Minha irmã mora numa prateleira

Minha irmã mora numa prateleira Annabel Pitcher




Resenhas - Minha irmã mora numa prateleira


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Adriana1161 17/11/2018

Tocante
Achei o início meio chato, o tema meio batido, apesar da história ser tocante.
Mas o que achei que foi o ponto alto do livro, foi a linguagem infantil com que ele é narrado.
Ao longo da história, vamos vendo o amadurecimento do personagem, em sua própria linguagem, achei bem escrito.
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cris.leal 08/11/2018

Tocante...
“Minha Irmã Mora Numa Prateleira” aborda uma tragédia familiar contada a partir da perspectiva de um menino de 10 anos: James Matthews. Ele tinha duas irmãs gêmeas mais velhas: Rose e Jasmine. Há cinco anos, sua família passava por uma praça no centro de Londres, quando Rose literalmente foi feita em pedaços devido uma ação terrorista executada por paquistaneses. Rose foi a pessoa mais nova a morrer no atentado, entre as sessenta e duas pessoas que sucumbiram.

Desde a tragédia a vida da família está confusa. Os pais culpam um ao outro pela morte da filha. A mãe abandonou a todos e foi viver com outro homem. O pai entregou-se a bebida e ao ódio a todos os muçulmanos. Jas tenta sozinha, da melhor maneira possível, cuidar de si e do irmão. Jamie, por sua vez, sente-se meio culpado por não conseguir ter a real compreensão da perda. Ele mal se lembra de Rose, pois tinha apenas cinco anos quando tudo aconteceu e, do dia fatídico, recorda-se apenas de uma grande explosão e muito choro.

Cinco anos depois eles saem de Londres, mas o pai continua entregue a dor do luto, esquecendo-se dos filhos vivos. Ele passa os dias bebendo e cultuando a urna com as cinzas de Rose, que está sobre a lareira. Jamie sonha em ter a família unida e feliz de volta, mas a realidade é outra. Além da desatenção dos pais, ele sofre com o bullying na escola. A força para vencer essas questões e seguir em frente, ele encontra em seu gato Roger, na irmã Jas e em Sunya, uma colega da escola por quem nutre uma amizade sincera, mas proibida.

Numa linguagem simples, Annabel Pitcher equilibra temas como luto, negligência familiar, bullying, racismo, depressão e alcoolismo, com amizade, empatia e esperança. Gostei muito do livro e recomendo. Outro livro da autora que eu li e também gostei, foi "Nuvens de Ketchup".

site: https://www.newsdacris.com.br/2018/11/resenha-minha-irma-mora-numa-prateleira.html
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Pandora 28/03/2018

Eu os amei ainda mais porque havia um a menos
Que livro sensível e delicioso! A narração feita sob a perspectiva de Jamie, um garoto de dez anos, é perfeita: um personagem crível, carismático, a quem a gente se apega tremendamente e de quem sente saudade.

A irmã de Jamie, Rose, morreu num atentado quando ele tinha cinco anos. Rose era gêmea de Jasmine e na época elas tinham dez anos. Os pais ficaram tão abalado com a tragédia, que toda a família se desestruturou: o pai tornou-se alcoólatra e alguns anos depois a mãe saiu de casa para viver com um homem que tinha perdido a mulher no atentado. Eles simplesmente ignoraram os filhos vivos e enalteceram a filha morta, em parte enterrada num cemitério em Londres, por desejo da mãe, em parte cremada e ?morando? em cima da lareira, por desejo do pai.

Quando estava prestes a completar dez anos seu pai se mudou para o interior com os filhos por causa de uma proposta de trabalho. Jamie achou que tudo iria mudar, afinal. Mas não foi bem o que aconteceu.

É uma narrativa de uma delicadeza ímpar, apesar do tema triste e de todo o sofrimento que acompanha os personagens. Sunya, a garota muçulmana que se torna a melhor amiga de Jamie é sensacional! E o que dizer de Jas, a irmã que faz de tudo para tornar a vida do irmão melhor... enfim, um amor de livro!

