Condenada

Condenada Chuck Palahniuk




Resenhas - Condenada


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Emilio A. 30/07/2013

Ainda não cheguei a ler outros livros do Palahniuk, só o conheço mesmo por Clube da Luta. Porém a primeira experiencia em um livro seu acabou sendo meio que decepcionante.

Claro, o livro tem bons momentos e algumas descrições curiosas do que seria o inferno, mas abusa do exagero e a repetição para criticar o comportamento da sociedade principalmente o dos pais da Madison.

Tentando criar situações e atitudes que beiram o ridículo que não convencem nem como "sarcasmo" ou "critica".

A parte final até se torna interessante, mas não sei se terei vontade de acompanhar essa saga caso ela continue.
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Ana Luiza 22/01/2015

Chocante, viciante, um pouco ridículo, mas delicioso
Madison Spencer tem treze anos de idade e foi condenada ao inferno. A garota não se lembra bem dos acontecimentos antes da sua morte e acha que pereceu por causa de uma overdose de maconha. Em sua grotesca cela no lar dos condenados, a garota vai relembrando sua fútil vida. Filha de um bilionário e uma estrela de cinema, Madison cresceu cercada de holofotes, mimos e excentricidades. Os pais eram viciados em drogas e em atenção, e a filha não saiu muito diferente: desde o momento em que acorda no inferno, Madison tenta chamar atenção do Satã, sem muito sucesso.

“Pior do que alcoolismo ou vício em heroína, morrer parece ser a maior fraqueza; e, num mundo onde as pessoas dizem que você é preguiçosa por não depilar as pernas, ser morto parece ser a derradeira falha de caráter.” Pág. 8

Logo Madison conhece outros condenados: Babbete, Patterson, Archer e Leonard, respectivamente uma líder de torcida, um jogador de futebol americano, um punk e um nerd. Assim, Madison inicia sua própria versão de O Clube dos Cinco, seu filme favorito, quando começa a se aventurar pelo inferno com os adolescentes que conhecera. Madison, Babbete, Patterson, Archer e Leonard visitam paisagens peculiares do lugar, como o Lago de Vômito, o Mar de Insetos, o Deserto de Caspas, o Rio de Saliva Quente, o Lago de Merda, as Grandes Planícies de Caco de Vidro, o Pântano de Abortos dos Semiformados, e até o Grande Oceano de Esperma Desperdiçado. Em seu passeio, Madison se depara com demônios e até mesmo personalidades históricas, como Hitler e Darwin. Enquanto tenta chamar a atenção do Satã e sair das desventuras em que logo se mete, Madison vai relembrando sua vida e os momentos que antecederam sua morte. Não seria errado dizer que, no fundo, a garota procura pelo sentido da sua vida e ela pode acabar muito surpreendida quando descobrir de fato o motivo da sua existência.

Acho difícil encontrar um ser humano nessa terra que nunca ouviu o nome de Chuck Palahniuk ou de seu famoso Clube da Luta, e eu não sou diferente. Eu nunca li Clube da Luta ou mesmo vi o filme, mas já era bastante curiosa com as obras do autor. Entretanto, não fazia a mínima ideia do que esperar de Condenada e, mesmo que esperasse alguma coisa, tenho certeza que Palahniuk me surpreenderia.

Condenada caminha entre a tênue linha do “insanamente sem noção” e do “insanamente genial”, pendendo de um lado ou de outro de acordo com o momento do livro. Em certos pontos, o desenrolar da trama soa falso, onde se percebe que Palahniuk concebeu aquilo tudo apenas para chocar o leitor, sem se importar se faria sentido ou não dentro da história. Já em outros momentos, o autor continua nos chocando, mas com surpresas bem boladas e inteligentes. A narrativa em primeira pessoa, pela perspectiva da Madison, é um ponto negativo, pois mesmo sendo cativante e carregada de um divertido e cínico humor negro, ela é extremamente repetitiva e um pouco entediante. Palahniuk compensa um pouco com os cenários para lá de inesperados, sua visão do inferno é completamente única, meio tosca e perfeitamente crível.

