Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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Giordani 18/11/2009

Euclides da Cunha expõe de maneira direta e imparcial a guerra de Canudos, a propósito: episódio lamentável e infrutífero de nossa história, que muitas vidas custou em ambos os lados.
A despeito da cansativa - mas não menos importante - leitura da primeira parte do livro, esta obra é obrigatória para aqueles que se interessam pela identidade nacional. Aborda desde as nossas raízes étnicas até a incompetência do governo em todas as esferas do Estado para com os brasileiros.







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Fatima 17/12/2009

Os Sertões de Euclides da Cunha
OS SERTÕES.
(Euclides da Cunha)
Em 1897 o jornal O Estado de S.Paulo enviou o jornalista e engenheiro Euclides da Cunha ao sertão da Bahia para cobrir a rebelião de Canudos, liderado por Antonio Conselheiro. A descrição que presenciou transformou-se num clássico da literatura brasileira, hoje públicado em 11 idiomas em dezenas de países. A obra trata da natureza e da estrutura social do mundo sertanejo nordestino. O estilo bem elaborado e prolixo.
Os Sertões constitui a primeira análise sociológica sob as populações camponesas carentes no Brasil.
fpessoa9@hotmail.com
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Elyana 11/03/2010

Fatigante
Por ser um clássico exige do leitor uma quantidade enorme de paciência para lê-lo e entende-lo. Além de ser muito detalhista.
Talvez por isso eu o tenha abandonado. Espero não precisar ler depois, seria muito cansativo.
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Jennifer l.w 23/07/2023

Bom ( mas depende)
É uma leitura muito interessante se você conseguir ignorar todas as falas racistas e xenofobicas que encontrar ao longo do livro. O peso histórico de abordar a Guerra de Canudos é a única coisa que salva.
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Valeria 18/11/2012

muito ruim
Esse livro é muito ruim , longo chato , euclides da cunha não soube escrever ,massante e cansativo , não gostei mesmo terminei por ser trabalho de escola .
Victor 29/03/2013minha estante
Um dia quando você tiver mais maturidade você tenta lê de novo.


lili20 10/09/2020minha estante
Maturidade é respeitar as opiniões e gostos alheios!
Se o colega Victor gostou tanto do livro, seria mais produtivo fazer sua própria resenha, se ainda não o fez.

Quanto a colega Valeria, creio que Euclides sabia escrever sim, pelo menos gramaticalmente.
Creio que ele jamais escreveria maçante com dois 'ss'...




Karen 05/10/2014

Finalmente terminei de ler Os Sertões de Euclides da Cunha. O livro conta sobre Antônio Conselheiro e a guerra de Canudos extremamente pormenorizada , não passou um único detalhe ao autor, fazendo um livro de quase 700 páginas descritivo e se tem uns 7 diálogos é muito, o que o tornou um porre imenso, mas sou persistente e li até o final. As primeira 83 páginas são 97% sobre a geografia do nordeste, 2% botânica e 1% biologia, me senti lendo um livro escolar! Quase desisti!!!! Mas as outras partes foram um pouquinho mais interessantes (a história é interessante, a forma como foi contada é que foi ruim), comparando o sertanejo com o gaúcho, depois contando a história de Antônio Conselheiro, que depois de tomar uns chifres da mulher resolve sair andando por aí sem rumo, as pessoas acham isso interessante e vão seguindo ele, tipo Forrest Gump! Aí ele começa a pirar na batatinha e se achar um profeta/ messias/ Nostradamus/ fanático religioso. Tudo muito bem, até que um dia uma "madeireira" não entrega os materiais de construção que tinha prometido para construírem uma igreja, os fanáticos adoradores do Conselheiro resolvem vandalizar a cidade por isso, a policia intervem mas saem perdendo. Nessa época era recém instaurada a república trazendo direito de casamento civil, o Antônio era contra e pregava isso, pq achava que o casamento era pra ser algo religioso, logo interpretaram que ele era pró monarquia e com essa desculpa começam a guerrear contra o povo dele. A guerra teve várias investidas do exército que ia sempre segura da vitória e acabavam derrotados, até que finalmente alguém foi com uma estratégia boa e os sertanejos foram derrotados, e o tal Antônio Conselheiro já tava até morto. Tanto de um lado quanto de outro houveram várias baixas, barbáries e crueldades com os prisioneiros, mas a moda de Las Vegas, que o que acontece lá morre lá, tudo ficou por isso mesmo. Fim. Se leu até aqui, não precisa ler o livro, que a única diferença é que o autor descreve cada oficial, cada brigada, cada batalhão, por onde passou, qual tipo de solo, qual vegetação... UMA CHATICE!!!
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Mariana 01/08/2015

