Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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Igor 29/09/2021

Um clássico
Euclides da Cunha trás um poderoso relato sobre um genocídio histórico do nosso país, chama atenção como o interior do Brasil sempre foi repleto de misticismos e negligenciado pelas autoridades. A figura do Antônio conselheiro é algo que habitará a memória do leitor por muito tempo, assim como as imagens das pessoas que lhe seguiam.
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Naa 16/09/2021

Os sertões II
Tenho que admitir que essa segunda parte foi bem mais Interessante do que a primeira parte (?).

A descrição feita das pessoas é de suma relevância até hoje para refletirmos sobre o que é ser brasileiro. Além de que saber sobre a Guerra de Canudos é de extrema importância.

Entretanto não foi um livro fácil de ler e duvido que me lembre muito sobre daqui à algum tempo.
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Luiz.Goulart 15/09/2021

"O nordestino é antes de tudo um forte"
Um dos meus orgulhos: ter lido na íntegra a obra prima de Euclides da Cunha. A leitura é difícil. As duas primeiras partes têm parágrafos inteiros com termos científicos de botânica e geologia e muitas pessoas não conseguem ir adiante na leitura. Há edições que só trazem a terceira parte que é a luta em si. A história sobre a conquista do arraial de Canudos no sertão baiano foi publicada em 1902 é o primeiro livro-reportagem do Brasil. Foi adaptado para o cinema e também é tema de outro livro maravilhoso: A Guerra do Fim do Mundo, do peruano Mario Vargas Llosa.
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Naa 07/09/2021

Os sertões I
Eu ouvi o audiobook, mas vou considerar como leitura pq o skoob é meu e eu faço o que eu quiser.

Enfim, só estou me torturando com esse livro pq a escola está me obrigando. Essa primeira parte foi chata demais. Analise geográfica do sertão? super importante para geógrafos e historiadores, não para mim. Realmente não é o tipo de coisa que eu leria por espontânea vontade.
Atenasis 07/09/2021minha estante
?O skoob é meu e eu faço o que eu quiser? KKKKK AMEI


oviajantedasestrelas 11/11/2021minha estante
"...o skoob é meu e eu faço o que eu quiser."

A-D-O-R-E-I

hahahahaha


Liu 30/12/2021minha estante
O Enem mandou lembranças hehe




Kamy 23/08/2021

Entediante
É interessante saber sobre a história do nordeste brasileiro, porém o livro é muito grande e entediante, não há uma narrativa que prende o leitor.
Se você quer conhecer mais sobre a literatura brasileira eu recomendo outros livros
caio.lobo. 11/10/2021minha estante
Entediante é relativo...




_Wesley_ 20/08/2021

Clássico Nacional
Os Sertões é uma obra incrível, que não se contenta somente em descrever o evento principal, mas todo o cenário e a história da região abordada. O primeiro capítulo A Terra é um aula sobre a morfologia do sertão e seus aspectos climáticos. A sensação muitas vezes é de se estar lendo um livro técnico e outras uma obra de Julio Verne. A escrita é fantástica e muito bem ritmada, esta edição(1968) tem um português arcaico, que as vezes dificulta a leitura. Esse livro é obrigatório para se saber mais sobre a história do Brasil.

OBS: Não pode ficar fora de comentário, que infelizmente o autor compartilhava de uma visão racista científica que era maioria na sociedade da época.
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rayssagurjao 16/08/2021

Desafiador
O livro de Euclides da Cunha é muito desafiador. Escrito por um jornalista que viajou para a terra em que ocorreu a "guerra de canudos", é uma narrativa muito ampla que trata desde aspectos geograficos do terreno até pormenores do desenrolar de uma luta que só terminou com muitas mortes e uma intensa resistência dos jagunços.

É um texto rebuscado, detalhado, complexo e rico sobre um dos mais importantes acontecimentos da história brasileira recente. É importante, levar o contexto histórico e outras questões em consideração na leitura, assim como entender a visão do autor e suas fontes de informação. É uma leitura que demanda tempo e coragem, mas impacta e nos faz refletir.
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Roberto 12/08/2021

Euclides da Cunha era engenheiro de formação, além de ter se diplomado em Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Dentre as muitas coisas que fez para sobreviver, trabalhou como repórter do jornal A Província de São Paulo, que foi renomeado como O Estado de São Paulo após a Proclamação da República, em 1889.