A protagonista em si me conquistou bastante. Um dos aspectos mais interessantes sobre Madison é que ela é uma personagem não convencional e soa muito humana. Gorda, cheia de acnes e usuária de óculos de grau, Maddy tinha tudo, absolutamente tudo, para ter uma vida perfeita, uma vida que muitos sonham em ter, mas, na verdade, levava uma rotina fútil e entediante, sem felicidade ou carinho. Impopular, Maddy não tinha amigos, não tinha a atenção dos pais, e passava grande parte do seu tempo enfiada nos livros. Entretanto, a garota compensa tudo isso com sua personalidade brilhante. Inteligente, sarcástica e crítica, Maddy se considera uma viciada em esperança e tem idade mental maior que a dos seus pais, apesar de que o autor consegue deixar claro que, apesar de ter sido precocemente exposta ao mundo adulto, Madison ainda não era uma adulta, ou mesmo uma adolescente, mas também não mais uma criança. Os típicos conflitos da pré-adolescência também estão presentes no livro, apesar de que não na maneira convencional, afinal, nada em Condenada é convencional.

“Se os vivos são assombrados pelos mortos, os mortos são assombrados pelos próprios erros.” Pág. 122

Condenada, obviamente, foi escrito para chocar os leitores e Palahniuk alcançou em muito esse objetivo, mesmo que, para isso, tenha acabado sacrificando um pouco da qualidade da obra. Como já disse, alguns momentos do livro soaram forçados e até mesmo meio ridículos. Condenada tem um ar amador e ele, de certa forma, é revigorante. Palahniuk não demonstra obrigação nenhuma em agradar o leitor ou mesmo em fazer qualquer sentido, o que tornou Condenada uma obra muito despretensiosa e espontânea. O livro surpreende muito, seja de modo positivo ou negativo, mas surpreende. E apesar de ter um ar de zombaria, Condenada também tem boas pitadas de crítica, sarcasmo e muito cinismo.

Condenada é um livro atrevido, meio absurdo, e até um pouco desafiador, pois é do tipo que não deve ser levado a sério. Uma obra que não recomendo a ninguém, pois é impossível prever o tipo de leitor que ela agrada e, pelas opiniões que vi por aí, é o tipo de livro que alguns simplesmente amam e outros odeiam. Eu amei a obra, não é do tipo de livro que muda a sua vida, mas é aquela leitura que te pega completamente desprevenida – em todos os sentidos –, que te faz dar boas risadas, revirar os olhos e se perguntar por que diabos você está lendo tal coisa, que pode até não fazer muito sentido, mas que você está adorando. Estou muito curiosa pelo próximo volume, o desfecho de Condenada foi o mais surpreendente do livro e consegue dar (um pouco) de sentido para o resto da trama. Palahniuk conseguiu me conquistar e me deixar sedenta por mais de suas obras, além de me fazer duvidar da sua sanidade mental (sério, esse cara é meio perturbado rs).

“- Claro, os fracos devem herdar a Terra, mas eles não recebem porra nenhuma no Inferno...” Pág. 225

Quanto a edição, não tenho reclamações. A tradução e a diagramação estavam perfeitas. O tipo e tamanho da fonte estavam bons. Adorei as páginas mais grossas e cor de creme, assim como os detalhes no início de cada capítulo. Eu amo essa capa, apesar dela não combinar com a do segundo volume. A capa da segunda edição (abaixo) também é muito bonita, mas prefiro essa.

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com/2015/01/resenha-condenada-chuck-palahniuk.html
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Teeh 07/01/2015

HEY, CHUCK. SOU EU, STEPHANY – SOBRE CONDENADA
Já faz um tempinho que não nos falamos, né? Eu tinha gostado de alguns livros seus aí, mas chegou Monstros Invisíveis e você acabou me decepcionando um pouco, não me leve a mal. Sei que você não faz a sua obra só pra mim, mas sabe… Eu meio que tinha me desmotivado um pouco.

