Ardil-22

Ardil-22 Joseph Heller




Resenhas - Ardil-22


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Claire Scorzi 31/03/2009

Inteligência numa prosa irada
Um livro que não é perfeito pode ser uma obra-prima? Acho que não. Mas seus grandes momentos, suas qualidades - que são muitas - o fazem chegar perto.
Vamos lá: "Ardil-22" tem uma prosa irada (a definição que me ocorreu lá pela página 150), onde humor negro e non sense se mesclam; o ritmo consegue ser nervoso (irado, torno a dizer) a maior parte do tempo, estilo emaranhado com pontos-de-vista se alternando e assim amarrando as histórias pessoais de vários personagens: Yossarian, o Capelão, o Coronel Cathcart, o Major Major, Nately, Milo e outros. Há uma inteligência por trás de tudo, percebe-se - e nos maravilha. Pelo menos a mim maravilhou ir notando o virtuosismo de Heller, que só às vezes falha no seu instinto demolidor (como, por exemplo, ao fazer graça com personagens muito sofridos e que nos são simpáticos; não funciona: quando uma figura se torna quase um amigo do leitor não dá pra achar engraçado as cenas em que é torturado psicologicamente por outros personagens). Na maioria dos casos, porém, ele acerta: rimos, e nos indignamos; rimos, e desprezamos militarismo, belicismo, americanismo burro; rimos - e ficamos cativados por figuras como Yossarian, que se faz porta-voz do leitor: muito do que ele passa é nossa dor, muito do que faz quereríamos fazer, muitas de suas tentações também são as nossas. Sua coragem assustada também é a nossa.
Por que dizemos que um livro não tem razão para ter sido escrito? Quando não nos emociona; quando não nos faz rir; quando não apresenta personagens tão vívidos que possamos crer neles; quando não nos leva à reflexão; quando não nos delicia com uma linguagem bela, ou um estilo elaborado.
"Ardil-22" responde com um fragoroso "SIM" a quase todos os quesitos - exceção à linguagem, que não chamaria de bela. Mas ele emociona, faz rir, pensar, ser amiga de seus personagens (alguns... outros odiamos com força, com asco), deleitar-nos com o estilo. Um romance e tanto. Um romance que só por pouco não é uma obra-prima. Mas é genial ainda assim.
A destacar o final - magnífico, merece um 10.
Ricardo Rocha 01/10/2016minha estante
é. obra prima é qualquer um do henry james hahaha... ahnnn... ;)




meandros 20/07/2011

Tudo bem que o livro é sobre a força aérea americana em uma campanha na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Mas tive que me assegurar que o autor não era inglês assim que comecei sua leitura. Não era. Joseph Heller é americano, mas o non-sense, a sutil ironia e o debochante escárnio convivendo juntos em harmonia no Ardil-22 é típico do humor inglês.

O livro é um libelo contra a estupidez humana (em especial, a estupidez humana na sua forma mais pura e poderosa, a guerra) e um clássico do pensamento divergente e da desobediência civil (ou desobediência militar, neste caso). Yossarian, personagem principal, só quer sair da guerra vivo. Mas a burocracia kafkiana (principalmente na forma do tal Ardil-22) e a miríade de personagens impagáveis que o cercam fazem com que tal desejo pareça insanidade, enquanto a razão fica de posse da tradição burra e autoritária.

Heller consegue, com sua narrativa não-linear e sua lógica pouco ortodoxa, expor as feridas humanas com a força de que só humor em sua melhor forma conseguiria.

Como diziam os manifestantes contra a Guerra do Vietnan:

Yossarian lives!

E continua cada vez mais vivo.
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formasfixas 14/05/2011

Catch-22
Ardil 22 é um livro escrito por Joseph Heller, que possui como foco uma sátira à mentalidade militar bem como à mentalidade social vigente durante épocas de guerra. O livro é também caracterizado por sua linguagem paradoxal e repetitiva, transformando a linguagem numa iconografia para a sátira em questão, visto que Heller pretende mostrar o qual ilógica, paradoxal e repetitiva é a guerra.

