O ancião que saiu pela janela e desapareceu

O ancião que saiu pela janela e desapareceu Jonas Jonasson




Resenhas - O Ancião Que Saiu Pela Janela e Desapareceu


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Helder 25/03/2014

Humor sueco??
Estou acostumado a pensar na Suécia como um país frio e ponto. Sendo assim, não foi estranho para mim quando começaram a aparecer livros de suspense que se passavam no meio de paisagens gélidas, lugares perfeitos para se gerar psicopatas.
Mas ai, de repente, tentam nos vender um novo Best Seller sueco, e como sou curioso fui ver o que era e tive uma grande surpresa. Esqueça os gélidos psicopatas e esteja preparado para encontrar um grande senso de humor, típico do nosso extinto TV Pirata. E sim, existe senso de humor na Suécia!
Este livro é extremamente simpático. Já tinha lido que era meio que um Forrest Gump sueco, então me surpreendi quando o centenário Allan toma uma atitude totalmente politicamente Incorreta logo no inicio quando está na rodoviária, mas a partir dali o caldo só vai entornando e a estória presente de Alan vai ficando cada vez mais divertida e nonsense, que o diga a presença pesada da personagem Sonya e sua extrema importância na cena que resolve o problema de um certo Balde que aparece na estória.
O livro é dividido em duas partes. No tempo presente temos Alan com 100 anos que resolve fugir do asilo no dia do seu 100º aniversario e acaba se envolvendo com gangsters e uma turma de esquisitos que vai encontrando pelo caminho. (Fico imaginando a cena dele e Julius, um com 100 anos e o outro com 75, fugindo num carrinho com um cadáver. Haja imaginação!). A simples fuga do ancião vai gerando tanta confusão que de repente ele passa a ser perseguido pelos bandidos e também pela policia, que acredita que ele seja um triplo assassino. Apesar de não haver nenhum corpo.
Em paralelo a isso, vamos conhecendo a estória de Allan desde seu nascimento, e vemos que mesmo com toda a sua simplicidade, ele foi se deixando levar pela vida e acabou participando de diversos eventos mundiais, que não vou citar aqui para não estragar as surpresas da estória. Mas garanto que será uma pequena aula de história e é tudo tão bem amarradinho que dá inveja do autor e sua capacidade de alinhavar a História mundial com a estória de Allan. (Mesmo que as vezes ele tome algumas decisões diferentes e invente uma certa Estória Mundial, como a cidade incendiada (Fui procurar no google e não achei nenhum indicio que isso tenha acontecido, porém adorei a saída que o autor deu para isso, dizendo que é um segredo soviético até hoje para não demonstrar fraqueza), mas nada que estrague o prazer da leitura. No mínimo desperta a nossa curiosidade em saber o que foi real e o que é somente o mundo de Allan.
E para concluir, gostaria de citar aqui que eu já elegi como um dos melhores capítulos de livro que já li na vida a parte em que ele foge do Gulag com o irmão de um cientista e passa pela Coreia do Norte. Li esta parte almoçando sozinho e um restaurante e dei vexame, pois não conseguia parar de rir. É sensacional. E quando tudo parece estar perdido, aparece uma solução mirabolante, mas plausível.
Corram para ler este livro, pois é diversão inteligente. No mínimo vai dar saudades do TV Pirata. No máximo vc vai querer sair pela sua janela e desaparecer atrás de tantas aventuras.

"As coisas são como são e no futuro serão como tiverem que ser."
Nanci 25/03/2014minha estante
Hélder,

Para mim também uma boa surpresa, sendo que a parte da Coreia é sensacional. Concordo com você: diversão muito inteligente.

Abraço, da Nanci.


Helder 25/03/2014minha estante
Nanci, tenho vontade de recomendar este livro para todo mundo, pois adorei. E na parte da Coreia foi impossível não dar gargalhadas. Allan e Herbert podiam muito bem ser O Gordo e o Magro.


Renata CCS 03/04/2014minha estante
Nossa Helder, depois desta resenha, como não ler? Adorei!


Lua 04/04/2014minha estante
Gostei. Parece ser um livro divertidíssimo.


Maria Luísa 04/04/2014minha estante
Uma diversão inteligente é sempre muito agradável. Vou procurar por esta obra.


