¡Pobres criaturas!

¡Pobres criaturas! Alasdair Gray




Resenhas - Poor Things


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Evelyn 04/05/2024

This is literature
O livro é infinitamente superior ao filme. Além de a jornada da bela ser consideravelmente mais significativa, as brincadeiras com a escrita e o desenvolvimento cognitivo da personagem enriquecem muito as reflexões sobre a sociedade em que vivemos.

É como se pudéssemos entrar em contato com o mundo por uma lente completamente nova e nos questionarmos que posicionamento teremos em relação a essa realidade sem filtros. É um livro bastante ousado em relação à posição da mulher na sociedade, à política e aos dogmas religiosos.

O final do livro tem uma reviravolta completamente inesperada, que, além de fazer com que o leitor se sinta um idiota, muda completamente a perspectiva de tudo o que lemos. Sensacional!!!
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Ariana Pereira 26/04/2024

Uma história interessante
Uma história que prende a gente e com uma perspectiva interessamte de descobertas da vida. Gostei, mas não amei... rs
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Barbara Diniz 16/04/2024

Uma Premissa Instigante com Execução Irregular
"Poor Things" de Alasdair Gray é um romance histórico com toques de ficção científica que promete uma narrativa irreverente. A história gira em torno de Archie McCandless, um médico escocês que se apaixona por Bella Baxter, uma jovem criada por seu colega através de um procedimento médico peculiar. Bella, animada com o cérebro de um feto e o corpo de uma mulher que cometeu suicídio, é uma figura fascinante e complexa.

Gray constrói um cenário intrigante, fundindo elementos vitorianos com ficção científica e humor negro. A premissa do romance, que questiona identidade, sexualidade e moralidade, é certamente instigante. Além disso, a narrativa é dividida entre a perspectiva de Archie e a própria Bella, fornecendo diferentes olhares sobre a história.

No entanto, a execução nem sempre acompanha a criatividade da ideia. O ritmo da narrativa pode ser irregular, com passagens filosóficas longas quebrando o fluxo da história. Alguns personagens secundários também podem parecer superficiais, e o final, embora aberto à interpretação, pode deixar alguns leitores insatisfeitos.
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Marcos606 15/03/2024

O livro abre com uma introdução do próprio Alasdair Gray, uma versão ficcional do autor do romance. Ele afirma que um historiador de Glasgow encontrou recentemente o manuscrito de um livro escrito por um médico chamado Archibald McCandless, juntamente com uma carta de Victoria McCandless, sua esposa. O livro conta uma história extraordinária sobre experiências médicas; a carta afirma que o livro é ficção. Gray, que insiste que o livro não é ficção e, assume o papel de editor. Ele afirma não ter feito nenhuma alteração no texto do manuscrito, além de adicionar notas de rodapé para contextualizar.

Archibald McCandless conta a história de sua infância como filho de uma pobre escocesa em meados do século XIX. Ele frequenta a faculdade de medicina, onde faz amizade com um gênio de aparência estranha chamado Godwin Baxter. Godwin convida McCandless para sua casa, onde lhe mostra dois coelhos que foram cortados e recombinados. McCandless está desesperado para saber os segredos de Godwin, mas os dois brigam, e Godwin pede que McCandless vá embora.

Vários meses depois, Godwin e McCandless se encontram novamente. McCandless conhece uma mulher infantil chamada Bella Baxter e imediatamente se apaixona por ela. Godwin diz a ele que Bella era uma mulher grávida que se suicidou. Godwin trouxe o corpo dela para sua casa e transplantou o cérebro do feto em sua cabeça antes de reanimá-la. O cérebro de Bella está se desenvolvendo rapidamente. Godwin disse a Bella que ela perdeu a memória depois que seus pais, seus primos distantes, morreram em um acidente na Argentina. Ele a leva em uma turnê mundial que dura 15 meses.

O romance é primariamente uma declaração sobre o status das mulheres na Era Vitoriana, na qual elas eram infantilizadas (cabeça de criança em corpo de mulher adulta).

A narrativa assume a forma de sátira política à dinâmica social da era vitoriana. Centra-se nos desejos masculinos que contradizem com a emancipação da mulher. Bella é ‘moldada’ como uma mulher reprimida, mas ganha consciência e aptidão ao aprender sobre a injustiça social. Assim, O casamento entre McCandless e Bella tem perspectivas opostas nas esferas pública e privada. O relato do marido sobre a sua vida conjugal é percebido como fato. Mesmo que Bella seja uma feminista declarada, o público em geral não acredita na sua refutação do relato. Assim, as diferentes partes da narrativa correspondem a destacar a questão da (des)igualdade no casamento.
Rafael 15/03/2024minha estante
como vc consegue ler tanto?


Marcos606 16/03/2024minha estante
Sou acadêmico, passo o dia inteiro lendo, se não livros, outros textos.


Rafael 16/03/2024minha estante
Qual área?


Marcos606 18/03/2024minha estante
Economia


Ewerton Martins 23/03/2024minha estante
Muito boa essa resenha. Gostaria de saber o que vc achou do filme, se puder dizer.