Foi enviado como correspondente do Estadão ao sertão da Bahia, para realizar a cobertura da Guerra de Canudos, na qual o Exército Brasileiro foi mobilizado contra vários sertanejos que, cansados do sofrimento causado pela seca, pela exploração de seu trabalho e pelo abandono a que eram relegados seja pela antiga Monarquia, seja pela nova República, congregaram-se em torno do místico cearense chamado Antônio Conselheiro. Este lhes prometia uma vida boa na Eternidade, caso passassem o resto dos seus dias na Terra em oração e penitência. Ao considerar vantajosa essa troca, os sertanejos estabeleceram-se numa fazenda abandonada, onde formaram o arraial de Belo Monte, no qual passaram a viver o ascetismo que lhes levaria aos Céus.

Dia após dia, o número dos seguidores de Antônio Conselheiro aumentava, o que contrariava os fazendeiros da região, a quem interessava a continuidade da exploração daqueles sertanejos. Canudos, como passou a ser chamada aquela comunidade por seus detratores, tornou-se autossuficiente e, dizia-se, passou a ser habitado também por homens de má índole, tese igualmente defendida por Euclides da Cunha. Aliado a isso, um conflito armado motivado pela recusa de um comerciante em entregar a madeira que a comunidade havia comprado para a construção de uma nova igreja serviu como estopim para a investida do Estado Brasileiro contra os sertanejos, já que estes passaram a ser pintados pela imprensa local e nacional como monarquistas, o que justificou uma série de expedições do Exército contra o arraial. A maior parte dessas expedições, aliás, ou foi derrotada pelos sertanejos ou venceu sem glória, o que levou o próprio Ministro da Guerra do governo Prudente de Moraes a liderar o último ataque contra Canudos.

O autor, que inicialmente coadunava a visão propagada pelo Estado sobre aqueles pobres desvalidos, foi chocado pela realidade deles, que presenciou ao chegar no sertão, e pela truculência com a qual o Exército buscou combater um problema que era mais social do que militar. Escreveu, então, Os Sertões com dois objetivos: primeiramente, explicar porque os sertanejos aderiram ao ascetismo proposto por Conselheiro; em segundo lugar, denunciar a ação do Estado e do Exército contra parte do nosso povo cuja dura vida no semiárido nordestino levou ao delírio místico e à revolta.

Fruto do seu tempo, Euclides da Cunha era adepto dos determinismos geográfico e biológico, tão em voga entre o fim do século XIX e o início do século XX. As chaves que utiliza para explicar o movimento de Canudos são, por um lado, as características geológicas e climáticas do Norte e do Nordeste brasileiros, que tornam aquelas regiões inóspitas e, por outro lado, a degeneração racial da população dessas regiões, majoritariamente mestiça. A geografia e a raça, então, teriam imposto aos nordestinos uma inferioridade física e mental, o que os teria levado ao desequilíbrio psíquico que o autor chama muitas vezes de nevrose. É por isso que os primeiros capítulos do livro tratam da terra e do homem do sertão. Mesmo que, em uma de suas frases mais famosas, afirme que "o sertanejo é, antes de tudo, um forte", em várias passagens do livro o autor advoga a inferioridade do nordestino, em sentenças que hoje são consideradas preconceituosas.

Essas passagens tornam a leitura do livro difícil. Alia-se a isso a erudição do autor (principalmente em geologia, topografia e horologia) e o vocabulário vernacular do período em que escreve, que tornam o texto um tanto cansativo. Ainda assim, quando Euclides da Cunha narra as campanhas militares contra Canudos, denunciando as desumanidades cometidas pelo Exército Brasileiro e relatando a brava resistência dos sertanejos, que resistiram até a queda dos últimos revoltosos, "um velho, dois homens feitos e uma criança", vemos a sua redenção e somos acometidos pelo anseio de chegar ao fim da narrativa.

