Resenhas - Condenada

Bruno 23/10/2014

Condenação foi terminar este livro
Chuck Palahniuk tem um grande nome, isso é fato. Escreveu Clube da Luta (excelente livro), Sobrevivente (decepcionante no começo mas com uma ótima história), entre outros. E agora, o seu mais novo, Condenada. A história a princípio parecia ser interessante: uma garota de 13 anos no inferno, muitas piadas ácidas poderiam vir disso. Mas não.
O livro é EXTREMAMENTE chato, com repetições desnecessárias de fatos já esclarecidos e com uma enrolação enorme. Uma das coisas mais irritante do livro é quando Mandy Spencer diz: sim, eu conheço a palavra X. FODA-SE CARA, que guria chata e insuportável. Até incesto ela queria cometer nessa merda.

ENFIM, NÃO PAREM PRA LER ESSA MERDA

site: www.adamyoungwrites.tumblr.com

Aymee2 06/05/2014

Me condenem
Eu estava ansiosa.Não, ANSIOSISSIMA PRA CARALHO pra ler esse livro.Já tinha lido no mesmo ano Sobrevivente e Clube da Luta, ambos com ótimas criticas naquele jeito Chuck Palahniuk ácido de ser, e esperava muito desse inferno narrado por ele.Em especial porque (finalmente) a personagem principal é uma mulher.

Mas não consegui.

O livro começa muito bem pelo menos nas primeiras 50 paginas onde Madison conta sobre sua vida e as excentricidades dos seus pais.Mas vai se enrolando...enrolando...e então acabei parando na cena onde a personagem principal começa a masturbar um demônio mulher gigante em cima de um brejo cheio de unhas cortadas no inferno.

Eu não sei, mas eu não consigo ver como critica a coisa nenhuma essa mania do Palahniuk de colocar coisas nojentas como lago de esperma desperdiçado.Sim , o autor já disse que gosta de chocar as pessoas, mas chocar com isso? Não sei, me soa infantil.É diferente de por exemplo em Clube da Luta onde mijar na sopa de algum rico num restaurante chique consta como critica.Aqui não.Tudo na narrativa soou meio pueril, me parece que os personagens não foram muito bem explorados e o autor quis ficar em cima do clichê dos colégios dos EUA.Madison não me parece uma menina de 13 anos comum, e sim a ideia que o autor tem do que seria uma menina de 13 anos interessante.

Pode até ser que eu volte a ler um dia pra saber o final.Pode ser também que eu só tenha parado agora porque estou com muitos outros livros interessantes pra ler, mas duvido.Por hora posso dizer que a ideia foi mal explorada.

AH, e eu não gosto de clube dos cinco

Clio0 16/06/2021

Releitura de clássicos é algo sempre a ser feito com trepidação, pois a maior parte dos autores está muito mais interessado em chocar do que em oferecer boas histórias.

Palahniuk escreve para chocar, mas sem perder a chance de zombar do leitor, da sociedade, da estrutura de escrita e do que mais lhe dar na telha.

Esse livro é o primeiro volume da saga de Madison, uma garota de treze anos, ainda pré-púbere, morta e habitando o Inferno. Depois desse banho frio, saiba que Madison é a versão moderna de Beatriz, a musa de Dante Alighieri.

Assim como a Divina Comédia, Condenada é uma viagem ao submundo pelos olhos da narradora que é o reverso do espelho da obra original. Onde Dante é horrorizado, temeroso ou deprimido, Madison é apática, aventureira ou alegre. O único ponto em que os dois se encontram é no fato de serem sentencioso: ambos julgam tudo o que encontram e a narrativa é determinada por suas sentenças.

Isso já seria o suficiente para recomendá-lo, mas o autor vai além enchendo de lógica e desprezo a corrente moderna e vazia de bem-estar e política inclusiva. Os pais da própria protagonista são um apontar de dedos para o ex-casal Jolie-Pitt e toda a indústria cinematográfica que lucra com isso.

Não satisfeito, Palahniuk termina esse volume ignorando todas as regras e esboçando o prólogo do confronto Criador-Criatura que só aparecerá na sequência - uma isca óbvia para os leitores, só que dessa vez, bem-vinda.