Marcos606 28/03/2024minha estante
Obrigado, Ewerton. Ainda não assisti filme, queria ler o livro antes. Assim que assistir posto um comentário aqui!


Marcos606 06/04/2024minha estante
Há muitas diferenças superficiais entre filme e livro, porém, as mais marcantes são essenciais a estrutura de ambos. O autor vê a humanidade como essencialmente boa, o filme como ruim. O tema central do livro é o direito reprodutivo, o qual se faz ver no final da personagem principal, no filme, o tema é desviado para uma perspectiva mais multicultural.




TalesVR 12/03/2024

Caramba
ABSOLUTE CINEMA!

Torcendo para que o filme faça o interesse pelo livro aumentar, não tem nenhuma edição brasileira ainda e é uma obra excelente. Não conhecia o Alasdair Gray e vou procurar outros livros porque esse é de uma genialidade narrativa muito fora do comum.

Godwin Baxter, Bella Baxter e McCandless = meu trio.

Juan199 24/03/2024minha estante
Eu amei tanto o filme! O livro é parecido ou é mais leve?




bruno 28/02/2024

"Bella has all the resilience of infancy with all stature and strength of a fine womanhood"
Após encontrar o corpo afogado de uma mulher Godwin Baxter resolve trazê-la a vida fazendo um experimento usando o cérebro de seu nascituro. assim acompanharemos os feitos e avanços de um cérebro não desenvolvido em um corpo de uma mulher de 25 anos.

Antes mesmo de assistir o filme desse livro já estava obcecado com a história, com o conceito e as atuações (até agora não assisti o filme), então resolvi ler o livro. Confesso que o livro me decepcionou um pouco, achei bem confuso, mas a escrita é fluída. Sobre o último capítulo, me surpreendeu muito e muitas escolhas da narrativa do McCandless narrativa fizeram sentido.

A minha parte preferida foi acompanhar o amadurecimento da Bella e acompanhá-la se apaixonar pela vida e a experiência humana, achei muito interessante pensar como seria um ser humano adulto sem os filtros e barreiras que aprendemos ao decorrer de nossa vida.

Por fim, gostaria de ter aproveitado mais esse livro, porém achei que ele se estendeu demais. ansioso para assistir a adaptação e ver como tudo será apresentado.
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nicolehuberr 16/02/2024

Descobri o livro porque assisti ao filme (amei!) e fiquei obcecada pela história. Diferente do filme, o livro é narrado por Archibald McCandless e conta a história de Bella desde o momento em que o narrador a conhece até o fim da vida dele. Muitas coisas acontecem na trama, que é repleta de viagens, descobertas e vivências, mas o que mais me chocou e surpreendeu foi o capítulo final, narrado pela própria Bella (ou seria Victoria?). A obra também conta com inspirações de outros grandes autores, como o clássico Frankenstein, de Mary Shelley, O Médico e o Monstro, entre outras.
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Jean Silva 28/01/2024

Aqui está um livro que fez eu pegar todas as minhas conclusões sobre a história e colocá-las em dúvida uma por uma. Em certa medida, o enredo lembra um pouco Frankstein, uma invenção médica chamada Bella Baxter é a principal protagonista e a história se desenvolve em torno dela.

Não gostei muito da forma que o autor narra a história, as diferentes perspectivas são até legais, mas grande parte do livro é constituído por cartas, isso não me agradou pois são partes importantes que poderiam ser melhor desenvolvidas caso fossem escritas de outra forma.

O que eu achei muito interessante é que o livro inteiro faz você pensar algo, e no final ele te instiga a problematizar tudo isso. Bella Baxter é realmente uma versão feminina do Frankstein ou apenas vítima de uma história inventada?
É um bom livro, no geral.
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Biafort.Meireles 09/01/2024

Estranho
Bella parece ser mais uma das intervenções e invenções médicas de Baxter. A versão feminina de Frankenstein. Precisa aprender tudo do zero, inclusive falar, de forma que minha dificuldade foi ler o livro em inglês e entender o que ela queria dizer. Se não fosse o Audible, não entenderia as falas codificadas de Bella no início de seu aprendizado. Estranhei a forma de contar a história: narração, cartas, vários pontos de vistas, mas fui me envolvendo, torcendo por Bella em suas aventuras e desventuras, até terminar o livro, qual não foi minha surpresa, a última parte. Estou ansiosa para ver a premiada adaptação no cinema.
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analice 19/09/2023

Bella baxter
Só queria eternizar aqui como amo Bella Baxter!!!! amo Godwin Baxter!!! amo a caracterização aqui, a escrita através de cartas e a narração não confiável!!! mas acima de tudo, amo Bella Baxter
lureads 07/10/2023minha estante
amg, dsclp me meter na sua resenha, mas vc leu a edição em inglês? ou conseguiu achar em português? se leu em inglês, achou o vocabulário difícil?


analice 07/10/2023minha estante
hahaha oii, li em inglês mesmo!! tirando as partes iniciais que a bella fala tudo errado, achei bem de boa, mas já li vários outros livros em inglês então to mais acostumada (tenta procurar por pobres criaturas, talvez ache a versão em português!)




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