Como Dizer Adeus em Robô

Como Dizer Adeus em Robô Natalie Standiford




Resenhas - Como Dizer Adeus em Robô


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Vinícius 13/06/2013

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Beatrice Szabo está acostumada a se mudar de cidade em cidade para acompanhar o pai em seu desejo incessante de progredir na carreira acadêmica. Como resultado, ela aprendeu a não ficar muito ligada a algo ou alguém; já que é certo que ela terá que deixá-lo em algum momento. Quando Bea e sua família se mudam para Baltimore, ela sabe que, afinal, não tem muito com que se preocupar; especialmente porque está em seu último ano antes da faculdade, e em breve poderá ficar finalmente sozinha (longe da mãe que parece não a querer por perto e que a acusa constantemente de não ter coração, de ser uma robô).

Mas o que Beatriz não esperava era que, ao conhecer Jonah Tate (também conhecido como Garoto Fantasma), um jovem quieto e observador, sem um amigo desde a terceira série e que esconde uma mágoa intensa e uma perda profunda, o gelo em seu coração fosse começar a se dissipar… Jonah e ela constroem um laço forte enquanto compartilham segredos, madrugadas ouvindo um programa de rádio chamado The Night Lights, gostos, angústias e planos, mas, apesar disso, Bea não consegue fazer com que a tristeza que parece cingir Jonah desapareça por completo — no fim, Bea será capaz de ajudá-lo ou ele, como um fantasma, está destinado a desaparecer?

"A arte perdeu significado. Tudo perdeu. Ele está incompleto e nunca mais poderá ser inteiro."

***

Como Dizer Adeus em Robô (Galera Record, 2013) me conquistou de tal maneira que, ao relancear os olhos pela última frase, parei, encarei o teto e pensei que talvez pudesse relê-lo já, agora; que, talvez, pudesse retornar imediatamente para mais uma viagem a bordo do Tapete Voador, ouvidos a postos para mais uma madrugada imaginária, permitindo minha mente vagar desperta pelo The Night Lights. Conclui, fechando o livro e com os olhos ainda marejados, que já sentia falta dos personagens, embora tivesse acabado de me despedir deles.

Bea, como narradora, cumpre seu papel muito bem. Natalie Standiford a criou de modo que o leitor se sinta próximo dela, simpático às suas dores e problemas e que a veja como alguém tangível, e não só-mais-um-personagem-impossível-de-um-livro. Jonah, por sua vez, é complexo em demasia e sua personalidade não agradará todo mundo. Você pensa que o entende, pensa que sabe o que ele fará, quem é, mas não — e isso é o melhor e o mais triste. A relação entre o casal principal abre caminho dentro de uma trama rica e belamente construída, cheia de matizes, e é no sentimento de que tudo é verdadeiro e real que Como Dizer Adeus em Robô se sobressai.

"— Por que está com tanto ciúme? — perguntei. — Não é como se você fosse meu namorado nem nada. Você é?
— ”Namorado” é uma palavra tão idiota — falou Jonah. — Não, não sou seu namorado. Achei que estávamos muito além disso. O que somos não pode ser descrito por palavras triviais como “namorado” e “namorada”. Até mesmo “amigos” não chega nem perto de descrever."

O elenco deste livro foi um dos mais completos que li nos últimos tempos. Desde Anne Sweeney, Tom, Walt, os pais de Jonah e Bea aos peculiares ouvintes assíduos do The Night Lights, todos são soaram incríveis para mim — alguns menos caracterizados que outros, menos explorados, porém, bons ainda assim. A morbidez, a melancolia e as sutilezas intrínsecas à escrita de Natalie foram aspectos marcantes e singulares, pelos quais acabei me apaixonando por completo e sem reservas. Além disso, a narrativa fácil da autora contém um toque interessante de bizarrice, envolto em ironias cheias de deboche.

Se você pretende ler essa obra, sugiro que o faça tarda da noite, relaxado; o vento batendo em seu rosto, o barulho da cidade enfim se apaziguando. Sugiro que também não a leia apressadamente, com avidez — correndo o risco de perder sentidos implícitos nas entrelinhas —, já que ela precisa ser apreciada. Não apenas lida, porque, sem dúvida, não seria suficiente.

Como Dizer Adeus em Robô é um romance único, que fala de um tipo diferente de amor — um tipo mais raro e que não se prende às convenções — e, no geral, é uma representação da razão da própria vida: nos magoa, nos conforta e nos muda. Muito embora não detenha nenhum elemento de sobrenatural em suas páginas, esse livro contém, contudo, magia; porque, afinal, a maior magia não é nossa imaginação?
Brubs 24/07/2013minha estante
Perfeita resenha!




Flavia 18/08/2013

Inesquecível....
Beatrice Szabo, ou Bea, é uma jovem de 17 anos, filha única, e acredita que as cabeleireiras da Islândias são as pessoas mais felizes do mundo. Ela é bem solitária pois vive se mudando de cidade e de escola devido às ambições de seu pai, com quem ela se dá bem melhor do que com sua mãe, então ela não se apega a nada nem ninguém já que logo vai se afastar e deixar tudo pra trás, como sempre. Baltimore é seu novo lar após ter deixado Ithaca e desde essa última mudança, Bea notou que sua mãe estava se comportando de forma muito estranha, principalmente após um episódio em que as duas encontraram um gerbil (um tipo de esquilo) e o pobre logo morreu. A mãe de Bea aprontou um escândalo de tão sentida que ficou (o que nos leva a suspeitar sobre sua sanidade já que ela não era apegada nem nunca tinha visto o bicho na vida), mas a menina se mostrou super fria e indiferente com o ocorrido. Por isso, Bea além de ser tratada com muito descaso por ela, foi considerada como sendo alguém insensível, sem coração, uma robô feita de lata...

