O Duelo dos Reis

O Duelo dos Reis Joe Abercrombie




Resenhas - O Duelo dos Reis


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J.Waters 13/03/2019

Trilogia A primeira lei.
Conheci o autor através da trilogia do mar despedaçado, vindo a ler a primeira lei a pós,e que autor, escrita muito fluída sem enrolação e muito descritiva em batalha(sendo um leito voraz de Cornwell), tenho em nove dedos uma das personagens mais marcantes ??.
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Levisson 13/11/2018

Sensacional, mago fdp!
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Amanda 24/02/2018

Grand finale
Começar bem uma trilogia não é a tarefa mais árdua de um escritor, mas saber finalizar uma história grandiosa fazendo jus às expectativas criadas, senhores, isso sim é uma verdadeira provação. E é exatamente isso que Abercrombie conseguiu fazer no último livro de A Primeira Lei.

Se o primeiro volume nos mostra só aperitivo da história, a pontinha do iceberg, o início da jornada, em O Duelo dos Reis temos o final se apresentando desde a primeira página e isso foi uma surpresa pra mim, e olha que estou acostumada com trilogias. Dificilmente eu vi um autor começar a fechar as pontas e delinear o final tão cedo. E apesar de chamar de cedo, não é essa a impressão que passa. É um desenrolar lógico em um ritmo excelente, já que o Abercrombie vinha tecendo vários fios tão esparsos nessa trama. Nada mais justo do que entrelaçá-los ponto a ponto. Diferentemente de muitas histórias, não há aquela sensação de correria no final. É um processo.

A ação é praticamente ininterrupta. Entra capítulo, sai capítulo e o ritmo da narrativa continua de tirar o fôlego. Violento e implacável como sempre, com o mesmo humor mordaz e a mesma sagacidade para nos enredar nas situações mais imprevisíveis e nos chocar. Sim, chocar. Muita coisa eu não esperava que acontecesse. Outras eu previ desde o livro anterior, mas não acredito que deveriam ser surpresas tampouco.

O problema principal apresentado, além da guerra no Norte e o problema com os gurkenses que já vem do livro anterior, é a sucessão do rei. Já que os dois herdeiros legítimos foram mortos, com o falecimento do rei o trono fica disponível para uma votação. Por vários capítulos acompanhamos os membros do Conselho Fechado conspirando por números e votos, subornos, aliados e inimigos e essa politicagem é um pouco chata. Salva-se pelo humor característico do autor, que nos arranca algumas risadas no meio de tanta sujeira.

Além disso ainda há a frustração com a Semente e o problema com Bethod, que parece ter chegado em um breaking point. É agora ou nunca. O agora demora uma infinidade, mas é uma espera sangrenta e eletrizante de se acompanhar. Os gurkenses também estão impacientes e é interessante e angustiante ver como o povo da Terra do Meio lida com eles.

A realidade bruta ainda continua no traço do autor, bem como as lições de moral completamente pessimistas. Muito em parte pelo mago Bayaz, cada vez mais egoísta e ganancioso. Se no livro anterior eu já comentei que ele destoa do clássico mentor bondoso e paternal, em O Duelo dos Reis ele mais parece um padrasto rancoroso. Descobrimos muito do passado dele, quem o Primeiro dos Magos realmente foi desde o princípio e seus objetivos obscuros. O tal bem maior (para quem?).

Cachorrão (não gostei da tradução desse nome, mas é o que tem pra hoje) rouba a cena em vários capítulos próprios, superando em muito, na minha opinião, o West que estava presente desde o começo e divide com ele o mesmo cenário nórdico. Aliás, West é um personagem tão contraditório e hipócrita, porém realista e bem construído, que é dificílimo simpatizar com ele, mas impossível não reconhecer a veracidade dele.

Logen me pareceu muito perdido nesse final da trilogia, um personagem que me tornei tão apegada... mas acredito que o autor conseguiu um desenvolvimento natural para ele e com certeza o rumo que ele tomou nos transmite uma mensagem bastante clara.

"É preciso ser realista. Ele havia brincado de ser um homem diferente, mas tudo fora mentira. Do tipo mais difícil de identificar. Do tipo que você conta a si mesmo. Ele era o Nove Sangrento."

