Sal

Sal Letícia Wierzchowski




Resenhas - Sal


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Camila 25/04/2024

Poético
"Sal", uma obra de Letícia Wierzchowski, nos transporta para as paisagens do Uruguai, onde acompanhamos a jornada de uma família, sua história e relacionamentos, entrelaçando passado e presente.

"Sal" nos apresenta uma família complexa, onde cada membro tem sua personalidade bem diferente um dos outros.

Uma das coisas que mais gostei da leitura, foi a forma como a narrativa é estruturada, com diferentes membros da família assumindo o papel de narradores e nos dando acesso aos seus pontos de vista e experiências, isso permite a compreensão dos personagens e de suas motivações.

A história vai alternando entre a linha do tempo atual e flashbacks do passado, onde conta a história dos pais da família, nos permite entender melhor as dinâmicas familiares e os eventos que moldaram seus destinos.

Ao longo da história vemos a evolução dos personagens, com suas falhas e conquistas. É muito interessante acompanhar seus altos e baixos, suas lutas, ne senti conectada com suas jornadas.

Uma família com dramas, alegrias, desencontros e dor, achei uma história poética.
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Mel 08/01/2015

Gosto do estilo da narrativa, da escrita ao mesmo tempo fria e dramática.
A história se passa na ilha de La Duiva, onde algumas gerações da família Godoy nasceram e cresceram. Ivan e Cecília criam ali seis filhos, cada um com a sua personalidade, cada um com a sua cor e o seu destino, alguns ligados pelo mesmo homem, Julius Templeton.
É um livro diferente, interessante.
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Suiany 22/10/2017

"O tempo pode ter o mesmo efeito de uma guerra. Avassalador. Miúdo é invisível, ele nos pega de surpresa. De repente, bum. O tempo passou como um rio tormentoso carregando tudo consigo."

Encontrei este livro na Americanas, não resisti ao preço e aos dizeres de capa, "autora de A Casa das Sete Mulheres", resolvi levar para casa.

Sal é sobre a família Godoy que, há gerações, vive cuidando do farol de La Duiva, localizado numa praia da Colômbia. A história é contada de vários ângulos, pois cada capítulo é narrado por um personagem. O mais interessante de tudo isso é que, além de nos identificarmos com alguns deles, também conhecemos seus pensamentos mais profundos.

O livro divide-se em três partes, a primeira delas muito dinâmica, de capítulos curtos e várias idas e vindas numa narrativa não-linear. A segunda parte aprofunda a história de um membro específico da família, Orfeu. Já a terceira, que seria o desfecho dessas histórias, mas que termina sem um uma grande conclusão.

Gostei do livro, sobretudo do estilo da narração. Os personagens foram bem construídos, apesar de alguns terem maior destaque que outros. Uma daquelas histórias com um quê de tristeza e ares de realidade.

Me envolvi muito neste livro e doeu conhecer o destino de alguns personagens nos quais me reconheci.

Apesar de não possuir um final intrigante ou revelador, vale a leitura pela escrita da autora e todo o ambiente criado na narrativa.

site: http://divinaleitura.wordpress.com/
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Ana 22/10/2017

Sal
Uma leitura que surpreendeu, pois apesar de não prender de todo, ela cativa com sua prosa poética e a imperfeição dos relacionamentos. Simplesmente emociona por ver os sentimentos de cada personagens!
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Elo 23/12/2017

Leitura bem gostosa e poética, mas leve. Achei o final frustrante e tive que prestar bastante atenção pra amarrar os personagens às cores que Cecília da a cada um, já que alguns capítulos são narrados em primeira pessoa, mas por personagens diferentes, sendo nomeados pela sua cor e não pelo nome.
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Rafael.Martins 21/01/2018

Um livro lindo, com escrita maravilhosa e extremamente poético. A divisão da história, causa uma estranheza à primeira vista, mas nada que não se acostume com a leitura de alguns capítulos. Alguns personagens apaixonantes e outros repugnantes.

Já havia lido "Navegue a Lágrima" da mesma autora e, embora a escrita poética seja a mesma (e que caracteriza a autora), esse é mais completo, mais profundo, mais gostoso.