Na nova escola, Bea faz algumas amizades. Ela conhece ASUE (Anne), Tom, Tiza, Walt e especialmente Jonah Tate, de quem tem uma aproximação maior.
Jonah também é muito frio e solitário... além de viver sendo alvo de risadas na escola desde a 3ª série devido a sua aparência que lembra um fantasma, leva a vida com a filosofia de que deve ser invisível. Sua história de vida não é muito feliz já que perdeu a mãe e o irmão gêmeo deficiente. Ele vive com seu pai, que é muito rico e lhe dá tudo que ele precisa, exceto o mais importante: o amor fraterno...

Bea e Jonah são bem parecidos... são solitários, tímidos, insatisfeitos com tudo que estão em torno deles, e passam a ficar ainda mais curiosos um com o outro devido ao The Night Lights, um programa de rádio que adentra a madrugada e funciona como uma terapia em grupo, cujos ouvintes participam e embarcam num "Tapete Voador", usando codinomes para se abrirem e desabafarem sobre o que os afligem, compartilharem seus medos, preocupações, sonhos, desejos e o que mais quiserem falar. Bea participa como Garota Robô, e Jonah, o Garoto Fantasma, apelidos que, de certa forma, os definem. O relacionamento dos dois ultrapassa as barreiras da amizade e vai além do que poderiam imaginar... e sentir... Bea acredita que Jonah sofre em silêncio, principalmente quanto revelações sobre o irmão dele começam a vir a tona, e ela está disposta a ajudá-lo, só resta saber se o garoto vai permitir...

Narrado em primeira pessoa, "Como dizer adeus em robô" é um livro que traz uma história super original e carregada de emoção em que temas fortes como bullying, solidão, depressão, problemas familiares e psicológicos são abordados de uma forma crua, melancólica mas ao mesmo tempo com muita doçura. A leitura é fácil e fluída, delicada mas muito ácida.
O amor aparece como algo diferente do que estamos acostumados, mostrando que por mais que aparente ser algo forte, é muito frágil. É algo inexplicável e surpreendente...
Bea é uma personagem que apesar de ter problemas e ser insensível, consegue ser muito humana e me senti muito próxima a ela. Jonah, ao contrário dela, é uma incógnita. Ele é imprevisível, misterioso e bastante complexo. Não tente entendê-lo, nem duvide de sua capacidade... Os demais personagens, por mais que sejam secundários, são muito bem construídos, desde os pais de Bea, os alunos da escola e até o locutor e os ouvintes peculiares do The Night Lights. Com certeza alguém irá se identificar com algum deles.

A parte física do livro é admirável. O telefone (meio de comunicação com o programa de rádio) da capa é em alto relevo e os capítulos tem divisões onde as páginas são cor-de-rosa trazendo o mês em que os acontecimentos se iniciam. As páginas são brancas e a fonte tem um tamanho perfeito. A diagramação é de encher os olhos, de tão caprichada. Durante as conversas no programa, os nomes dos personagens também são destacados em rosa.

Com um final imprevisível e que com certeza vai arrancar lágrimas dos mais sensíveis, "Como dizer adeus em robô" é o tipo de história que carrega uma beleza extrema, que não deve ser lida de forma superficial jamais. Deve ser apreciada e sentida aos poucos, pois fica na memória e deixa saudade ao acabar...
Beatriz 13/01/2023minha estante
Esse livro é muito mal compreendido, no geral, e fiquei muito feliz ao ver o que escreveu. Espero algum dia conseguir escrever tão bem quanto você.




Mel Nascimento 09/07/2021

Bom, que livro inesperado kkkkk.
Enfim, foi um livro que me fez vibrar, me fez usar toda a empatia que existe dentro do meu ser para não guardar rancor de um dos personagens principais MAS é um bom livro. Nunca li nenhuma história parecida, acredito que ela seja bem única, do tipo real, onde mostra o quanto um pai pode influenciar de forma errada a história de seu filho, uma história que mostra que a vida está longe de ser justa e que o amor nem sempre é incrível e fácil, e que saúde mental é importante, que sem ela as pessoas acabam dizendo adeus, a muitas coisas e de muitas formas.
Recomendo a leitura, mas já aviso que se você não gosta de clichês não convencionais, essa história talvez não seja para você.

- rahtan
Fernanda 17/01/2022minha estante
Super verdade! Adorei a sua resenha sobre esse livro.