Jezal é aquela situação de sempre, um personagem que a gente até tenta gostar mas é uma missão heroica. Muitas mudanças acontecem, ele é super bem trabalhado e desenvolvido e percebe-se outra mensagem que o autor pretende passar através dele. Não faz muito o estilo de Abercrombie traçar a jornada do herói e tirar leite de pedra, portanto não espere muito por isso.

Por fim, e mais interessante, eu diria, Glokta continua sendo a estrela do livro. Do começo ao fim, o personagem mais marcante e odiosamente adorável que o autor poderia criar. Arrisco dizer, um dos meus personagens favoritos até hoje. Top 10, com certeza. Sarcástico, rascante, se tem um personagem que segue um arremedo de jornada do herói é Glokta. Mas nada aqui é convencional, obviamente.

Uma personagem que lamentavelmente perdeu espaço nesse fechamento foi Ferro. Ainda que desempenhe papel crucial, toda a energia e fúria de Ferro me pareceu mais branda. Para sempre modificada após o que aconteceu no segundo livro, ao que parece. No entanto, Ardee, que se mostrou um tanto chata no primeiro livro e quase não apareceu no segundo ganha enorme destaque neste terceiro e proporciona ao leitor momentos tristes, divertidos, ácidos e belos. Complexos, como vocês podem perceber, assim como ela sempre foi.

O autor conseguiu se manter fiel aos personagens que criou, desenvolveu-os, deu voz própria a cada um tanto através de traços marcantes na narração em terceira pessoa quanto nos diálogos excelentes. Abercrombie deu vida a cada um deles. E eu sentirei saudades de todos.

A Primeira Lei é uma trilogia imponente, marcante, inteligente e cruel. Cada livro nos proporciona uma imersão crescente e viciante e é impossível parar de ler até a última página. O único risco aqui é querer mais.
Thiago.Souza 03/04/2018minha estante
Péssimo final,e o mais fraco dos livros junto com o primeiro (só o do meio salva e olhe la). Pra q Bayaz fez tdo isso? Se ele nao se importa com ngm, pra que q ele se interessa em ficar por tras dominando tdo se no final uma caralhada de gnte morre q ele nem se importa? Ahhh, ridiculo, se ele nao se importa com nada, pra que esse esforço todo de suas intrigas?????




Ari Phanie 16/05/2017

Tons de cinza
Continuando com sua escrita ágil, capítulos curtos e descrições feitas com destreza, principalmente acerca dos sentimentos vivenciados pelos personagens, Abercrombie entrega mais um ótimo livro cheio de revelações, intrigas e muita treta.

Desde o começo o que mais me agradou na história desse autor foram seus personagens ambíguos, que fugiam do padrão bom ou mau, que estavam em constante conflito com sua consciência ou a falta dela. O ponto alto desse aspecto pra mim foi melhor apresentado no segundo livro, em que isso ficou mais perceptível, principalmente em relação a alguns personagens. Já nesse terceiro e último livro, esse aspecto da história, a ênfase nos defeitos de alguns personagens me pareceu forçado, estável demais. Tive vontade de ver umas mudanças bem bruscas em alguns personagens (o que eu sei que poderia parecer forçado, mas eu queria mesmo assim), só que nada semelhante aconteceu, a não ser mudanças de posições políticas, o que não me surpreendeu muito.

Falando em personagens, não é só a característica dúbia que os destacam. Os personagens masculinos foram muito bem desenvolvidos, e vários aspectos dos mesmos foram mostrados. Na história, aqueles que mais sofrem mudanças são Jezal e West. E foi muito massa ver todo o percurso percorrido por eles, apesar de um fato previsível aqui e ali. Já Glokta (meu preferido) e Logan foram os que se mantiveram mais estáveis, mas com jornadas que algumas vezes me surpreenderam bastante. Deveria mencionar Bayaz que é outro grande personagem, mas opinar sobre ele de forma imparcial é impossível já que eu detesto ele.

