Nada a invejar

Nada a invejar Barbara Demick




Resenhas - Nada a Invejar


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Renata Almeida 05/10/2020

"Um país chamado Coréia do Norte."
O relato de seis norte-coreanos que fugiram do país mais fechado do mundo, contam suas histórias de lutas, sofrimentos, perdas, mortes e ideologia política, e apesar de todos os males, ainda havia amores e romances em meio ao caos.
Morando na Coreia do Sul, eles têm novas oportunidades, readaptação a hábitos que jamais acreditariam que existissem no exterior, novas oportunidades de viver e sonhar com melhores condições.
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Cintia295 25/02/2023

Livro INCRÍVEL, confesso que sabia pouco só o básico sobre a Coreia do Norte e esse livro foi muito bem escrito, você sente o peso, o medo.
Super recomendo bem fácil de ler e te prende um jeito que só não terminei antes pois tinha outros livros como prioridade.
A fome, muitas mentiras/ invenções para iludir o povo.
" A Coreia do Norte começou a ficar sem comida, e quanto mais famintas as pessoas ficavam, menos energia tinham para trabalhar, e com isso a produção despencou ainda mais. A economia entrou em queda livre".
"No final de 1998, o pior da crise de escassez de alimentos tinha passado, não necessariamente porque alguma coisa tinha melhorado, e sim, porque havia menos boca para alimentar.
Todo mundo que era para morrer já tinha morrido".
Alessandra Leandro 25/02/2023minha estante
coloquei na minha TBR pra comprar e ler


Cintia295 26/02/2023minha estante
Leia só leia, é muito bom




Debora Odebrecht 24/07/2014

O melhor país do mundo
Antes de mais nada, é mais um drama. E esse não é um livro de ficção. Esse livro é sobre até que ponto a miséria humana pode chegar. É um livro feito de histórias reais. Talvez porque não seja necessário inventar e dramatizar muito pra produzir um livro chocante sobre a Coreia do Norte, pois ela já oferece mais que o suficiente pra isso, por si só.

A escritora, Barbara Demick, é jornalista, correspondente do Los Angeles Times, e se mudou para a Coreia do Sul a trabalho, onde morou por alguns anos e, no decorrer desse tempo, foi juntando em suas anotações as histórias de vida de pessoas que conheceu pelo caminho e tecendo a trama entre essas histórias e a História no que, tempos mais tarde, se tornaria um livro. É aquele tipo de livro onde as vidas personagens se mesclam de uma forma adorável, e você lê como se assistisse a uma novela. Leitura altamente enriquecedora em termos políticos, culturais e sociais, mistura notícias e romance numa viagem incrível guiada por encantadores norte-coreanos por sua terra inóspita.

http://blogabelharainha.blogspot.com.br/2014/07/nada-invejar-vidas-comuns-na-coreia-do.html

site: http://blogabelharainha.blogspot.com.br/2014/07/nada-invejar-vidas-comuns-na-coreia-do.html
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m1llu 10/05/2022

Retrato honesto de norte-coreanos comuns
O que mais gostei do livro foi a sinceridade em que foram retratando-se os perfis mencionados.

São várias pessoas com realidades diferentes, muitas vezes até com privilégios dentro da sociedade norte-coreana e que contam toda a sua trajetória até a deserção.

Gostei também que é tudo muito gradual, falando sobre a deserção só na parte final do livro. Começa literalmente do começo.

As formas de deserção também são variadas e foi uma informação nova pra mim. Além disso, achei muito sincero dizer que o sonho de muitos norte-coreanos desertores é voltar para a Coreia do Norte, talvez uma nova. Não é fácil você se adaptar a um mundo novo e pode ser que você nunca se sinta parte mesmo.

Um bom livro para quem gosta de histórias sobre a Coreia do Norte!
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Letíciiia 07/10/2023

Como sobreviver a uma ditadura
O livro foi escrito por uma jornalista americana, que foi designada a trabalhar na Coreia do Sul como correspondente. Se apaixonou profundamente pelas duas Coreias e até brinca no livro que seu filho pequeno a questionava quando teria tempo pra ele ao invés das pesquisas sobre a Coreia do Norte.

A história conta em sua maior parte com a trajetória de cinco norte coreanos que resolveram desertar em algum momento de suas vidas. Cada um vivia em um nível de classe, tinha um trabalho diferente, acreditavam na propaganda enganosa ou não, e com todas as diferenças ainda sim perceberam que o melhor era sair.
Precisa de estômago algumas vezes pra ler o sofrimento agudo dessas pessoas, pela miséria e fome.

Foi escrito em 2009, já se fazem alguns anos, mas como os fugitivos disseram na época, nada mudou e nada parece que vai mudar. É definitivamente pra quem quer conhecer mais sobre o país mais fechado do mundo, entender como as pessoas se sentiam lá dentro durante a era de escassez, ás divisões, as esperanças, os relacionamentos entre cidadãos, o que fizeram pra durar tanto o regime soviético mesmo após o fim do mesmo no mundo, etc. Rico em detalhes graças a experiência jornalística de anos da autora.