No livro acompanhamos a saga de Yossarian, um bombardeador de B-25 da Força Aérea Americana, durante sua estada na Ilha de Pianosa, Itália. Mas não acompanhamos apenas a saga de Yossarian. Vários personagens aparecem, e cada um desses personagens reflete um protótipo de militar diferente, carregando consigo uma carga ácida de sátira. O simples nome "Major Major Major" já é, por si só, autoexplicativo. Um major que se chama Major Major; ou um major sedento pelo poder? A questão no livro é que estamos numa guerra. A linguagem satírica dá lugar, de hora em hora, a um retrato fidedigno do cenário de guerra, e ver os personagens pouco a pouco morrerem ou desaparecerem é bastante impactante, à medida que percebemos que estamos dentro duma chuva de balas e cadáveres, e todas as gargalhadas que demos páginas atrás estão manchadas de sangue, agora e para sempre...

Mas o objetivo de Heller não é o de criar um cenário impactante e realista, transformando de seu campo de batalha uma descritiva desgraça humana, como se Heller fosse um Tolstói ou um Euclides da Cunha e seus sertões. O objetivo de Heller não é também o de mascarar a realidade, sendo imparcial ou simplesmente satírico. Heller nos mostra a realidade da guerra a partir de caricaturas fortes, a partir de personagens e situações humorísticas, mas sem nunca perder sua essência de denúncia, de conscientização. O que Orwell mostrava com seu 1984 era um mundo próximo, terrível, avassalador, sufocante: não é á toa que Orwell pede mais ar alguns livros atrás. Mas Heller não quer sufocar nem aterrorizar seu leitor. A forma de pedir clemência de Heller é menos desesperada que a de Orwell. Fazer com que o leitor gargalhe e depois reflita, numa leitura ou numa releitura do livro, é a razão principal do Ardil 22. Acompanhar a crescente raiva de Yossarian ao ver o Coronel Cathcart aumentar o número de missões cada vez mais, é na verdade acompanhar duas faces distintas da guerra: se por um lado temos coronéis que querem apenas status e medalhas, reconhecimento e "honra"; do outro, temos soldados que morrem e dão sua vida no campo de batalha, que se protegem não atrás de maços maciços de aço, mas sim atrás de filhos, esposas, pais e mães (ou prostituas e crianças). Mesmo que Heller trate esta situação de forma engraçada (verdadeiramente engraçada), vamos aos poucos parando de rir da mesma piada, da mesma piada repetida e paradoxal, e vamos percebendo que a guerra não tem graça, e o humor do livro de Heller vai acabando á medida que o relemos. É isso o que Heller quer. Heller não quer que você ria da guerra para sempre. Ele quer que você chegue a um nível de conscientização anti-militar necessário para que você proteste, lute contra todo este jogo de carnificina; não que você se paralise de terror e simplesmente espere sua hora chegar, seu destino imutável.

Certo, certo. Entendi. Mas porque Ardil 22? Ardil 22, no livro, é um conjunto de regras que cria a falsa ilusão de dar escolhas a um interlocutor, quando na verdade não existem opções. Por exemplo: se eu lhe oferecer um chocolate amargo e outro azedo, você tem, obviamente, duas opções, duas escolhas. Mas e se eu te disser que o chocolate amargo lhe causará câncer no cérebro e o azedo contém veneno de rato? Você, também obviamente, não vai pegar nenhum. Então... De quê adiantou eu lhe oferecer os chocolates e ter lhe dado a falsa ilusão de que possui duas escolhas? É mais ou menos assim que o Ardil 22 funciona. Heller aplica, implicitamente, o Ardil 22 ao próprio leitor. Ele dá opções, afinal. Você pode, ao ler o livro, se mostrar indiferente á guerra ou lutar contra a mesma. São duas opções. Mas se você acha humor no livro de Heller, o que é inevitável, você está caindo no Ardil 22. Heller é eclético. Mais tarde satirizaria a arte, a casa branca. Rindo do livro, você está se conscientizando contra a guerra, pois as anedotas de Heller são contra a guerra. Assim, mesmo que você seja um veterano de guerra ao melhor estilo Rambo, estará caindo numa espécie de cilada ao ler e encontrar a veia sátira e humorística do livro, pois encontrar a mesma é cair no Ardil 22, ou seja, no pensamento anti-guerra, ou seja, no livro, ou seja, nos dias atuais, ou seja, na história.