?Quando eu era pequena, eu tinha cinco ursinhos. (...) Eu amava todos eles. Em especial Burt, que não tinha olhos. Mas um dia eu o perdi. (...) Fiquei tão chateada? chorei durante horas. Mas fiquei aliviada ao voltar para os meus outros ursos em Londres. (...) Eu os amei ainda mais porque havia um a menos.?
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Juliana Poppings 01/01/2018

Um amor
Esse livro me trouxe uma reflexão muito grande de amizade, família.
Depois de perder a irmã em um ataque terrorista a família de Jamie fica entorpecida, a mãe só fala na filha que perdeu e o pai também, simplesmente os anos vão passando e a dor não cessa, o problema é que mal lembram dos dois filhos que estão ali perto deles, os niglegenciando totalmente.
Mais o que é maravilhosa é a narrativa do pequeno Jamie, que desde o começo te faz criar vínculos com o garoto.
Assim como em Nuvens de ketchup da mesma autora, esse livro nos trás reflexões profundas sobre amor e amizade.
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Guilherme 04/05/2017

Emocionante.
Um livro para inserir-se no pensamento infantil e enxergar o mundo com olhos inocentes.
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Delírios e Livros 09/04/2016

Esse não foi um livro que me atraiu pela capa e sim pelo título, mas só comprei porque estava em promoção. Depois de ver muitos elogios do outro livro da autora chamado Nuvens de Ketchup resolvi ler logo pois estava muito curiosa.

Imaginava que fosse encontrar um livro cheio de drama onde um irmão estava sofrendo a perda da irmã, mas deparei com algo totalmente diferente, uma narrativa do ponto de vista de Jamie que tem dez anos de idade e ele tinha apenas cinco anos quando sua irmã mais velha Rose morreu em um atentando terrorista em Londres. Rose e Jas eram irmãs gêmeas e quando Rose morreu elas tinham apenas dez anos.

Pelo fato de Jamie ser muito pequeno quando sua irmã faleceu, ele não se lembra direito e acaba não sentindo falta nenhuma dela e não entende o motivo de sua família estar se despedaçando, e a família não entende o quanto ele consegue ser tão indiferente com a morte da irmã. Um fato curioso é que Jamie não consegue chorar desde que Rose morreu, o que provavelmente é algum tipo de trauma.

Quando Rose faleceu apenas algumas partes de seu corpo foram encontradas, enquanto o pai queria cremar, a mãe queria enterrar e ambos acabaram repartindo as partes do corpo encontradas e dividindo, uma parte foi cremada e outra enterrada, a parte do pai que foi cremada acabou ficando em casa, em uma prateleira, pois ele nunca tem coragem suficiente para jogar as cinzas da filha e acaba guardando e idolatrando, como se ela estivesse viva e isso deixa Jamie muito perturbado, pois o pai acaba se esquecendo que tem outros dois filhos que precisam dele, uma criança e uma adolescente, fases da vida onde os pais precisam estar muito presentes.

O livro retrata pelos olhos de Jamie uma família que desmoronou com a perda de um membro, um pai que passou a beber muito para conseguir suportar a dor e uma mãe que acabou se consolando nos braços de um homem que perdeu a esposa no mesmo atentado que levou sua filha. E nesse ambiente vivem dois filhos completamente abandonados pelos pais, uma adolescente que mesmo sofrendo a perda de sua gêmea resolve tentar chamar atenção colorindo seus cabelos de rosa, matando aula e arrumando um namorado também com cabelos coloridos.

Às vezes quando acordo esqueço que ela foi embora e aí lembro e meu coração desaba, tipo quando você erra um degrau e tropeça no meio-fio.

Não posso deixar de mencionar Sunya, uma menina muçulmana da mesma classe que Jamie, no início ele tenta se esquivar dela devido seu pai odiar os muçulmanos após a morte de Rose, mas ele acaba não resistindo aos encantos da menina e ficam amigos, ela é uma personagem muito importante na trama e na vida de Jamie, pois é sua única amiga e ele sofre bullying na escola. O problema é que ele tem que esconder essa amizade do seu pai, que não vai ficar nenhum pouco contente.

Se a culpa fosse um animal, então seria um polvo. Todo pegajoso e ondulante com centenas de tentáculos que envolvem suas entranhas e as apertam bem apertadas.

Jamie tenta ver o lado bom das coisas, tenta acreditar que sua mãe não os abandonou e que seu pai não é um bêbado, mas aos poucos durante a trama ele vai caindo em si.

Minhas Impressões

Esse foi um livro que me causou diversas emoções conflitante, que me fez rir, me fez chorar e me sentir no lugar do protagonista, sentindo suas emoções, tive uma empatia muito forte com Jamie e foi muito bacana ver o amadurecimento e a evolução do personagem.