Henri B. Neto 24/09/2013

Resenha: ''Como Dizer Adeus em Robô'', de Natalie Standiford
Para começo de conversa, eu vou ser bem sincero com vocês. E com isto, eu quero dizer que eu não esperava nada deste livro. Não, isto não é verdade. A verdade é que eu sabia muito pouco sobre ele (quase nada), e o que encontrei nas páginas de ''Como Dizer Adeus em Robô'' simplesmente foi o oposto do que eu estava supondo que iria encontrar. E, ao mesmo tempo em que constatar isto foi meio que chocante, também foi maravilhoso.
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''Afinal, o que estava esperando?'', você deve estar se perguntando. E eu respondo: eu realmente não sei. Sério. Pelo título, eu imaginava que o livro fosse ser, sei lá, um romance bonitinho e engraçadinho sobre uma menina apática que finalmente encontra a sua cara metade. O que, sob uma óptica bastante destorcida e doentia, pode até ser. Mas ele não é SÓ isto. Quero dizer, mesmo agora, depois de semanas após ler ele, ainda não sei se posso classificar esta história como um romance em seu estilo mais genuíno. Uma história de amor? Sem sombra de dúvidas. Mas um romance? Não mesmo!
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Mas não me julguem. Afinal, nem Bea (nossa garota Robô) ou Jonah (nosso garoto Fantasma) sabem o que possuem. Eles não são namorados, mas também não só apenas amigos. O que eles possuem, é grande demais para qualquer tipo de classificação social pré-determinada. Ao mesmo tempo em que são muito semelhantes, os dois são completamente diferentes. Bea aprendeu à ser uma Wallflower com a vida. Sempre se mudando de uma cidade para outra por causa dos pais, a garota se forçou à apenas observar as coisas. Mesmo que, em alguns momentos, ela queira exatamente o que outras garotas de sua idade querem. Já Jonah... É mais complicado. Muito mais complicado. Assim como Bea, ele também é um Wallflower. Mas enquanto ela seria - em uma escala imaginária - uma ''wall'' de nível 2 indo para o 3, ele seria do nível 12. No mínimo, e sendo bastante carinhoso com o rapaz!
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Aliados à estes dois protagonistas completamente fora dos padrões, nós temos uma escrita bastante diferente. A narrativa da autora, além de simples é levemente pretensiosa. Mas de uma forma gostosa, e completamente não forçada. Cada parágrafo é carregado de sarcasmo e humor negro, mas isto não agride ao leitor de forma alguma, muito pelo contrário. Mesmo sendo um livro estável e sem reviravoltas constantes, ele te leva através das páginas sem que você se dê conta.
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Se eu pudesse classificá-lo, eu diria que ''Como Dizer Adeus em Robô'' estaria bem próximo aos Sick-lits, os queridinhos do momento. Mas, mesmo assim, acho que seria meio errado. Ele é diferente demais, único demais, e ao juntá-lo com outros deste mesmo gênero, sinto como se tivesse tirando toda a identidade que ele possui e que transborda em cada palavra. Só sei que eu ri bastante. E chorei bastante também. E não esperava chorar ao chegar no final dele. Mas, eu chorei, e muito, então tinha que compartilhar com vocês. Prepará-los para o que podem encontrar.
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Enfim, sinto que escrevi demais, e não disse nada com nada. Estou sendo confuso, pois ele é um livro confuso... E esta que é graça toda. Se eu entregar qualquer outra coisa, por menos que pareça, acho que estaria quebrando um pouco da magia que ele possui. Na minha cabeça, esta é uma daquelas histórias onde você precisa saber o mínimo possível - para poder se surpreender à cada virada de página. E ele te prende do início ao fim - de uma forma completamente estranha e não convencional. E põe não convencional nisto! Tudo o que eu posso dizer é: Leia o livro. Se surpreenda. Julgue os protagonistas. Fique com vontade de abraçá-los. Julgue os coadjuvantes. Ria e Chore. Sem arrependimentos.
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Henri B. Neto
''Na Minha Estante''

site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2013/09/resenha-como-dizer-adeus-em-robo.html
Dany 30/07/2014minha estante
Concordo plenamente e muito obrigado por fazer esta resenha chorei ao me identificar com seus sentimentos e devo dizer que voce tem razão Como dizer adeus em robo nao é um livro comum é pra mim meu bem mais precioso ,logo no começo consegui me ver sentir e ate mesmo respirar pela pele "metálica" de bea ,e nunca tive tanta raiva de galinhas até o momento em que sua mãe começou a usa-las nos ouvidos.
Enfim para mim este livro é minha alma e agradeço a Deus por ter criado Natalie Standiford ,agradeço a ela or Jonah ,Buck ,Bea Walt e até mesmo as Annes ,e honestamente gostaria que ele parasse de ser divulgado que nao fosse lido por aqueles que nao podem compreender sua linda e triste imperfeiçao.
Sei muito bem o quão egoista este pensamento é mas para mim eu gostaria que ele continuasse sendo meu como a um doce segredinho.
Isso é tudo e obrigada




Camis 25/09/2013

Bea é a Garota Robô, sob o ponto de vista de mãe. Ela, que nunca pôde ou quis se apegar a alguém por muito tempo, já que sabia que graças ao emprego de seu pai ela provavelmente teria que fazer uma mudança em breve, acaba se tornando oca e de metal. Bom, não literalmente, mas para a mãe de Bea ela se tornou um robô, incapaz de demonstrar sentimentos ou compadecer com o sofrimento alheio. E depois de um tempo ouvindo isso da mãe, que, apesar do que parece, a ama de verdade, a garota começa a achar que realmente não tem coração.