Um Episódio Triste
Foi um achado do meu nono ano de ensino fundamental! Anos depois de ter abandonado o livro em seus primeiros capítulos, inventei de tirá-lo novamente da estante. E olha, fiquei bastante satisfeita em ler a obra adaptada. Transmite bem a riqueza dos detalhes e o maço de opiniões do jornalista (com veias de antropólogo) que foi Euclides da Cunha. É indiscutível que o livro reflete o pensamento do começo do século XX e que para lê-lo tive de vestir a capa da época e engolir o determinismo grosseiro do relato, ou como disseram aqui antes, seu "racismo vintage". E é esse o interessante de ler livros de outros tempos! Entender conceitos antigos e associá-los ao modo como eles são vistos hoje. Enfim, como todos sabem, o livro é dividido em três partes: a Terra, o Homem e a Luta. São bem autoexplicativos, a primeira define a dureza do sertão e como ele, além de ser isolado e excruciante, age na consolidação do sertanejo enquanto indivíduo, emocional e etnicamente. A segunda parte descreve os tipos de sertanejo, o misticismo ao qual eles se agarram tão bravamente e a figura de Antônio Conselheiro. Ademais, a terceira parte descreve a intervenção militar do recém-formado governo republicano ao Arraial de Canudos, considerado uma ameaça à estabilidade da república (embora Euclides da Cunha pareça discordar, chamando-os de fanáticos sem intenções concretas de ações antirrepublicanas). O conflito é infeliz e a brutalidade é mútua. Várias expedições tentaram arrasar a resistência de Canudos e os jagunços lutaram até a cova. De um lado, fanáticos cegos movidos impetuosamente pela adoração ao seu messias; de outro, soldados que matam crianças com canhões, metralhadoras e um "viva à república". Vale a pena ser lido.
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Biblioteca Álvaro Guerra 27/04/2023

Publicado pela primeira vez em 1902, "Os sertões" de Euclides da Cunha é um retrato do Brasil da época. A obra trata da Guerra de Canudos que aconteceu no interior da Bahia. O autor, que era correspondente do jornal O Estado de São Paulo, presenciou parte dos acontecimentos na região e os descreveu de forma fiel.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788592886042
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Gláucia 12/12/2015

Os Sertões (Volume 1) - Euclides da Cunha
Esse primeiro volume contém a primeira e a segunda partes: A Terra e O Homem e começa a terceira, A Luta.
Muita gente desiste da leitura logo no início e eu já fui preparada para encontrar um excesso de descrições na parte A Terra. Mas não estava preparada para o que encontrei. O autor se utiliza de uma quantidade enorme de palavras difíceis, várias numa mesma frase que o dicionário foi leitura complementar o tempo todo. O objetivo foi descrever o sertão onde a ação vai se desenrolar mas houve um abuso dessas palavras de forma que não consegui formar uma imagem mental desse cenário. A impressão que tive foi que o autor estava preocupado em exibir sua erudição e foi bem difícil chegar ao final dessa primeira parte. Quem tiver muita vontade de ler essa obra e teme desistir por conta dessa primeira parte pode partir direto para a parte 2 sem que haja prejuízo da compreensão da trama. Posso resumir em palavras mais acessíveis: o sertão é um ambiente extremamente seco, inóspito, rude, a sobrevivência lá é um verdadeiro desafio e acaba tornando o homem mais forte.
A segunda parte, O Homem traz uma espécie de estudo antropológico e tem como objetivo descrever o sertanejo desde sua origem. Essa parte é bem mais acessível e melhorou bastante. Mesmo assim, o livro ainda não me pegou, tudo bem que se trata do relato de um acontecimento histórico mas o autor até agora fez isso com um tom bem neutro, sem colocar qualquer emoção, se restringindo mesmo a descrever os acontecimentos. Fica a sensação de que estou estudando, lendo um livro didático de História do Brasil.
Partirei para a terceira parte que todos dizem ser melhor. Veremos.
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Ademiro 17/01/2016

