O Aprendiz de Assassino

O Aprendiz de Assassino Robin Hobb




Resenhas - O Aprendiz de Assassino


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Vitinho 02/08/2023

Eu confesso que estava sem expectativas muito altas para esse livro, pq apesar de ter lido boas análises dele não conhecia nada da Robin Hoob.
E gente como eu me surpreendi!!!
Eu amo histórias que se passam em períodos com inspiração medieval, cavaleiros, reis, navios de guerra, intrigas políticas... e esse livro entregou tudo isso com uma escrita muito fluída e envolvente.
Eu já amo o Fitz, e várias vezes tive muita pena dele. Meu Deus como ele sofreu, e a descrição da solidão dele é muito forte, fiquei triste várias vezes.
Mas o final foi surpreendente de mais misericórdia!!!!
Entre o meio e o final ficou meio arrastado, muitas descrições que pareciam ser de mais e não fazia ideia de para onde ía levar tudo aquilo, mas quando chegou no final foi elétrico com 200 coisas acontecendo ao mesmo tempo, todas as intrigas e conspirações sendo reveladas e os personagens se mostrando, eu simplesmente engoli tudo, não conseguia parar de ler.
Eu só posso dizer UAL!!!!
Estou mega ansioso para ler o próximo e que a Suma publique o terceiro pq quero ler tudo logo ?????????
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Patricia 27/05/2020

Esse livro passou um bom tempo na minha estante aguardando ser lido e agora me pergunto por que demorei tanto tempo para ler. Essa é a história de um bastardo, contada pelo próprio, desde sua infância. Por sinal, nesse livro, não vamos muito longe na sua história, até o fim ainda estamos na infância dele, você poderia dizer na pré-adolescência dele. Mas bem, voltando, ele é o bastardo do herdeiro do trono, o príncipe Cavalaria. Após alguns anos ele é entregue ao pai pelo avô materno, que não queria mais gastar dinheiro com ele. Mas no final das contas ele nunca ficou sob a responsabilidade do pai. Ele, por ser supostamente um homem muito honrado, abdica do trono e se muda para o "interior" com sua esposa. Então Fitz (que basicamente significa bastardo) é meio que criado por um antigo vassalo do seu pai. Para não representar um risco para o reino, o seu avô paterno resolve que ele vai virar um assassino à serviço da coroa e manda o o assassino atual, Breu, o treinar. E nesse primeiro livro ficamos basicamente nesse início do desenvolvimento da história de Fitz. O seu treinamento como assassino, seus relacionamentos com sua família e empregados da Torre do Cervo (local onde a realiza mora). Tem muitas coisas ocorrendo simultaneamente na vida dele, junto com os desafio normais e sua condição de bastardo, ele ainda tem de lidar com intrigas da coroa, um tio que o detesta e um outro que gosta dele. E ainda por cima existe uma ameaça externa, um inimigo que pode distruir o reino.
Esse livro é um ótimo começo, tem várias características próprias do universo do livro, assim como situações clássicas desse tipo de literatura. De forma geral eu gostei muito do livro e pretendo ler o segundo em breve.
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Bialokin. 19/07/2023

Eu esperava muito e me entregou algo melhor
Eu simplesmente amei tudo nesse livro e acho que já tenho um personagem favorito só espero que ele não fique insurportável ou o matem mas enfim eu amei demais
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Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 26/09/2023

Meu primeiro contato com a autora e já foi sensacional. estava com saudades de uma fantasia que me fizesse ficar fissurada no mundo.
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Beatriz.Morais 12/04/2023

Preciso ler o segundo urgente
Pra quem gosta de uma boa fantasia, a escrita da Robin é impecável. O livro tem um desenvolvimento lento por ser um livro de introdução ao mundo e a história do Fitz, e porque aqui podemos ver o desenvolvimento de uma criança de 06 anos até a sua adolescência? então as vezes você pode se sentir incomodado por não ter muitas cenas de ação.
O livro é narrado pelo próprio personagem principal contando sua história o que deixa tudo melhor.
Gostei de muitos personagens e espero que eles sejam mais explorados no segundo livro.
Julia210 12/04/2023minha estante
Eu AMO a Robin Hobb. Ela tem uma narrativa mais lenta, mas escreve tão bem que eu adoro ler cada detalhezinho. E ela também arrasa com uns diálogos mais irônicos.


Beatriz.Morais 12/04/2023minha estante
Em nenhum momento eu senti a leitura cansativa, me prendeu horrores, amei a escrita da autora!