Jonah já é o oposto. Ele tem um coração, mas um coração cheio de sofrimento, rancor, raiva e saudade. O Garoto Fantasma, pálido e quase invisível, que não possui amigos no colégio ou fora dele, sofreu uma grande perda e, agora, mesmo tanto tempo depois, ele ainda não conseguiu superar. Jonah transmite arrogância e indiferença o tempo todo, mas, no fundo, tudo o que ele quer realmente é não sentir.

Quando o caminho dos dois se une por um programa de rádio noturno fora do normal, Jonah e Bea vão aprender juntos o valor de uma grande e intensa amizade e do amor de alma. A Garota Robô vai encontrar no Garoto Fantasma o refúgio que tanto queria, um lugar acolhedor onde ela pode ser esquisita o quanto quiser, e ele vai ver Bea como a amiga que ele sempre evitou ter, mas sempre precisou, a única pessoa que ele vai querer que nunca o esqueça. Mas para estarem juntos Jonah precisa aprender a falar Robô e Bea precisa aprender Fantasma, as línguas que só se fala com o coração. No meio do aprendizado um vai magoando o outro, no entanto, sempre estão lá, mesmo que só através das ondas do rádio.

Essa foi uma das resenhas mais difíceis que já tive que fazer. Primeiro, porque Como Dizer Adeus em Robô pode parecer fútil e leve, mas na verdade possui uma intensidade e inocência bem vívidas e marcantes. Segundo, porque é impossível descrever Bea e Johna só em palavras, é preciso ler e sentir os sentimentos deles pra entender o que se passa na cabeça e alma de cada um. E, por último, porque apesar de ter 18 anos e me considerar uma adulta, ao terminar a leitura, tive a impressão de não ter compreendido metade da profundidade que a estória trás, e duvido que alguém consiga fazer isso por completo.

O único motivo pelo qual eu não pude dar 5 estrelas para o livro tem a ver com a falta de noção de realidade dos personagens em certos momentos. A inocência que tanto me conquistou no relacionamento dos dois, por vezes me fez ficar bastante irritada e frustrada. Em algumas partes Natalie criou situações que seriam não somente infrutíferas para adolescentes de 17 anos, como também mais próximo da ficção do que do real. E “real” foi algo trabalhado no livro inteiro, algo que faz o leitor acreditar na veracidade dos personagens, então esses momentos de ficção acabaram quebrando o encanto temporariamente.

Mas para compensar esse pequeno deslize, a autora criou o programa de rádio mais incrível do universo. Night Light é um programa de rádio que se inicia à meia noite e que tem por objetivo conversar. Os ouvintes ligando para o radialista, e lançam seus assuntos, dizendo como estão, o que têm feito, falando sobre alguma notícia, enfim, qualquer assunto. O programa não se prende à músicas, informações ou temas, é, na verdade, espontâneo, cada noite sendo única com relação às outras. E até mesmo aos ouvintes da rádio que fazem as ligações Natalie deu personalidade e forma.

Outro detalhe espetacular do livro foi a diagramação. A Galera Record desenvolveu uma diagramação tão única, que desde o momento em que abri o livro pela primeira vez eu fiquei encantada! O que é mais um ponto positivo para Como Dizer Adeus em Robô, mostrando mais uma vez que você tem que ler!

"Por que eu não me importava? Talvez minha mãe estivesse certa, afinal de contas. Ela dera à luz um mutante. Meu coração era frio e duro. (...) (Página 55)"

site: http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2013/09/como-dizer-adeus-em-robo.html
Caroline507 10/10/2013minha estante
lindo o livro. Parece ser emocionante e fofo.




viniciusrsds 21/12/2016

Bom, mas...
O livro tem partes incríveis, como o programa de rádio (eu queria realmente que ele existisse para ouvi-lo - sentirei falta dos personagens), mas ao mesmo tempo tem suas deficiências (que na verdade podem nem ser no fim das contas).
Boyhood 07/08/2017minha estante
Eu adorei a rádio e partes melancólicas do livro me pegou de jeito, mas achei os personagens completamente infantis e isso me irritou profundamente.




Rafa 15/03/2015

Arrastando as Alpargatas
Não me lembro mais como conheci este livro, sei que me apaixonei pela capa com lombada cor de rosa e me arrisquei. Não posso dizer que foi um preferido, mas é uma história bem legal, com alguns diferenciais.

Bea e Jonah são adolescentes que se comunicam através de um programa de rádio noturno. Através de apelidos, eles conversam junto com os outros ouvintes da rádio, num programa beeem diferente. Nele eles "viajam" no tapete mágico, uma viagem mental, onde eles se encontram em lugares diferentes.

Nesse mesmo programa, existem alguns personagens bem peculiares, desde idosos até "loucos". E os dois adolescentes desenvolvem um relacionamento através dele.

O que me decepcionou um pouco foi a falta de ação do livro, nada realmente acontece, além da construção da amizade dos dois. Geralmente, eu adoro histórias de relacionamentos, porém, faltou, sabe? Faltou construção para ser ótimo.

Foi uma leitura que passou um pouco batida, não se ateve na cabeça. Ainda assim, não é um livro ruim. Talvez se eu tivesse lido num período mais sensível, teria adorado e me identificado. De qualquer forma, na época em que li, achei difícil me relacionar, gostar e torcer pelos adolescentes.