Já quando se pensa nas personagens femininas principais dessa obra do Abercrombie, infelizmente não posso dizer que o autor teve o mesmo empenho em desenvolvê-las. No primeiro livro Ardee era só uma mulher que usava o sarcasmo como defesa e a bebida como poção do esquecimento; bastante patética e apática. No segundo e terceiro livro, além de sarcástica, bêbada e apática, as únicas coisas que Ardee faz é ter diálogos irônicos e fazer sexo com os personagens masculinos fodões. Apenas. Já Ferro poderia ser a salvação, mas não é. Ferro é uma guerreira. Mas uma guerreira masculinizada e só. Esperei ver mais facetas dessa personagem, e no segundo livro até que você ver mais do que raiva e desconfiança, mas é tão pouco que nem dá para dizer que valeu à pena. Essas são as duas personagens femininas de destaque, mas ao longo da história outras são apresentadas, no entanto estas tem passagem tão rápida e possuem o mesmo tom violento, vingativo e sarcástico que as fazem parecer uma variação da mesma coisa, o que sinceramente é muito frustrante. Então, quando terminei o livro e analisei, percebi que se essas personagens femininas não estivessem na trilogia, pouca diferença faria. E isso me incomodou muito. Fantasia ainda é um gênero dominado por autores masculinos e por personagens masculinos. Por isso me apego tanto a histórias e personagens que fogem do padrão e resolvem mostrar garotas/mulheres em toda a sua versatilidade, como tantos autores fazem com os garotos/homens que criam.

Fora isso, Abercrombie criou uma história de peso, que apesar de ter deixado um pouco a desejar no final pra mim, ainda acho que dentro do dark fantasy é uma das melhores. Espero ansiosa pela próxima trilogia dele que lerei, e espero mais ainda que ele tenha apostado mais em suas personagens femininas.
GNKSK 16/05/2017minha estante
Hmm só der ler sua resenha, nostalgia foi grande.. Mas no universo da primeira lei, o próximo livro, melhora em relação a personagens femininas, Best served cold é um dos melhores que li e sua personagem é um mulherão da porra..hahah Dê uma conferida nos próximos, não se esqueça que o universo tem mais 3 e um conjunto de contos compostos com mais duas mulheres de peso em sua saga.


Ari Phanie 17/05/2017minha estante
Sim, Gustavo, vou ler outros livros do Abercrombie. Vou partir agora para Mar Despedaçado (já me contaram que tem uma boa personagem feminina) e espero que logo lancem Best Served Cold que é um livro que tem muita crítica positiva.




Thi_Rock 13/04/2017

Precisamos ser realistas.
"Um homem só deveria fazer as promessas que tivesse certeza de poder cumprir."

Terminei O Duelo dos Reis, dessa magnifica trilogia a primeira lei, e já sinto falta dos personagem. Da Trupe dos nórdicos Cachorrão, Barca Negra, Harding Sinistro, Tul Duru Cabeça de Trovão, Rudd Três Árvores. Forley, o Fraco. E seu novo Rei Logen nove dedos, o nove sangrento que matou Bethod esmagando sua cabeça na muralha de Carleon e o atirando lá de cima. Alguns desses nomes voltaram a lama, e o mundo ficou menor sem eles, mas é assim a vida.

"Não há nada que valha menos do que aquilo que pensam de você depois que você voltou para a lama."

Nesse terceiro e ultimo livro, como esperado tivemos muitos desfechos porem todos posso dizer que surpreendentes. Eu amo histórias medievais, com guerra e magias. E essa saga posso dizer que foi uma das melhores nesse sentido que já li.
Algumas coisas devem ser feitas, diria o pai de Logen.
No norte West e os nórdicos ganharam a guerra contra o Bethod, na capital os Gurkenses a invadiram e a destruíram, porem West conseguiu chegar a tempo junto com o novo rei e sua trupe para ajudarem a união.
Ferro e Bayz, tiveram uma parte importante nessa guerra junto a semente, conseguindo matar os comedores.
Jezal dan Luthar se tornou rei, Glokta arquileitor e se casou com Ardee irmã do seu grande amigo West que pegou a doença por conta da semente e morreu em ascensão.

"As pessoas preferem acreditar numa mentira fácil a buscar uma verdade difícil."