Na parte das referências (que li inteiro pela primeira vez em um livro) tem uma boa notícia sobre uma das desertoras que fugiu da Coreia do Norte sem seus filhos ?
E na orelha do livro temos a informação que a história dessas cinco pessoas viraria um filme animado, estilo cartoon. Quero dizer que o pivot existe de fácil acesso na internet, os traços são lindos de verdade e daria um ótimo filme, mas o projeto não foi pra frente.
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Keila Peretto 05/03/2022

Sopa com grama
A fome na Coreia do Norte em meados de 1990, quando ocorreu no país o período conhecido como "Árdua marcha", era tão intensa que as pessoas comiam capim, colocavam grama na sopa (para fazer de conta de que era verdura) e exterminaram a população de rãs do país. Praticamente tudo era válido com o objetivo de acabar com a fome. Aprendi isso e outras coisas acerca da história do país por meio da leitura deste livro maravilhoso de não-ficção de Barbara Demick, correspondente do Los Angeles Times em Seul nos anos 2000. Durante a leitura, acompanhamos a história de alguns desertores da Coreia do Norte que relataram à autora parte do que passaram enquanto viviam sob o regime de Kim Il-Sung e Kim Jong-Il. Sugiro a leitura desta obra a todos aqueles que têm curiosidade em conhecer mais sobre a história deste povo tão sofredor e alienado do restante do mundo - mas já aviso, precisa ter bastante estômago.

Sem dúvidas, merece cinco estrelas!
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Gabrielli 19/02/2023

Surpreendente e necessário
Que livro maravilhoso! Muito bem escrito e com conteúdo de grande importância. Além de ser um ótimo trabalho jornalístico, contextualiza muito bem o conflito coreano, além de humanizar o problema por meio dos relatos pessoais. Leitura necessária!
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Aécio de Paula 28/02/2020

Nada a Invejar - Barbara Demick
Uma jornalista passou 6 anos coletando informações de desertores da Coreia do Norte. O resultado foi esse belíssimo livro que conta a história de algumas famílias desde os anos 50 sob o comando dos ditadores Kim Il-sung (1912-94) e Kim Jong-il (1942-2011). A escritora disse que o livro não é 100% autêntico, mas chega bem perto. Me lembrou os “sertões” de Euclides da Cunha, e esse seria os “sertões” da Coreia do Norte. Perfeito! Sensacional! É uma ótima obra para conhecer o cotidiano da Coreia e os seus lideres. A parte mais tensa é dos anos 90, quando milhões morreram de fome. Achei até graça da Sra. Song, a fanática, que exalta os líderes. Esse é o melhor livro de 2020, acho que nenhum vai me impressionar tanto como esse.
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Fabio Michelete 17/02/2015

De mosaicos a caleidoscópios
Somos todos diferentes. Diferentes traços genéticos nos definem feições, pesos e alturas diversos – um mosaico humano. Nossos talentos são diversos: uns são sensíveis às artes, outros hábeis com as mãos – ou raciocinam de maneira abstrata, desafiando os limites do universo. Somos gregários ou reservados, espirituais ou pragmáticos, ou qualquer posição nesses espectros entre o claro e o escuro.

Atirados no nascimento a um mundo que gira a 1660km/h – numa cultura que começou muito antes de chegarmos, somos esponjas a tentar entender nosso entorno. Desenvolvemos linguagem, habilidades motoras, preferências – e vamos assim plantando os alicerces para nos sentirmos seguros para nossas decisões e ações – um mosaico ideológico.

É desses alicerces que derivamos nossa visão de mundo, que construímos nossas certezas. Não há interpretação que façamos sem o filtro de nossas internalizadas ideologias. Essas certezas construídas são tão diversas quanto nossos modos de ser, mas nos aglutinamos em torno daqueles que se parecem conosco, e passamos a nos sentir parte de um todo.

Os coletivos pensam pelos indivíduos – o que também parece ser típico de nossa espécie – e formam-se estruturas de poder. Capazes de proteger seus “iguais”, essas estruturas se impõe a outras, arrebanham fiéis, elegem adversários. Surgem as agremiações, as religiões, os partidos políticos. Haverá nas ideologias vários alertas sobre as tentativas dos outros grupos em abalar “a única Verdade”.A esta altura, o indivíduo diluído que ousar questionar seu coletivo sofrerá sanções.

A luta de uma sociedade por suas verdades leva a extremos, como nos mostra a jornalista Barbara Demick, no livro “NADA A INVEJAR, Vidas Comuns na Coreia do Norte”, que coletou relatos chocantes de pessoas que fugiram daquele país. As ideias socialistas se associaram ao confucionismo e a outros elementos culturais da península, resultando num regime político socialista e hereditário. O Partido dos Trabalhadores coreano representa os organizadores do regime, que coordena todos os meios de produção, estabelece leis e escolhe como fazê-las cumprir.