Afinal, ora pois, Ardil 22 possui tanto valor histórico quanto Admirável Mundo Novo ou 1984 -- a diferença é que Ardil 22 cria este valor histórico a partir de uma cilada; uma cilada intransponível.
Henrique1058 18/05/2011minha estante
Excelente resenha! ainda estou no começo do livro, mas concordo com o que vc diz aqui. vc sabe qual a relação do livro com o capítulo de Lost que ele baseia?


formasfixas 19/05/2011minha estante
Pra ser sincero, Henrique, eu nunca assisti Lost! Mas já ouvi dizer que o livro foi utilizado no seriado... É provável que, de fato, a lógica do Ardil-22 seja justamente a usada.


meandros 20/07/2011minha estante
@Henrique Há muitos ponto de encontro entre Lost e o Ardil-22. Dois deles: a tentativa intensa e infrutífera de fuga da ilha ou da guerra e a presença da narrativa não linear, flashbacks e flahsfowards o tempo todo.




Fernando Lima 05/09/2009

Ardil 22
A expressão que ficou conhecida: "Catch-22", que descreve momentos em que há opções, mas elas se anulam, aparece menos que eu esperava. Um pouco no começo pra voltar no final, acabando com tudo que você esperava.
Uma mistura de 1984 com Matadouro 5 (só posso comparar com o que já lí), mas algo heróico. Heróico e humano. Mostra que normais são loucos e alguns loucos são normais.
Engraçado e leve, nunca tinha gargalhado com um livro antes. Mas ele deixa toda a graça bem feita de lado nos momentos tensos, prum final esperançoso e genial.
Yossarian deve ser o herói mais covarde que já existiu. Mas quem consegue dizer que ele estava errado?
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Claire Scorzi 06/09/2009minha estante
Muita boa a sua resenha. eu tenho minhas reservas com esse do Vonnegut (pra mim, Heller está a anos-luz de distância em superioridade), mas gosto é gosto.


guibre 03/10/2009minha estante
Interessante menção ao Slaghterhouse, muito embora eu concorde com a autora do comentário anterior em relação ao Vonnegut. Agora, a conexão com 1984 não me foi visível.




Roberto.Vasconcelos 26/12/2023

Capitão John Yossarian, conhecido pelos amigos como Yo-yo.
Tudo aqui parece absurdo e caótico,  no começo é difícil se acostumar a tantos personagens e tanta aleatoriedade.

Tentando resolver um problema os personagens dão mil voltas e retornam ao problema original ... é uma comédia muito bem feita e me arrancou gargalhadas em várias partes.

Mas não só de comédia vive o livro, ele também consegue comover e horrorizar nos momentos certos e nos mostra que numa guerra não há heróis apenas homens tentando sobreviver e outros tentando lucrar.

Fiquei impressionado com o quanto me apeguei aos personagens ,me peguei temendo por suas vidas e ficando indignado com as injustiças, já o final foi totalmente imprevisível como foi tudo na história... e eu gostei muito.
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carol 05/08/2020

É uma comédia digna de ser apreciada. É tão insano que não tem como não rir das personalidades, das sacadas e das situações meio kafkianas (trocando apenas um fundo dramático por um fundo cômico). Apesar de toda a graça no começo, me surpreendeu os 3 últimos capítulos, a ponto de querer chorar.
Yossarian vive!
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stella87 29/08/2021

uma montanha-russa de eventos
acontece tanta coisa, falam sobre tantas coisas?é tudo muito?mas ainda sim interessante?apesar de tudo?
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Thiago 09/09/2014

"Yossarian lives"
Esse é o tipo de livro que, ao terminarmos, podemos facilmente voltar para a primeira página e recomeçar a leitura. Apesar do humor, dos diálogos e das situações surreais, os personagens são verdadeiros o suficiente para nos apegarmos ou odiá-los.