Mas na saga toda o que me chamou muito atenção foi a parte da politicagem, como tudo era jogo de poder, e o primeiro dos magos está envolvido em absolutamente tudo.
E meu personagem favorito fica para o Logen que lutou em quatro campanhas em nove batalhas difíceis. Duas delas nesse ultimo livro uma no alto das montanhas e outra na união contra os gurkenses. Em inúmeros
ataques rápidos, escaramuças e defesas desesperadas, e em ações sangrentas de todo
tipo. Lutou durante uma nevasca densa, no vento furioso, no meio da noite. Foi
lutando toda a sua vida, contra um inimigo ou outro, com um amigo ou outro.
Conhecia pouca coisa além disso. Viu homens serem mortos por causa de uma
palavra, de um olhar, de absolutamente nada. Uma mulher tentou o esfaquear
uma vez por ter matado o marido dela e ele a jogou num poço. E isso nem de longe
é o pior.
A vida é uma série de coisas que preferíamos não fazer.
Para o nove sangrento, a vida tinha tanto valor quanto a poeira. Menos até.
Por onze vezes foi escolhido o campeão para duelar por seu exército e por onze
vezes venceu, e uma delas que aconteceu nesse ultimo livro foi contra o temível, mas fora essa vez, todas as outras lutou no lado errado e por todos os motivos errados para o Tal Rei do norte Bethod.
Foi implacável, brutal e covarde. Esfaqueou homens pelas costas, queimou, afogou, esmagou com pedras, matou enquanto dormiam, quando estavam desarmados ou
fugindo. Ele mesmo fugiu mais de uma vez. Já até se mijou de medo. Implorou pela vida.
Foi ferido muitas vezes, ferimentos graves, e gritou e chorou feito um bebê que quer o
peito e a mãe não dá.
Não tenho dúvida de que o mundo seria um lugar melhor se
o nove sangrento tivesse sido morto há anos, mas não foi, e não sei por quê.
Há poucos homens com mais sangue nas mãos do que Logen. Nenhum, que eu
saiba. Ele é chamado de Nove Sangrento por seus inimigos, e eles são muitos.
Sempre há mais inimigos e menos amigos. O sangue não traz nada além de mais
sangue. Agora ele o segue, sempre, como sua sombra. E como acontece com
a sombra, nunca se pode se livrar dela. Ele a ganhou. Mereceu. E Buscou.
Esse é o seu castigo.

"Se você quiser um homem diferente, precisa ir para lugares novos e fazer outras coisas, com pessoas que não o conhecem. Se voltar aos mesmos caminhos antigos, o que mais poderá ser, além da mesma pessoa de antes ?"

site: https://desacocheioemauhumor.blog/
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Phelipe.Pompilio 01/03/2016

Resenha feita para o blog Bravura Literária.




Na Borda do Mundo, Bayaz e seu grupo quebram a cara após descobrirem que a Semente não está onde deveria, fazendo com que todos retornem de mãos vazias para Adua. Já em Adua, cada um decide seguir o próprio caminho: Nove Dedos quer voltar para o norte, confrontar Bethod e acabar de uma vez por todas com a guerra; Ferro decide ficar em Adua com Bayaz e Quai, ainda sedenta por vingança; Jezal quer se reencontrar com Ardee e precisa pensar se continua ou não seguindo sua carreira militar.

No norte, West e o exército da União, juntamente de Cachorrão e seus Carls, conseguem retomar o domínio sobre a fortaleza de Dunbrec, fazendo com que Bethod busque refúgio mais ao norte. Cabe a eles irem atrás do autoproclamado rei dos nórdicos e livrar de vez o norte de suas ameaças.

Na capital, o rei Guslav V está doente e sem herdeiros, fazendo com que Adua vire o cenário de um jogo político repleto de intrigas para que o Conselho Aberto eleja um novo rei. Vale tudo para ter votos e, a mando do arquileitor Sult, Sand dan Glokta utiliza suas melhores habilidades para conseguir os votos necessários para seu mestre. Como se somente isso não bastasse, após o domínio de Dagoska, as tropas gurkenses marcham para a União.

Um desfecho excelente, onde a maioria das lacunas que foram deixadas nos livros anteriores são preenchidas, mas algumas novas são inseridas.