Mas, acho que agora está tudo bem, né? Chegou um pouco mais tarde aqui no Brasil, mas você condenou a pequena Madison de 13 anos ao inferno,e que garota! Madison me convenceu a voltar por aqui e falar com você. A garotinha de 13 anos talvez seja a sua melhor criação desde de Tyler Durden. Por que você acha que eu penso isso?

site: http://livrosaquaticos.com/2014/09/03/hey-chuck-sou-eu-stephany-sobre-condenada/
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Sheylla 26/12/2014

Madison tem treze anos e morreu de overdose de maconha, bom... ela acha que essa é a verdadeira causa da morte dela. E por não ser uma garota "boa" ela foi condenada a passar a eternidade no Inferno.
Ela é filha de um casal famoso que tem o certo hábito de adotar crianças de terceiro mundo em várias das viagens que fazem no seu jatinho particular. Agora Madison está no inferno, e seu objetivo lá é chamar a atenção do chefão de todos: Satâ, mas isso não é um trabalho fácil, porque o que não falta no Inferno são pessoas famosas, todas querendo atenção.

Pra quem amou Clube Da Luta, esse pode ser um livro difícil. O autor gosta de chocar e se é pra causar o asco do leitor ele conseguiu essa façanha com as descrições do Inferno. Um mar de esperma desperdiçado, vale dos abortos, mar de insetos e oceano de vômito são alguns dos lugares descritos como parte do Inferno.

Na minha sincera opinião, não é um livro que merece tantas críticas negativas como li por ai, é diferente sim, mas ele foi escrito nesse propósito, um livro pra gerar renda como o próprio autor disse. É cômico, crítico e de uma forma ou outra vamos todos para o Inferno.. que não deve ser tão ruim assim.


site: http://www.loucura-literaria.com/2014/12/resenha-condenada-chuck-palahniuk.html
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GH 22/11/2014

Velho novo Chuck...

Madison Spencer é uma menina de 13 anos, que possui pais ricos e famosos, diversas casas espalhadas pelo mundo e estuda em um internato nos alpes suiços.
Porém, Maddy está morta, e, pra piorar (ou não), está no inferno.

Com o decorrer da narração, descobrimos vários fatos da vida de Maddy, o que explica sua personalidade (que, ao contrário da maioria dos comentários, onde a maioria odiou a personagem, mas eu curti bastante), sua morte e outras coisas...

Após (e no meio disso, pois a narração ora mostra momentos enquanto ela estava ''viva'', ora mostra ela no inferno) isso, Maddy da um passeio pelo inferno, em busca de satã, com seus amigos: Babbete, Patterson, Archer e Leonard.

Chuck, me arrisco a dizer, estava mais calminho quando resolveu escrever esse livro, pois, comparada ao ''Clube da Luta'' ou ''Sobrevivente'', esse é um livro bem menos crítico, porém, é recheado de seu sempre presente humor negro, cenas cômicas e sarcasmos. A descrição do inferno, na visão dele, é muito boa e engraçada, inclusive com a aparição de diversos famosos, como: Charles Darwin e Hitler. Sem contar suas paisagens. Temos o Abortos dos Semi-formados, Lago de Vômito, Mar de Insetos e muitos outros locais peculiares.
Outras peculiaridades são as condenações certas se você por acaso cometer alguma dessas coisas, tipo: Soltar pum 3 vezes num elevador lotado, ficar sem lavar a mão após usar o banheiro 100 vezes, jogar mais de 100 bitucas de cigarro no chão...

Não achei um livro chato de ler, pelo contrário, repito: não entendi tantas críticas ruins, não sei o que geral estava esperando, se era algo na pegada do Dante, ou sei lá. Esse livro, segundo o próprio Chuck, foi pra ser mais popular, mesmo, pra dar renda, já que seus antigos trabalhos, por motivos óbvios, não dão tanta grana assim. E levando isso em consideração, achei uma ótima obra.
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Lais 08/08/2013