Extremamente recomendado!
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Miranda82 06/05/2018

Ponto forte: pluralidade de narradores fazendo com que o leitor conheça a história de vários pontos de vista.
Ponto fraco: personagens estereotipadas demais (a leitora, a meretriz, a doente, o artista, o sensitivo, o ajuizado).
Personagens: são tão estereotipadas que se tornam chatas, monótonas e previsíveis.
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Poliana 06/01/2017

A Letícia trás a história da família Godoy por meio de uma linguagem poética, carregada de metáforas e palavras que não são utilizadas por nós diariamente (o que torna o vocabulário do livro um tanto quanto complexo). Contudo, apesar de certa monotonia e cansaço que senti ao ler o livro, eu curti bastante a história e os personagens.

A família Godoy chegou para morar na ilha de La Duiva muitas gerações antes e a tradição de cuidar do farol de listras brancas e vermelhas foi passada de pai para filho durante muitos anos. E é assim que Ivan foi criado por seus pais. Durante o dia ele aprendia os oficios e cuidados necessários para manter o farol funcionando e a noite escapulia pela janela de seu quarto a fim de pescar com Ernest, um funcionário negro que ajudava nos cuidados do farol, adorava ler e era odiado por Doña Alba, mãe de Ivan.

Depois de muito "perrengue" com os pais, Ivan casa-se com Cecília e tem com ela seis filhos (filho pra besteira né gente? hahahaha...): Lucas, o filho que aprenderia a cuidar do farol mas no final não ficaria na ilha, Julieta, uma mocinha portadora de paralisia cerebral que viva atormentada pela alma de sua falecida avó Doña Alba, Orfeu, o filho de alma poeta, as gêmeas Eva e Flora e Tiberius, o amante das estrelas.

A história em si começa quando Cecília decide tricotar um grande tapete que contará a história da família. Uma cor para representar se marido, uma para representá-la, uma cor para cada um de seus filhos e uma cor para o homem que balançou as estruturas da família. É a partir desse momento, a partir dessa decisão de Cecília, que começamos a descobrir o que aconteceu com a família Godoy.

O homem que chega a ilha é um professor vindo de Londres que está a procura de Flora, que havia escrito um livro que para ele era impressionante. Entretanto, ao conhecer a família da doce Flora, ele descobre o amor por Orfeu, que vive a desenhar e declamar poesias.

Bom, creio que já dá para imaginar o rebuliço que um relacionamento homossexual causou na família visto que a história se passa em tempos antigos.

O fato é que isso altera o rumo de cada membro da família, levando alguns a decisões extremas. Cecília se vê sozinha na ilha e reza para que um dia, os Godoy voltem para La Duiva.

site: http://pagsdaminhavidaliteraria.blogspot.com.br/2017/01/sal-resenha.html
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Jessica.Hellen 10/12/2016

Esse livro me surpreendeu, muito bom!
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Michelle Trevisani 22/04/2016

Uma leitura para surpreender
Sal foi um livro que me impactou bastante depois de lido. Como sua escrita traz uma cadência diferente, em certos momentos bem poética, foi uma experiência totalmente diferente. É o tipo de livro que te prende, que faz querer saber o que aconteceu com cada membro da família, que faz querer entender porque tantas dores, tantas lutas, tantas desavenças...
A história é praticamente sobre um Farol e sobre sua manutenção que depende dos membros da família Godoy. Este Farol é localizado na ilha remota de La Duiva, e o casal que toma conta do mesmo e dele tira o seu sustento é Ivan e Cecília. Neste Farol foi onde Cecília criou seus seis filhos: Lucas, Orfeu, Tiberius, Julieta e as gêmeas Eva e Flora.
A mãe nos conta a história de cada membro da família enquanto tricota um tapete e vai dando a cada um deles uma cor. Como se representasse cada personalidade, de cada filho, embolados em um grande tapete. Uma das filhas também serve de narradora, e seu ponto de vista se mescla com os pensamentos da mãe. Em meio ao que é verdadeiro e o que é imaginado, estas duas mulheres vão contando as tristes histórias que foram moldando a família Godoy e o que cada membro em seu devido momento deixou como história para as dores e lágrima do farol.

Palavras. Eu colecionava palavras. Varanda, faiança, ametista, ventríloquo, rubéola, ampola, cripta , madeixa, cintilância, amêndoa. Eu as saboreava como se elas tivessem gosto, e o sumo das palavras preferidas escorria pela minha boca.