A evolução de Jezal é algo que foi realmente bem construído. O personagem se desenvolve de uma forma natural, de acordo com as responsabilidades que ele acaba puxando para si e as que caem em seu colo. Responsabilidades. Nada melhor do que isso para moldar um personagem que iniciou a trilogia sendo o mais desprezível possível. É claro que ele não muda completamente quem ele é, mas está sempre tentando ser uma pessoa melhor.

Bayaz foge do estereótipo de mago bonzinho. O Primeiro dos Magos revela todas as suas ambições e mostra quem é de verdade, destruindo tudo o que você poderia pensar a respeito dele no começo da trilogia.

Logen Nove Dedos e Ferro são os personagens que menos se desenvolvem na trilogia. Talvez seja pelo motivo de suas personalidades já serem bem moldadas desde o início, e que uma mudança de comportamento poderia soar como algo "forçado". Nove Dedos continua tentando ser uma pessoa melhor, mas o Nove Sangrento não o deixa em paz. Não existem amigos, mulheres ou crianças quando o Nove Sangrento está em ação, todos perecerão no gume de sua espada.
Ferro, apesar de estar mais "humana", não deixa de lado o seu principal objetivo, mesmo que isso faça com que ela abandone as poucas oportunidades de uma vida diferente que lhe aparecem.

San dan Glokta talvez seja o personagem mais bem construído do gênero. Sempre com o mesmo humor negro e os pensamentos ácidos, vivendo em seu mundo de dor, traição e jogos de poder.



Joe Abercrombie foge da mesmice e foca em nos apresentar os vários defeitos dos personagens ao invés de suas (poucas) qualidades, o que acaba por ser o motivo pelo qual essa obra se aproxima tanto da realidade.

Como já foi dito antes, apesar de preencher diversas lacunas, o autor acrescentou mais algumas. Algumas páginas a mais poderiam fazer uma bela diferença, explicando e contando mais um pouco sobre alguns acontecimentos.

Abercrombie possui uma escrita agradável e refinada, descreve com maestria os cenários criados, as emoções dos personagens e as cenas de tortura. Nos capítulos onde Glokta aparece, seus pensamentos são destacados em itálico, o que facilita demais o entendimento, fazendo com que o leitor não se perca na narrativa.

Os destinos de alguns personagens me agradaram, os de outros nem tanto. Não que eu não tenha gostado, mas ficou por ali mesmo, sem explicação nem nada. Mais um ponto onde algumas páginas a mais fariam muita diferença.

A Primeira Lei é uma trilogia recheada de intrigas políticas, reviravoltas e revelações surpreendentes, batalhas não tão gloriosas e heróis nada convencionais. Agradará aos fãs de fantasia que gostam de um mundo mais verossímil e com personagens que fogem totalmente de tudo aquilo que conhecemos.

"— Não precisa ficar desanimado — falou o irmão Pé Comprido. — Às vezes uma jornada difícil só entrega todos os benefícios muito depois de retornarmos. Os sofrimentos são breves, mas a sabedoria obtida dura a vida inteira!"


site: www.bravuraliterariablog.blogspot.com.br
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Sofia Trindade 02/02/2016

Depois de passar poucas e boas com "O Poder da Espada", primeiro livro da trilogia "A Primeira Lei", perdi um pouco a esperança e fiquei com um pouco de medo de continuar lendo os outros dois livros, mas "Antes da Forca" veio com tudo e reacendeu minha chama de esperança. Só que isso não foi necessário, pois ainda tinha o livro três, que é esse que lhes trago a resenha hoje.

No desfecho dessa trilogia temos a continuação do terrível cenário de guerra que era anunciado desde o primeiro volume. Novamente vemos a guerra da União sobre vários olhares, entre eles: Glokta, Logen e Jezal, três personagens principais que acompanhamos desde o começo. Um jogo de chantagem, sangue e dinheiro foi formado em cada canto da história, pondo nossos principais em situações bem embaraçosas. Até o final do livro não podemos tirar nenhuma conclusão precipitada e nem saber como todos os problemas que o autor criou serão resolvidos.