Surpreendente!
Quando fui ler Condenada, nem lembrava mais do que o livro se tratava e me perguntava porque escolhi aquele livro para ler de parceria. Após uma pequena pesquisa no Google, encontrei a sinopse e quase desisti da ideia de que poderia aproveitar a leitura. Esse foi um ponto que contribuiu muito para eu gostar do livro: a falta de expectativa. Não acho que teria aproveitado tanto a leitura se soubesse o que estava por vir.
O livro conta a história de Madison Spencer que, aos treze anos, morreu por, o que ela acreditar ser, overdose de maconha – apesar de ser praticamente impossível. Mas, como ela mesma disse: Ela estava muito drogada para se lembrar. A partir daí acompanhamos a jornada de Madison no Inferno, aproveitando o máximo que o lugar pode oferecer e fazendo amigos.
Com uma narrativa inesperada, Chuck Palahniuk nos monstra uma visão absurda diferente e divertida do Inferno. Há elementos sem sentido (como, por exemplo, as pessoas irem parar no Inferno por razões completamente banais como deixar de lavar as mãos mais de 800 vezes) que são completamente “viajados”, mas que deixam o livro com uma pegada divertida, tornando a leitura divertida e não mórbida.
Esse foi um dos pontos fortes do livro que mais me agradou e fez do livro uma boa leitura. Eu não esperava e qualquer elemento surpresa em um livro ajuda. De tudo o que pensava que Condenada poderia ser, nenhuma delas chegou perto.
Madison, com uma pitada de sarcasmo, narra suas aventuras no Inferno enquanto, eventualmente, nos conta sobre como era sua vida antes de morrer. Ela é uma personagem engraçada e esperançosa, que após a morte, decide ironicamente viver. Os outros personagens são essenciais para Madison finalmente abrir suas asas e voar, assim pode-se dizer.
O livro me surpreendeu em milhares aspectos diferentes e por isso, merece nota quatro. Estou ansiosa para a continuação e espero que ocorra o lançamento aqui no Brasil logo! Recomendo o livro para todos, Condenada é um livro ótimo que qualquer pessoa devia parar para ler.


site: http://nofimdapagina.blogspot.com
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Tici 14/08/2013

Está aí, Satã?
Eu sei que a sua expressão ao ver a capa de “Condenada” ou foi *Argh, que horror!* ou *Wow, que maneiro!* Indiferente não foi. Pois bem, aos que foram de *Argh*, sugiro que abandonem qualquer superstição que talvez possa impedi-los de ler o livro. Tudo bem, a heroína está morta, condenada à eternidade do Inferno, a coisa toda é mórbida. Porém, mais até do que sobre a morte, o novo livro de Chuck Palahniuk é uma perpétua e irreverente crítica sobre a vida.

E, aqueles que foram de *Wow*, bem... A condenação de vocês é 96% certa. Mas não temam! O Inferno imaginado por Palahniuk pode ser até legal. Lá tem doces, MAS NÃO OS COMA. Tem oportunidade de trabalho e milhares de figuras com quem você pode fazer amizade. Imagine só, estar vagando pelo Inferno e encontrar nada mais nada menos que John Lennon! (Que heresia, Chuck Palahniuk, que heresia...)

“Condenada” é conduzido por uma narrativa rápida que confunde muito o discurso da heroína com o próprio ideário do autor. Dessa maneira, Madison Spencer, no auge dos seus treze anos e do alto de suas alpargatas Bass Weejuns, pode ser: a) bizarra (Maddy, você SÓ tem treze anos!); b) inteligente e cômica (Maddy, de novo, você SÓ tem treze anos!) e c) emotiva (Aleluia, Maddy, agora você parece ter treze anos!).

Aliás, bizarro, inteligente, cômico e emotivo são quatro dos cinco adjetivos que eu usaria para descrever o próprio livro. Bizarro, desde os pais da Maddy a algumas cenas que se passam no Inferno, então depois não diga que eu não avisei se você sentir muita vergonha alheia em certas cenas. Esperto e cômico, com críticas sociais bem construídas que se tornam hilárias. E emotivo porque... bem, Maddy e seus amigos estão mortos.

