Sete Dias Sem Fim

Sete Dias Sem Fim Jonathan Tropper




Resenhas - Sete dias sem fim


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Faell 15/05/2013

Sete Dias sem Fim e três Dias de Prazer
Não há muito o que elocubrar a respeito desta estória. Sete Dias sem Fim é, de longe, a melhor história que li em 30 anos de vida. Um livro que veio até mim,não fui até ele; o que já o torna ainda mais prazeroso. Jamais havia lido algo a respeito deste título, simplesmente entrei na livraria, por entrar, e lá estava ele na prateleira de lançamentos, colorido e destacado. Quando li que ele havia perdido a esposa, o emprego e o pai... Já pensei em Macabéa de Clarice Lispector. Adoro personagens "desgraçados". E para a minha surpresa ainda maior, Jonathan Tropper é a própria Clarice Lispector de calças. Ele nos submerge ao introspecto da personagem de forma que sem nos darmos conta, estamos fazendo uma análise da nossa própria vida e conduta.
Sete Dias Sem Fim é simplesmente MARAVILHOSO!
Kelly 11/07/2013minha estante
comprei o livro hoje , e vc é o grande responsável por eu querer tanto ler esse livro. Adorei a sua resenha. Caso eu não goste já sei a quem culpar
kkkkkkkkkkkk brincadeirinha...


Angel 08/04/2015minha estante
Depois desse comentário, não seria tola a não comprar este livro (riso). Vi o trailer do filme e já me apaixonei e vim a procura de opiniões do livro. Bom, acredite nem li as outras, rumo ao site mais barato para ter este livro em minha coleção. Por ora muito obrigado! volto para dizer o que achei(risos) Abraço.




Marcos 15/02/2023

Em questão de minutos a vida de Judd Foxman sofre uma reviravolta sem igual. Após descobrir que seu pai morreu subitamente, sua mulher o traia com seu chefe e em seguida perder o emprego, a vida de Judd nunca mais seria a mesma.

Convidado a passar sete dias da shivá, preceitos da religião judaica proposto por seu pai antes de morrer, acompanhado com seus outros irmãos e alguns parentes e conhecidos da família, a próxima semana traria aventuras que Judd não vivenciava desde sua juventude.

Em um enredo totalmente hilário com personagens icônicos e marcantes, sete dias sem fim traz ao leitor uma história que envolve divórcio, relacionamento amoroso, perda de emprego e laços familiares que nunca estarão rompidos, mesmo que cada ente querido esteja em outro país desfrutando de uma vida totalmente diferente dos outros parentes.

Esse livro é muito engraçado, mesmo sendo um livro que aborda temas da atualidade, o autor soube trazer isso de maneira bem-humorada e envolvente.

A história é bem construída, detalhada e envolvente, de forma que a cada página virada, uma risada é seguida por uma forma reflexiva de pensar sobre a vida, a morte, tudo o que construímos e o que pode ser destruído em questão de sete dias. Para esse livro, classifico com ????
Daniele92 15/02/2023minha estante
Caraca! Tudo pode desmoronar a qualquer momento. E se você for fraco, você cai no sofrimento.


Marcos 19/02/2023minha estante
Foi o que aconteceu com o protagonista, mas ele deu uma volta por cima, leia pra vc descobrir




Angelica75 07/05/2021

Parece inofensivo, mas não é.
Aparentemente divertido, de fácil leitura e entendimento. A história é sim bem amarrada. Mas me incomodou muito o autor ser tão misógino, sexista e gordofóbico. E sem descanso.
Pode acreditar, capítulo sim, capítulo não, ele vai dar esse close errado.

O desenvolvimento da história é bom? Sim, é bom. Dei risada em
alguns trechos? Sim, dei. Mas esses momentos não superaram o desconforto
Dos trechos que não gostei.

Talvez por ter sido escrito em 2009 onde talvez eu também, com meus 20 e poucos anos e no contexto da época, não me incomodaria com as piadas constrangedoras.