05/12/2020

Está ai, Satã?
Li "Condenada" em 2016, quando ainda tinha um gosto bem questionável para leitura (continuo tendo) e lembro de achar incrível. Hoje resolvi dar uma chance ao Chuck e me aventurar pela sua história novamente, pois não me lembrava de nada. Que erro terrível eu cometi! A história é completamente arrastada e não tem um porquê daquilo estar acontecendo, não tem um motivo para continuar lendo, porque simplesmente não acontece nada além de uma criança marrenta andando pelo inferno e se lamentando das merdas que aconteceram e das que não aconteceram. Terrível. Supera, Madison, você está morta.

Kiki25 03/08/2021

Ok, a personagem principal é muito irritante. Mas, aparentemente, essa foi a intenção do autor então, por causa disso, é fácil aceitar a personagem e focar no que o autor quer passar através da visão dela do mundo; de vez em quando, é até possível ver que ela tem pontos muito válidos em meio a pensamentos de uma mente infantil e imatura. Além disso, é possível perceber uma evolução na garota.
Fora isso, o livro é incrível, nada muito complexo, muito criativo e surpreendente. Têm partes que você ri, que você fica em choque, e até partes reflexivas.

Otávio - @vendavaldelivros 07/12/2022

"Não, não é justo, mas o que faz da nossa vida um Inferno é nossa expectativa de viver para sempre. A vida é curta. A morte é para sempre.”

Madison, a filha de um bilionário e de uma famosa atriz de cinema, é uma menina de treze anos que morre e vai parar no Inferno. Lá, em uma busca constante para conversar com Satã, Maddy acaba fazendo amigos peculiares, que vão desde um garoto punk até uma “líder de torcida” que está sempre querendo saber as horas e, junto desses amigos, vive experiências únicas no mundo dos mortos. Essa história, que tinha tudo para ser no máximo um típico humor americano de sessão da tarde é, na verdade, uma obra brilhante de um autor com poucas amarras.

Publicado em 2011, Condenada é o primeiro de uma “trilogia de dois” escrita pelo norte-americano Chuck Palahniuk e cria um Inferno que espelha muito da nossa própria realidade. Já havia lido Sobrevivente, do mesmo autor, e foi um livro que gostei tanto que sempre que posso recomendo. Não deveria ter me surpreendido com a alta qualidade de Condenada, exatamente por já ter tido uma experiência literária tão positiva.

Acidez e sarcasmo. É impossível falar de Condenada (e provavelmente de qualquer obra do autor) sem citar essas duas características tão marcantes. Palahniuk sabe como ser ácido e sarcástico sem perder a mão. Críticas à forma como idolatramos pessoas superficiais, como muitas vezes criamos vidas de fachadas diferentes da vida real, buscando aprovação e fama. Críticas sobre o culto ao corpo, às dietas milagrosas e ao estilo de vida “saudável” se moldam em alfinetadas ácidas e, no geral, muito engraçadas.

Em sua saga pelo Inferno, Maddy, junto com seus amigos, nos mostra que a vida por aqui é, talvez, muito próxima da “morte” por lá e que a Terra e a vida devem ser valorizadas em sua essência e não vividas de maneira fútil e rasa. Leitura fluída, deliciosa, com personagens cativantes e em um fluxo que torna impossível parar de ler, Condenada se mostra um livro de terror fora do convencional porque assusta de verdade desnudando nossas próprias hipocrisias.

Vivian.Rodrigues 03/03/2021

Não Recomendo
Livro Péssimo! Foi o primeiro livro que li do autor e me decepcionei completamente, a história é completamente mal construída! Confesso que acabei comprando pela capa e por ter gostado da sinopse, fora isso, o livro é péssimo em todos os sentidos possíveis. Tenho somente o volume I e não pretendo comprar o II. Pensei que seria um bom livro, já que há muito ouço falar de ?clube da luta? como uma recomendação, mas não sei se vou dar essa nova chance pro autor.

Tijolin 27/05/2016

O livro do politicamente incorreto
O livro tem uma ótima protagonista, pois além de ser completamente cheia de defeitos, é sarcástica no limite certo. Devido a isto muitas das vezes me peguei perguntando, se a leitura estava extrapolando o nível do politicamente incorreto e chegando a ser ofensivo de verdade, o que já adianto que não é o caso, Porque Madison só está expondo a verdade nojenta de como a sociedade trata "os fora do padrão".
Uma leitura muito gostosa e divertida, com excelentes críticas.
Contudo o capítulo XXIX para mim quase estragou a história para mim, cheguei a pensar em desistir, porém o autor consegue se ir se redimindo no decorrer dos capítulos, e "concertar", no capítulo XXXVI, as incongruências que tinha deixado para trás, salvando assim a história e a deixando incrível novamente.
Agora estou ansioso para ler Maldita.