Canudos, retratação da guerra entre poderosos e miseráveis
Muito bom! É como se a narrativa fosse dividida em duas partes: na primeira o autor faz como que uma catalogação de coisas, já na segunda ele começa a narrar majestosamente os fatos presenciados ou reproduzir as informações confiáveis que lhe foram contadas. Em "Os Sertões" vê-se um confronto entre poderosos, defensores da república, e miseráveis aguerridos, lutando pela defesa de suas crenças, ainda que distorcidas para outrem.
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Marissol 14/06/2023

Super interessante!!
Ao fato q li por causa da escola denovo kkkkkk venho ressaltar que esse livro é bastante interessante afinal fala sobre a Guerra de canudos, pouco me lembro da leitura mais entres os clássicos brasileiros que li este foi o que eu mais gostei ... a história em que junta o povoado de canudos contra o governo e os mesmos lutam ali por alguns dias , mesmo claramente com mais desvantagem, afinal o governo tinha mais equipamentos...foram bastante guerreiros!!! extremamente interessante principalmente por ser uma história real e retratada na bahia e durante o acontecimento de fato!
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Margarete 06/07/2023

Releitura maravilhosa!
Esse é daqueles livros que lemos muito novos, por obrigação ou curiosidade (meu caso), mas na real um adolescente não está pronto para entender tudo o que um clássico desses tem. Relendo agora, tantos anos depois, é de tirar o fôlego. Claro, é leitura de peso, exigente, que deve ser contextualizada historicamente até na forma do autor se expressar. Mas que experiência literária!
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Cesinha 09/10/2016

O prenúncio de um futuro globalizado e polarizado
Esse livro é a denúncia do que Euclides da Cunha considerou um autêntico crime: o desconhecimento de um brasil interior ao país.

O Brasil do litoral (Rio, Recife, etc) era um país afrancesado que ignorava a existência de um Brasil interno, de um país menos influenciado pelas benesses da cultura europeia e mais pelas desgraças da nossa terra bem amada salve salve.

"O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral.

A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas.

É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translação de membros desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar de displicência que lhe dá um caráter de humildade deprimente. A pé, quando parado, recosta-se invariavelmente ao primeiro umbral ou parede que encontra; a cavalo, se sofreia o animal para trocar duas palavras com um conhecido, cai logo sobre um dos estribos, descansando sobre a espenda da sela. Caminhando, mesmo a passo rápido, não traça trajetória retilínea e firme. Avança celeremente, num bambolear característico, de que parecem ser o traço geométrico os meandros das trilhas sertanejas. (...)

É o homem permanentemente fatigado."

Euclides da Cunha entende que o Brasil deveria não ser essa polarização entre sertão e litoral, mas um sistema conectado, já que esses dois opostos se completam. O litoral deveria deixar de olhar para a Europa, e consequentemente ficar de costas para o sertão, e sim abraçar e trocar um belo "toca aqui irmão" com seus conterrâneos.

Mas a realidade é uma completa falta de diálogo entre esses dois brasis.

Nada mudou.
Emanuell K. 10/10/2016minha estante
Gostei da resenha! Bem comovente!




Luana 10/09/2023

Para quem ama história
Esse livro auxilia no estudo de história do Brasil e do conteúdo de Guerra do Canudos,construindo a história,o lugar e as pessoas dessa região.
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Cristiane 02/05/2023

Uma viagem rica em detalhes sobre a Guerra de Canudos!
"Os Sertões" sempre esteve presente em minha lista de leituras desde a época do ensino médio, onde tive uma aula incrível que me marca até os dias de hoje.
Minha edição é linda, antiga... Dividida em três volumes com capas trabalhadas em couro na cor preta.
Belíssima!
É lindo quando a edição equivale em beleza na mesma proporção da escrita do autor.
A Guerra de Canudos marcou o sertão brasileiro e desperta curiosidade até os dias de hoje em todos os estados brasileiros.
Uma obra que relata a luta, o medo, a insegurança e a força de um povo sofrido, que seguiu firme o quanto pôde.
Euclides da Cunha fez um trabalho genial e impecável, rico em detalhes que nos permitem compreender um pouco mais sobre a localização geográfica da região, bem como suas condições e características que as define.
Em seguida, nos apresenta um pouco mais sobre Antônio Conselheiro e seu papel em toda essa trama.
Um desfecho emocionante com uma conclusão que nos leva a refletir sobre a força do povo que lutar por suas raízes, por sua casa, diante de adversários muito mais experientes em guerras e em resolver a situação de modo a sempre sair ganhando.
Uma obra incrível!
Recomendo!
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