Marcelo Caniato 17/04/2020

Me surpreendeu, achei que seria um livro mediano, mas no fim das contas até que gostei bastante. A leitura dele é um pouco lenta, não tem muita tensão (a não ser pelas 50 páginas finais), mas achei o enredo bem trabalhado. São poucos diálogos, a narrativa é bastante descritiva e centrada nos pensamentos do protagonista, que narra o livro a partir de suas memórias. Os elementos fantásticos são bem esparsos, mas gostei do pouco que é citado. No entanto, não sou fã de histórias introdutórias que focam em um protagonista aprendendo as coisas, frequentando escola etc. (ex.: harry potter 1 e qualquer primeiro filme da Marvel). Se o crescimento do personagem fosse narrado de outra forma, eu acharia mais interessante.
Dafne 17/04/2020minha estante
Quero muito ler essa série! Estou em uma pegada de ler livros focados em personagens, acho que vou gostar


Marcelo Caniato 17/04/2020minha estante
Espero que goste, Dafne! Gostei muito do mundo que a Robin Hobb construiu, e existem vários livros dentro desse mundo. Adoro universos de fantasia com trocentos livros :D




Paty.Moreira 30/04/2023

Extraordinario
Que livro incrivel,que falta faz escritores como essa mulher,que constrói a história sem pressa,conduz os fatos de uma forma sabia. Introduz elementos com calma que conforme a história cresce eles ganham importância e sentido.
Vc torce,vibra,chora de raiva com algumas injustiças. Tem perdas aqui que realmente dói na alma. É um livro que te envolve , que consegue fazer parte de vc.
Mas tem que ter calma,não é livro pra apressadinhos que querem logo de cara a conclusão. Não esse livro cresce e se desnuda conforme vc vai lendo. Temos personagens intrigantes,misteriosos, personagens malignos, princepes maravilhosos de alma e espírito.
E nosso protagonista Sencivel,inocente,inteligente, amigo e poderoso com a mente.
Um livro diferente. Único. Maravilhoso. Anciosa pra ler o segundo.
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Mayara 08/02/2023

O Aprendiz
E eu que achava que a minha época de jovem aprendiz tinha sido difícil kkkk. Fiquei bem surpresa com o livro, a trama é extremamente cativante e não cansa nem um pouco, espero em breve ler a continuação.
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BrunoFF 16/04/2021

LINDÍSSIMO
O aprendiz de assasino foi um livro que me surpreendeu de muitas formas. Nunca li um livro que todo início de capítulo a autora aborda uma lenda sobre seu universo. Nunca li um livro que todos os personagens possuem nomes de virtudes. Nunca li um livro que me fez sofrer tanto. Nunca li um livro que não possui clichê. Nunca li um livro que abordasse tão bem o ofício de assasino diplomata. Nunca li um livro que abordasse tão bem a fantasia medieval. Enfim, o livro perfeito, o sabor veio.
babieayllow 16/04/2021minha estante
AAAAAAHHH


BrunoFF 17/04/2021minha estante
muito bommmmm!!! LÊ LÊ LÊ




Isabelle.Furtado 19/02/2023

É uma leitura mais devagar, sem muitas cenas de ação, mas gostei demais. Me apeguei muito ao Fitz, ao acompanhar sua história desde a infância, seu aprendizado, sofrimentos, e relacionamentos. Os personagens secundários também são interessantes, assim como a política e a parte mágica.
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Gabi 06/08/2013

Para quem cresceu
É um pouco difícil eu me posicionar sobre esse livro. O Aprendiz de assassino é uma fantasia que cumpre o que promete, mas não chega a surpreender. Desde as primeiras páginas, uma mescla entre presente e passado, é visível o potencial da autora em sua escrita, mas é provável que ela tenha deixado as grandes emoções para os próximos livros da saga. Se isso diminuiu esse primeiro livro? Claro que não, mesmo se contendo Robin Hobb construiu uma fantasia que dá gosto de ler.

"Uma pessoa não precisa amar para depender de alguém."

O protagonista é Fitz, aka Bastardo, e começamos o livro com ele relembrando o passado. Já bem mais velho (idade desconhecida), ele nos conta como ele foi deixado por sua mãe aos cuidados de seu pai, o príncipe Cavalaria, quando ele tinha, provavelmente, em torno de seis anos, e esse acontecimento marca a abdicação de Cavalaria como Príncipe Herdeiro. Nos anos vindouros, ele é criado pelo cocheiro de seu pai, Bronco, e muitas vezes visto como a desgraça que se abateu no reino, e alguns até pensam que talvez a situação não estivesse tão critica se o bastardo do príncipe e sua infidelidade não tivessem tirado-o de cena. Porém, Fitz na verdade é o desvio em uma corrente de erros que pode salvar o reinado. Fitz, um dia, será conhecido como o Catalisador, O Causador de Mudanças.