Outro porém, a capa com atores que fizeram o filme. Isso estraga TANTO. A leitura pra
mim. Pq os personagens já vem com “caras prontas”. E olha que sou fã do Adão Motorista.
Annie Bitencourt 07/05/2021minha estante
Nossa, eu vi o filme, me deu uma agonia e uma tristeza. Não sabia que tinha livro :o




spoiler visualizar
Claudia Cordeiro 18/10/2017minha estante
Gostou mas deu só 1 estrela??




Roberta 19/01/2016

Risadas garantidas!!!
Livro hilário e ao mesmo tempo sensível... Depois que li "Como falar com um viúvo", vejo o nome de Jonathan Tropper com outros olhos... Na verdade eles brilham de entusiasmo. Desde então fiquei curiosa para ler outras obras do autor, pois gostei da sua escrita cativante e das cenas hilárias que ele conseguiu construir em cima de situações um tanto quanto delicadas.
Em "Sete dias sem fim" não foi diferente, eu realmente amei esse livro!

Resenha completa no blog! Acesse!

site: http://eventualobradeficcao.blogspot.com.br/2016/01/resenha-sete-dias-sem-fim-por-jonathan.html
Eduardo 19/01/2016minha estante
amo




Joyce 14/06/2013

Resenha do Blog Entre Páginas e Sonhos - http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
Sete Dias Sem Fim é um livro que me fez refletir na mesma proporção que que me fez dar boas gargalhadas porque achei a escrita do autor sensacional. As nuances da história são bem trabalhadas e pude sentir toda a confusão e sentimentos de Judd, deixando o livro tragicômico.

A história dele é trágica: No aniversário de sua mulher Jen, Judd com então 35 anos e casado a quase 10 anos, a flagra na cama com seu chefe, Wade. A partir daí sua vida vira de cabeça para baixo completamente porque fica sem o emprego, sem a esposa e seu pai falece. Com o último pedido do pai, toda a família de Judd se reúne para cumprir o Shivá, ritual judeu, já que todos estão meio afastados um dos outros.


"Não há nada na vida, nada mesmo, que nos prepare para a experiência de ver nossa mulher trepando com outro homem. É um daqueles acontecimentos surreais que imaginamos em um ou outro momento, mas sem qualquer definição, como morrer ou ganhar na loteria." pág 21

Judd se reúne na casa de sua mãe com Paul, o irmão mais velho e a esposa dele, Alice; Wendy, sua irmã e o marido dela, Barry e Phillip, o irmão caçula e a noiva dele, Tracy. Eles não conseguem demonstrar seus sentimentos tornando essa convivência uma ótima oportunidade para que seus laços se fortaleçam, além de rolar várias situações bizarras, engraçadas e/ou tensas.

Todo o livro é narrado em primeira pessoa por Judd. Eu ri horrores com as observações que ele faz nas cenas ou de sua própria vida. Adorei demais esse lado cômico do livro mas em compensação, a parte trágica também é muito trágica, fiquei deprimida por ele, mas é isso que o torna um livro tão bom. Essa mistura de sentimentos enriqueceu o livro.

Além de Judd ter sido traído, Jen que teve um aborto uma vez durante o casamento deles, fica grávida e para a surpresa de todos é de Judd, já que Wade é estéril. Isso embaralha ainda mais a cabeça de Judd e não é por menos, né. Imagine a situação.

Todos os irmãos tem uma personalidade diferente um do outro: Paul é o mais reservado e sério e está tentando ser pai, Wendy tem 3 filhos pequenos e um marido que não dá muita atenção a ela; Phillip é o irmão que mais dá trabalho a família e Judd está num momento complicado da vida. A mãe é uma figura, super divertida e aberta, o final dela é super diferente. Durante o livro vamos nos deparamos com os dramas de cada personagem.


"O show continua. Estamos todos de volta às nossas cadeiras da shivá... O restante de nós encara a platéia como uma banda de rock em turnê: mesmo repertório, público diferente." pág 146

O pai deles era um homem rígido que não demonstrava afeto pelos filhos depois que cresceram mas todos guardam ótimas lembranças. O falecido pai se dedicou muito ao trabalho e deixou lojas de materiais esportivos para a administração deles e embora não estejam numa situação tão boa, é o que tem.