Com a abertura das economias chinesa e soviética a práticas capitalistas, a Coreia do Norte perde apoios. Sua dedicação a um programa nuclear complementam as justificativas para um embargo, relegando à miséria seus mais de 23 milhões de habitantes. Ajuda humanitária tenta prover comida, mas pessoas com mais influência utilizam seu poder para disputar os escassos recursos. E há sempre gente disposta a defender regimes totalitários dos quais seus habitantes arriscam a vida para fugir.

O exemplo extremo deste país e os trechos de fome e violência do livro mostraram para mim os riscos dessa rigidez, também presente em nossas vidas. Nossos mosaicos limitam nossa visão da realidade. Somos cheios de certezas, quando deveríamos “ser” mais dúvidas. Nossa recente passado político exemplifica nossa capacidade limitada de questionar tais mosaicos. Todos representamos coletivos que até hoje se enraivecem com os argumentos das outras partes a questionar nossas certezas.

Se pudéssemos alternar diferentes ângulos de visão ou sacudir esses mosaicos ideológicos às exigências da realidade, passaríamos de estruturas fixas a caleidoscópios, com maior diversidade. Nas múltiplas possibilidades, poderíamos buscar as alternativas mais ajustáveis a cada momento, livres de certezas construídas no passado de ideologias extremadas. Para isto, é preciso a coragem de deixar certezas para trás, expor-se a novos grupos e novos arranjos de ideias, enriquecendo nosso senso crítico. Estaríamos assim mais aptos a vencer a fome de alimento, cultura, planejamento e respeito mútuo em que nos colocamos.

site: http://www.doseliteraria.com.br/
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sarahiensen 19/10/2021

Simplesmente o livro mais impactante que já li
Li esse livro há algum tempo mas não posso deixar de falar sobre ele. É o tipo de livro que te deixa angustiado ao adquirir conhecimento sobre acontecimentos da vida real, mas que mesmo assim você não consegue deixar de ler e deixar de pensar que não é a toa que virou best-seller e foi muito premiado. Esse livro é um dos vários que devem existir que são um balde de água fria no jovem que acredita em tudo o que a mídia fala e passa o dia todo no Twitter.
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Bruno.Dellatorre 15/07/2020

Morro de curiosidade à respeito da Coreia do Norte...
Então é claro que eu iria amar esse livro de um jeito ou de outro. Um dos melhores livros que já li, com toda certeza.
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Jon Martins 21/05/2020

Assustador
Inacreditável imaginar que essas coisas aconteceram e acontecem no nosso mundo..
Escrita excelente, não dá vontade de largar apesar do peso dos relatos..
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Mel 08/09/2022

Um mundo à parte
A Coreia do Norte é um mundo distinto de qualquer outro que se possa conhecer. A realidade da população me foi muitas vezes incompreensível, assim como o pensamento daquelas pessoas. O sentimento que fica ao final do livro é de perplexidade e tristeza. O regime norte-coreano está aos poucos dizimando sua população. Quando terá fim? Como ainda sobrevive? São questões ainda muito longe de terma resposta.
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Caldeira.Filho 27/06/2015

Sem reação...
"Levamos três anos para pegar na mão. Outros seis para dar um beijo. Eu nunca sequer tinha sonhado em fazer mais do que isso. Na época em que deixei a Coreia do Norte, estava com 26 anos e era professora, mas não sabia como os bebês eram concebidos."

Boa noite!
Nessa segunda semana de março que vai se despedindo eu venho com uma surpresa pra lá de boa. Esse livro em particular vou carregar com muito carinho por ter sido um dos poucos que despertou meu interesse por história.
"Nada a invejar, vidas comuns na Coreia do Norte" da autora Barbara Demick, consegue abrir uma fresta para que nós, leitores e estrangeiros possamos "espiar" um pouco do cotidiano dos que vivem nesse país com um dos regimes mais fechados do mundo. É de se espantar o culto obrigatório à personalidade dos ditadores, as crises de escassez e o controle do cotidiano dos cidadãos configuram uma realidade sufocante; porém, é possível perceber as brechas para o humor, os atos de heroísmo e a solidariedade.
Por incrível que pareça, depois de ficar espantado com a forma de pensar de alguns norte coreanos você acaba se identificando com a grande maioria e questiona seu comportamento a ponto de julgá-los, já que esse regime fechado acaba DESESTIMULANDO seu pensamento acerca de possíveis vertentes que possam mudar sua qualidade de vida. Afinal de contas, comunismo é comunismo, não é mesmo?
É tanta coisa boa que tem dentro desse livrinho que tenho receio de cansar vocês escrevendo demais, é muita informação valiosa que merece ser vista com muita atenção.
Compra certa gente, podem confiar. Boa leitura!
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Andreza 23/04/2021

Comentário sobre Nada a invejar
Um livro muito bom para quem se interessa por sistemas políticos e relatos sobre como é viver em um país altamente comunista e autoritário, ele nos faz entender a realidade de um país totalmente fechado para o mundo, e conhecer se as práticas comunistas realmente funcionam ou se são só teorias
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