Um livro que mostra como é difícil para uma família suportar a perda de um filho e isso é notado na vida real, muitos casais que separam por não saberem lidar com a perda e o esquecimento dos outros filhos do casal, por isso acho importante que todos leiam livros com essa temática.

Essa estória arrebatou meu coração, terminei a leitura muito emocionada e chorando bastante, uma estória que vou guardar com muito carinho no meu coração.

Com certeza recomendo a leitura a todos e pretendo muito em breve ler o livro Nuvens de Ketchup da autora.

site: www.delirioselivros.com.br
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Danielle 18/12/2015

Emocionante e divertido
Esse não foi um livro que me atraiu pela capa e sim pelo título e acabei comprando em uma promoção. Depois de ver muitos elogios desse livro quanto do outro livro da autora Nuvens de Ketchup resolvi ler logo pois estava muito curiosa.
Imaginava que fosse encontrar um livro cheio de drama onde um irmão estava sofrendo a perda da irmã, mas deparei com algo totalmente diferente, uma narrativa do ponto de vista de Jamie que tem dez anos de idade e ele tinha apenas cinco anos quando sua irmã mais velha Rose morreu em um atentando terrorista em Londres. Rose e Jas eram irmãs gêmeas e quando Rose morreu elas tinham apenas dez anos.
Pelo fato de Jamie ser muito pequeno quando sua irmã faleceu, ele não se lembra direito e acaba não sentindo falta nenhuma dela e não entende o motivo de sua família estar se despedaçando, e a família não entende o quanto ele consegue ser tão indiferente com a morte da irmã. Um fato curioso é que Jamie não consegue chorar desde que Rose morreu, o que provavelmente é algum tipo de trauma.
Quando Rose faleceu apenas algumas partes de seu corpo foram encontradas, enquanto o pai queria cremar, a mãe queria enterrar e ambos acabaram repartindo as partes do corpo encontradas e dividindo, uma parte foi cremada e outra enterrada, a parte do pai que foi cremada acabou ficando em casa, em uma prateleira, pois ele nunca tem coragem suficiente para jogar as cinzas da filha e acaba guardando e idolatrando, como se ela estivesse viva e isso deixa Jamie muito perturbado, pois o pai acaba se esquecendo que tem outros dois filhos que precisam dele, uma criança e uma adolescente, fases da vida onde os pais precisam estar muito presentes.
O livro retrata pelos olhos de Jamie uma família que desmoronou com a perda de um membro, um pai que passou a beber muito para conseguir suportar a dor e uma mãe que acabou se consolando nos braços de um homem que perdeu a esposa no mesmo atentado que levou sua filha. E nesse ambiente vivem dois filhos completamente abandonados pelos pais, uma adolescente que mesmo sofrendo a perda de sua gêmea resolve tentar chamar atenção colorindo seus cabelos de rosa, matando aula e arrumando um namorado também com cabelos coloridos.
“Às vezes quando acordo esqueço que ela foi embora e aí lembro e meu coração desaba, tipo quando você erra um degrau e tropeça no meio-fio.”
Não posso deixar de mencionar Sunya, uma menina muçulmana da mesma classe que Jamie, no início ele tenta se esquivar dela devido seu pai odiar os muçulmanos após a morte de Rose, mas ele acaba não resistindo aos encantos da menina e ficam amigos, ela é uma personagem muito importante na trama e na vida de Jamie, pois é sua única amiga e ele sofre bullying na escola. O problema é que ele tem que esconder essa amizade do seu pai, que não vai ficar nenhum pouco contente.
“Se a culpa fosse um animal, então seria um polvo. Todo pegajoso e ondulante com centenas de tentáculos que envolvem suas entranhas e as apertam bem apertadas.”
Jamie tenta ver o lado bom das coisas, tenta acreditar que sua mãe não os abandonou e que seu pai não é um bêbado, mas aos poucos durante a trama ele vai caindo em si.


