Sal

Sal Letícia Wierzchowski




Resenhas - Sal


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Drica 24/03/2017

Alegria e Tragédia num mesmo livro
Eu acabei de ler SAL e é um misto de sentimentos o que aconteceu comigo durante a leitura. Primeiro a alegria de finalmente ver Cecília e Ivan juntos, formando sua família, mesmo à contragosto da Sogra de Cecília. Os filhos nascem e tudo parece muito poético, mas quando a história vai progredindo, tanta coisa difícil acontece. O rumo que a vida toma depois da visita de Julius a La Duiva faz mudar toda a história. É muito difícil não ficar impactado, não tomar uma posição sobre o que está acontecendo. Difícil também não pensar e refletir que rumo eu tomaria "naquela" ou "nessa" situação.
O desfecho guarda um alento para os corações doloridos dos leitores que acompanham a história.
É um livro tocante, cheio de sensibilidade, mas carregado de dor!
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Joyce 05/02/2017

SAL
O livro é dividido em três partes, onde na primeira é narrado por Flora, a segunda é narrada por Tiberius e a terceira parte é narrada por vários personagens da trama.

Vamos aos personagens da família Godoy que moravam na ilha de La Duiva e administravam o farol que guiavam as embarcações evitando naufrágios : Flora e Eva eram gêmeas, porém com personalidades muito diferentes, Flora delicada, romântica, começou a escrever um livro, já Eva era inquieta, dona do próprio nariz, irônica. Julieta tinha uma doença degenerativa.

Lucas era o aventureiro , Tibério, o queridinho da mamãe que tem visões, e Orfeu o garoto incomum, aquele que ninguém desvendava seu segredo até a chegada de Julius que não era da família e que veio ajudar Flora com a publicação de seu livro. À partir daí toda a tragédia teve início.

Cecília é a mãe que através de suas linhas coloridas tece a história em seu tapete interminável, cada personagem é representado por uma cor. Ivan é seu grande amor .
Uma família literalmente afastada do mundo, um farol que guarda segredos, um confidente, usado para guiar seus passos, ou para fazer perder os seus rumos.
Um farol que trouxe alegrias para a vida dos Godoys e ao mesmo tempo foi responsável por todos os desastres da família.

É interessante que enquanto Flora escreve seu livro e brinca com os personagens tentando colocar algo a mais onde não tem , meio sem perceber ela acaba escrevendo o próprio futuro trágico que aquela família irá ter.
Cecília enquanto tricota suas linhas coloridas , revivendo seu passado trágico e sofrido , tenta por em ordem tudo o que aconteceu.
Cada um seguiu por caminhos diferentes, deixando a pobre Cecília com sua solidão à espera de suas crias ,( ou as que restaram).

Assim como um pescador em silêncio espera pelo peixe, assim também era Cecília em silêncio tecendo o seu tapete, confundindo o leitor com seus personagens que ora parecem reais, nos levando profundamente para dentro da história.

Sabe quando você escolhe a hora e o lugar certo para ler um livro. Pois bem, foi assim mesmo com esse livro, o cheiro da maresia, o sussurro das ondas o uivar dos ventos, me levaram até o farol.

Isso fez com que a leitura fosse bem fluída e de fácil entendimento.
Estava num momento zen o que facilitou também a compreensão e a linguagem poética e um pouco lírica da autora.
Pois há também muitas metáforas nesse livro e é preciso está em momento zen , ou seja calmo, livre de correrias do dia a dia ,pois a autora com sua inteligência , sabe dosar cada parágrafo com seus conhecimentos sábios em suas entrelinhas poéticas.

Esse livro leva o leitor à refletir sobre as atitudes e suas consequências, se vale a pena mesmo fazer o que achamos que devemos fazer, nos faz chorar , sofrer e se emocionar com cada personagem e o rumo que suas vidas tomaram.

Uma trama complexa e simples ao mesmo tempo.
Super recomendo esse livro e já quero ler outros dessa autora. Talento total, não é à toa que ela foi quem inspirou a mini série A casa das Sete Mulheres com o seu livro.
O final claro, foi tocante e surpreendente. E nunca se iluda pela capa do livro ou até mesmo pela sinopse, o conteúdo te surpreende. Estou encantada com a escrita dessa autora e já virou uma das favoritas.

site: https://pedagogaliteraria.blogspot.com.br/
Drica 23/03/2017minha estante
Estou na terceira parte do livro e ele tomou um rumo totalmente diferente do que eu imaginava quando iniciei a leitura. Estou meio impactada com todos os acontecimentos, não sei nem como te definir o que estou sentindo... um livro muito bem escrito, mas triste, espero que tenha alguma boa surpresa daqui para o final! Abraços.