Inesperadamente, ele é escolhido para ser o aprendiz do antigo assassino do rei, e deve aprender a arte de se esgueirar, ouvir e matar sorrateiramente. Ele também deve aprender o Talento, uma arte que se mostra ainda mais difícil do que assassinar, com empecilhos inesperados se colocando em seu caminho. Com o tempo passando e Fitz tornando-se um homem, as missões moldam sua alma, tornando-o cada vez mais solitário e abrindo seus olhos para o que realmente acontece em Torre do Cervo e uma coisa é certa: ninguém é o que parece.

Narrado em primeira pessoa, é difícil não se condoer com a história desse garoto. Em poucas palavras, ele teve o azar de nascer. Renegado por sua mãe, e anos depois por seu pai, ele também nasce com a desgraça de conectar-se com animais, também conhecida como a arte de Manha, e os possuidores desse talento são renegados ao ostracismo. Se nada andava bem para Fitz, alguém descobrir esse segredo vai terminar de vez com suas chances de viver uma vida normal, entretanto há pessoas que não nasceram para ter uma vida pacata, e uma delas é Fitz. Ele é tudo que um herói precisa ser. Corajoso, sincero e, por quê não dizer, um mártir, é instantâneo ao leitor pregar os olhos nesse protagonista e não largar mais.

O que diminui um pouco minha empolgação com a leitura foi a diagramação, e é importante destacar isso. É comum, infelizmente, encontrarmos livros com texto justificado, o que dificulta e muito a leitura, mas como eu disse é algo comum e eu costumo não destacar isso nas resenhas que escrevo. O problema dessa vez foi a fonte tamanho 8/10 que ainda agora me causa dores de cabeça e enjôos. Uma melhor diagramação com certeza doeria mais nos nossos bolsos, mas isso não é desculpa e a editora deveria levar em conta o que estão dispostos a fazer para alavancar as vendas da Saga do Assassino. Aliás, por deterem os direitos dos livros de George R R Martin, ninguém melhor do que eles para saberem que fantasia de qualidade vende aos montes e merece uma maior atenção. Não duvido muito que alguém, em alguma livraria, se sentiu atraído por esse livro, mas ao folhear as páginas escolheu deixá-lo de canto. Essa pessoa não sabe, mas foi privada de um livro que merece seu dinheiro mais do que muitos que constam entre os mais vendidos do mercado editorial.

Voltando a essência do livro, ele é uma mescla entre fantasia para jovens com um potencial para adultos. O que me faz ver o livro dessa forma é que iniciamos com um garoto mais jovem, com medos em comum de pessoas da mesma idade e então os anos vão se passando e a trama, com suas tragédias e sentimentos, são alavancadas para algo mais intrínseco e sombrio. Detalhar o que vem a acontecer não vem ao caso, nem explicar alguns termos do livro, que tem um idioma próprio e é preciso lê-lo para compreender, mas O Aprendiz de Assassino, em suma, é um livro para quem lia Harry Potter e cresceu.

"São tempos difíceis, rapaz, e não sei se algum dia irão acabar."

site: www.livrosecitacoes.com
Eder 12/08/2013minha estante
Além da diagramação, não gostei do material utilizado na capa.




Fabio293 28/05/2021

Estranho
O livro nos conta a história de um bastardo que vira aprendiz de assassino. No geral a narrativa é arrastada e não me agradou. A história fica num ritmo extremamente lento e os dois últimos capítulos são cuspidos em cima de você.
Não sei se retorno para os demais livros.
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Vitória 27/08/2023