Durante o livro vamos entendendo melhor cada personagem. O que mais gostei foram Judd, a mãe e Phillip porque são engraçados e verdadeiros. Também são apresentados Jenny, um antigo amor de Judd e Horry e Alice, vizinhos da mãe. Judd vai relembrando de sua vida e tentando dar rumo a sua nossa situação. Achei sensato como acabou o livro.

O livro me tocou. Gostei demais da história e da forma como ela foi contada com humor e tragédia. A narrativa flui muito bem e é uma delícia. As partes do livro são divididas pelos 7 dias da semana e os capítulos apresentam a hora que acontece a cena. A capa está linda demais, adorei as cores escolhidas e o design. Fiquei super curiosa para ler os outros títulos do Jonathan Tropper. As páginas são amareladas e a diagramação é simples.

Recomendo para quem quer dar boas risadas e degustar uma história diferente e trágica.
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L.L Silva 01/08/2013

um dos melhores livros q li, o enredo é engraçado além de ser dramático, e os fatos vão se desenvolvendo num nível tão frenético, que você vai esbugalhar seus olhos a cada capítulo, e o jeito q judd (o protagonista) fala de sexo é algo bem realista!Julgando pela a capa, nunca pensei q fosse encontrar uma história tão dramática(pois ele perdeu o pai, o emprego e a esposa o trai) ele fica de LUTO MORAL, simplesmente sem chão e SEM TETO literalmente, e divertida (provocadas pelas dúvidas mais intimas de judd, pelas sessões de loucura de Horry e Hillary 'sua mãe' e pelas brigas dos irmãos) tambem gosto da duvida existencial dele. sete dias sem fim é simplesmente o meu livro preferido do momento! (já que possa vim outro livro e eu me apaixonar por ele) cada livro, uma paixão, uma vida!
PS: prfvr comprem e leiam vcs homens se amarrar nesse livro
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yasneryst 29/03/2024

Hm.. Péssimo
Sou bem contra esse negócio de “livro de mulher” e “livro de homem”, acredito que a boa literatura é agênero, no entanto, senhoras, estamos diante de um caso óbvio de livro de homem.
Tudo aqui é muito masculino. Mas infelizmente não só masculino como burro e idiota. Os pensamentos do personagem principal são excessivamente “másculos” e sem profundidade.
Não estou exagerando quando digo que ele não consegue passar uma parágrafo sem fazer menção a alguma genital.
Cada uma das mulheres do livro é objetificada por ele, incluindo a irmã e a própria mãe.
Puro suco de misoginia.
“Ah, mas a época...” Não, isso não me convence. Porque se ele foi capaz de escrever palavrões, cenas explicitas de sexo, xingamentos misóginos, então ele era capaz de, pelo menos, perdoar as mulheres e sua própria família de tanto preconceito e sexualização. Não que isso fosse bastar para passar algum pano para todas as outras micro violências de gênero aqui.
As mulheres desse livro são meros objetos gravitando em torno do personagem principal e dos seus irmãos. Elas não têm vontades, nem personalidades, elas estão lá apenas para fazê-los parecer bons/maus/inconvenientes/vítimas.
Quando elas têm alguma vontade, como é o caso de uma das personagens que deseja ser mãe, essa vontade é tratada como loucura, ela é tão levada ao máximo, exagerada, exacerbada, violenta que fica ilógica!
O auge é uma cena de estupro, onde o protagonista é VÍTIMA, e ele não dá mais do que dois parágrafos de pensamento para essa violência. Isso só pode ser explicado pela crença do personagem (e/ou do autor) de que homens não podem sofrer esse tipo de violência, porque eles são apenas pênis guiados por hormônios.
Piores do ano ou simplesmente o pior do ano em março?
Difícil defender um livro assim.
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Elis 06/08/2013

O início do livro foi um choque, um cara que tem tantas notícias negativas num curto espaço de tempo, só pode estar numa grave maré de azar ou como queiram denominar, fatos tão terríveis.

Ter o coração partido, perder a confiança, o emprego e o pai é horrível, afinal para nós os pais seriam seres invencíveis e eternos. Bom seria, se esse ideal fosse real. Judd Foxman agora tem de ir para casa cumprir o Shivá, cerimônia judaica, que é cumprida por sete dias com toda a família, pois foi o último pedido de seu pai.