Minhas Impressões
Esse foi um livro que me causou diversas emoções conflitante, que me fez rir, me fez chorar e me sentir no lugar do protagonista, sentindo suas emoções, tive uma empatia muito forte com Jamie e foi muito bacana ver o amadurecimento e a evolução do personagem.
Um livro que mostra como é difícil para uma família suportar a perda de um filho e isso é notado na vida real, muitos casais que separam por não saberem lidar com a perda e o esquecimento dos outros filhos do casal, por isso acho importante que todos leiam livros com essa temática.
Essa estória arrebatou meu coração, terminei a leitura muito emocionada e chorando bastante, uma estória que vou guardar com muito carinho no meu coração.
Com certeza recomendo a leitura a todos e pretendo muito em breve ler o livro Nuvens de Ketchup da autora.


site: www.delirioselivros.com.br
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Mey 10/03/2015

Nunca tinha ouvido falar do livro nem da autora Annabel Pitcher, mas uma colega de trabalho falou que a estória era ótima, que era um dos melhores livros que ela já leu e que eu precisava conhecer. Eu preciso confessar que no começo eu fiquei um pouco receosa, porque no verão eu não gosto de ler livros tristes, porque acho que não combina, mas foi inevitável não devorar as páginas.

O enredo do livro é bem real, em alguns momentos cheguei a acreditar que aquela estória aconteceu e que o Jamie estava por aí em algum lugar do mundo. Acho que por essa sensação de realidade conseguiu me envolver profundamente com as personagens e queria invadir o livro e tentar ajudá-las. Mas como não se sentir assim, quando um garotinho de 10 anos é negligenciado pelos pais e sofre bullying.

O que mais me incomodou no livro forma os pais de Jamie, eles preferiam viver suas vidas em função de uma filha morta, do que prestar atenção aos outros dois que estavam vivos. Me irritava com eles, porque posso até entender a dor de perder um filho, mas acho que isso não justifica abandonar os outros. Mas ainda bem que mesmo sendo péssimos pais eles criaram duas crianças incríveis, porque Jamie e sua irmão são maravilhosos, ele por ter um coração doce e puro e ela por ser capaz de tudo por ele.

Adoro Jamie, mas a minha personagem preferida é a Menina M, adoro o jeito corajoso, criativo e carinhoso com que ela faz as coisas. Fiquei torcendo para que tudo desse certo e ela conseguisse ser amiga de Jamie. Sofri com os momentos em que as pessoas foram agressivas com ela e vibrei quando ela conseguia se vingar.

Para concluir, preciso dizer que "Minha Irmã Mora Numa Prateleira" é um estória de amor, amizade e companheirismo. Daquelas que emocionam, que ao mesmo tempo esquenta o nosso coração e que merece ser lido. Uma indicação que eu faço questão de passar pra frente.

site: http://agoraqueeusoucritica.blogspot.com.br/2015/03/resenha-minha-irma-mora-numa-prateira.html
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Márcio_MX 27/02/2015

Todos somos homens-aranhas
24/02/2015
"A visão da inocência, objetividade e humor sutil de uma criança de 10 anos, apesar da contrastante tragédia familiar. Annabel Pitcher conseguiu misturar esses dois componentes heterogêneos de forma bem competente."

25/02/2015
"Mais um elemento da história! Uma amizade totalmente improvável. A autora desenvolve o tema usando todos os recursos criativos possíveis, dá valor a premissa do livro."

26/02/2015
"Todos os capítulos são recheados de emoções, mas esse foi de tirar o fôlego! A expectativa gerada, o suspense do que pode acontecer é maior nesse drama do que em livros em que o suspense é condição sine qua non. O ritmo não cai. Acabei de promove-lo para ótimo."

27/02/2015
"Normalmente não gosto de livros curtos, sempre fico com a impressão que algo mais poderia ser dito, além de ficar órfão dos personagens marcantes. Esse é um livro curto, mas na medida certa. É um livro pequeno em suas páginas, mas enorme em conhecimento, em sentimento. Esse é daqueles livros que quando você termina, põe no colo e olha pro nada pensando na sua trajetória e no que há por vir."
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Elis 02/02/2015