Depois de tanto tempo procurando a fantasia épica medieval 5 estrelas, eu finalmente encontrei. Na época em que esse livro foi publicado pela Leya, que era justamente o ano onde eu mais li livros nesse estilo, eu simplesmente passei ilesa pela Robin Hobb, e não lembro sequer o motivo disso. De qualquer forma, várias das obras lidas por mim nesse período estão na minha lista de futuras releituras, porque tenho absoluta certeza de que a Vitória de 12 anos não tinha cabeça suficiente pra absorver tudo o que aqueles livros queriam me passar. No caso da Robin Hobb, e dessa trilogia em específico, eu acho que a leitura ocorreu no momento certo, mesmo que eu tenha certeza de que ainda irei reler essa série algum dia. Se no primeiro volume a autora já me conquistou dessa forma, eu tenho certeza de que nos próximos as coisas só vão melhorar.
Por ser um livro 5 estrelas, eu não tenho nada do que reclamar da obra, mas preciso abrir esse comentário com algumas críticas à edição da editora suma. Em uma nota no início do livro os editores falam que nessa tradução, ao contrário do que acontecia na da Leya, eles optaram por não traduzir o nome dos personagens. Antes de começar o livro, aquilo me pareceu algo sem importância, mas depois que é explicado que os nascidos da nobreza recebem seus nomes de acordo com as virtudes que eles irão desenvolver ao longo da vida, eu mudei a minha percepção. Porque aqui o nome não é apenas a forma como o personagem é chamado, ele diz muito sobre quem aquela pessoa é e o papel que ela tem na história. Eu não fui alfabetizada em inglês como a Sasha e, por causa disso, ainda que eu entendesse algumas palavras, várias coisas passaram direto por mim, e tenho certeza que a minha experiência de leitura teria sido diferente se eu pudesse notar esses pequenos detalhes. Existe um glossário no final do livro mas, assim como eu sou contra as notas de rodapé quase toda vez que elas aparecem, também serei aqui contra esse glossário. Esse livro é muito imersivo, a história e a escrita da autora são muito envolventes, e eu sequer pensava em parar a leitura e ir até o final da edição procurar o nome de alguém a cada vez que um personagem novo era introduzido. Além disso, tenho certeza que esse ir e voltar tornaria a minha leitura mais difícil. Outra coisa que me incomodou foi a diagramação e o tamanho da letra. Já exaltei a escrita da autora aqui, e continuarei exaltando, mas a letra dessa edição é tão pequena, e são tantas linhas de texto numa página, que eu tinha a impressão a todo o momento de que eu não estava andando com a leitura. Eu passava uma hora pra ler simples 35 páginas, e ver que, apesar do tempo investido, eu não conseguia chegar nem perto de terminar o livro, me travava. Acho que no e-book as coisas talvez tivessem se dado de uma forma melhor mas, como eu só consigo reter informações importantes de livros cheios de informações no físico, tive que continuar nesse suplício até o final. Passar 5 dias lendo um livro de 300 e poucas páginas, quando eu sei do meu ritmo de leitura, foi agonizante.
Mas vamos à parte boa. Eu não sabia nada sobre essa história antes de começar a lê-la, e amei o fato de tudo ter sido uma surpresa pra mim. Eu já sou fã de livros que acompanham um mesmo protagonista desde a infância, e esse aspecto fez esse livro me ganhar. O Fitz é carismático desde a primeira página, é impossível não sentir pena desse menino, se colocar no lugar dele, ter medo do seu futuro incerto e ficar desesperado ao tentar se encaixar em cada novo lugar e cada nova aula onde ele era jogado. Uma coisa que eu só fui perceber depois de concluir a leitura, e que foi uma sacada genial da autora, mas que acabou se perdendo devido às escolhas de tradução, é que o menino passa grande parte do livro sem receber um nome. Devido a isso, nós não sabemos ao certo o que esperar da sua personalidade, e me parece que nem ele próprio sabe. O Fitz é o bastardo do príncipe, a figura indesejada do castelo, que é jogada de um lado para o outro de acordo com as vontades do rei e de seus filhos, e a cada novo joguete, a cada nova adaptação, ele vai descobrindo um pouco de si próprio. Eu terminei a leitura com a real sensação de que eu conheço esse garoto desde o seu nascimento, e estou tão apegada a ele que não vejo a hora de ver que adulto ele irá se tornar.
A fantasia, pelo menos nesse primeiro volume, é simples, mas nem por isso deixa de ser incrível. Depois de descobrir que esse livro foi publicado originalmente há quase 30 anos, eu parei de achar que ele era um grande clichê de fantasias medievais, uma vez que utiliza de elementos e de plots que eu já li trocentas vezes no gênero, e passei a pensar em como talvez ele tenha sido uma referência para autores que já são queridinhos meus. As magias não são completamente compreendidas aqui, mas acho que a autora faz isso porque o próprio Fitz, que é quem narra tudo para o leitor, ainda não as compreendeu. Os trechos sobre a Manha foram os que mais me renderam lágrimas. Como mãe de pet, foi lindo pra mim ver o Fitz estabelecendo uma relação de companheirismo e de amor com o narigudo e depois com o ferreirinho, especialmente quando eu pensava na solidão que ele era obrigado a aguentar todos os dias no castelo. A autora torna isso tão real que eu consegui sentir a perda de cada um deles, e tudo isso também serve para tornar a grande ameaça do livro, que são os forjados, mais amedrontadora. Confesso que ainda não sei direito o que são esses zumbis, nem o que aconteceu com eles para que ficassem assim (afinal ninguém do livro sabe ainda), eu só sei que eles me botaram um medo danado. O Talento me parece ser mais complexo, talvez porque ele teve um pouco mais de destaque devido ao Verity, e tenho a impressão de que a trama da trilogia como um todo girará em torno desse poder.
Os personagens secundários são um espetáculo à parte, e eu nem tenho como falar de todos porque eles são muitos. De toda forma, eu gosto de como cada um deles é único e diferente entre si, e como essas diferenças ajudam a moldar a personalidade do Fitz, porque a grande verdade é que uma criança em fase de crescimento aprende muito com aqueles que estão com ela no dia-a-dia e acaba trazendo traços delas pra dentro de si. O Burrich talvez tenha sido o meu grande favorito. Eu amo a relação meio de pai e meio de tutor que ele estabelece com o Fitz, como os dois passam por momentos bons e ruins durante a narrativa e como isso afeta a ligação dos dois. O momento de quebra dessa relação, depois de certo acontecimento aqui, pareceu doer em mim da mesma forma que doeu no Fitz. O sentimento era de como se eu estivesse perdendo uma pessoa essencial pra mim. Chade foi o meu segundo amor. Amo as aulas e lições nada convencionais que ele tem com o Fitz, e como ele é uma criatura invisível (e às vezes uma velha rabugenta) do castelo para que possa exercer a função de assassino. Em relação à trama, acho que ela acompanha bem o crescimento do Fitz. Logo no início ela é mais monótona, mas porque a vida de uma criança também é. Como a criança em questão é o nosso narrador, os nossos olhos e ouvidos nesse mundo, a gente acaba investindo muito tempo em coisas que são importantes na visão dele. Com o passar dos capítulos, ela se torna mais intrincada e no final, que é quando ele finalmente exerce a função para a qual estava sendo treinado, é onde tudo explode. Parece até estranho pensar no tanto de coisa que acontece nas últimas 50 páginas, e no tanto que não acontece nas primeiras 100, mas achei inteligente da autora ter escolhido essa forma de conduzir a narrativa. As migalhas de romance, que são literalmente migalhas, foram uma delícia, e eu exijo que a Robin Hobb retorne a elas no futuro. Falei muita coisa e sequer consegui comentar metade das coisas maravilhosas desse livro. Não vejo a hora de pegar o próximo, minha memória de centavos não vai reter as informações importantes desse negócio por muito tempo.
Ellen Júlia 27/08/2023minha estante
Esse livro mexeu comigo de uma forma que não consigo explicar!! Que escrita!! Que personagens!!