Fernando - @ExploradorLiterário 04/02/2017

Êxtasiante
Sal é aquele livro que vai te conquistando aos poucos, o término do livro eu to me fez chorar, fez eu parar por uns longos minutos e me recompor, e pensei em nada, fiquei estasiado com tudo. Em uma avaliação de 1 á 5 conceito 5, Letícia me surpreendeu com essa obra, como ela tomou conta dentro do meu interior, como que esses personagens se fixaram no meu consciente, como se ele fossem parte de uma vida passada. Estou pasmo, sem ter o que descrever, apenas sinto. Não tenho as palavras certas para descrever a emoção que senti, senti como a vida é tem seus altos e baixos, nas idas e vindas, e talvez só na ida, pois nem sempre existe a volta. O livro me causou uma satisfação, com a ponta de quero mais, como se eu fosse Orfeu descobrindo o mundo e conhecendo o êxtase do mundo.

site: http://srexploradorliterario.blogspot.com.br/2017/02/sal.html
Elves com 2 E 05/02/2017minha estante
Livro maravilhoso. Lembro que comprei e comecei a ler sem muito interesse, mas em pouco tempo já estava apegado a escrita da autora e aos personagens.




Vivendo a Vida 18/01/2017

SAL
Uma ilha, farol e mar. Ao redor desse cenário, várias histórias sobre esse lugar e muitos desejos, nesse livro envolvente. O livro é da mesma autora da casa das sete mulheres, série exibida pela tv.
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Poliana 06/01/2017

A Letícia trás a história da família Godoy por meio de uma linguagem poética, carregada de metáforas e palavras que não são utilizadas por nós diariamente (o que torna o vocabulário do livro um tanto quanto complexo). Contudo, apesar de certa monotonia e cansaço que senti ao ler o livro, eu curti bastante a história e os personagens.

A família Godoy chegou para morar na ilha de La Duiva muitas gerações antes e a tradição de cuidar do farol de listras brancas e vermelhas foi passada de pai para filho durante muitos anos. E é assim que Ivan foi criado por seus pais. Durante o dia ele aprendia os oficios e cuidados necessários para manter o farol funcionando e a noite escapulia pela janela de seu quarto a fim de pescar com Ernest, um funcionário negro que ajudava nos cuidados do farol, adorava ler e era odiado por Doña Alba, mãe de Ivan.

Depois de muito "perrengue" com os pais, Ivan casa-se com Cecília e tem com ela seis filhos (filho pra besteira né gente? hahahaha...): Lucas, o filho que aprenderia a cuidar do farol mas no final não ficaria na ilha, Julieta, uma mocinha portadora de paralisia cerebral que viva atormentada pela alma de sua falecida avó Doña Alba, Orfeu, o filho de alma poeta, as gêmeas Eva e Flora e Tiberius, o amante das estrelas.

A história em si começa quando Cecília decide tricotar um grande tapete que contará a história da família. Uma cor para representar se marido, uma para representá-la, uma cor para cada um de seus filhos e uma cor para o homem que balançou as estruturas da família. É a partir desse momento, a partir dessa decisão de Cecília, que começamos a descobrir o que aconteceu com a família Godoy.

O homem que chega a ilha é um professor vindo de Londres que está a procura de Flora, que havia escrito um livro que para ele era impressionante. Entretanto, ao conhecer a família da doce Flora, ele descobre o amor por Orfeu, que vive a desenhar e declamar poesias.

Bom, creio que já dá para imaginar o rebuliço que um relacionamento homossexual causou na família visto que a história se passa em tempos antigos.

O fato é que isso altera o rumo de cada membro da família, levando alguns a decisões extremas. Cecília se vê sozinha na ilha e reza para que um dia, os Godoy voltem para La Duiva.

site: http://pagsdaminhavidaliteraria.blogspot.com.br/2017/01/sal-resenha.html
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Jessica.Hellen 10/12/2016

Esse livro me surpreendeu, muito bom!
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Ro 16/11/2016