Se você tem esse livro na estante, eu não trataria como prioridade, mas também não se desfaça do livro, leia e tire suas conclusões. Quem sabe ele sirva melhor para um outro público ou uma pessoa com vivências diferentes das minhas.

site: http://www.arrastandoasalpargatas.com
Mila.Diniz 17/09/2017minha estante
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Barbara Sa 18/06/2013

Resenha Como Dizer Adeus em Robô - Blog Segredos Entre Amigas
Blog - www.segredosentreamigas.com

"Você pode amar alguém desse jeito também. Amar uma estranha,
uma estranha que também é uma amiga".
Bonequinha de Luxo

Com essa citação somos levados ao mundo de Bea e Jonah. Ela: BeatriceSzabo, uma jovem acostumada a mudar de cidade todos os anos devido ao afinco do seu pai por procurar sempre o melhor lugar para ensinar. Ele: Jonah Tate, um jovem conhecido como fantasma no colégio, e que está sempre tentando fugir e/ou se esconder de todos. Parecia impossível que eles se dessem bem... Bom, parecia.

Bea não entende porque Jonah quer se esconder do mundo e está disposta a fazer de tudo para que ele saia do seu casulo, Jonah vê em Bea uma amiga, logo de cara, e está disposto a levá-la para o seu casulo - e por favor, pensem nisso no bom sentido. A principio a moça é cercada pelos populares, jovens que abominam Jonah e não entendem por que ele ainda está na escola, mas o rapaz está disposto a tirá-la das garras desses maníacos, e consegue.

A relação de amizade entre Jonah e Bea começa aos poucos, mas já se percebe o quanto é verdadeira. É perceptível, também, o amor que um sente pelo outro. Confesso que fiquei um tanto confusa quanto a esse sentimento, o sentimento era forte o suficiente para ser sentido por namorados, mas ao mesmo tempo era um amor confidente e maleável, como o de um amigo ou irmão. Em meio a esse turbilhão de sentimentos dos dois temos segredos sendo revelados e partilhados; tudo isso torna a leitura mais interessante.

Como dizer adeus em robô é um daqueles livros que clama para ser lido, um daqueles livros que te prendem de cara e não te fazem querer largá-lo, um daqueles livros que te faz buscar o final, mas ao mesmo tempo torcer para que ele demore a chegar. Os personagens cativam de cara, Jonah e Bea são tão opostos e tão parecidos, os pais de Bea são tão doidos e tão apaixonados, o pai de Jonah é tão imbecil e tão... imbecil. Somos jogados em um turbilhão de sentimentos e não queremos sair deles. Cada novo capítulo é como uma dose de adrenalina na veia e nos joga a mais um e mais um, quando damos por nós estamos perdidos em meio a história.

Com uma mistura de elementos em uma ficção bem real, Natalie consegue prender seu leitor de tal forma que ficamos ansiando por outras obras dela. Não posso deixar de falar da diagramação, que incentiva muito a leitura. O rosa traz um ar doce ao livro, enquanto o preto trabalha a tristeza que nele contém. A autora soube balançar bem entre essas sensações, não cheguei a chorar - e olha que sou bem manteiga derretida -, mas passei a noite pensando sobre a história e pensando na melhor forma de indicá-la para você.

Confesso que não fiquei feliz com o final, mas ao mesmo tempo gostei da ideia da autora de nos deixar imaginando o que pode acontecer, ou talvez, sei lá, ficar ansiando por um próximo volume. Certa vez me disseram que existem três tipos de livros: 1) Você lê e se sente feliz com ele, então o guarda na estante; 2)Você lê e o achar maravilhoso, então indica a alguém; 3)Você lê e não consegue tirá-lo da cabeça, então presenteia alguém com ele por que quer que o mundo conheça essa história. Só não coloco esse livro na terceira categoria por que ele é bonito demais para sair da minha estante.
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Zilda Peixoto 20/06/2013

Como Dizer Adeus em Robô
Uma das tarefas mais difíceis para um leitor é expressar com precisão o quanto um determinado livro pode mexer com suas emoções. Sendo assim, esboçar em poucas palavras o efeito causado por “Como dizer adeus em robô” é algo praticamente impossível.

Ao longo de 344 páginas, Natalie Standiford nos apresenta uma história emocionante e muito original para falar de amor. Deixando de lado os recorrentes clichês ao falar de bullying, amizade e solidão, a autora discorre sobre a fragilidade dos relacionamentos entre pais e filhos.


"Há uma separação entre pais e filhos que não deve ser violada quando as crianças são pequenas. As loucuras adultas dos pais são particulares. São perturbadoras e difíceis de entender. Mas, em algum momento, as crianças ficam espertas, as loucuras começam a vazar e os pais são revelados em toda sua humanidade e imperfeição."

Narrado em 1ª pessoa o livro conta a história de Beatrice Szabo (Bea- a garota robô) e Jonah Tate(o garoto fantasma). Ambos têm um motivo peculiar para se intitularem dessa forma. Apesar de Bea não concordar com tal denominação, ela adota o codinome e passa a se indagar a respeito sobre como demonstra suas emoções. Bea está acostumada a mudar frequentemente de cidade e, por isso não estabelece vínculos com ninguém. Suas amizades tem prazo de validade e assim, ela vai levando uma vida solitária.