Mesmo sendo triste, seria reconfortante se todos se amassem e se consolassem nesse momento. O problema é que eles não são uma família unida, aqui temos um mãe sem papas na língua, uma irmã super sincera, um irmão mais velho rancoroso com toda razão, um irmão caçula animado e com uma namorada com idade para ser mãe dele [ não que isso importe, mas Phillip é um mulherengo incorrigível, arrasador de corações] e por fim Judd com todos seus problemas.

Conforme vamos conhecendo a história achamos o livro um pouco parado, já que por várias páginas acontecem situações que somente serão reveladas mais a frente. Tirando esse porém, conforme avançamos na leitura nos afeiçoamos aos personagens e descobrimos que o problema entre eles é a falta de diálogo e terem guardado alguns sentimentos durante muito tempo.

Ri em algumas situações, outras fiquei emocionada e posso dizer que há certas que chocaram. Uma leitura que dividirá opiniões entre os que aprenderão com cada página e os que não chegarão a lê-lo por inteiro. Eu gostei de conhecer esses 7 dias da vida de Judd e torço para que ele viva a vida ao máximo. Terminar uma leitura onde nossa vontade é continuar lendo sobre os personagens é incrível, pois isso nos mostra o quão próximos ficamos da nossa imaginação. Recomendo a leitura para você que está curioso com o enredo, garanto que se ler até o final não irá se arrepender.

site: http:/amagiareal.blogspot.com.br/
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Daycir 23/08/2013

Qualquer semelhança não é mera coincidência...
Impossível não se identificar!!!
Uma grande família de judeus se reúnem para dar adeus ao pai....isso basta para unir pessoas tão íntimas e ao mesmo tempo tão distantes, devido à vida que criando rumos diferentes para cada um.
Agora, sob o mesmo teto, irmãos, primos, filhos, cunhadas e mais alguns agregados se juntam para o delírio do leitor.
A cada página uma novidade para fazer rir e algumas vezes chorar.
Divertido e emocionante, faz com que tenhamos a plena certeza de que a nossa família não é a única a ser totalmente aloprada....
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Kelly 25/09/2013

Quero mais ...
O livro conta a historia de Judd Foxman , que um dia voltando pra casa mais cedo para comemorar o aniversário de sua esposa a encontra "trepando" - me desculpem o palavrão mas são palavras do próprio Judd- com o seu chefe . Logo após isso ele recebe a noticia de que seu pai faleceu e que como ultimo desejo quer que toda a família cumpra a Shivá , que quer dizer cumprir sete dias de luto nas tradições judaicas. Ou seja o cara perde a mulher , o emprego e o pai praticamente ao mesmo tempo . E alem disso tem que enfrentar os irmãos e a mãe em sua cidade natal da qual ele saiu a muito tempo e agora precisa voltar e encarar certas coisas do passado que ainda o atormentam.

Esse livro é ótimo , é triste e engraçado ao mesmo tempo .
A maneira como o próprio Judd conta a sua estoria trágica e as situações engraçadissimas em que ele e seus familiares se metem .
Pra mim o livro é formidável e principalmente é muito verdadeiro , por mais cômicas que possam parecer essas situações acontecem com muitas pessoas e as tragedias estão ai pra todos nós né !!
Amei especialmente a mãe de Judd , ela é uma figura ,com seus decotes e peripécias .



Como eu queria que esse livro realmente não tivesse fim.

Super recomendo!!!
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Camis 04/11/2013

Judd acaba de descobrir que sua mulher, Jen, o estava traindo por um ano com seu chefe Wade, um locutor de rádio sem papas na língua odiando por todas as esposas de seus ouvintes, exceto pela de Judd. Ele viveu cego durante esse tempo todo em que seu casamento desmoronava, até o dia em que saiu mais cedo do serviço para preparar uma surpresa de aniversário para Jen e acabou pegando-a na cama com Wade. E a maior ironia na história é o fato de Jen, após ter dado fim ao casamento dos dois, descobrir que está grávida, e o filho é de Judd.