O livro é uma lacuna constante
É com os olhos que enxergamos e através deles somos fisgados. Foi assim que "Sal" me chamou a atenção. A primeira experiência foi totalmente estética: me peguei imaginando o que as escolhas das cores da capa queriam dizer, como se justificava a disposição do título, a fonte selecionada, e a presença de um farol, um pouco fantasmagórico, digamos, em segundo plano de tudo isso. Após esse primeiro contato visual, busquei por qualquer informação que pudesse conter no fundo do livro e que viesse a me instigar a leitura.
Com esse livro eu experimentei a agonia de capítulos não justificados e/ou quebrados ao meio, uma estratégia de escrita que não funcionou muito bem. Os capítulos eram finalizados com uma promessa de grandeza que a autora não soube, ou não quis, inserir em seu texto. Demorei um pouco para me adaptar a maneira como a Letícia escreveu esse livro e, já findada a leitura, confesso que ainda não compreendi direito o romance. Ou talvez eu esteja querendo demais e o foco da autora foi somente nos desnortear. --Não podemos falar sobre a intencionalidade do autor baseado em nossas leituras dos seus escritos. --
Porém, nem tudo é confusão. A autora faz uso de uma linguagem extremamente poética e bonita de se ler. Fato esse que pode ser uma das justificativas para uma leitura fluida, que nos envolve, nos lambe com a língua do mar e cospe os nossos destroços, moídos e maravilhados, na beira da praia, sedentos de mais. Contudo, o livro não deixa de passar a impressão de que poderia ter sido melhor trabalhado, mais destrinchado. O livro prometeu demais e me deixou a ver navios.
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Janayna 10/11/2016

Genial
Há tempos não me deparava com uma escrita tão impactante. Tudo bem feito, pensado, poético e original. A maneira como Letícia narra fatos simples do cotidiano e a forma como estrutura seus personagens foram os pontos que eu mais gostei no livro.
Estou me sentindo órfã sem a companhia de Orfeu, Flora, Cecília - meus preferidos.
Por outro lado, talvez não seja o tipo de livro que seja unanimidade. Eu costumo não gostar de romances. Prefiro ficção, suspense. Mas este livro me conquistou. Contudo, é bem provável que não agrade àqueles que não suportam dramas e romances, especialmente homossexuais. Bem, sobre isto, eu nunca li romances homossexuais. O que eu posso dizer é que a forma como tudo foi descrito no livro me encantou. Ah, e aqui não se trata de romance lgbt, pois isto é apenas um ponto ao longo da saga da família Godoy.
Outra peculiaridade é sobre quem narra a estória. Acredito que eu, assim como os próprios personagens, não entendem bem o que acontece. A ficção de Flora se mistura com a realidade de tal forma que eu ficava meio perdida sobre o que era criado por Flora ou pela Letícia. Muito bom isso!
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Diego 08/10/2016

O livro certo...pra pessoa errada.
A autora sabe escrever...isso é incontestável. Ela tem uma habilidade em traçar o perfil de cada personagem que é FORA do comum. Se você tentar contar a história, vai se perguntar como ela conseguiu fazer ela caber em tão poucas páginas.

Mas nem tudo são flores! Os dramas da história são MUITO sentimentais, emocionais...pra quem tá acostumado com um tipo de literatura menos "romântico" (ou não gosta muito do gênero) vai se sentir meio deslocado - ,como eu.

Enfim, o livro é MUITO bem escrito, a história tem seus pontos altos e seus pontos baixos, mas acredito que muitos do que achei foram pela não familiarização com esse tipo de literatura.

Ps: Orfeu é um personagem extremamente foda. A intensidade que ele retrata as coisas é digna de um poeta.
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Renata 05/09/2016

Emocionante e poético, me pegou desprevenida.
Sabe quando você termina um livro tão intenso, mas tão intenso, que tem até medo de comentar algo sobre ele para a magia não ir embora? Pois é, eu sinto isso constantemente (e não só com livros), pois acredito que certas coisas perdem a sua essência quando tentam ser explicadas demais. E esse é o caso de Sal. ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Resumindo bem simploriamente, Sal narra a história da família Godoy: o resultado de um conjunto de vidas cruzadas que navegaram até uma ilha que é guiada por um farol. ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Partindo dessa premissa, eu esperava uma leitura monótona e um tanto chata, mas quando menos esperei, eu já estava me afogando nas páginas do livro. ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Acredito que o ponto mais forte de Sal é a sua estrutura, de forma que, em cada capítulo, somos apresentados a um personagem diferente, descobrindo seus segredos e pretensões. Além disso, a escrita extremamente poética da autora também foi uma grande surpresa positiva pra mim, que adorei tentar desvendar certas metáforas e enigmas escondidos nas frases. No entanto essa questão varia bastante, uma vez que muitos leitores de narrativas preferem uma história de palavras secas e narrativa pura. ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Outro fator bem importante na minha opinião, foi a maneira como a autora tratou de uma vida que precisou seguir um rumo final solitário e infeliz por questões de intolerâncias e mágoas familiares, mas não posso falar muito sobre esse ponto sem dizer algum spoiler, então vamos terminar por aqui. Quem sabe isso não os deixem curiosos para ler Sal, não é mesmo? Hahhaah ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
No mais, eu diria que o início da leitura foi realmente um tanto monótona e chata, mas que o final pareceu uma volta de montanha russa com direito a variadas emoções transbordando do carrinho. Então, se você iniciou Sal e não gostou muito, tenta persistir um pouquinho que talvez você se surpreenda como eu. Admito que terminei a leitura com uma sensação de que algo ficou faltando, porém como não sei dizer exatamente o que foi, deixarei Sal com 4,5 estrelas mas com gostinho de 5.
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Rafa 31/08/2016