Helder 04/04/2014minha estante
Eu achei divertissimo e recomendo. Depois de lerem voltem aqui e comentem


Eli Coelho 19/01/2017minha estante
Vi o filme tb


Helder 23/05/2017minha estante
Eli Coelho, vi o filme tb e ele não chega aos pés do livro. Se só viu o filme, eu recomendo ler o livro urgente.




Dani.brochero 03/04/2024

"Finalmente histórias de idosos trambiqueiros. Ninguém aguenta mais só história de idoso sofrendo. Queremos mais idosos assim, idosos empinando moto, idosos construindo bombas, etc"

Esse livro é uma viagem (literal e figurativamente), uma vibe meio Forrest Gump sueco 3ª idade (ou 4ª). Ele altera entre a história de Allan Karlsson de 100 anos, que decidiu fugir do asilo no dia do seu aniversário, e a história de Allan quando era jovem. Um humor meio absurdo que faz muito meu estilo.
Adoro ler 04/04/2024minha estante
Pelo seu comentário fiquei com vontade de ler...rsrs
Lembrei do Clube do Crime das Quintas-Feiras...vc já leu? A série é bem divertida


Dani.brochero 06/04/2024minha estante
Nunca li, vou colocar na minha lista. Esse do ancião é uma releitura na vdd, e tem um filme baseado nele (unico problema é q é dificil de achar, qnd eu vi tinha na netflix mas tiraram) mas eu me divirto mt lendo




Sandra 10/08/2016

O anciao confuso
Nao gostei. Muito bobo, fantastico. Parece piada.
Manurecoder 12/08/2016minha estante
Também detestei!!


Julhiane 01/02/2018minha estante
Acabei de ler. Odiei!




Helio 19/06/2013

Excelente!
Imagine um "Forrest Gump" q viveu os principais acontecimentos do século, sempre se metendo em confusões inusitadas e paralelamente uma história de aventura com muita confusão: "Essa turma do barulho vai aprontar altas confusões!"hehe
Parágrafos bem escritos, com muito bom humor.
Recomendo!
Cília 21/06/2013minha estante
Ainda estou no início da leitura e já estou adorando. Tenho uma inveja danada de quem ,como ele, escreve tão gostoso que faz com que não se queira largar o livro.




Ladyce 11/07/2013

As surpreendentes aventuras de um centenário sueco
Tinha que vir da Suécia a idéia de contar a história do século XX através das aventuras de um homem que faz bombas. Conversando com um amigo,num encontro semanal,fui lembrada da importância que a dinamite tem para a Suécia. O assunto veio à baila quando contava a ele a incrível aventura de ler O ancião que saiu pela janela e desapareceu,de Jonas Jonasson, escritor sueco,ex-jornalista,cujo primeiro romance já encantou mais de 4,5 milhões de leitores de acordo com a capa do livro. Foi aí que, de repente, ganhei uma nova visão do livro que eu acabara de ler. Por não ter me lembrado que Alfred B. Nobel, hoje famoso por ser criador do Prêmio Nobel, havia feito fortuna com a invenção da dinamite, perdi a conexão óbvia do ponto de vista da história do mundo através de olhos suecos. E por que isso seria importante para gostar ainda mais do livro? Não é importante. O livro é delicioso mesmo que se ignore esse fato. Mas lembrar disso enriquece o prazer, contextualiza a narrativa que tem como subtexto a evolução do século XX através dos olhos de quem construía bombas.

O ancião que saiu pela janela e desapareceu é escrito no tom impassível de quem conta histórias hilariantes com a seriedade dos acontecimentos reais. Esse tom nos induz a um sorriso largo e à expectativa a uma provável gargalhada, pois logo após as primeiras páginas percebemos que em seguida virá uma série interminável de aventuras cujo protagonista será um velhinho centenário. Isso é feito em dois tempos: as aventuras de Karl Karlsson no mês de maio de 2005, quando ele foge de um asilo onde uma festa para comemorar o seu centenário está prestes a começar e viaja com uma mala de cheia de dinheiro que não lhe pertence. E em capítulos entremeados, conhecemos a história de Karl Karlsson, especialista na fabricação de bombas, desde de sua infância até o presente. Ambas são uma corrente sem fim de aventuras, altamente improváveis, que deliciam o leitor.