"A experiência me dizia que poucos caras curtiam palitos sem peito com cabeçonas redondas como pirulito e cabelo escorrido, a não ser que, por algum milagre, fosse a definição regional de bonitinha. Se isso existisse, eu ainda não encontrara essa região em particular."

Seu relacionamento com a mãe é algo extremamente delicado devido à inconstância emocional de sua mãe. O mesmo não ocorre com o pai com quem mantém diálogos, apesar de sua ausência cada vez mais frequente.

Recém-chegada a Baltimore Bea conhece Jonah, denominado por seus colegas desde a terceira série por Garoto Fantasma. Jonah é um garoto muito tímido e observador que possui uma aparência muito frágil. A identificação de ambos é imediata já que todos os dois demonstram certa insatisfação com o mundo que os cercam. Bea e Jonah começam a construir uma relação de amizade muito forte. E tal aproximação se dá a partir do momento que ambos passam a ouvir e participar do programa de rádio The Night Lights, um programa que se inicia à meia noite e que começa a fazer parte da vida dos dois.

A bordo de um Tapete Voador, Bea e Jonah são convidados a conhecer cada um dos personagens que dão vida ao programa. O The Night Lights é como se fosse uma válvula de escape para cada um dos ouvintes que participam. Uma espécie de terapia de grupo onde cada um expõe suas aflições, devaneios e todo tipo de sentimento. Nele Jonah pode utilizar o codinome sem que tenha que se expor verdadeiramente fazendo com que Bea fique ainda mais intrigada.

Bea e Jonah são dois adolescentes que estão passando por uma fase de muitas mudanças. O último ano colegial, a dúvida sobre qual faculdade cursar, entre outros fatores que desestabilizam o emocional de cada um. Natalie soube conduzir a história de Bea e Jonah com muita maestria inserindo elementos marcantes que tornam a narrativa singular. Os diálogos entre os ouvintes que participam do programa são incríveis e bem inusitados. O seu tom mórbido e melancólico traduz um perfil disforme do que estamos acostumados. Bea e Jonah são personagens marcantes, mas os personagens secundários colaboram com o sucesso da narrativa.

"Como dizer adeus em robô" é um livro que envolve o leitor desde o início. Com uma narrativa singela e ao mesmo tempo mórbida, a autora nos convida a refletir sobre questões importantes e fundamentais na vida de cada um de nós. Caracterizado como um romance o livro apresenta uma forte carga dramática sem deixar de lado a leveza quando necessária.


"— Por que está com tanto ciúme? — perguntei. — Não é como se você fosse meu namorado nem nada. Você é?
— ”Namorado” é uma palavra tão idiota — falou Jonah. — Não, não sou seu namorado. Achei que estávamos muito além disso. O que somos não pode ser descrito por palavras triviais como “namorado” e “namorada”. Até mesmo “amigos” não chega nem perto de descrever."

Natalie nos apresenta uma forma diferente de representar o amor. Como dizer adeus em robô descreve de maneira peculiar o quanto somos frágeis. Até que ponto estamos dispostos a amar o outro, a nos aceitar como somos e fazer algo que nos possa libertar de certas conveniências. O leitor irá se identificar facilmente com qualquer um dos personagens, sejam por um dos protagonistas ou pelos demais personagens que compõem a narrativa.

A diagramação do livro é outro ponto favorável a destacar. Os capítulos são iniciados por meses do ano. Neste caso, Agosto quando se inicia o ano letivo. Apesar das folhas brancas, a editora utilizou um tom de rosa bem forte para contrastar com o branco. O resultado ficou muito bonito. A fonte utilizada também facilitou a leitura tornando-a bem agradável.

"Como dizer adeus em robô" é uma leitura crua, forte, doce e triste. É o tipo de leitura que deve ser feita com cautela para que o leitor possa abstrair toda a emoção contida em suas páginas. Não é uma leitura difícil. Pelo contrário. É uma leitura de fácil compreensão, porém com uma linguagem mordaz.

Ao final o leitor é pego de surpresa. Quem espera previsibilidade da parte da autora irá se decepcionar porque é exatamente o contrário que a autora nos reserva. Assim como realmente é a vida, não é mesmo? E por esse motivo eu apreciei ainda mais a narrativa de Natalie.
Como dizer adeus em robô é um livro para ser lido, relido e apreciado. Leitura recomendada e sem contra indicações.
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/QMD/ 05/07/2013

Sophia não tem um codinome.
O livro conta a história de Bea e Jonah. Ela está acostumada a mudar de cidade rapidamente (por culpa do pai que nunca está satisfeito e quer procurar sempre o melhor lugar) e, com medo de tudo, prefere não se envolver muito em amizades, já que elas sempre acabam em breve. Ele também é solitário, mas por ser extremamente tímido vive fugindo e se escondendo dos outros na escola. As semelhanças entre os dois ainda passam por último ano do colegial, dúvidas sobre cursos na faculdade, dramas familiares...

...E o programa de rádio favorito: o The Night Lights. Nele, os ouvintes são convidados a usarem codinomes para se abrirem, compartilharem seus medos, sonhos, problemas, conquistas. Assim, Bea e Jonah passam a ficar mais curiosos um com o outro, criando uma mágica história de amizade. Mas, e se ela tiver que mudar de cidade novamente?