Embora americano, Heller tem aquele clássico humor inglês paranoico, passivo agressivo, com o qual critica a sociedade, a guerra, o capitalismo, a burocracia, dentre outros, de maneira mordaz.

Em determinados momentos o livro passa a ser mais negro. Mesmo sem perder o humor, essas passagens ainda assim adquirem um tom melancólico, depressivo, e percebemos mais nitidamente o absurdo da guerra.

Absolutamente necessário em todas as estantes.
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Coruja 29/10/2014

Esse livro já estava na minha lista de desejados fazia um tempo em virtude do número de vezes em que o vi citado em outras listas falando de clássicos contemporâneos quando o ganhei de presente da Tábata. Demorei um pouco para começar a ler, considerando o número de volumes à espera na estante, mas, enfim, estamos aqui...

Ardil-22 lembrou-me bastante Matadouro 5 do Kurt Vonnegut por dois motivos: primeiro, o tema, que em ambos os casos trata da Segunda Guerra Mundial e segundo, pela forma de contar a história, aonde o ridículo e o humor nonsense escondem um profundo desespero e criticam a insanidade da guerra.

É uma narrativa que continuamente nos provoca o riso mas um riso amargo, às vezes até constrangido, de quem se vê caminhando para a tragédia.

As aventuras e desventuras do protagonista, John Yossarian, tentando conseguir uma licença para ser dispensado do combate e poder voltar para casa chegam, muitas vezes, ao ponto do surrealismo. A sua covardia é, contraditoriamente, o maior ponto de coragem da história. Cercado por outros personagens tão tragicômicos quanto ele, Yossarian é talvez o único homem são em meio à insanidade representada pela guerra.

Aliás, é irônico pensar que ele tenta a todo custo ser creditado como maluco, num ambiente tomado por loucos raivosos e mansos, generais que não conseguem entender simples pontos de estratégia e que, tomados pela vaidade, lançam seus soldados em missões suicidas ou estão mais preocupados em organizar paradas militares, médicos hipocondríacos e enviados paranóicos.

Rimos, sim, durante todo o livro, mas é um riso doloroso. Rimos porque rir é talvez só o que nos resta dentro de um mundo dominado pelo ardil-22: o paradoxo kafkaniano em que a burocracia inepta perpetua a existência caótica dos personagens, impedindo-os de sair do ciclo de batalhas e pesadelos a guerra não tem lógica, apenas caos. Se você é capaz de dizer que a guerra o está deixando louco, então você é perfeitamente são.

O livro às vezes se torna um tanto repetitivo mas essa repetição também faz parte da história, é necessária para compreender o que faz Yossarian e seus companheiros agirem da forma como agem.

Ardil-22 é um livro para ler e reler em anos vindouros. Para divertir porque, de fato, os esquemas de Yossarian para manter-se vivo são desesperadamente cômicos mas, sobretudo, porque nos obriga a pensar em nossas próprias prisões burocráticas e na loucura contemporânea que nos cerca.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2014/10/para-ler-ardil-22.html
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guibre 15/07/2009