E foi justamente nesses pontos que Abercrombie deixou a desejar: o desfecho e as respostas. Ao terminar "O Duelo dos Reis" senti que havia surgido mais dúvidas do que respostas. Novamente tive muita dificuldade em me adaptar com a escrita, o excesso de personagens muitas vezes me deixava confusa, mas o que mais me incomodou foi a forma que o autor conduziu a história e que rumo ela tomou.

Em poucas palavras, minha experiência com esse livro pode ser dita como: uma grande enrolação.
Ao concluir a leitura, que dava fim a trilogia, infelizmente, o sentimento que ficou dentro de mim não era agradável. Era como se o autor tentasse passar a ideia de "olhem essa grande trilogia", mas soou como "me perdi um pouco".

Fico pensando até agora se havia realmente a necessidade do livro possuir 576 páginas. A obra possui cenas desnecessárias, e algumas delas, principalmente as de guerra, eram longas, arrastadas e confusas.
O que mais me irritou em tudo foi o fim dos personagens. Alguns deles me atraíram demais e até agora não entendi porque Joe escolheu um fim tão grotesco para alguns deles. O que aconteceu com Ferro? Por que West ficou daquela maneira? E Logen? Não quero nem falar sobre Logen.
Mas o ponto positivo que encontrei no autor foi que ele sabe manusear muito bem um personagem. Os que achamos que eram bonzinhos se revelam e os maus... bom, acho que esses continuam maus.

Esperava bem mais do último livro. Esperava bem mais de Abercrombie. "A Primeira Lei" era uma trilogia que eu ansiava loucamente para realizar a leitura, não me arrependo de ter lido, mas era algo que eu esperava por mais. A história não me agradou por completo, mas os personagens vão estar sempre na minha mente, por terem uma grande evolução. Essa parte tenho que admitir, Abercrombie sabe fazer personagens maravilhosos.


site: http://formula-amor.blogspot.com.br/2016/02/resenha-o-duelo-dos-reis.html
Silas 09/10/2016minha estante
Ferro foi se vingar. West ficou como ficou por causa dos efeitos da pedra, que lembra muito radiação. Logen realmente foi algo que não dá para saber se é bom ou ruim, o que é meio decepcionante. Boa resenha!!!




Pedro 26/01/2016

Sexo monótono.
Bom, por aqui poderei expressar meus sentimentos após terminar de ler uma trilogia que me encantou e, por fim, me decepcionou.

Não criticarei a evolução dos personagens, pois todos, ao meu ver, moldaram suas características psicológicas e físicas a partir do que viveram, e isso é um ponto positivo que te faz criar vínculos com cada personagem, podendo ter uma relação de ódio ou amor.


No entanto, minha critica provém do final do livro, pois tinha um enredo revolucionário que terminou de forma singularmente fraca, podemos ver que é um desfecho definitivo que estraga a expectativa dos leitores mais heróicos.


Talvez, sendo um grande leitor de Tolkien, o livro me mostrou a dura realidade que prevalece acima das relações humanas, logo, perdi meu entusiasmo e terminei a obra com um ar "broxante" do fim de sexo monótono de namoro de 5 anos, o qual teve algum momento bom, mas foi esquecido.
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Luiza.Thereza 24/11/2015

O Duelo dos Reis
O cenário de O Duelo dos Reis é de Guerra. De Norte ao Sul do Círculo do Mundo, os homens lutam para manter ou conquistar cidades: no Sul, os Gurkenses reconquistaram Dagoska e dizimaram mais da metade da cidade (a metade que sobreviveu ao certo narrado no Antes da Forca). No Norte, o grupo de Logen Nove Dedos está, junto com o exército da União, em guerra contra Bethold e seus Carls. Na Terra do Meio, onde Jezal dan Luthat, quem diria, ascendeu a uma posição deveras surpreendente, a guerra é travada internamente, com as intrigas inerentes ao governo, e externamente, com um imenso exército Gurkense marchando em direção ao Agrionte.