É particular
Diferente de muitas resenhas que li por aqui, eu adorei o livro! Se tornou um dos meus livros preferidos. A história da família Godoy se passa em uma ilha, onde o farol se torna personagem da história, você descobre pouco a pouco a história de vida de cada um deles, contado por vários personagens, e o mais interessante é a divisão feita pelas cores; que combina com a mudança, humor, personalidade da história de cada um. Foi o primeiro livro que li da Letícia, me conquistou. Eu vivi com cada personagem, sendo a Flora, sendo a Cecília, acho que esse é o foco central, a vida de cada um, visto por diferentes olhares.
Sah 16/12/2016minha estante
Ganhei ele, e fiquei impressionada com algumas resenhas críticas, mas vou ler e espero não me decepcionar rsrs.




Suzi 08/08/2016

Sal
Livro fraco, não tive nenhuma emoção e um romance gay não ajudou muito.
Igor 16/11/2016minha estante
Na sua opinião o romance gay atrapalhou? rs




Lê | @ledelicor 14/07/2016

Sal
Foi complicado falar sobre esse livro. Com certeza uma das resenhas que tive mais dificuldade para escrever. O fato de o enredo ter muitos personagens, narradores e muitos acontecimentos e lembranças envolvidas foi um dos fatores. O outro fator foi que não gostei do livro.
Sobre o livro
Cecília e Ivan moram em um pico, onde há um farol, em La Duiva, e têm cinco filhos. A narrativa começa com Cecília sozinha no farol. Ivan morreu e cada filho seguiu um destino diferente. O farol está com defeito, não há ninguém para consertá-lo, e Cecília está certa da volta do filho mais moço. Enquanto espera, decide reviver o passado e tecer um tapete, contanto a história da família. Para cada um é escolhida uma cor diferente.
Enquanto acompanhamos as memórias e as histórias, Flora, filha do meio, narra todos os acontecimentos em volta da família. Através do livro de Flora, cada personagem terá seu futuro traçado. O livro chega às mãos de Julius Templeman, Professor de Literatura na universidade de Cambridge. Totalmente abalado pela história, decide ir a La Duiva conhecer Flora. Sua chegada provoca profundas mudanças nos Godoy e nele próprio. Com isso, acompanharemos a trajetória de amor e descoberta de uma família em busca de um final feliz.
Capa e edição
Capa simples, em tons de cinza. A edição também está bem modesta. O tamanho da letra e o espaçamento estão ótimos.
A história é divida em 3 partes. Na primeira, temos várias vozes em primeira pessoa. A narrativa principal está em Flora, que nos conta como tudo aconteceu até chegar ao momento atual. Mesclando com os capítulos de Flora, cada integrante da família ganha uma cor correspondente. Com isso, a narrativa de Flora vai se ligando às dos seus irmãos. Além disso, Letícia insere ao longo da narração uma terceira voz. Assim, descobrimos o passado de Cecília, de Ivan e como é a vida de Julius. A Segunda parte é como se fosse um único capítulo. É narrado em 1ª pessoa por Tiberius. Há desde lembranças de sua infância no farol com sua família a detalhes de sua busca por Orpheu. Na terceira parte, voltamos ao modelo de narrativa da primeira.
Com o total de 48 capítulos, conhecemos a opinião, desejos e sentimentos de cada integrante da família Godoy. No meio disso tudo, encontramos anotações de personagens que flora fez para seu livro.
Minha Opinião
Fiquei um pouco confusa com o enredo. Não entendi onde a autora queria chegar. Até achei a premissa boa, as cores e o tapete sendo costurados, mas o desenvolvimento, muito complicado. A escrita da autora é bem desenvolvida. Ela escreve, às vezes, com um toque poético.
Como há muitos personagens, pode ser difícil entender a personalidade de todos. Porém, a autora foi feliz nesse critério. Todos os irmãos são bem diferentes, e conseguimos absorver bem a essência de cada um. Flora é reclusa e passa a maior parte do tempo lendo e escrevendo. Seu livro terá papel fundamental no futuro da família. Eva é gêmea de flora, porém muito diferente da irmã, extrovertida e namoradora. Adora sol e praia. Lucas, o mais velho, trabalha com o pai no farol; Julieta sofre com alucinações e ataques epilépticos; Orfeu é homossexual e o mais divertido, sabe como aproveitar a vida; e, por fim, Tiberius, o mais novo e misterioso. Com sonhos e premonições, consegue descobrir o futuro. Cecília, uma mãe dedicada, é, em alguns momentos, um pouco perturbada.
Além dos personagens da Família Godoy, há o professor Julius. Como não poderia ser diferente, ele também tem suas doses de esquisitices. Acompanharemos a evolução de Julius no decorrer da história.
Um livro diferente, apesar do tema. Esforcei-me para ir até o final. Entretanto, não gostei do livro. Com certeza, existem muitos fatores positivos, mas, nesse caso, os negativos superaram.
Recomendo a leitura para que vocês tenham uma opinião sobre a obra.