Como se o Universo já não tivesse demonstrado o suficiente como odeia o cara, poucos dias depois de ter saído de casa e ido morar em um porão decadente, Judd recebe a notícia de que seu pai havia falecido. A morte do Sr. Foxman já era esperada, uma vez que ele estava lutando contra o câncer havia anos, mas para Judd ela não poderia ter vindo em uma hora hora pior. Afinal, agora que ele havia sido traído e chutado de casa pela ex esposa, tudo o que Judd menos precisava era ter que passar sete dias trancado dentro de uma única casa com sua irmã Wendy e seus dois irmãos, Phillip e Paul, além da própria mãe e os respectivos marido, filhos, esposa e namorada de cada um cumprindo a shivá como o último desejo do pai.

Pra quem não sabe o que é shivá, como eu não sabia, é bem simples: no judaísmo, após o falecimento de alguém, a família deve se fechar em casa como uma forma de velório ao morto por sete dias. Durante essa semana os vizinhos, amigos, conhecidos e parentes mais distantes do falecido visitam a família, levando comida e deixando dinheiro, como maneira de demonstrar seu luto.

A semana mais infernal da vida de Judd acaba por ser também a mais cheia de revelações, reencontros, descobertas e perdões. Ele, que sempre foi o cara que apontava o dedo antes de analisar o próprio umbigo, vai descobrir que embora sua família realmente o tenha magoado, ele também os magoou, e que só o tempo vai fazê-los voltar a ser uma grande família novamente, mas que sete dias já são um bom começo.

Eu sou tenho apenas uma irmã, e moro com meu pai e minha mãe, mas lendo Sete Dias Sem Fim eu me senti dentro de uma grande, desastrosa e calorosa família. Os Foxman possuem diferenças exorbitantes: Phillip é o filho desajuízado que todos sabem que nunca vai tomar um rumo na vida, enquanto Paul seguiu os passos do pai, embora tenha tido a grande oportunidade de se tornar jogador de beisebol na vida; Judd é aquele isolado, que criou família, arrumou emprego, mas que vive a vida dentro dos padrões e nada além disso, e já Wendy casou-se com um ambicioso homem de negócios que não sai do telefone, com quem tem 3 filhos, e é mais conformada do que realmente gosta da sua rotina como mãe e esposa.

Ainda assim, mesmo sendo tão diferentes e possuindo um relacionamento tão frágil uns com os outros, os Foxman possuem um ponto em comum: a mãe, e é ela, com seu jeito espalhafatoso, próteses gigantescas de silicone, minissaias e decotes avantajados, que irá colocar os filhos na linha e mostrar pra eles que não importa as divergências ou o tempo que passem sem se falar, família é família, e o tempo é curto demais para rancores e arrependimentos.

Eu adorei o livro. Embora tenha levado um tempo consideravelmente longo para terminar a leitura (quase duas semanas) acabei me apaixonando por muitos dos personagens do livro, principalmente por Phillip, o irmão mais novo e sem juízo ou limites, que trouxe a glória da juventude para o meio familiar. O motivo por não ter dado 5 estrelas ao livro é bem simples: Judd me irritou. Não consigo entender até agora algumas atitudes estúpidas e passivas desse cara, e senti tanta raiva de Judd em alguns momentos, principalmente com relação a Jen, que acabei dando apenas 4 estrelas a Sete Dias Sem Fim.

A escrita do autor é fácil, cheia de pequenas e divertidas reflexões que nos fazem rir e dizer "Isso é verdade!". Algumas pessoas disseram que acharam o ritmo do livro parado, já eu sou da seguinte opinião: o cara acabou de descobrir que o pai morreu, foi traído, perdeu o emprego, e ainda fica trancado por 7 dias dentro de uma casa com uma família fora dos padrões... Onde é que você vê "parado" nessa estória?!

site: http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2013/11/sete-dias-sem-fim.html
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Elis C. 26/12/2013

Sete Dias Sem Fim
Sete Dias Sem Fim é um daqueles livros que irá te fazer refletir em algum momento. Não importa se te prenderá por causa da história principal ou pelas secundárias, ou até mesmo por uma frase de impacto, você em algum momento pensa em sua vida e reflete sobre como a está encarando.