Assim como nos outros livros, as narrações são alternadas entre diferentes personagens, mas diferentemente dos outros, cada parte é mais rápida e, muitas vezes, os mesmos acontecimentos são vistos por óticas diferentes. Acho que esse recurso foi usado para tentar dar mais agilidade e velocidade à narração, mas, apesar de ter lido O Duelo dos Reis mais rápido que os outros volumes, esta continuou um tanto lenta demais para o meu gosto. E, vejamos e convenhamos, as margens estreitas e as letras pequenas não ajudaram muita coisa.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2015/11/o-duelo-dos-reis-joe-abercrombie.html
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Alineprates 04/11/2015

Enfim pude ler o fechamento da trilogia A Primeira Lei, uma trilogia que me encantou desde o inicio e me fez vibrar a cada página. Só posso dizer que O Duelo dos Reis fechou de forma magnifica uma das fantasias épicas mais empolgantes e bem desenvolvidas da atualidade. Joe Abercrombie soube conduzir e encerrar de forma brilhante a história.

Aqui é possível notar a grande evolução do personagens, principalmente de Jezal dan Luthar, que no primeiro livro era apenas um garoto mimado e cheio de querer. Glokta roubou a cena em toda trilogia com seu humor ácido e comentários ferinos continua sendo um dos meus preferidos, juntamente com Nove Dedos, que na minha opinião é o personagem mais enigmático e interessante de todos, com sua personalidade forte e marcante. Não posse deixar de falar da Ferro e seu desejo de vingança, que a torna implacável e inconsequente, mas por quem eu sempre torci muito apesar de algumas coisas... e tem também o enigmático Bayaz. Todos eles me conquistaram, não por serem heróis perfeitos, mas por serem humanos e assim complicados e cheio de falhas, fraquezas.
Vivi cada momento da história intensamente, pois sabia que uma grande saga chegava ao fim. Vou sentir imensa saudade de cada personagem mesmo de alguns personagens secundários.

Além dos personagens também podemos perceber a grande evolução do autor em cada livro. Abercrombie é um autor incrível e muito criativo, vou querer acompanhar cada livro que ele lançar, pois ele tem um talento incrível para envolver o leitor, tem grande originalidade, boa narrativa e como eu disse sabe criar personagens maravilhosos.

Com certeza esse livro fecha a trilogia com chave de ouro, pois foi o melhor dos três, com grandes acontecimentos, excelente batalhas, narrativa detalhada, mas sem cansar o leitor, ótimas sequências de ação e revelações atordoantes. Eu amei O Duelo dos Reis, aliás amei a trilogia toda.

Se você gosta de ação, cenas sangrentas, intrigas, manipulação, você vai amar a trilogia. O autor criou um mundo bárbaro e encerrou a história de forma impressionante.
Eu indico a todos os leitores que gostam de fantasia com grandes toques de realidade, com acontecimentos mais verossímeis. Enfim memorável e surpreendente. Vale muito a pena.

site: http://alinenerd.blogspot.com.br/2015/11/o-duelo-dos-reis-joe-ambercrombie-ed.html
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Jeferson 23/09/2015

Bom e mau
Dos três livros, este é o mais épico da série. As descrições das batalhas, o nível de tensão e o ritmo intenso desde o início fazem desta uma boa obra do gênero. Há algum tempo eu não lia lutas e cercos tão bem escritos, com o nível ideal de descrições detalhadas e "realistas". Foi quase um ano de intervalo entre o 2º livro e este, então me peguei surpreso ao lembrar como gostava dos personagens.

No entanto, fiquei decepcionado com o final. Minha impressão foi de que, na ânsia de fazer valer a alcunha de "Lord Grimdark", Joe Abercrombie encerra a história de uma maneira sombria, mas frustrante. As revelações finais tiram a importância dos acontecimentos que foram muito bem construídos nos dois primeiros volumes e os personagens dão guinadas de personalidade que me pareceram artificiais e forçadas. Tenho a impressão de que essa linha de "Dark Fantasy" (Game of Thrones, Prince of Thorns, etc) prioriza demais a brutalidade e o sangue. O que eu gosto muito nesse gênero são os personagens de "personalidade cinzenta", difíceis de definir como bons ou maus, mas neste livro parece que essa característica foi super utilizada e acabou prejudicando um pouco a consistência. Isso quase me fez dar 3 estrelas, mas foi um livro que me prendeu pelo andamento e as batalhas realmente são muito legais.

Não final das contas, valeu a jornada. História divertida!
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