A história transcorre de forma doce e singela, e foram muitas as passagens que me deixaram com nó na garganta. Como mãe sofre! Como mãe quer que cada um dos filhos seja feliz. Mãe só deseja isso. E quando há tanta discórdia e competição, coração de mãe se despedaça em frangalhos.

"Quando comecei, não sabia exatamente o que estava buscando. Não era pedra e não era água. Procurei no alto e não encontrei nada. Procurei no chão e para além dele. Para além de tudo".

Sal é um livro oblíquo, que necessita que nosso interesse seja autêntico, do contrário passa a ser esquecimento. Um livro que desperta os sentimentos mais diversos, com sutileza, destreza e força.

Leia mais resenhas no meu blog:
http://meulivrodocelivro.blogspot.com/
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Ro 16/11/2016

O livro é uma lacuna constante
É com os olhos que enxergamos e através deles somos fisgados. Foi assim que "Sal" me chamou a atenção. A primeira experiência foi totalmente estética: me peguei imaginando o que as escolhas das cores da capa queriam dizer, como se justificava a disposição do título, a fonte selecionada, e a presença de um farol, um pouco fantasmagórico, digamos, em segundo plano de tudo isso. Após esse primeiro contato visual, busquei por qualquer informação que pudesse conter no fundo do livro e que viesse a me instigar a leitura.
Com esse livro eu experimentei a agonia de capítulos não justificados e/ou quebrados ao meio, uma estratégia de escrita que não funcionou muito bem. Os capítulos eram finalizados com uma promessa de grandeza que a autora não soube, ou não quis, inserir em seu texto. Demorei um pouco para me adaptar a maneira como a Letícia escreveu esse livro e, já findada a leitura, confesso que ainda não compreendi direito o romance. Ou talvez eu esteja querendo demais e o foco da autora foi somente nos desnortear. --Não podemos falar sobre a intencionalidade do autor baseado em nossas leituras dos seus escritos. --
Porém, nem tudo é confusão. A autora faz uso de uma linguagem extremamente poética e bonita de se ler. Fato esse que pode ser uma das justificativas para uma leitura fluida, que nos envolve, nos lambe com a língua do mar e cospe os nossos destroços, moídos e maravilhados, na beira da praia, sedentos de mais. Contudo, o livro não deixa de passar a impressão de que poderia ter sido melhor trabalhado, mais destrinchado. O livro prometeu demais e me deixou a ver navios.
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naniedias 21/08/2013

Sal, de Letícia Wierzchowski
Intrínseca - 239 páginas
Um tapete de tricô que narra a vida da família Godoy.


Título: Sal
Autora: Letícia Wierzchowski
Editora: Intrínseca
ISBN: 978-85-8057-381-7
Ano da Editora: 2013
Nº de Páginas: 239
Leia também: Sal, Um Prólogo


Sinopse:
A família Godoy vive em La Duiva há algumas gerações cuidando daquele farol. Ivan e Cecília se casaram com alguma dificuldade e criaram seis filhos.

Mas tudo muda quando um estrangeiro vem de longe e vira de cabeça para baixo a vida dessa família.


O que eu achei do livro:
Bom.

Quando li Sal, Um Prólogo eu me encantei não só pela narrativa de Letícia Wierzchowki como também pelos seus personagens. Fiquei bastante ansiosa para conferir o livro em si e quando ele chegou aqui em casa, iniciei a leitura sem pensar duas vezes!

Sal é uma colcha de retalhos belamente montada e construída.
A minha analogia está tecnicamente fora do que se é esperado - porque no próprio livro a autora dá de graça a analogia para ser feita com sua história. E não é um colcha de retalhos, mas um tapete de tricô., feito com as mais diversas cores representando os membros da família.
Entretanto, durante toda a leitura eu pensava em uma colcha de retalhos. Cada membro da família era para mim um tecido diferente - não apenas uma cor, mas um tecido, cheio de nuances: cores, texturas, padrões e tamanhos. Algo mais complexo do que apenas uma linha, algo mais "quebrado" do que uma linha. Retalhos. Para mim os personagens eram retalhos que compunham uma colcha. E não exatamente ordenado como seria necessário em tapete de tricô, mas meio bagunçado e fora de ordem como em uma colcha de retalhos.

