Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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Dias 22/11/2020

Narrativa histórica
A linguagem empregada na obra já deixa clara a identidade jornalística do autor. O livro é totalmente descritivo, narrando não só o conflito de canudos, mas a personalidade dos envolvidos e o sertão que foi palco para tal. É um livro interessante pela quantidade de informações que nos passa, mas pode se tornar cansativo pela falta de diálogos e por conter uma linguagem complexa.
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Laércio Damião 04/03/2021

Que livro rico...
O livro começa um tanto chato, com umas descrições geográficas bem confusa, que dão até sono. Pensei em abandonar, mas dei uma pesquisada, vi alguns comentários e resolvi continuar...
O livro se torna fantástico. A descrição do sertão e de seus povo é muito bem narrada... É nítido nas palavras de Euclides o encantamento pelo que ali viu. (...o sertão é um paraíso). Amei o fato de ele citar minha cidade no livro. Amei a descrição real e sem filtro de todas as paisagens e fatos acontecidos.
O livro merece 5 estrelas! Se você que está começando, está achando chato, dê uma oportunidade, não irá se arrepender.
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Guilhermo del Toró 23/03/2021

Um livro importante para a cultura brasileira e nordestina, apesar de ter uma linguagem difícil e algumas partes entediantes, é uma ótima leitura na visão geral
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Emilly 12/02/2023

Os Sertões.
Euclides da Cunha foi um jornalista de São Paulo responsável por documentar a guerra de Canudos, Bahia.
É possível reparar que no início ele está analisando a situação como se o movimento de Canudos fosse uma baderna, mas depois ele se comove pela luta daquelas pessoas.
O livro é um clássico brasileiro, que retrata o descaso sofrido no nordeste e os sertanejos, que são antes de tudo, fortes.
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Marivaldo.Barreto 06/11/2022

Uma leitura difícil, mas necessária.
Demorei um pouco para terminar, mas mesmo assim recomendo a leitura.
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suellensouza 22/07/2021

Eu não consegui me conectar com o livro, apesar de ser uma obra importante, eu encontrei a leitura cansativa e infelizmente tenho que dizer que terminei empurrada. Talvez se eu um dia o ler novamente, eu possa entender a importância que ele é para nossa história.
Dio 08/08/2021minha estante
Tenta ler a guerra do fim do mundo


Júlio Oliveira 17/08/2021minha estante
Estou sentindo o mesmo! Tá complicado de continuar?


Dio 25/08/2021minha estante
O livro é chato, o autor é claramente preconceituoso e tem um ideal étnico eurocenteico. Mas até mesmo alguém como ele notou o horto que foi canudos.

Acho que a guerra do fim do mundo é uma boa leitura de introdução por trazer um olha idealizado dos guerreiros de Belo Monte e não uma perspectiva de desprezo.




Yonne.Tavares 27/01/2022

Para profissional da área de geografia
Leitura difícil e demora , esse livro é recomendado para pessoas que estudam geografia, ou quem tem curiosidade de conhecer o nordeste , mas fala muito de vaqueiro .
André 14/02/2022minha estante
O livro é um prato cheio para quem gosta de Botânica, Geografia, Política Social e História. Sua leitura é cheia de sinônimos pouco utilizados, fato este devido à época e a própria linguagem. Muito bom, no início meio chato devido os detalhes minuciosos do clima, topografria, mas bem rebuscado quando se entra no clima de como surgiu Antônio Conselheiro, suas origens, a criação do Arraial e as formas do Poder Público em derrubar em ofensivas mal planejadas para deter o avanço dos subversivos da recém República.




Kamy 23/08/2021

Entediante
É interessante saber sobre a história do nordeste brasileiro, porém o livro é muito grande e entediante, não há uma narrativa que prende o leitor.
Se você quer conhecer mais sobre a literatura brasileira eu recomendo outros livros
caio.lobo. 11/10/2021minha estante
Entediante é relativo...




Juliana 16/05/2023

Longo, cansativo, mas excelente
Sempre soube que era um livro "difícil" de ler. Sempre tive preguiça, mas também curiosidade. Resolvi ouvi-lo. Por muitos meses, foi minha companhia no trânsito e nos congestionamentos. Aos poucos, fui vencendo. Realmente muito, mas muito prolixo. Detalhista ao extremo. Chatíssimo em muitos momentos. Parecia interminável. Mas é uma obra-prima. Não é um romance, é um documento histórico, uma aula de história. Aprendi (não lembrava quase nada sobre isso) sobre a campanha de Canudos com Euclides da Cunha e narrada de forma excepcional neste áudio livro da Librivox. Foi uma experiência diferente e interessante. Acredito q teria abandonado o livro se estivesse lendo. Mas gostei de tê-lo completado.
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Olgashion 02/07/2023

