Jossi 01/04/2013
Um marketing pessoa para a Kathleen McGowan...
Não sei se o que vou dizer pode conter spoilers, pois não vou revelar nada sobre a trama em si, mas sobre o que a autora pensa sobre Madalena e seu "legado".
O QUE ACHEI:
Esse livro é um pretensioso absurdo, do ponto de vista histórico, bíblico e religioso. É pretensioso, porque não é, na verdade, uma "ficção" segundo as crenças e convicções da autora, mas a história dela mesma, Kathleen McGowan. Quem ler todo o livro (quem conseguir) e chegar ao posfácio, lerá a confissão dela: Maureen, a personagem, não passa de uma "máscara ficcional" para a história da própria Kathleen, uma filha e herdeira de maçons (ou de outros membros de sociedades secretas, segundo ela mesma diz). E, segundo suas próprias cranças e folclores europeus que lhe foram passados através desses membros, de tais sociedades, ela (Kahtleen)encarna a herdeira de Maria Madalena e Jesus Cristo (que foram "casados" segundo o "evangelho" que Kathleen apregoa como real e verdadeiro).
Bem, todos esses absurdos me soam mais ou menos familiares, depois de ter lido Dan Brown e seus códigos, segredos e mistérios desvendados. O engraçado, é que todos esses livros que "desvendam segredos sobre Jesus Cristo" batem sempre na mesmíssima tecla. Ou seja, o desejo intrínseco de criarem um desengano nos leitores a respeito da verdadeira identidade de Jesus, de deturparem as verdades bíblicas e criarem novas "teorias", todas elas baseadas em "histórias verídicas" que, entretanto, não podem ser provadas. Acho que foi mais ou menos a mesma coisa com a série "Operação Cavalo de Troia", de J. J. Benítez e que faz referência a um documento "real" deixado para o autor, por um suposto militar norte-americano.
O restante da resenha - que mais ou menos longa, está aqui:
http://romance-sobrenatural.blogspot.com.br/2013/03/kathleen-mcgowan-o-legado-de-maria.html