Leitor, prepare-se, é um emaranhado, seja de linhas de tricô ou retalhos, o que irá encontrar em Sal. Não espere aquela narrativa linear, toda certinha, cronologicamente acertada. Confesso, fiquei confusa no início do livro para conseguir criar em minha mente a história que a autora desenhava. Há uma sequência dos fatos, mas eles estão meio embaralhados e é preciso atenção para que o leitor consiga captar as nuances da história e formar o quadro completo em sua cabeça.

Sal é narrado por vários personagens. Não lembra a quadrilha como no caso do prólogo, mas voltamos à colcha de retalhos sobre a qual falei acima.
Um personagem vem e conta sua parte da história e é seguido por outro que às vezes conta a mesma parte, por vezes conta outras, segue para o futuro ou para o passado. É um tanto estranho, ligeiramente confuso, mas absolutamente encantador!
A narrativa da autora é extremamente bela e poética. Não é simplista, nem dinâmica, é um texto mais denso para ser lido aos poucos, com bastante tempo e apreciação.

Quando Julieta ganhou voz na trama, me senti maravilhada de tão lindo que é o texto dessa personagem e achei que até o final do livro não encontraria outro melhor. Mas a história de Orfeu levou lágrimas aos meus olhos e desejei que a vida dele pudesse ter sido narrada mais minuciosamente, mais detalhadamente, me peguei até mesmo desejando que tudo pudesse ser diferente (talvez não tudo, mas algumas partes essenciais). Definitivamente me apaixonei por Orfeu de um jeito quase impossível de transmitir em palavras, um personagem que tocou fundo a minha alma.

É palpável a diferenciação de narrativa na voz de cada um dos personagens. Fiquei bastante impressionada com as habilidades da autora! Não só por conseguir delimitar as vozes e suas diferentes maneiras de narrar, mas principalmente por fazer com que tais vozes combinassem perfeitamente com as complexas características criadas para cada um dos personagens de seu livro.
São todos protagonistas à sua própria maneira. Todos são importantes, essenciais e completamente diferentes entre si. Envolventes, marcantes, apaixonantes e detestáveis. Humanos, até demais em alguns momentos.

A edição da Intrínseca ficou um primor!
A capa é muito linda e combina demais com o livro, exatamente o tipo de capa que eu mais gosto. Além disso, o título tem um efeito metálico bem bacana e a lombada é um arco-íris de cores! Quando peguei o livro em mãos pela primeira vez, foi o que mais me chamou atenção: a lombada maravilhosa. Destoa da capa tão séria, em tons de cinza, mas, surpreendentemente, não é apenas muito bonita, mas totalmente condizente com a trama.

A diagramação interna do livro está belíssima! A divisão dos capítulos está bem bacana e as fontes escolhidas são interessantes. Ainda assim, nesse ponto tenho duas reclamações, bem pessoais.
A primeira é quanto ao tamanho da fonte que aparece em itálico. Justamente por estar em itálico, ela ficou pequena, poderia ter sido um pontinho maior para tonar mais agradável a leitura (e aqui o meu amor pelos ebooks acaba falando mais alto e exige que eu faça essa observação: eu poderia ter aumentado o tamanho da fonte no meu ereader e não teria sido, de forma alguma, um problema! Mas meu amor pelos livros físicos também exige que eu diga que tocar um livro e sentir seu cheiro ainda é algo inigualável! Ok, formatos, recado dado).
Segundo, novamente o texto em itálico: não está justificado. Tenho sérios problemas com textos alinhados à esquerda. Só um gosto mesmo, afinal de contas, não muda em nada na leitura a orientação do texto, mas acho mais agradável ler um livro com texto justificado.

Até agora só falei maravilhas do livro, mas não o classifiquei como excelente. Por quê?
Porque a trama em si não me agradou tanto.

Os personagens me encantaram, a forma "colcha de retalhos" de contar a história me deixou maravilhada, mas o enredo não. Não só por ser trágico (eu até gosto de histórias trágicas), mas por ser demais, em vários sentidos. Sem que eu entre em detalhes que poderiam estragar a trama não é fácil dizer exatamente os motivos, mas acho que para uma resenha basta dizer que tudo o mais me agradou no livro, com exceção da história que estava sendo contada. É mais ou menos por aí.

