente político e as disputas. E embora eu já sabia o que iria acontecer, eu fiquei na torcida de que as coisas pudessem se resolver de alguma forma diferente.

O interessante da história é que as personagens femininas têm muita importância e força dentro da narrativa, tanta a antagonista quanto a mocinha.

História mais que recomendada para os fãs de Superman ou que quiserem começar a conhecer esta história incrível.


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Dra.Ackles 17/03/2019

Os últimos dias de krypton vale muito a pena ler, os detalhes são hipnotizante, e a história te envolve do começo ao fim, fora que é lindo conhecer melhor os costumes e as pessoas de krypton, eu recomendo demais para fãs e para os demais!
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Mila Gomes 03/03/2019

Enredo incrível
Pra vc ser um verdadeiro fã de Superman é imprescindível a leitura dessa obra maravilhosa. O nome já diz tudo, conta tudo o que rolou antes da vinda do nosso querido Kal-El para terra, como era Krypton sua estrutura política, seus costumes. Personagens marcantes que nos ensinam muito.
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Elba Mara 02/03/2019

Pai do Supermam não é lá grandes coisas
Neste livro descobrimos como o protagonismo de Zod era mais forte que o pai do Superman. Como muitos tem que decidir torna a sociedade travada e onde um só que decide ferra todo mundo.
A velha e doente politica levando o planeta ao caos, o livro foi bem escrito apesar de faltar um pouco de emoção, aqui e ali.Mas guarda bem o que será o final. Você sabe que Krypton já era mas não sabe como, isso faz a diferença.
Os ultimos capitulos e a apresentação de Zod são os meus preferidos !
O pai do superman é um tonto a maior parte do livro, decepicionei.
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Marcelo 07/02/2019

Com certeza uma das melhores leituras que já tive, muito surpreendente, a construção que o Kevin J. Anderson fez de personagens como Jor-El, Zor-El, Zod, Brainiac, entre outros, é magnífica, a cada página vc quer saber mais e mais, simplesmente maravilhoso. Não esperava que uma história da raça do Superman fosse melhor que o próprio Superman.
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Biblioteca Álvaro Guerra 01/02/2019

Antes da calamidade que fez com que o pequeno Kal-El - Super-Homem - fosse enviado num foguete rumo a um futuro extraordinário em que viveria como herói, seu planeta natal, Krypton, prosperava. Antes da traição, da tecnologia e da natureza conspirarem para condenar uma civilização incomparável, os pais de Kal-El - o brilhante cientista Jor-El e a bela artista e historiadora Lara - se conheceram, se apaixonaram e se casaram. Houve grandes heróis naqueles dias tranquilos. Mas, claro, apareceram os vilões: o androide maligno Brainiac, que capturou a cidade de Kandor, e o diabólico General Zod, que usou de mentiras e do caos para tomar o poder e ascender à liderança em uma era de crueldade, repressão e terror.E, em meio a tudo isso, uma tragédia fatal se aproximava - um destino catastrófico profetizado por Jor-El, que mudaria a história kryptoniana para sempre, mas daria à Terra um dos maiores super-heróis de todos os tempos.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788577343614
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Dalves 18/10/2018

Interessante
Olhando a obra como um todo, vale bastante a pena, tem muita aventura e drama. Além disso, o autor narra os últimos dias de Krypton sob uma perspectiva bem diferente da que conhecemos.

Entretanto, achei que alguns capítulos ficaram um pouco cansativos, além de não agregarem substancialmente à narrativa.

Em sintese: recomendo a leitura, porém tem que ser levemente persistente para ir até o final... ao atingir os 100%, a sensação é de gratidão por mais um bom livro.
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Patty 26/02/2018

Amei
Kevin J. Anderson recebeu a missão, com o apoio da DC Comics, de escrever a história de Krypton muito antes do Superman.
Como eram Jor-El e Lara, suas famílias e amigos e como Krypton acabou, o que levou a destruição total do planeta, é o que conta esse livro.
A história é incrível e envolvente. Kevin fez uma obra para nenhum fã de Kal-El reclamar e ao mesmo tempo agradar os novos fãs.
Diria que é um livro indispensável para quem curte o Superman, pois mesmo a história sendo familiar, ela é surpreendente.
Eu simplesmente amei. 😊
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TassiDrums 09/01/2018

Apenas aos amentes do Homem de aço.
Para aqueles que acompanham as façanhas de Kal'El, Clark Kent, Superman ou Hoeme de Aço vão gostar de ler as referências e a historia de seu planeta natal, que antes deste livro, não era muito bem apresentada. Na história você compreende de onde nosso amado Superman herda seu senso de justiça e bondade, e também aprende como os fatos sobre a presente história das aventuras de Superman, como a cidade de Kandor ou sobre sua prima, aconteceram a muito tempo em uma galáxia distante. A história em si, as vezes não fica tão empolgante e torna-se maçante. Então para aqueles que são " fã de carteirinha" este é um bom livro. Portanto este livro comete um pequeno erro, em minha visão, pois ele é indicado apenas ao público fã deste herói. Como foi falado a escrita e o enredo tornam-se maçantes, mas para aqueles que gostam e admiram o herói vão continuar lendo por causa das referencias que o livro trás.
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Lanny 28/11/2017

O que aconteceu com Krypton?
Apesar de ser fã incondicional do personagem Superman/Kal-El/Clark Kent, ler esse livro foi quase um parto. Isso significa que o livro é ruim? De forma algum. Um enredo bem interessante que liga todos os fatos que levaram à destruição do planeta do Homem de Aço, muito bem construído e contado. E por que a demora? Não sei. Talvez por ser um livro mais voltado pra ação, políticas, estratégias... coisas masculinas para a qual a minha mente feminina se interessa, mas não se atém tão fortemente. Acredito que um homem fazendo resenha desse livro pode ser bem mais entusiasta. Recomendo a leitura para quem gosta do personagem, mas tem um detalhe que me deixou um pouco chateada... Nada de Kara,

Sei que o Universo dos super heróis abriga diversos mundos com diversas histórias de origens, mas três coisas constantes são: 1. O planeta explode; 2. General Zod é um inimigo de Jor-El que é preso na Zona Fantasma e depois chega à Terra para tentar vingar-se do filho dele. 3. Zor-El envia sua filha adolescente Kara para proteger o bebê Kal-El, as coisas não dão certo e ela chega à Terra anos depois, quando Kal-El já sabe muito bem se defender sozinho e ela agora é mais nova que ele.

Esses fatos pra mim são imutáveis na história, qualquer coisa que se desvie disso me deixa com um pé atrás. Fora isso, parabéns ao autor pela criatividade da história.
Tiago 01/06/2019minha estante
Pois é, talvez porque eu tenha assistido a série da "Supergirl" eu tenha sentido a falta dela na história.
Achei idiota a maneira que condenaram o planeta (spoiler!), pois primeiro a supernova, depois pressão do núcleo seguido de cometa pra acabar explodindo com a Zona Fantasma jogada no interior do planeta. Essa parte eu achei muito besta, depois de tudo que passaram no livro... mas é um bom livro, pois mostra as pessoas sem superpoderes, sendo normais, isso é legal.




Rafa Dark 10/01/2017

Magnífico
Apenas uma palavra descreve com perfeição esta obra. Me transportei a 1978 no filme,é como se explicasse completamente como os três maiores inimigos do Homem de Aço chegaram aquela situação de estarem sendo julgados e consequentemente condenados a zona fantasma. Para os fãs como eu e para os não tão fãs uma ótima leitura.
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