“Faz sentido que eu sinta mais saudades dos meus pais do que eles de mim, em particular se considerar que eles só me amaram por treze anos, enquanto eu os amei por toda a minha vida.” (pág. 11)
Por que, Palahniuk? Por que primeiro matar a personagem para depois fazer a gente se apegar a ela? Por quê?

Voltando... O último adjetivo é insuficiente. Sim, insuficiente. Porque tem poucas coisas piores na vida de um leitor do que, após uma revelação, você atingir a última página e encontrar um “Continua...” É, Palahniuk, acrescente à lista de estatísticas da personagem Babette que, assim como os políticos, 100% dos escritores que terminam um livro com “Continua...” ou similares também são jogados no Inferno.

Ou seja, Chuck Palahniuk volta em mais dois livros para continuar mostrando que há uma linha muito tênue entre estar vivo e estar morto e para fazer a pequena Maddy acabar de vez com a figura ardilosa de Satã. Será que ela consegue?
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Fer 03/01/2014

Sei lá...
Bem, sei que o autor é conceituadíssimo graças ao seu Clube da Luta, mas na minha opinião, Condenada não é "nossa que livro massa!". Tive uma sensação assim, de vazio, ao terminá-lo. Não me apeguei aos personagens, não senti emoção. Não sei se eu estava no momento certo para lê-lo. Mas achei as críticas a sociedade moderna os pontos altos da trama como um todo. O humor negro e ácido utilizado pelo autor é glorioso. Mas bem, essa foi a minha visão... é melhor você ler, assim poderá concordar ou mesmo discordar da minha opinião! Boa leitura!
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Estela | @euviestrelas 17/08/2013

Madison Spencer morreu por causa de uma overdose de maconha e foi parar no inferno, lá ela acorda em uma cela toda suja, mas um de seus novos cinco amigos a liberta da cela e juntos vão explorar o inferno e quem sabe encontrar o tão famoso Satã?

"Está aí, Satã? Sou eu, Madison. Acabei de chegar aqui, no Inferno, mas não é minha culpa, exceto talvez por ter morrido de overdose de maconha. Talvez esteja no Inferno porque sou gorda - uma verdadeira leitoa. Se é possível ser mandada ao Inferno por ter baixa autoestima, é por isso que estou aqui."

Juntos eles caminham pelo Deserto de Caspas e passam em frente ao Mar de Insetos e também pelo Lago de Vômito, e até arrumam um trabalho como atendente de telemarketing, ligando para as pessoas na hora do jantar para fazer perguntas toscas e deixar que a comida esfrie.

"Meu trabalho é: as forças das trevas estão constantemente calculando quando é a hora do jantar em qualquer ponto da Terra, e um computador disca automaticamente esses números de telefone para que eu possa interromper a refeição de todo o mundo."

Enquanto Madison conta sobre como é viver no Inferno e como é lá, paralelamente ela nos conta como era sua família e sua vida antes de morrer. Chuck Palahniuk escreveu um livro não muito rápido de ler, mas bem detalhado, com uma visão totalmente diferente de qualquer outra que você tenha visto sobre como é o Inferno ou como você pode parar lá como por exemplo cada ser humano não pode buzinar mais de 500 vezes, se buzinar uma vez mais, vai direto para o Inverno.

Foi um livro que não me agradou muito por não ser bem o meu estilo de leitura, acho que talvez estava esperando algo totalmente diferente dele, mas o livro acabou me surpreendendo em alguns pontos, mas nem tanto. Acho que o Chuck focou muito em criticar a família de Madison que eram super famosos, tinham várias mansões em cada canto do mundo, e adotavam uma criança a cada lançamento de filme para se passarem de bonzinhos e depois colocavam em um colégio interno. Mas recomendo o livro para pessoas que gostam desse estilo, acho que vão adorar ele. Beijos

site: http://estantedecristal.blogspot.com.br/2013/08/resenha-condenada-chuck-palahniuk.html
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balu_delarocha 08/04/2024