Para mim, foi uma leitura bastante árdua. Não só pela complexidade do texto, mas também pelos sentimentos que me acometeram ao longo dele. Consegui vencer o livro tal como o Exército Brasileiro venceu os sertanejos de Canudos. Fica um sabor amargo na boca, tal como deve ter ficado na boca dos soldados, ao verem a procissão dos desvalidos que se entregaram ao final da campanha e perceberem contra quem tinham investido em todo aquele tempo.
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@umapaixaochamadalivrosblog 24/07/2021

Complicado!
Boa noite, leitores.
Complicado escrever sobre esse #livro. Precisei de uns dias. Sempre que leio um clássico, me sinto em um teste. Como leitora. Como se eu fosse obrigada a achar incrível. E às vezes, me frusto. Me culpo. Divido essa obra em três, assim como o autor. Mas com quesitos diferentes. A primeira parte, sobre a terra, abordando o solo, o clima, a vegetação, para apaixonados por geografia e biologia é ótimo, o que não é meu caso. A segunda parte é sobre o homem. E aí a coisa piora. Mesmo tendo em vista à época em que foi escrito, 1902, é impossível não se incomodar com o cunho racista, higienista e elitista do texto. Há citações vergonhosas sobre raça superior, sobre uma tese de miscigenação desejada pela população indígena e africana com a raça branca, como se fosse possível não perceber já naquele tempo de que mulheres indígenas e negras eram estupradas pelo homem branco. A terceira parte, a única que eu gostei, vai tratar a guerra de Canudos, que era meu intuito ao ler, revelando todas as etapas do desejo do governo em exterminar seu próprio povo, uma narrativa bastante informativa e elucidativa. Ainda que o autor tratasse a população do sul da Bahia como o inimigo e só tenha caído em si no final da escrita. Quem eram os bárbaros no final das contas?

#ossertoes #euclydesdacunha #scielobooks #2010 #literaturabrasileira #notatres #leiaclassicos #historia

Beijos e até a próxima.
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suellensouza 22/07/2021

Eu não consegui me conectar com o livro, apesar de ser uma obra importante, eu encontrei a leitura cansativa e infelizmente tenho que dizer que terminei empurrada. Talvez se eu um dia o ler novamente, eu possa entender a importância que ele é para nossa história.
Dio 08/08/2021minha estante
Tenta ler a guerra do fim do mundo


Júlio Oliveira 17/08/2021minha estante
Estou sentindo o mesmo! Tá complicado de continuar?


Dio 25/08/2021minha estante
O livro é chato, o autor é claramente preconceituoso e tem um ideal étnico eurocenteico. Mas até mesmo alguém como ele notou o horto que foi canudos.

Acho que a guerra do fim do mundo é uma boa leitura de introdução por trazer um olha idealizado dos guerreiros de Belo Monte e não uma perspectiva de desprezo.




Alessandro117 11/07/2021

A saga no sertão continua.
Nessa minha edição, será tratado da guerra propriamente dita.
O que o governo fez com aqueles sertanejos não tem justificava, a morte de pais de famílias por um ideal fraco, sendo que milhares de outras soluções: a morte do próprio povo em nome de estátuas de vidro.
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Alessandro117 11/07/2021

Pelos sertões.
Nesse primeiro volume da minha edição, será tratado sobre a geografia de Canudos e suas venturas, assim como a história da família Maciel, escrito de forma rebuscada e com uma escrita de extrema erudição.
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Caroline 08/07/2021

O livro Os sertões de é uma das principais obras da literatura e da historiografia brasileira. O autor retratou na obra muito do que assistiu na Guerra de Canudos, que aconteceu no interior da Bahia, liderada por Antônio Conselheiro. Assim, o livro é dividido em 3 partes: A terra, O homem e A luta. A terra é a parte mais complexa, um pouco difícil de ler e em várias vezes da um pouco de sono por causa da descrição dos cenários, plantas e animais. Para o autor o meio determinava o homem, por isso era tão importante descrever com detalhes o ambiente. A segunda parte trata sobre o homem - " o sertanejo é, antes de tudo um forte", com isso descreve sua aparência, origem, traços culturais e o papel social que desempenhavam. A última parte trata do combate entre os sertanejos e os militares, relatando a luta em si, as
consequências da batalha,o desequilíbrio das forças e a incompreensão da luta.
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Luann 21/06/2021

Este não é um livro fácil de se ler, o começo é bem técnico e por se tratar da Guerra de Canudos é extremamente histórico o que não agrada a maioria das pessoas.
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