Mirei num romance histórico cai em uma matéria jornalística por vezes enviesada para o lado dos republicanos. Quando começa de fato a falar sobre a história do arraial de Canudos com uma prévia sobre a família do Conselheiro fica mais palatável. É perceptível como as grandes ideias de mudanças viram fanatismo e meio que tampam a visão dos seguidores
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Alberto 26/12/2021

Único do seu gênero, um Everest literário que recompensa os que o vencem.
Difícil de resenhar, de classificar e de explicar. Mais que um livro, é uma experiência. Euclides não tinha medo de ser ambicioso, e tentou abraçar o mundo, por assim dizer. Quis escrever uma rapsódia que enfocasse o fenômeno de Canudos sob a ótica de todas as áreas do saber. Como ninguém pode ser ao mesmo tempo bom em botânica, geologia, meteorologia, história, antropologia, psicologia, filosofia e literatura, é claro que a obra tem falhas, muitas e bem evidentes. E é óbvio, também, que o autor estava preso às ideias e preconceitos da sua época, e não tem como escondê-las. Creio que pretender tirar do livro alguma lição de psicologia, antropologia, etnologia, filosofia seria frustrante, toda essa parte está obviamente datada e superada (abstenho-me de palpitar sobre a parte geológica e botânica, por desconhecer).

À parte esses defeitos, previsíveis num livro que queria esgotar um assunto inesgotável, o que resplandece, para quem lê até o fim e de mente aberta, é a descrição de um drama humano pungente e grandioso, narrado com paixão e destreza. Euclides nunca pretendeu ou fingiu ser imparcial mas seu texto consegue mostrar as grandezas e misérias dos dois lados do conflito. A incapacidade dos que comandam, a estupidez da guerra, as múltiplas utilidades da fé para o bem e para o mal, a capacidade incalculável do homem para se superar na grandeza e no horror, tudo isso é documentado ali, com fartura de imagens dolorosas e memoráveis. Merece o nome de clássico, nem que seja porque é o único do seu gênero.

A prosa de Euclides é, sim, barroca, rebuscada, e acho que pretendeu se elevar para ficar à altura épica do drama que relata, que pareceria só uma matança grotesca e sem sentido se descrita num linguajar coloquial. Um dicionário é indispensável, e ler em ebook com acesso a um dicionário eletrônico é ótima ideia. Mas as imagens poéticas do ambiente e das pessoas, a descrição pintoresca das cenas recompensam o leitor esforçado.

Indicado para estudiosos do Brasil e sua história, para quem gosta do Nordeste, para quem se interessa pela religião como manifestação do espírito humano, para quem ama de verdade os livros.

Não indicado para leitores iniciantes, nem para pessoas muito frágeis que têm problemas com "gatilhos" ou não conseguem separar as partes boas das ruins de um texto. Nem para pessoas que procuram um autor que concorde com elas em tudo.

Dica muito útil: comece a ler pela parte 3 (a luta). A parte 1 é uma descrição pesadíssima de clima, geologia, etnologia, dificílima de ler e provavelmente supérflua. A parte 2 começa também muito descritiva, está cheia de ideias superadas e pseudocientíficas (e preconceitos, claro); mas da metade para a frente narra a saga da família do conselheiro, que é um verdadeiro faroeste caboclo que jorra sangue e fúria, vale a pena. A parte 3 é a reportagem propriamente dita, é movimentada e mais fácil de ler.

A edição que li, da Ubu/SESC, é muito bela, bem acabada, e fartamente documentada com fotos, mapas e posfácios muito instrutivos.
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Mari M. 23/07/2023

Um clássico que vale a pena conhecer
O livro vale a pena ser lido, no meu caso dei glórias porque foi ouvido, senão levaria brincando um ano todo pra concluir. O retalo é MUITO completo, muito mesmo. Porém de tão descritivo chega a ser bem enfadonho. O início é terrível, mas a parte do Homem fica bem melhor, entretanto cansa um pouco. A linguagem é o que piora, pois o jeito da escrita é bem pouco cativante. Vale a pena conhecer, mas com essas ressalvas que pode ser bem difícil.
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André 23/01/2022

História do Brasil
Um livro de não ficção que permite que conheçamos um pouco mais da história do nosso país. Umas das guerras civis que tivemos no nosso país e que muitas vezes ignoramos. Agora falando um pouco sobre o livro, ele é dividido em três partes, a terra, o homem e a luta, as duas primeiras partes o autor descreve o ambiente em que a guerra aconteceu, falando sobre a vegetação, o relevo, etc e sobre os personagens da luta e na última parte é retratada a guerra em si.
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Giordani 18/11/2009

Euclides da Cunha expõe de maneira direta e imparcial a guerra de Canudos, a propósito: episódio lamentável e infrutífero de nossa história, que muitas vidas custou em ambos os lados.
A despeito da cansativa - mas não menos importante - leitura da primeira parte do livro, esta obra é obrigatória para aqueles que se interessam pela identidade nacional. Aborda desde as nossas raízes étnicas até a incompetência do governo em todas as esferas do Estado para com os brasileiros.







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