site: http://www.lelendolido.com.br/2016/03/resenha-31-sal-leticia-wierzchowiski.html
Del 18/12/2016minha estante
Também não gostei do livro, decepção total. Só terminei de ler pra ver se o fim poderia salvar a história, mas parece que nem a autora estava se importando com o livro.




Michelle Trevisani 22/04/2016

Uma leitura para surpreender
Sal foi um livro que me impactou bastante depois de lido. Como sua escrita traz uma cadência diferente, em certos momentos bem poética, foi uma experiência totalmente diferente. É o tipo de livro que te prende, que faz querer saber o que aconteceu com cada membro da família, que faz querer entender porque tantas dores, tantas lutas, tantas desavenças...
A história é praticamente sobre um Farol e sobre sua manutenção que depende dos membros da família Godoy. Este Farol é localizado na ilha remota de La Duiva, e o casal que toma conta do mesmo e dele tira o seu sustento é Ivan e Cecília. Neste Farol foi onde Cecília criou seus seis filhos: Lucas, Orfeu, Tiberius, Julieta e as gêmeas Eva e Flora.
A mãe nos conta a história de cada membro da família enquanto tricota um tapete e vai dando a cada um deles uma cor. Como se representasse cada personalidade, de cada filho, embolados em um grande tapete. Uma das filhas também serve de narradora, e seu ponto de vista se mescla com os pensamentos da mãe. Em meio ao que é verdadeiro e o que é imaginado, estas duas mulheres vão contando as tristes histórias que foram moldando a família Godoy e o que cada membro em seu devido momento deixou como história para as dores e lágrima do farol.

Palavras. Eu colecionava palavras. Varanda, faiança, ametista, ventríloquo, rubéola, ampola, cripta , madeixa, cintilância, amêndoa. Eu as saboreava como se elas tivessem gosto, e o sumo das palavras preferidas escorria pela minha boca.

A história transcorre de forma doce e singela, e foram muitas as passagens que me deixaram com nó na garganta. Como mãe sofre! Como mãe quer que cada um dos filhos seja feliz. Mãe só deseja isso. E quando há tanta discórdia e competição, coração de mãe se despedaça em frangalhos.

"Quando comecei, não sabia exatamente o que estava buscando. Não era pedra e não era água. Procurei no alto e não encontrei nada. Procurei no chão e para além dele. Para além de tudo".

Sal é um livro oblíquo, que necessita que nosso interesse seja autêntico, do contrário passa a ser esquecimento. Um livro que desperta os sentimentos mais diversos, com sutileza, destreza e força.

Leia mais resenhas no meu blog:
http://meulivrodocelivro.blogspot.com/
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IvaldoRocha 01/03/2016

Um livro fora do lugar comum.
A história de uma família e um farol, que parece adquirir vontade própria após a morte do faroleiro.
A mãe conta a história da família tricotando um longo tapete, onde cada membro da família tem sua cor.
Uma das filhas escreve um livro que acaba se mesclando e alterando totalmente a vida da família.
Com personagens fortes e um ritmo diferenciado ao longo da história, o livro é contado em três partes.
Na primeira através de capítulos curtos e rápidos, os personagens vão se revezando e contando parte da história sobre o seu próprio ponto de vista.
Na segunda parte o filho caçula que parte no mundo em busca do irmão, conta o que aconteceu em um longo capítulo.
Na terceira e última parte a carta do irmão morto é lida pelo irmão caçula e depois o pai morto, o filho mais velho, a irmã que também partiu e a mãe fazem o encerramento da história que realmente surpreende pela maneira sutil e original como é contada.
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