Queria essa narrativa, esse lugar, esses personagens, mas outra história.
Não que a história contada em Sal seja ruim, porque não é. É uma história boa, só não tão boa quanto personagens tão maravilhosos e uma escrita tão perfeita mereciam.

Leiam Sal!
É uma leitura diferente, cativante, extremamente interessante.
Agora quero ler todos os livros da Letícia Wierzchowski - estou tremendamente apaixonada pela escrita da autora.


PS: A história se passa em La Duiva, um lugarejo perto de Oedvetinom. Sacou a brincadeira da autora?
Não sei se é porque eu tenho mania de ler as palavras ao contrário, mas essa pulou na minha cara enquanto ainda lia o prólogo. Não sei por que ela decidiu colocar o nome da cidade invertido, mas eu achei bem legal!


Nota: 7


Leia mais resenhas no blog Nanie's World!


site: http://www.naniesworld.com/2013/08/sal-leticia-wierzchowski-intrinseca.html
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Suzi 08/08/2016

Sal
Livro fraco, não tive nenhuma emoção e um romance gay não ajudou muito.
Igor 16/11/2016minha estante
Na sua opinião o romance gay atrapalhou? rs




Rafael 23/08/2013

Sal, um romance doce feito Açúcar
De todo o tempo em que estive aqui no skoob, nunca me atrevi a escrever nenhuma palavra sobre livro nenhum. Nem mesmo de livros que me marcaram tanto como Budapeste, de Chico ou A Cabana, de Willian P. Young (o único que me fez chorar um capítulo inteiro). Talvez por medo, vergonha ou falta de lembranças da história.
Porém este livro, que trata da desgraça com doçura, não pude deixar em branco.
Acabo de terminar a leitura. Esse livro me fisgou desde que li o prólogo, em E-book que servia de divulgação da obra. Eu o namorei desde que li uma sinopse, nunca havia lido nada da Letícia, porém, conhecia sua fama e sua literatura sempre construída em cima de sagas familiares.
Quando o livro saiu exitei em comprar, porém comprei sem pretensão, num passeio à livraria. Papei o livro em seis dias (um dia para digerir cada filho de Ivan e Cecília).
Tomei gostei pela leitura lendo a fundo o realismo, por isso tenho certa aversão a livros com o mínimo de fantasia. Porém, Toda aquela atmosfera desértica, poética, lúdica me fez pairar um pouco.
É incrível a forma como Letícia cria personalidades tão diferentes e tão consequentes irmanadas em uma trama de páginas, linhas, agulhas, sentimentos. Fatalismo, amor, sedução, solidão, tristeza, angústia ... Cada filho de Ivan e Cecília tinha um nome e um sentimento. Um nome-sentimento. Em meio a tantos personagens (sempre preferi histórias com poucos núcleos e personagens) não pude odiar se quer um único filho d Ivan e Cecília. Lucas, Julieta, Orfeu, Flora, Eva e Tiberius. Cada um viveu. Cada um fui eu. Encontrei meu próprio nome-sentimento em cada um deles. E me fez bem. Claro que odiei alguns Doña, Julius ... mas cada filho de Cecília, me foi um deus. Cada filho de Letícia me foi um sentimento, e eu te agradeço por isso Letícia.
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Rafa 31/08/2016

É particular
Diferente de muitas resenhas que li por aqui, eu adorei o livro! Se tornou um dos meus livros preferidos. A história da família Godoy se passa em uma ilha, onde o farol se torna personagem da história, você descobre pouco a pouco a história de vida de cada um deles, contado por vários personagens, e o mais interessante é a divisão feita pelas cores; que combina com a mudança, humor, personalidade da história de cada um. Foi o primeiro livro que li da Letícia, me conquistou. Eu vivi com cada personagem, sendo a Flora, sendo a Cecília, acho que esse é o foco central, a vida de cada um, visto por diferentes olhares.
Sah 16/12/2016minha estante
Ganhei ele, e fiquei impressionada com algumas resenhas críticas, mas vou ler e espero não me decepcionar rsrs.




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