A plenitude do absurdo em um contexto por muitas vezes idealizado, gerando uma das mais interessantes produções antiguerra, até mesmo porque não contém sequer uma figura de herói pacifista. O enredo transcorre em sequências absolutamente inverossímeis e nem por isso necessariamente inacreditáveis.
O livro é uma crítica mordaz não somente em relação a guerra enquanto combate bélico, mas também a todo o conjunto de imoralidades (sendo que não é necessário ser moralista para repudiar a conduta de praticamente todos os personagens) que a circundam. Mostra, em casos extremos, os reais mecanismos que “movem” os exércitos (o ego, o orgulho e as mesquinharias pessoais, por exemplo) e também a presença permanente do oportunismo. E a utilização das ideias e ideais (como o de patriotismo) como fundamento para a realização de satisfações pessoais e imediatas, com a suplantação de todo e qualquer (pretenso) bom-senso.
A narrativa não se segue qualquer linearidade, inclusive com menções repetidas a episódios que somente muito a frente serão esclarecidos. De toda forma, a quantidade de absurdos presente na narrativa faz com que o impacto da obra seja forte, apesar do seu inequívoco cunho humorístico. A seu modo, o autor desconstrói qualquer perspectiva idealística da guerra, de um modo bastante diferente em relação ao de Donald Trumbo, por exemplo, em “Johnny vai a Guerra”.
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Inymie 12/08/2012

YOYO para os íntimos
....Yossarian, estou completamente apaixonada por você.

Ok, sou do sexo feminino e o personagem citado é do masculino, mas isso não significa absolutamente nada. Yossarian, protagonista de Ardill 22 (cath 22) é completamente apaixonante ao leitor, independente do sexo. O que não deixa de ser irônico, já que é Yossarian que passa boa parte da história apaixonado pelos mais diversos personagens.

Alias, Ironia é a palavra chave do Livro, que a usa como instrumento para alcançar a tragicomedia

Com a 2˚guerra mundial sendo o pano de fundo da história, o enredo não é em absoluto um retrato histórico mas uma phina sátira sobre a guerra, suas contradições e sua desfuncionabilidade ao ser humano.

Creio ser um retrato da mediocridade humana e principalmente de sua vulnerabilidade.
Do sistema, suas falhas, sua corrupção.

Lógico que sendo uma sátira Ardil 22 traz muitos personagens estereotipados e o faz de maneira maestral, mas também nos surpreende positivamente quando lemos a maneira carinhosa que Heller se preocupa em retratar alguns deles, fugindo dos estereotipos e os apresentado integralmente.

Yossarian, por exemplo (minha paixonite aguda durante esse mes), é sacana, folgado, medroso, egoísta, mas inteligente, integro e admirável, do começo ao fim do livro, nunca foi um soldado, sempre um ser humano.

Ardil 22 apresenta o ambiente de guerra de um jeito que nenhum pouco usual e como pitada extra de sarcasmo, dando todas as razões possíveis para desconsidera-la como opção, ...simples assim.
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Campos 31/05/2021

Não é um livro fácil
O livro é recheado de ironias com personagens confusos e em alguns momentos você até se perde na narrativa, conversas vão e voltam no livro e demora a se desenvolver. Apesar disso achei um livro interessante pela sua crítica ácida a Guerra
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Thiago 15/11/2020

Absolutamente genial
Um livro fantástico. Relata hipocrisias e momentos bizarros do funcionalismo público e da guerra. Para quem está um pouco familiarizado com o linguajar e algumas rotinas, as risadas acontecem a cada página. Um clássico da literatura.
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Guile 21/02/2020

Não consegui mergulhar no livro
Comecei o livro uns 7 meses atrás e demorei todo esse tempo para concluir a leitura. O livro conta a história de vários personagens, mas com um foco maior em Yossarian(que acaba por ser protagonista). O livro é ambientado durante a segunda guerra mundial e conta o que acontecia durante a guerra. Várias vidas perdidas de adolescentes e pais de que simplesmente não tinham escolha a não ser servir. O livro foi um porre para mim, simplesmente ele acaba sendo repetitivo e monótono e sem muitas coisas para conseguir prender o leitor. Existe momentos que são bem "legais" e conseguem motivar o leitor a continuar a leitura, mas existe também momentos muito entediantes que dá vontade de jogar o livro fora. Não consegui me identificar com a história e não consegui simplesmente ficar grudado no livro sem vontade de fazer outras coisas. O livro com certeza vai bem aproveitado para quem gosta do assunto e já passou pelos eventos do livro.
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Tito 05/08/2013

O absurdo na guerra, em todas as guerras.
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