Naty__ 24/07/2014Reflexão!Morte e vida de Charlie St. Cloud é uma história que te faz refletir sobre as consequências de nossas ações. Logo no início da trama, conhecemos um pouco sobre Cloud. Ele é vice-representante da sala, joga na defesa do time de beisebol (Marblehead Magicians) e é capitão do clube de debates. Ele é considerado por sua mãe, Louise, um excelente filho.
Uma atitude impensada dele com Sam, seu irmão, acaba acarretando em uma grave e eterna consequência: a morte de seu irmão. Eles decidem ir assistir ao jogo de beisebol, Red Sox contra Yankees. Cloud está na direção do volante, porém, ambos menores de idade e sem habilitação. Eles pegam o carro de uma vizinha, escondidos, e partem rumo ao jogo, juntamente com um cachorro.
“Charlie acreditava que ele era o único protetor verdadeiro de seu irmão menor, e que, algum dia, juntos, eles seriam importantes no mundo” (p.10).
Com a morte de Sam, Cloud se culpa todos os dias pelo ocorrido, mas faz uma promessa a seu irmão: estar com ele em todos os momentos. Em uma pacata vila de pescadores da Nova Inglaterra, Cloud cuida de um cemitério, onde está enterrado seu irmão.
O que Cloud não esperava é que receberia o dom de poder se comunicar com o espírito de Sam, enxergá-lo e até mesmo brincar com ele. Neste cenário bastante místico, surge a jovem chamada Tess Carroll. Ela gosta de navegar em um veleiro chamado Querência, que significa local seguro. Em seu barco, ela gosta de viver e encarar diversos desafios, porém, Tess não contava que ela seria arrastada por uma violenta tempestade.
“confie em seu coração se os mares explodirem em chamas (e viva pelo amor. Mesmo que as estrelas se movam para trás)” (p.93).
É nesse momento que suas vidas se cruzam. Cloud conhece Tess e seus corações são ligados em uma melodia além da vida. Tess está desaparecida, todos acreditam que ela está morta. Contudo, é nessa corrida contra o tempo que Cloud tenta salvá-la ou, apenas, se comunicar com o seu espírito.
A trama é recheada de suspense, emoção e muita compaixão. É possível observar como uma atitude pode trazer consequências e arrependimentos eternos. A obra consegue nos passar uma grande lição, afinal, antes de agir é preciso pensar nos resultados que essas ações podem acarretar.
“Hospitais e asilos lidam com a morte. Funerárias também. Mas aqui é diferente. Waterside é um parque. Quando mortos chegam aqui, eles estão em caixões e urnas, e nós nem chegamos perto deles” (p.95).