Quando li as seguintes frases em cima do box para escrever resenha: "Escreva o que achou do livro/ o que aprendeu com ele" as primeiras respostas que vieram na minha mente, respectivamente foram: Incrível, sensacional e aprendi que é possível superar qualquer obstaculo quando se tem alguém que se importa com você.
O livro é bem fininho e com espaços grandes que separam um capítulo do outro (aquele respiro que as vezes falta em leituras complicadas), as letras são em fontes maiores o que para mim facilita muito a leitura. Minha irmã mora em uma prateleira é narrado por um menininho (Jamie) de dez anos, que nos apresenta como ficou sua família após a morte trágica de sua irmã Rose.
A escrita da Annabel Pitcher (que eu não conhecia), é simples, porém carregadas de muito sentimento e precisas descrições que te levam para dentro dos dramas vividos pelo garoto e por diversas vezes me fizeram duvidar da idade real de Jamie, por tamanha maturidade e consciência dos problemas enfrentados em casa e na escola.
Não vou discorrer sobre os dramas da vida de Jamie, o porquê da sua irmã viver em uma prateleira, pois isso se descobre em vinte minutos de leitura. Quero ressaltar como bullying sofrido por ele é cruel e necessário para construir um laço entre ele a Menina M (Sunya), que se não fossem as circunstâncias vividas nunca seriam amigos. Me simpatizei muito com as atitudes da outra irmã (Jas) e principalmente a coragem que ela teve para assumir responsabilidades que na vida seriam de pai e mãe. Aliás pai e mãe são o foco central dos problemas de Jamie.
Por fim, é uma história tocante, que desperta vários sentimentos em poucas páginas, e quando terminei o livro fiquei com a impressão de que a história Jamie é real e que ele continua vivendo algum lugar e enfrentando vários outros novos obstáculos que não param de surgir.
Luisa 03/02/2015minha estante
Muito boa Elis!


Mey 04/02/2015minha estante
Elis, adorei sua resenha. Você devia escrever mais.


Elis 06/02/2015minha estante
Ahhh meninas obrigada kkk de vez em quando meu coração bate mais forte e eu tenho que desabafar kkk




Pilar 17/04/2014

J&J
“ Minha irmã mora numa prateleira” foi um dos livros que me interessei durante minhas procuras diárias por livros bons. Confesso que de primeira não senti firmeza na hora de comprar, não tinha me empolgado pra ler, mas o título e a sinopse me deixaram um pouco curiosa, então decidi comprar e engatei na minha leitura.
O livro então se mostrou ser algo totalmente diferente do que eu imaginava, achei que seria uma história simples e que a leitura seria bem rápida, de fato eu li em poucos dias, mas se você parar pra ler pode acabar em menos de 2 horas, por isso não sei responder se foi esse o fator que me fez absorver mais a história do livro, em algumas experiências descobri que quando leio um livro muito rápido acabo me perdendo e perdendo também a essência dele ( mas isso é no meu caso, tem gente que acha ler rápido bem melhor).
Enfim, o livro conta sobre a vida de um garoto de 9 anos chamado Jamie, e que vive em um conflito diário com os seus sentimentos, após a morte de sua irmã Rose os pais se separam e sua vida fica completamente confusa aonde ele só consegue ter como estrutura a outra irmã Jasmine ( gêmea de Rose) nisso eles dois se encontram em uma situação um pouco complicada que é seguir em frente nas suas vidas enquanto os seus pais continuam a viver na morte da irmã ( 5 anos depois ).
Jamie Jas moram com o pai, que por sinal depois da morte de Rose virou um bêbado descontrolado, por isso Jas é quem cuida de Jamie e as vezes do próprio pai.
Annabel Pitcher conseguiu escrever uma história triste e forte em palavras simples e suaves e que querendo ou não vai deixar você em uma montanha-russa de sentimentos, as vezes com raiva, feliz, com medo, nervoso e etc.
Bom eu teria muitas coisas pra falar sobre o livro poderia até contar mais sobre a história oque deixaria a resenha mais interessante mas eu acho que a surpresa do livro ta na descoberta das coisas, mesmo sendo coisas pequenas (tipo como Rose morreu e porque o livro tem esse título) me contentei com a sinopse e confesso que o legal está na hora que você pode descobrir as coisas sozinha/o.
Esse foi o sexto livro que eu li esse ano e estou no meu décimo quinto agora e não tinha intenção de escrever uma resenha sobre ele até porque a minha primeira resenha foi sobre um livro que eu li bem depois desse (Eleanor e Park) mas estava um dia desses andando na rua e acabei refletindo sobre como esse livro ainda fica na minha cabeça.
Espero que essa resenha tenha feito você escolher o seu próximo livro, aproveite e absorva a essência da história.
ps: Se você leu e gostou deixa um comentário e se não gostou também rs.
Boa leitura.
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neia 14/02/2014