aaburrsir 11/02/2017

Era melhor ter ido ver o filme do Pelé

Vany 12/01/2019

Definitivamente, um livro divertido
Um livro muito divertido, meio nojento, mas definitivamente divertido! Uma história criativa e bem escrita por Chuck Palahniuk.

v1gn2r 21/08/2014

Um livro menor.
Ao lado de outras obras do autor, impactantes, profundas e violentas psicologicamente como "Clube da Luta" e "Sobrevivente", "Condenada" é um livro desnecessário, que teria algum mérito apenas se fosse voltada para um público bastante juvenil, como literatura adulta, ele definitivamente não funciona, onde até mesmo o tradicional humor negro aliado a criticas sociais pertinentes, se perde em um vazio de senso-comum, muito aquém do que Chuck Palahniuk já nos proporcionou anteriormente. Uma pena.

Bibiana11 11/03/2021

Um livro que poderia ter potencial se a personagem não fosse tão mesquinha e repetitiva. Ela só reclama e não evolui, o texto tem ciclos viciosos nas falas e descrições que não influenciam em nada pro enredo. Não recomendo e não lerei a continuação.

Charlon 02/11/2013

Decepcionante.
Antes de iniciar a leitura do livro, pesquisando pela internet me deparo com a seguinte frase: "Condenada é o primeiro volume de uma trilogia que ao que parece será A Divina Comédia de Chuck Palahniuk".
Isso foi o suficiente pra levar a minha expectativa lá em cima. E isso fez a decepcção ser maior ainda. Não gostei, bem abaixo do que eu espero do Palahniuk, que é o autor que mais gosto.
Basicamente, o livro ficou numa coisa só o tempo todo, e não saia do lugar... foi como se fosse uma apresentação básica pro leitor entrar na história, e quando entra na história, chegando no climax, o livro acaba... e a última palavra do livro é 'continua'.
Isso foi intencionalmente pra dar uma expectativa pro próximo, que é onde estará o que foi esperado o tempo inteiro no primeiro livro, mas também não me deixou muito ansioso nem nada...
Além disso, eu esperava mais do 'inferno' do Palahniuk. Achei muito leve, sem nada amedrontador, com apenas algumas peculiaridades interessantes, mas sem nada muito bem pensado em cima das possibilidades que poderiam ser criadas.
Enfim, decepcionante.

Vinícius 21/03/2014

Este deve ser o quarto ou quinto livro do Palahniuk que leio nos últimos quatro anos e depois de um tempos, é difícil não aceitar que ele caiu num certo comodismo arroz com feijão no modo de escrever. A técnica do refrão esta lá, as digressões absurdas e anárquica também, enfim, a mesma fórmula de sempre, o que acaba soando meio enjoativo pra quem está no seu quinto livro. Parece que ele está no piloto automático. Falta um pouco do humor do "Monstros Invisíveis" ou talvez do suspense do "Assombro" (meu preferido). Quem sabe a violência do "Clube da Luta". Mas veja bem, é um bom livro, divertido, a protagonista é um pouco espertinha demais, o que causa uma certa antipatia no início, mas a coisa anda. E claro, tem Satã na história, e é lógico que nas poucas páginas que Ele dá o ar da graça, o coisa ruim rouba a cena. O autor americano já tem engatilhado outros dois romances com lançamento marcado para esse e o próximo ano e quem sabe ele não volta a velha forma, só que com novas propostas. Talvez seja hora de dar uma sacudida no estilo, uma lapidada na prosa ou coisa do tipo. Mas vale a leitura sem dúvida nenhuma, alias, é uma boa introdução a obra do maluco.

balu_delarocha 08/04/2024

Uma mistura de "clube dos cinco" com "a divina comédia" o livro tem tudo o que se espera de um autor como Chuck Palahniuk. Ao ponto de não ser lá muito surpreendente, as vezes com aquela sensação de chocar porque sim, com sua acidez habitual e suas críticas à sociedade e aquele senso de humor "se rir, vai pro inferno". Nada mal: ao que parece, é mesmo pra onde todos nós vamos (ou já estamos) e as descrições do submundo são bem divertidas. Tem seus pontos altos e um ótimo terceiro ato, apesar do gancho para um volume 2. 3,5/5