Judd é tão azarado – se esta é a palavra certa –, que faz com que olhemos para nossas vidas e agradeçamos por ela não ser tão complicada como a do personagem. Logo no início do livro, no dia do aniversário de sua esposa, Judd a flagra na cama com outro homem, e, para completar a tragédia, este homem era Wade, seu chefe.

Traído e, devido às circunstâncias, desempregado, o personagem ainda tem que lidar com outra trágica notícia: seu pai faleceu. Como último pedido, o pai de Judd quer que a família se reúna e cumpra a Shivá – nome dado dentro do judaísmo para se referir ao período de sete dias de luto mantidos pela morte de uma pessoa próxima.

A partir daí começamos a conhecer essa família de relações confusas e, de sua própria maneira, afetuosas. Sra. Hillary, mãe de Judd, sempre nada discreta, surpreende os filhos – e até mesmo os leitores – com uma grande revelação. Wendy, a única irmã, tem um casamento monótono, pois o marido Barry não parece ser tão ligado à ela e aos três filhos do casal, estando sempre preocupado com os negócios. Philip, o irmão mais novo e mais conquistador, traz para a Shivá sua nova namorada, Tracy, uma quarentona que parece bancar o rapaz. Paul, o outro irmão, é casado com Alice – com quem Judd perdeu a virgindade – e estão tentando ter um filho.

Como se já não bastasse toda a complexidade da situação em que se encontra, quando Judd acredita que nada pode piorar, ele ainda descobre que sua ex-esposa está esperando um filho dele.

O livro retrata os dramas vividos pela família Foxman e nos faz entrar no universo de cada irmão e refletir sobre os problemas que assolam cada núcleo familiar que compõe o grande cenário. A convivência diária os faz olhar para si, reviver questões do passado e os motiva a resolver mágoas familiares até então veladas.

Sete Dias Sem Fim, conta com uma dose de humor, mas não é de nenhuma maneira uma história familiar superficial. É uma leitura de fácil compreensão, porém os sentimentos relatados são densos, fazendo com que o próprio leitor repense sobre a sua vida.

site: http://frasesfeitasecoisascliches.blogspot.com.br/
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Felipe Miranda 10/01/2014

Sete Dias Sem Fim - Jonathan Tropper por Oh My Dog estol com Bigods
Judd Foxman terá que participar de um Shivá, uma tradição do Judaísmo, um período de sete dias onde os parentes próximos passam o luto do ente querido. O ente querido em questão é seu pai, que após meses em coma por causa de um câncer terminal de estômago está morto. Não há como fugir, apesar de haver motivos para questionamentos, seu pai não era apegado a religião, nem sequer acreditava em Deus. Porém esse foi seu último pedido e ele deve ser respeitado. Judd é o foco do enredo, ele pegou sua esposa Jen, na cama com seu chefe, o falastãro Wade. Sem esposa, sem emprego, sem casa, é realmente preciso citar as mudanças que isso causa em um homem? Ele se sente velho demais para ter tanto nada, nada que indique uma existência de sucesso até agora. Durante nove anos eles dividiram uma vida, construíram uma rotina, hábitos, piadas íntimas, eles se conheciam ou achavam que conheciam. Quando Jen engravida e perde o bebê meses antes do nascimento, ocorre uma ruptura desse laço entre os dois, talvez esse fato tenha sido responsável por algumas mudanças que passaram despercebidas, o amor se tornou fraco, de ambos os lados. O que importa é que Judd se sente traído demais pra perdoar, até quando acaba descobrindo que será pai no momento mais improvável possível. A vida poderia ser mais trágica?