Há montanhas enormes, tão altas que são capazes de cutucar Deus no Bumbum
Admiro muito escritores que usam como personagem principais crianças, e conseguem ser criança, pensar como criança, ir ao fundo da alma de uma criança, admiro porque já cresceram, e quando agente cresce perde o encanto, mas quando um escritor consegue voltar a esse encanto e descreve-lo, quem fica encantada sou eu lendo tal livro, assim me senti lendo esse livro, acompanhei o garoto James e sua família despedaçada pela dor e tentando reconstruir-se , me encantei com os pensamentos soltos desse garotinho e suas comparações um tanto que engraçadas. "Aqui é tão diferente. Há montanhas enormes, tão altas que são capazes de cutucar Deus no Bumbum..." Somos James nessa historia, e com o autor voltamos a ser criança, choramos ,rimos e aprendemos a ser adultos com esse ruivinho de sardas. Gostosa a leitura, já estou com saudade!!!
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Cat 04/09/2013

Menino super-herói
Minha irmã mora numa prateleira é um livro narrado por um menino de 10 anos, que perdeu sua irmã mais velha num ataque terrorista. Com um pai bêbado, uma mãe que os abandonara e uma irmã que enfrentava os tantos problemas da adolescência, Jamie vivia invisível.

O livro retrata problemas cotidianos vividos por todos nós, porém sobre os olhos de uma criança que com toda sua inocência busca avidamente salvar sua família que se despedaçou depois da perda.

É interessante contar que a sua irmã que morreu, era gêmea e seus pais tomados pelo luto, deixaram de lado os dois filhos ainda vivos, para viver as sombras da filha falecida.

Minha irmã mora numa prateleira. Sim, era lá que ela vivia. Em cima da prateleira da lareira. Aquela urna era o sinal de que eles precisavam se lamentar. E Jamie não conseguia entender o motivo de sua família não se libertar daquilo.

Ele não conseguia chorar já que, ele nem ao menos se lembrava da irmã, que faleceu quando ele tinha apenas 5 anos, porém fingia sentir afinal todos diziam que ele devia. O menino dizia frases que não eram de sua autoria quando perguntavam sobre a irmã.
Jamie gostava mesmo era da gêmea que sobreviveu. Que estava ali com ele - a única família dele, na verdade – E admirava a mesma. Não aceitava o fato de todos dizerem que a outra era melhor. Juntos os irmãos enfrentaram medos, se encontraram no meio e se ajudaram.

O menino apaixonado pelo Homem-Aranha, conheceu outra super heroína. Sunya. A garota muçulmana que não seria aceita pelos seus pais como amiga afinal, os muçulmanos mataram sua irmã. Lembrando sempre a forma como os dedos de Sunya eram bonitos, ou como seu hijab, ou sua capa de Menina M eram coisas encantadoras pra ele Jamie não foi capaz de deixar a menina de lado. Ele gostava muito dela. E guardou seus sentimentos e a amizade só para si.

A forma como a autora Annabel Pitcher mostrou a perspectiva de uma criança diante os problemas, tão adultos me deixou realmente encabulada. Como ela conseguiu se transportar para os sentimentos e pensamentos de tal?? Não sei, mas esse é o ponto do livro. A forma como um garoto de 10 anos conseguiu guardar tantas mágoas, tristezas e ressentimentos e ainda assim, se salvar. E me salvar. Um menino super HERÓI.
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Yasmin 01/08/2013

Marcante e comovente, uma história de surpreende, da voz narrativa a realidade e honestidade

Desde que vi o título desse livro sabia que seria um daqueles raros livros que te faz sorrir e chorar ao mesmo tempo. Essa é uma das características que mais marca a história apresenta pela autora britânica Annabel Pitcher em seu romance de estreia. Uma história de ficção, mas que retrata com sensibilidade a confusão de um garoto de dez anos diante do luto, do preconceito e família despedaçada diante de um ataque terrorista.