Uma mistura de "clube dos cinco" com "a divina comédia" o livro tem tudo o que se espera de um autor como Chuck Palahniuk. Ao ponto de não ser lá muito surpreendente, as vezes com aquela sensação de chocar porque sim, com sua acidez habitual e suas críticas à sociedade e aquele senso de humor "se rir, vai pro inferno". Nada mal: ao que parece, é mesmo pra onde todos nós vamos (ou já estamos) e as descrições do submundo são bem divertidas. Tem seus pontos altos e um ótimo terceiro ato, apesar do gancho para um volume 2. 3,5/5
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Amy 19/10/2013

Introdução

Já gostava muito dos livros de Chuck pela sua criatividade de abordar temas que muitos autores praticamente passa despercebido. Com personagens fortes, envolventes e com algo além da própria narrativa a ser explorado. Em Condenada não é diferente, pelo contrário, ele se supera cada vez mais.

A premissa do livro é que uma garota chamada Madison Spencer, morreu aos treze anos, ela acredita que foi por uma overdose. O leitor acompanha toda a jornada da protagonista no Inferno.

Narrativa

Embora o tema seja bem mórbito, Chuck trás uma proposta totalmente diferente da que temos de como é o inferno. Com um tom divertido e non sense. O tema assusta um pouco para quem nunca leu Chuck, mas o que mais acho divertido dos livros dele é que embora o tema seja pesado há uma maneira mais leve de trabalhar a proposta (isso não se aplica ao Clube da Luta, porém em O Sobrevivente, o tom de humor é bem presente na narrativa).

Além da jornada de Madison, acompanhamos alguns momentos ela nos conta sua vida antes de morrer.

Madison é uma garota genuinamente divertida, muitos leitores vão se encantar pelo jeito em que ela lida com a situação. Ela é o total centro da narrativa. Os novos personagens que são inseridos apenas funcionam como um caminho pelo qual Madison precisa passar.

Quote Favorito

“Está aí, Satã? Sou eu, Madison. Não considere o que tenho a dizer como bronca.

Por favor, tome o que estou prestes a falar como um retorno estritamente construtivo. Pelo lado positivo, você tem cuidado de um dos maiores e mais bem-sucedidos empreendimentos da história da… bem, da história. Conseguiu fazer crescer sua fatia de mercado apesar da competição opressora de um competidor direto e onipotente. Você é sinônimo de tormento e sofrimento. Mesmo assim, se puder ser bem honesta, seu nível de serviço ao consumidor é um saco.”

Considerações Finais

O livro é um bom começo pra narrativa que é dividida em 3 livros. Doomed será lançado nos EUA no dia 8 de outubro. Espero que venha para o Brasil ainda este ano.

site: http://il-macchiato.com/?p=7796
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Alexandre 17/02/2014

Conheça um mundo paralelo chamado inferno...
Comparado aos trabalhos anteriores de Palahniuk, CONDENADA parece apenas uma brincadeira dele. Algo que Palahniuk escreveu enquanto estava entediado só para passar o tempo. As criticas sociais (presentes em todos seus trabalhos) são leves e as personagens são bem tranquilas. Sim, ele costuma lidar com personalidades complexas.

Quem o conhece sabe que sua narrativa não tem planos/destino traçados. Ou seja, ele se deixa levar pelos personagens e pelos acontecimentos da narrativa, de modo que nem mesmo ele sabe o que vai acontecer no final. E isso fica bem perceptível nos últimos capítulos: Tem umas “supresas”.

Eu, particularmente, gostei do livro. Suas descrições do inferno são singulares e muitas vezes cômicas. Sua critica à ostentação, á visão horrenda da morte e ao telemarketing de pesquisa(ha-ha-ha =o)) são boas, mas não se compara à outros trabalhos mais polêmicos do autor!
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BrunoLagoela 05/12/2013

Não leia esperando que este seja outro Clube da Luta – ou seja, não espere receber literalmente uma porrada na cara e repensar seu estilo de vida, ou encontrar inúmeras citações para pregar na parede do quarto – mas venha com a mente aberta para refletir um bocado sobre a morte, a vida, e o ato de existir. Vale bastante a pena!

site: http://livrismos.wordpress.com/2013/11/24/condenada-chuck-palahniuk/
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