Karl Karlsson é aquele homem que parece cair de pára-quedas nas situações mais inesperadas e sair delas com uma boa dose de atrevimento e fleuma. Acreditando que a vida é o que ela é, Karlsson encara o imprevisível tomando decisões simples e sagazes aplicadas de maneira impassível. Imperturbável, Karlsson acaba sendo de grande valia para os mais importantes líderes do século XX: Truman, Churchill, Mao, Lenine, Stalin entre outros. Ele se infiltra e contribui de maneira surpreendente até mesmo para o Manhattan Project durante o fabrico da primeira bomba atômica. Mas Karlsson só participa desses numerosos eventos, que mudam o rumo da história no século XX, pelo lado do avesso, pelas coxias, nos corredores palacianos; tudo porque está sempre metido em tanta confusão que precisa sistematicamente sair de uma situação difícil que o levará ao exílio ou à prisão. Eventualmente Karlsson se torna um poliglota que se sai bem das mais inverossímeis situações em qualquer canto do mundo. Vivendo perpetuamente em perigo, e saindo-se inalterado graças à própria ingenuidade Karlsson é um protótipo do anti-herói. O equilíbrio entre sua habilidade de prover governos com soluções que requerem sigilo, perigo e espionagem e a necessidade de fugir de um problema pessoal de grande desconforto como a prisão este jogo entre opostos, faz parte da brilhante narrativa que nos leva às gargalhadas.

Nessas circunstâncias há dezenas de ilegalidades cometidas, prevaricação, roubo e inverdades dia sim outro também, como deve acontecer em livros de aventuras. Quanto mais aventura maiores as mentiras, maiores as encrencas. O humor surge justamente do contraste entre o que o anti-herói faz e a moralidade do leitor das peripécias. Se você quer se divertir nesse inverno, sente-se em lugar confortável, debaixo de manta quentinha e divirta-se com esse senhor intrépido que aos cem anos de idade, ainda gosta de uma aventura e nada mais tem a perder. Vale a pena é puro divertimento.
Cristtina 04/12/2013minha estante
Enfimmmmmm lançaram no Brasil um dos meus livros preferidos "O ancião que saiu pela janela e desapareceu"!! Acho que todos que gostam e entendem de História e/ou filosofia vão se apaixonar, pois esse ex-jornalista (atual escritor) que soube colocar momentos importantes e críticos dos últimos 100 anos da história mundial, num ponto de vista muito pessoal !! Jonas Jonasson tem uma linguagem semelhante a de Voltaire (escritor francês), engraçada e irônica. Nessas entrelinhas da ironia tem uma crítica extremamente contundente da alma humana. Estou lendo agora o segundo livro dele "A analfabeta que sabia contar, tão engraçado e inteligente quanto o primeiro!! Ainda não lí em português, mas vou ler só pra saber se o tradutor foi tão bom quanto o tradutor francês!! Aos brasileiros, boa leitura!!




Andrea 29/12/2013

"As coisas são como são e no futuro serão como tiverem que ser."

A-DO-RO quando descubro um livro meio sem querer, me interesso moderadamente e ele acaba virando favoritinho. Ainda mais em um ano com poucas leituras e muitas delas ruins.

Sempre navego pela parte de promoções da Kobo e vi esse livro por lá. O estilo do título e da capa me lembrou o daquele livro O Caso da Criada Desaparecida. Baixei a amostra e, depois de quase excluí-la mesmo sem ler, resolvi dar uma chance. Terminei as poucas páginas com um sorriso no rosto e ansiosa pra ler o resto.

Gente, que livro incrível! Impossível você não mergulhar na história do Allan. Ou melhor, nas histórias, já que você tem a fuga e toda a história da vida dele entrelaçadas. O autor consegue te prender de um jeito na narrativa que você nem vê o tempo passando. É um livro não muito curto e a história rende, mas acaba rápido demais. E olha que estamos falando da vida de um centenário!

Em alguns momentos, me lembrei do Douglas Adams, não pela história, óbvio, mas pelo humor das situações improváveis, as cenas impagáveis... E pela passividade do Allan que muito me lembrou a do Arthur.