Jamie Matthews, um garoto de dez anos, fã do Homem-Aranha que acaba de se mudar. A mudança para o interior segundo seu pai era a única forma de seguir em frente sem ter que encontrar com os "malditos" muçulmanos. Mas Jamie sabe que não existe chance de o pai largar a bebida. Desde que sua irmã Rose morreu em um ataque terrorista cinco anos atrás que o pai bebe sem parar. Tudo o que lembra é de ver a mãe e o pai brigando, se culpando e do clima pesado até a mãe sair de casa com um homem que conheceu no grupo de apoio largando Jamie e Jas, a irmã gêmea de Rose para trás. Jamie mal se lembra de Rose e morre de raiva das atitudes do pai. Se come primeiro o pai esbraveja porque Rose tem que ser servida antes. Ele não entende o que vai adiantar por um pedaço de bolo ao lado da urna de Rose. E fica revoltado porque sabe que Jas sofre, mas ninguém parece notar, para o pai tudo que existe é a santa Rose, passa o dia bebendo no sofá e xingando os muçulmanos. É como ser invisível. Muitas vezes Jamie se pergunta o que aconteceria se não voltasse para casa. Afinal para o pai tudo o que existe é a urna dourada de Rose. Quando no primeiro dia de aula Jamie conhece Sunya, uma garota muçulmana, que é a única disposta a ser sua amiga, ele não para de ouvir as frases odiosas do pai na cabeça. Quanto mais conhece Sunya, mais raiva tem do pai e de tudo o que aconteceu. Quando os dois mundos se colidem Jamie sabe que precisa fazer algo do contrário viverá para sempre sob essa sombra de bebida e Rose.

Essa é a premissa da história de Jamie e de como é viver à sombra de uma irmã que já morreu. A narrativa em primeira pessoa confere um tom único a história criada por Annabel Pitcher. Com um ritmo cadenciado pouco a pouco mergulhamos no cotidiano de Jamie. Mais do que a rotina entre casa e a escola acompanhamos a raiva silenciosa e crescente que Jamie sente do pai e da forma injusta com que ele e a irmã Jas vivem. Condenados a lidar com a bebedeira do pai e tudo o mais sem poder falar nada, presos a um passado pelo egoísmo de um homem incapaz de enxergar que seus filhos vivos precisam mais dele do que Rose.

Adorei a forma como a autora desenvolve a personalidade de Jamie e principalmente a construção da amizade entre ele e Sunya, gradativa e cheia de receios por parte de Jamie, que teme decepcionar o pai além de ter que enfrentar a raiva preconceituosa do pai. Jas a irmã gêmea que sobreviveu é outro ponto de destaque no livro e é comovente a forma de Jamie fala da irmã e os medos que ele tem. De ver Jas partir do mesmo jeito que a mãe partiu. Medo do egoísmo do pai afastar mais uma pessoa que ele ama, dor por ver que a irmã sofre sem poder fazer nada. A impressão que a autora passa é que o mundo de Jamie é sob uma corda bamba, por causa das incapacidades do pai. Um garoto que desde os 5 anos não sabe o que é ter pai e nem mãe por causa de uma fatalidade e guarda todas as mágoas, todos os sentimentos para si com medo do que pode acontecer se ousar falar algo para o pai.

Leitura rápida, extremamente cativante, com belas descrições em uma narrativa fluida que envolve o leitor desde o começo e marca pela sensibilidade ao retratar na voz sentida de um garoto de dez anos tantas dores e tristezas. Annabel Pitcher possui uma escrita marcante que deu uma voz crível a história. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/07/resenha-minha-irma-mora-numa-prateleira.html

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MDavino 26/05/2013

Então a última página, acabou. Não é sempre que acontece, e isso é bom. Fossem todos os livros "o melhor dos últimos tempos" não haveria a surpresa, o encanto. Tantos nomes: fruição, deleite, gosto. Tantos nomes para dizer dessa magia de quando uma história que não é sua se torna sua.
Silêncio, como pede a capa. Não há de se desmanchar a beleza.
Aconteceu outra vez. Famílias partidas, narrador menino, tragédia humana, tudo isso me atrai, quando mora num livro. Poderia ter sido mais uma boa história, prometia. Então o espanto.
O que Jamie me contou foi inocência. Muito mais do que abandono; caos; estereótipo; perda, eu li proteção; amizade; coragem; irmãos.
Quem era frágil? O que as crianças fazem é encontrar saídas.
O menino super-herói salvou minhas noites e meus dias.
Carol 02/06/2013minha estante
belíssimas as duas últimas frases.


Crys 07/11/2013minha estante
Nossa! Do fundo da alma sua resenha. Obrigada.


Nilda 23/11/2013minha estante
Maravilhosa resenha. Quero ler já!


Josefina.Fullone 10/05/2016minha estante
Linda a história do livro, assim como tua resenha. A melhor parte foi parar de ler e pensar que foi tudo fruto da imaginação da Annabel, que pela forma de escrever, lembrou muito a Jeannette Walls em seu o castelo de vidro, pq daí sim, é impactante.




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