A carga dramática de Como Dizer Adeus em Robô é grande e bem feita. Ponto pra Natalie, que conseguiu traduzir sentimentos e aflições de um modo bem singelo, coerente, tocante. Os personagens querem se mostrar fortes, mas são bastante frágeis, na verdade, assim como todos nós. Reflexões são propostas e o medo de perder alguém ficava martelando na minha cabeça por muito tempo.

Beatrice e Jonah são um casal diferente, meio mórbido, mas simpático. As filosofias das vidas deles são inusitadas, sim, mas isso acaba conferindo ao livro um jeito novo de falar de amor e romance. Nada clichê, a obra é bastante crua e envolvente, desde as primeiras páginas, principalmente pelas narrações sobre o The Night Lights. Comportamento e bom humor na medida certa.

Os aspectos gráficos do livro ficaram lindos! O capricho da Galera Record dá ainda mais gosto de ler o livro, que contrasta um rosa forte com as páginas brancas. Passar cada uma das páginas dava uma sensação boa ao mesmo tempo em que gostaria de deixar o livro durar mais tempo, o que não foi possível já que fui arrebatada com um final imprevisível. Não esperava, mesmo.

Quem gostou de A Culpa é Das Estrelas e outros YA cheios de dramas mais pesados, vai AMAR Como Dizer Adeus em Robô. É um daqueles livros que todo mundo precisa apreciar. Mesmo.

site: Resenha completa: http://www.quermedar.com/2013/07/adeus.html
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Raffafust 07/07/2013

Gosto de livros que pouco espero mas que me surpreendem! Foi o caso desse " Como dizer Adeus em Robô".
Não conhecia a autora mas o capricho da Galera Record na capa e nas folhas rosas me fizeram querer lê-lo. O resultado é que em apenas um dia eu já havia devorado quase 200 páginas e só parei porque não dava para andar na rua, pegar táxi e carregar mala lendo o livro ( ou certamente se o fizesse não estaria aqui para contar essa história!).
O livro conta a história de Bea, que é uma adolescente como qualquer outra mas diz que é robô porque sua mãe um belo dia a compara com um por não ter coração e não ter chorado por algum motivo.
Ao se mudar para a nova escola - sempre essa história mas nesse caso até não estraga o que veremos em seguida - ela conhece Jonah, ou como é conhecido " O Garoto Fantasma".
Bea que apesar de se achar a Garota Robô tem uma vida bem mais simples que a de Jonah, ela é filha única, se dá melhor com seu pai do que com sua mãe e acha que ninguém pode ser mais feliz que as cabeleireiras da Islândia.
Jonah é super traumatizado, perdeu a mãe e o irmão gêmeo que era deficiente e vive com seu pai que apesar de ser muito rico e não lhe deixar faltar nada vai deixar a desejar no quesito dar amor ao filho.
Jonah e Bea vão virar amigos, ela vai ouvir a rádio que ele adora participar contando um pouco do que está sentindo e mesmo com todos na escola dizendo a Bea que Jonah é um esquisito ela nem vai ligar e vai fazer de tudo para manter essa amizade;não gostei tanto do personagem de Jonah, por ter sofrido muito - e ainda vai sofrer mais com as revelações que teremos no livro sobre seu irmão Matthew - ele não vê o quão egoísta é ao só pensar no que sente e esquece que a amizade de Bea é sincera mas não me parece que se preocupe com o que ela sente, mesmo quando ela se abre - ou tenta fazê-lo - contando por exemplo da separação dos pais , ele está preocupado demais com sua vida e no final ele só prova o que achei, que é um garoto atormentado que naõ soube manter uma amizade ou quem sabe plantar um namoro com Bea que visivelmente está apaixonada.
As cinco estrelas do livro vão para Bea, a personagem fofa que quer ajudar tudo e todos - só não gostei muito do jeito que trata a mãe dela - e que nem liga para o fato de Jonah só pensar em si mesmo.
Gostei do final que lhe deram, e torci como se ela fosse de verdade que a tal garota robô tivesse toda a felicidade do mundo , porque para mim quem não tinha ou se tinha era de lata o coração era o Garoto Fantasma. Adorei esse livro!

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Veneella 19/09/2013

De uma inocência tocante, mas talvez exagerada
Como Dizer Adeus em Robô foi um livro que me pegou desprevenida. Misturando excentricidade e inocência, ele é tocante, doce e lindamente melancólico.

Bea muda de cidade constantemente por causa do pai e por isso aprendeu a não se apegar muito às coisas. Porém, sua mãe, excessivamente dramática e até meio destrambelhada, diz que sua falta de sentimentos é sinal de que ela é um robô sem emoção. Então a Garota Robô acaba se mudando para Homeland, Baltimore, e encontra o Garoto Fantasma e um programa de rádio noturno bem atípico.Daí tudo pode acontecer.

"[...]
- Pare, querida. Estou falando de amor, não de drogas.
- Bem, se está falando de amor, por que você falou em cocaína?"
pág. 188


Natalie soube trabalhar muito bem todos os personagens, dando a cada um uma personalidade única e uma história, por menor que tenha sido sua participação. Ao invés de simplesmente nos deixar com pais ausentes, por exemplo, ela cria toda uma atmosfera por trás da narrativa principal que serve tanto de background para os outros personagens quanto para nos dar a sensação de que o mundo continua girando fora do drama da personagem principal. Ela não esqueceu que o mundo não gira ao redor de uma única pessoa e soube contextualizar isso maravilhosamente.