Já quero o próximo livro!
Clio0 04/09/2015minha estante
Concordo com você, esse livro me pegou pelo nome e foi uma baita surpresa quando comecei a ler e vi o quanto era bom!




Cília 26/06/2013

Adorei!!
O livro inicia com Allan,um senhor que irá completar cem anos resolve pular a janela e sair sem um destino certo no dia em que o pessoal do asilo comemorará seu aniversário.
A partir daí acompanhamos as suas andanças com outras pessoas,enquanto o narrador descreve sua vida desde a infância até seus encontros com pessoas célebres do século xx e sua participação em conflitos como a guerra civil na Espanha.
A narrativa lembra muito o filme Forrest Gump. Cada página uma boa risada e ao fim do livro uma salva de palmas para o escritor que numa linguagem simples,consegue amarrar muito bem um enredo cheio de personagens e situaçóes surrealistas.
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Maria Eduarda 29/07/2013

O Ancião Que Saiu Pela Janela e Desapareceu
"Em vez de serial killers, um ancião muito simpático que desaparece do asilo no dia em que completaria cem anos. No lugar de casos horripilantes, como aqueles desvendados pelo detetive Harry Hole de Jo Nesbo, temos um grupo de personagens improváveis (que inclui até uma elefanta!), percorrendo a Suécia com uma fortuna na mala em fuga de mocinhos e bandidos como aqueles dos velhos tempos, dos saborosos filmes hollywoodianos. Se não bastasse isso, Allan Karlsson, o ancião em questão, presenciou alguns dos maiores acontecimentos do século XX sempre de maneiras inusitadas: salvando Franco de ser explodido por uma bomba, querendo cortar o bigode de Stalin ou ajudando a construir a bomba atômica no super secreto campo de Los Alamos. Ao ler (e gargalhar) com as primeiras páginas, não tivemos dúvidas. Esse é um livro diferente, com potencial para conquistar os leitores. E não deu outra, de á para cá 4,5 milhões de cópias foram vendidas no mundo, transformado o adorável ancião em um Best seller em vários países europeus."
Allan Karlsson um velho simpático que por onde passa conquista todas as pessoas e inclusive uma dócil elefanta. Allan tem muitas histórias pra contar sobre seu passado, o livro conta algumas dessas histórias durante sua fuga. Muito divertido e engraçado!
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Adolfo 30/07/2013

O ancião que saiu pela janela e desapareceu
Resenhar um best-seller não é fácil. E quando é um livro que já vendeu mais de 4,5 milhões de cópias a tarefa fica mais difícil. Mas vamos lá. O livro, de fato, é muito bom. Classifiquei primeiro com três estrelas, mas repensei e resolvi dar as quatro. A narrativa é muito leve, flui facilmente. Jonas Jonasson realmente sabe escrever. A história é boa, e por diversas vezes muito engraçada. E por que não dizer que o livro é excelente? Você começa a ler a história de um centenário com muita energia que resolve pular a janela do asilo em que vive e ganhar o mundo. Até aí, ótimo. Mas de repente o leitor se depara com a história da vida desse mesmo senhor, sem nenhum "elo" entre os tempos atuais e o passado. É como se fossem dois livros em um: a história de vida de Alan (personagem principal) e a aventura em que Alan está vivendo com cem anos de idade. Afora esse pequeno detalhe, o livro é excelente. Confesso que alguma situações soam forçadas, mas nem por isso deixam de ser interessantes e hilárias. A forma como Alan vai ganhando novos amigos e as situações em que eles ser envolvem são sensacionais. É um livro que vale à pena ser lido! (As críticas aos acontecimentos sociais do século XX são sensacionais!)
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Carol 07/08/2013

Imaginar um idoso fugindo de casa é um pouco difícil, mas um senhor de 100 anos fugir, pular um muro e ter bandidos e polícia em seu encalço e e escapar ileso de tudo isso é mais difícil ainda. Mas não para Jonas Jonasson que escreveu uma história cheia de aventura e muito engraçada, além de nos relatar a importância de Allan, o ancião fujão, nos principais acontecimentos mundiais. Um prato cheio pra diversão!
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Raul Oliveira 12/12/2013

Para ser apreciado com calma
Um livro sensacional para ser apreciado com calma. Com certeza será perfeito para pequenas gargalhadas e deixar a imaginação fluir com o desenrolar da vida de Allan.
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jumorgensten 11/05/2014

Estava na parada esperando para voltar para casa, quando comecei a conversar com uma senhora e ela me mostrou o livro e disse que era super bom, o melhor que ela já deu, que deu altas risadas, que o maxilar doia toda vez que ela lia. Com essa super mega blaster e empolgante resenha acabei comprando o livro.