É aceitável que com os caminhos que a vida toma, os irmãos Foxman tenham se afastado com a chegada da vida adulta, esse luto será um bom momento para matar saudades, se é que existe alguma, e resolver questões que assombram cada membro da família, isso eu garanto. Claro, da forma mais hilária possível graças a escrita ágil e inteligente de Tropper. Judd, reencontrará amores antigos e se verá diante de opções, mas quando se tem uma futura ex-esposa grávida não fica fácil seguir em frente sem receios. A Sra. Hillary, guarda uma das revelações mais chocantes do livro, após tantos anos de casada, filhos criados e encaminhados na vida, ela está pronta para novas experiências sexuais. Se é que me entendem... Feliciano não representa a viúva. Wendy, a única filha da família, é casada com Barry, que não larga o celular um segundo se quer durante o livro todo, os negócios parecem ser mais importantes que seus três filhos. Phillip, o caçula, parece ter cansado de transar com todas as jovens da face da terra e está namorando Tracy, uma quarentona que parece ser a melhor mulher com que se relacionara. Mas será que pau que nasce torto se endireita algum dia? Paul é casado com Alice, os dois tentam ficar grávidos mas parece que a cegonha não está ajudando. O relacionamento de Judd com o irmão Paul é um ponto tocante da estória, os dois passaram por algo na adolescência que definiu o relacionamento frio e distante dos dois por toda a vida. E pra completar, Alice e Judd perderam a virgindade juntos...

Durante uma semana os membros dessa família receberão vizinhos, parentes próximos e distantes, conhecidos e quase desconhecidos, prestando suas condolências e demonstrando seus pêsames, uma série de situações embaraçosas e tragicômicas. Intermináveis travessas de comidas, cigarros de maconha e bebedeiras aliadas a acertos de contas. A medida que as páginas passam, lembranças do pai invadem as mentes dos irmãos e fica difícil não se emocionar. Diante de tantos problemas pessoais, fica fácil perceber que apesar de não serem uma família de verdade a bastante tempo, não há dúvidas do amor entre eles. O leitor se vê repensando atitudes.

"Achamos que temos todo o tempo do mundo, e então nosso pai morre. Achamos que estamos muito bem casados, e então nossa mulher vai pra casa com nosso chefe. Achamos que nosso irmão é um babaca, mas então descobrimos que na verdade babacas somos nós." Trecho da página 242

De chorar de rir e cortar o coração. Recomendo todo e qualquer livro do Jonathan Tropper. Demorei mas finalmente pude ler outro livro do autor, as ótimas primeiras impressões com Tudo pode mudar me deixaram com gostinho de quero mais. Apenas leiam!

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2013/07/resenha-sete-dias-sem-fim-jonathan.html
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Livretando 31/01/2014

Resenha: Sete Dias sem Fim
Sete. Esse número que, provavelmente, pouco representa para nós, é o mesmo que aflige Judd Foxman desde que ele recebeu a notícia do falecimento do seu pai. Porém, não foi a notícia propriamente dita que o incomodou, mas o fato de que o último desejo do patriarca era de que sua família se reunisse a fim de cumprir a shivá - nome dado ao costume da religião judaica para se referir ao período de sete dias de luto mantidos pela morte de uma pessoa próxima -, ou seja, passar uma semana na companhia de seus irmãos e mãe.

Depois de flagrar sua mulher na cama com seu chefe e, consequentemente, perder a esposa e o emprego de uma única vez, Judd não sabe se está preparado para um desafio dessa magnitude. Uma família há muito tempo desestruturada e cheia de ressentimentos terá que encontrar um meio de adaptar-se e suportar a companhia uns dos outros.

Jonathan Tropper já havia me conquistado como leitor desde o meu primeiro contato com sua escrita, em “Tudo pode mudar”. A linguagem direta e irrestrita usada na sua narrativa somada aos curtos, mas suficientes, diálogos dão um toque especial às suas obras. Parece ser uma característica do autor trazer questões familiares para as páginas dos seus livros, esses dramas unidos ao humor que o Tropper sabe dosar muito bem resultam em uma obra gostosa de se ler e, acima de tudo, inteligente. Dos trabalhos do autor que tive contato até o momento, a série de TV “Banshee” foi o único que me decepcionou, mas isso é assunto pra outra hora.

Um livro pra ler, reler e ainda pedir um pouco mais. Uma ótima pedida pra quem ainda não leu nada do autor.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2013/09/sete-dias-sem-fim-jonathan-tropper.html
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