Beto Lima 13/01/2021

O Bastardo Fitz
O Aprendiz de Assassino conta a história de Fitz, um Bastardo do príncipe herdeiro do Reino de Seis Ducados.

Fitz é abandonado pela família de sua mãe e deixado numa fortificação do governo, para que seu pai, o príncipe herdeiro Cavalaria, tome conta dele. Cavalaria acaba deixando que Bronco, seu fiel servo, cuide de seu filho Bastardo. E assim iniciamos a saga de Fitz.

Neste livro, acompanhamos toda a infância e boa parte da adolescência de Fitz. Então presenciamos todos os principais acontecimentos de sua história. Por isso nos aproximamos muito do personagem. Fitz é um ótimo personagem. O livro é narrado por ele mais velho, com isso, nos afeiçoamos a ele bem rápido, e a vontade de ver ele crescer e ver mais de sua vida só aumenta com o decorrer da leitura.

Existem outros ótimos personagens no livro, Bronco, Paciência, Veracidade, Breu são alguns exemplos. E também temos bons personagens, que não podemos gostar porque são odiosos. Mas nem por isso são personagens ruins.

Como disse, a história segue bem a risca os acontecimentos com Fitz, até por isso o mundo não é tão explorado nesse 1º volume dessa trilogia. Provavelmente nos próximos será melhor explorado. Chegando ao final, me parece que esse final foge um pouco do que estava ocorrendo. Com certeza ele é um ponto importante na história, principalmente a do Fitz. Mas nesse livro deixa em aberto a questão do principal vilão que foi mostrado. Com certeza será pano pra manga dos próximos livros.

Enfim, gostei bastante do livro, e as continuações já estão me olhando. A história tende a crescer bastante, pois toda a introdução necessária para o protagonista, já foi suprida por esse 1º livro. Quero logo descobrir o que a autora guarda para o futuro do nosso Aprendiz de Assassino.
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