Não foi o melhor livro que li e tampouco dei altas risadas, mas, a história é muito envolvente. Em alguns casos ele fez o que a maioria das pessoas já pensou algum dia e nunca teve coragem.

Muito bom.
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jota 06/07/2014

Centenário mirabolante
A vida - ou as aventuras - do protagonista de O Ancião que Saiu pela Janela e Desapareceu, Allan Karlsson, é uma sucessão de acontecimentos incríveis e improváveis, desses que são possíveis apenas na ficção mesmo.

Muitas vezes durante a leitura do livro do sueco Jonas Jonasson fiquei pensando que Allan bem poderia ser encarado, guardadas certas medidas, como uma espécie de Forrest Gump nórdico, um ser humano incomum, capaz de influenciar, durante décadas, acontecimentos em várias partes do mundo.

Durante algum tempo – especialmente nos capítulos iniciais - você se diverte com as peripécias do velhinho centenário e os amigos singulares que ele vai colecionando. São todos chegados em maior ou menor grau a algum tipo de patifaria ou predispostos ao crime. Isso faz com a história contada por Jonasson seja quase sempre bem-humorada e interessante. Quase sempre...

Até mesmo algumas pitadas de humor negro são distribuídas aqui e ali como, por exemplo, no caso de um “elefanticídio” ocorrido a certa altura da trama. Sim, um dos personagens do livro é uma elefanta (ou aliá, para os eruditos), Sonya. Mas outras mortes bastante incomuns vão ocorrendo ao longo do livro, até que tudo termine na paz de Bali.

Viajamos com Allan pela Suécia, América, Espanha, União Soviética, Coreia, França, Tailândia e outros lugares mais e nos encontramos com gente do calibre de Franco, Stalin, Truman, Mao, de Gaulle e outros conhecidos personagens históricos.

De quebra, nos é dado conhecer até mesmo um (fictício) meio-irmão de Albert Einstein, um certo Herbert Einstein. Que, ao contrário do irmão, não era muito inteligente e acaba se casando com uma tailandesa ao mesmo tempo burrinha e esperta, coisa bastante conveniente para uma história que se pretende engraçada como esta.

Vamos encontrar durante a narrativa algumas coincidências por demais coincidentes, sem as quais a história não poderia prosseguir ou, digamos, perderia a graça, como por exemplo na providencial entrada em cena de Mao Tsé-Tung quando Allan, desmascarado pelo presidente norte-coreano, se encontra a poucos minutos de desaparecer nalguma prisão do ditador – ou coisa pior.

Enquanto a história se passa no presente – na verdade, em 2005 -, ela é quase sempre curiosa e apresenta alguma graça. Quando somos remetidos para o fabuloso passado de Allan, as situações inusitadas que ele vive consomem muitas e muitas páginas cheias de episódios e detalhes mirabolantes para que nosso riso seja alcançado. O que nem sempre ocorre, é verdade, pois a coisa se torna enfadonha ou cansativa com tanta imaginação autoral posta em ação de uma só vez.

Ao contrário do que diz The Telegraph, na capa deste volume da editora Record, penso que ninguém vai morrer de rir lendo O Ancião que Saiu pela Janela e Desapareceu. Se morrer, certamente será por descuido...

Lido entre 23/06 e 05/07/2014.
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. 07/09/2014

Vale!
Um livro de leitura leve e fluida, muito gostoso. Conta a história do simpático Allan Karlsson que no dia do seu centésimo aniversário decide fugir do asilo que habita. Duas histórias paralelas se desenvolvem: a fuga e a biografia de Allan, contada desde a sua infância. É a história de um homem apolítico e atípico, que curte uma boa bebedeira e que de alguma maneira está envolvido em todos os grandes acontecimentos da época. Das maneiras mais improváveis e engraçadas as duas histórias se desenvolvem. É muito divertido, super recomendo!
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