Um ponto sobre o qual fiquei um pouco dividida foi a atmosfera inocente do livro. Ela é linda, tocante e até fofa, mas por vezes precisei me esforçar para lembrar de que estávamos falando de adolescente de 17/18 anos. Muitas vezes me peguei imaginando personagens de 14 anos em smokings maiores que eles, com carinhas redondas e infantis, tentando enxergar sobre o volante do carro, e isso me incomodou um tanto.

Eu queria muito dar 5 estrelas para o livro, mas, como já disse, tive dificuldade em imaginar os personagens na idade que dizem ter. Sim, Bea e Jonah são dotados de toda essa inocência que lhes é natural, mas isso acabou contagiando também toda a atmosfera e outros personagens do livro que, supostamente, não compartilham desse atributo. Não conseguia tirar a sensação de crianças brincando de ser adulto.

Apesar disso, não teve como não me apaixonar pela vulnerabilidade de Jonah, pela personalidade simples e cativante da Bea ou pelo relacionamento puro e tocante que os dois construiram. Fui roubada pela escrita delicada e sutil da autora e jogada em um mundo de inocências, incertezas e amores sinceros de me tirar o fôlego.

Abro um parênteses para falar da diagramação e acabamento impecáveis da editora com esse livro. Todo detalhado em rosa e preto e com a gramatura alta das folhas, é lindo de se ler, ter e admirar.

site: http://www.bookpetit.com
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neia 10/10/2013

UMA AMIZADE IGUAL A MINHA
Eu quis ler esse livro porque quando li o resumo era como se estivesse descrevendo minha amizade com um amigo muito querido, então pensei, escrevam um livro sobre agente!!!! logo comprei e li rapidinho e a historia nada tem haver com agente mais, mas o sentimento é igual, adorei o livro, além de uma edição bonita ele é muito gostoso de ler!!!
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S. Entre Amigas 14/10/2013

"Você pode amar alguém desse jeito também. Amar uma estranha, uma estranha que também é uma amiga".
om essa citação somos levados ao mundo de Bea e Jonah. Ela: Beatrice Szabo, uma jovem acostumada a mudar de cidade todos os anos devido ao afinco do seu pai por procurar sempre o melhor lugar para ensinar. Ele: Jonah Tate, um jovem conhecido como fantasma no colégio, e que está sempre tentando fugir e/ou se esconder de todos. Parecia impossível que eles se dessem bem... Bom, parecia.

Bea não entende porque Jonah quer se esconder do mundo e está disposta a fazer de tudo para que ele saia do seu casulo, Jonah vê em Bea uma amiga, logo de cara, e está disposto a levá-la para o seu casulo - e por favor, pensem nisso no bom sentido. A principio a moça é cercada pelos populares, jovens que abominam Jonah e não entendem por que ele ainda está na escola, mas o rapaz está disposto a tirá-la das garras desses maníacos, e consegue.

A relação de amizade entre Jonah e Bea começa aos poucos, mas já se percebe o quanto é verdadeira. É perceptível, também, o amor que um sente pelo outro. Confesso que fiquei um tanto confusa quanto a esse sentimento, o sentimento era forte o suficiente para ser sentido por namorados, mas ao mesmo tempo era um amor confidente e maleável, como o de um amigo ou irmão. Em meio a esse turbilhão de sentimentos dos dois temos segredos sendo revelados e partilhados; tudo isso torna a leitura mais interessante.

COMO DIZER ADEUS EM ROBÔ é um daqueles livros que clama para ser lido, um daqueles livros que te prendem de cara e não te fazem querer largá-lo, um daqueles livros que te faz buscar o final, mas ao mesmo tempo torcer para que ele demore a chegar. Os personagens cativam de cara, Jonah e Bea são tão opostos e tão parecidos, os pais de Bea são tão doidos e tão apaixonados, o pai de Jonah é tão imbecil e tão... imbecil. Somos jogados em um turbilhão de sentimentos e não queremos sair deles. Cada novo capítulo é como uma dose de adrenalina na veia e nos joga a mais um e mais um, quando damos por nós estamos perdidos em meio a história.

Com uma mistura de elementos em uma ficção bem real, Natalie consegue prender seu leitor de tal forma que ficamos ansiando por outras obras dela. Não posso deixar de falar da diagramação, que incentiva muito a leitura. O rosa traz um ar doce ao livro, enquanto o preto trabalha a tristeza que nele contém. A autora soube balançar bem entre essas sensações, não cheguei a chorar - e olha que sou bem manteiga derretida -, mas passei a noite pensando sobre a história e pensando na melhor forma de indicá-la para você.

Confesso que não fiquei feliz com o final, mas ao mesmo tempo gostei da ideia da autora de nos deixar imaginando o que pode acontecer, ou talvez, sei lá, ficar ansiando por um próximo volume. Certa vez me disseram que existem três tipos de livros: 1) Você lê e se sente feliz com ele, então o guarda na estante; 2)Você lê e o achar maravilhoso, então indica a alguém; 3)Você lê e não consegue tirá-lo da cabeça, então presenteia alguém com ele por que quer que o mundo conheça essa história. Só não coloco esse livro na terceira categoria por que ele é bonito demais para sair da minha estante.
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